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:: número 22 :: ano 1 :: 12 de Outubro de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos ::
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Vila Franca de Xira – Hospital já não tem macas espalhadas pelos corredores
Voz Ribatejana
Balcão Único alarga
serviços dos
solicitadores
Gesruda ameaçada
de extinção
A empresa Escala Vila Franca de Xira investiu 120 mil euros na remodelação do
serviço de urgência do Hospital Reynaldo dos Santos, com a criação de 19 boxes
individuais que permitem minimizar os casos de macas espalhadas pelos corre-
dores. Ao mesmo tempo, a unidade vila-franquense instalou sete gabinetes para
quatro novas especialidades.
pags.: 2 e 3
Confronto entre Palhas e Miuras
esgota praça de Vila Franca
Moradores de Alverca
denunciam venda
ilegal de metadona
Ana Câncio
promete
dar
atenção
às questões sociais
pag.: 15
pag.: 11
pag.: 24
pags.: 12 e 13
Urgência renovadaUrgência renovada
Utentes de Benavente
protestam à porta de
Passos Coelhopag.: 11
DESTAQUE
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02
Voz Ribatejana – Há 4 meses
explicou-me que havia três
preocupações fundamentais
no início da vossa gestão:
procurar melhorar as
condições da urgência, intro-
duzir quatro novas especiali-
dades e avançar com o
reforço dos equipamentos de
diagnóstico. O que é que já foi
concretizado e até que ponto
este processo está a corre-
sponder às expectativas que
tinham?
Vasco Luís de Mello –
Começando pelo último ponto,
que foi o primeiro a ser imple-
mentado, com o investimento
que fizemos no TAC, na actua-
lização do mamógrafo, que não
estava a funcionar correcta-
mente e passou a ter uma qua-
lidade de imagem superior, e
com a aquisição de um novo
ecógrafo. No que diz respeito a
diagnóstico pela via da imagem
conseguimos concretizar e foi
uma das primeiras prioridades.
Essa parte está realizada. O
segundo era a entrada de quatro
novas especialidades e temos,
hoje, a funcionar essas quatro
novas especialidades. Uma, que
foi a de Otorrino, arrancou no
dia 1 de Junho e as outras três
no dia 1 de Agosto. Portanto
hoje temos Otorrino,
Oftalmologia, Pneumologia e
Neurologia no Hospital de Vila
Franca, com bastante procura
no que diz respeito a oftalmolo-
gia e a otorrinolaringologia.
Tínhamos conhecimento,
através dos dados da ARS, do
número de pessoas da área
deste hospital que recorriam a
hospitais de Lisboa. De facto,
há uma procura grande e já
estamos a reforçar as equipas,
tanto de oftalmologia como de
otorrino, para ir ao encontro da
procura. Para arrumar estas
quatro especialidades tivemos
que fazer algumas obras para
gabinetes que não tínhamos.
Também nos foi dito que, aus-
cultando os profissionais,
pensavam elaborar um
chamado “plano de melho-
rias”. Esse plano está concluí-
do, o que é que resultou daí?
Fizemos esse levantamento
com os profissionais e foi
desenhado um plano com 20
melhorias. Esse plano arrancou
no final de Julho. Houve um
período para identificar quais
eram as áreas de melhoria,
foram elencadas 20 iniciativas,
também não quisemos ir para
iniciativas muito complicadas,
quisemos iniciativas que ainda
fossemos capazes de imple-
mentar até final deste ano. É
esse o nosso objectivo e quise-
mos fazê-lo com os profission-
ais da casa, porque achamos
que é a melhor maneira de con-
seguirmos ter sucesso na sua
implementação. Estão em curso
algumas delas com bastante
sucesso e temos até final do ano
para acabar de implementar.
Quais são as mais significati-
vas?
Algumas delas têm a
ver com a área da urgência, out-
ras têm a ver com a gestão do
bloco (operatório) e com a
adaptação da gestão do bloco às
necessidades das diferentes
especialidades. Tem também a
ver com o agendamento, por
exemplo, das intervenções no
bloco, com toda a programação
que é necessário fazer. Tem a
ver com temas como a gestão
das altas, de forma a libertar as
camas mais rapidamente ou de
fazer alguma previsão sobre a
libertação das camas, fazendo
uma gestão das altas mais pró-
activa. Tem a ver com as con-
sultas e o agendamento das
consultas. São tudo iniciativas
que visam sermos mais efi-
cientes com os meios que
temos hoje neste hospital.
Houve empenhamento e
interesse dos profissionais?
Total. Nestes 4 meses ouvimos
algumas críticas à nova gestão
do Reynaldo dos Santos. Num
caso por alguma alegada falta
de produtos para tratamentos
oncológicos nas primeiras sem-
anas. Noutros por contratos que
não foram renovados, sobretu-
do nas áreas administrativa e de
enfermagem.
Na Oncologia estou a
ouvir pela primeira
vez. Desconheço
completamente.
O que fizemos
desde o início
foi alterarmos
o sistema infor-
mático na área
da logística e de
compras de farmá-
cia e de produtos
médicos e da parte de
materiais que se usam no hospi-
tal. Imagino que possa ter havi-
do em algum caso específico,
alguma dificuldade na identifi-
cação dos produtos ou no
processo de encomenda. O que
pode ter ocorrido é que possa
ter havido alguma quebra ou
alguma falha desse produto,
mas não é provável, até porque,
ao abrigo do contrato, recebe-
mos da antiga gestão três sem-
anas de stock de todos os mate-
riais. Houve alterações infor-
máticas com algum impacto
mas já estão ultrapassadas.
Quatro meses depois da entrada em funções da empresa do Grupo Mello que assumiu a gestão
do Hospital de Vila Franca de Xira já são visíveis várias mudanças. A Escala Vila Franca de
Xira investiu 120 mil euros na renovação e reorganização da urgência e mais algumas cente-
nas de milhares de euros na aquisição de novos equipamentos. A introdução de quatro novas
especialidades e a definição de um plano com 20 melhorias fruto do diálogo com os cerca de
700 profissionais da casa, são outras novidades. A gestão do pessoal é sempre controversa, sus-
citou algumas críticas, mas a empresa garante que já celebrou 134 contratos individuais de tra-
balho, reduzindo muito as situações de vínculo mais precário. Em entrevista ao Voz
Ribatejana, Vasco Luís de Mello revela, também, que a obra do novo hospital está mais avança-
da do que o previsto.
“Desenhámos um plano
de 20 melhorias com
os profissionais do
hospital”
Investimentos
Nestes quatro meses, a Escala Vila Franca de Xira já investiu várias centenas de milhares
de euros no Reynaldo dos Santos. Destacam-se a instalação do aparelho de TAC, orçado em
cerca de 220 mil euros (tem permitido realizar cerca de 30 exames por dia) e as obras real-
izadas na Urgência, que somaram cerca de 120 mil euros.
Quatro novas especialidades
Hospital também vai teroperações em oftalmologiaDesde Junho foram introduzidas quatro novas especialidadesno Reynaldo dos Santos – oftalmologia, otorrinolaringologia,pneumologia e neurologia. As duas primeiras são as maisprocuradas e esta opção teve também em conta que, só naárea de oftalmologia, os registos do Ministério da Saúde re-ferem que, no ano passado, foram dadas 13 mil consultas autentes residentes na área do Hospital de Vila Franca emunidades hospitalares da zona de Lisboa. Para três destasespecialidades foi necessário construir um total de sete gabi-netes de atendimento que não existiam. Com uma média de 15 consultas diárias, a oftalmologia vaiduplicar muito em breve a sua capacidade, segundo nos expli-cou Miguel Amaro, especialista que tem assegurado desde oinício de Agosto o funcionamento desta especialidade. Aprocura é muita e existe também um gabinete técnico onde éfeita uma primeira avaliação do doente. Muito em brevecomeçarão também a ser feitas intervenções cirúrgicas naárea da oftalmologia no Reynaldo dos Santos.Perpétua Ferreira, residente em Vialonga, foi uma dasprimeiras utentes deste novo serviço de oftalmolo-gia. Tem 79 anos, vê “muito mal”, mas explicaque chegaram a dizer-lhe no centro de saúdeque, pela idade, já não se justificaria irpara os hospitais de Lisboa. Agora, emVila Franca, enquanto esperava a segun-da consulta, sentia que o seu caso estavaa ser bem encaminhado. “Foi muito bomterem criado aqui este serviço de oftal-mologia”, disse ao Voz Ribatejana.
134 novos contratos de trabalhoAlgumas das questões de pessoal são complexas na transiçãode um hospital de gestão estatal para um hospital que man-tém as regras da gestão pública mas é gerido por uma empre-sa privada. Situações que se colocam sobretudo ao nível dosque mantinham contratos com termo e contratos de prestaçãode serviços.Segundo Vasco Luís de Mello, o Reynaldo dos Santos tinha 78pessoas em regime de contrato a termo certo e mais cerca de125 situações de contratos de prestação de serviços. A opçãofoi solicitar às chefias uma apreciação do desempenho daspessoas em causa e foram propostos e aceites 134 contratosindividuais de trabalho sem termo. Nestes casos, a EscalaVila Franca de Xira propôs horários que passam de 35 para40 horas semanais e um correspondente aumento de 14% naremuneração.“O compromisso que assumimos foi solicitar às chefias aanálise de todas essas pessoas. Os contratos terminavam nofim de Julho e fizemos propostas de contrato individual àspessoas que foram avaliadas positivamente e as situaçõesforam todas regularizadas. Relativamente aos prestadores deserviços, que continuam a existir, o que estamos a fazer sis-tematicamente é a avaliar e a fazer propostas a essas pessoas,quando se justificam, para integrarem o quadro”, explicaVasco de Mello, frisando que das cerca de 200 situações queencontrou resultaram até hoje 134 contratos individuais, masque ainda há casos de prestadores de serviços a trabalharcom o hospital, em situações que a administração pretendeprogressivamente regularizar.“O que temos feito é tornar a situação das pessoas muitomenos precária, mais estável, com contratos individuais detrabalho”, prossegue, frisando que não houve uma redução eque o quadro global do hospital só não é superior porque oscontratos passaram de 35 para 40 horas. “As pessoas tinhamum contrato que terminava e não sabiam o que ia acontecer.Acabam por ganhar mais e também trabalham mais. Temosfeito uma aposta grande nos profissionais deste hospital”,sustenta.
Entrevista a Vasco Luís de Mello, presidente da Comissão Executiva da empresa que gere o Hospital de Vila Franca
03
12 de Outubro de 2011
Jorge Talixa
A Urgência do Hospital
Reynaldo dos Santos de Vila
Franca de Xira foi remodelada e
reorganizada com um conjunto
de obras e de investimentos con-
cluídos na segunda quinzena de
Setembro, que permitiram criar
19 boxes individuais para trata-
mento de utentes e vieram
resolver um dos grandes proble-
mas com que se debatia o
serviço, que era o da habitual
proliferação de macas pelos
corredores, onde não era possí-
vel garantir a privacidade e boas
condições de atendimento.
Embora não consigam garantir
que não voltará a ser necessário
colocar alguma maca em perío-
dos de maior afluência, os
responsáveis do Hospital de Vila
Franca afirmam que os 120 mil
euros investidos nesta reorgani-
zação visaram principalmente
melhorar a humanização do
serviço. Em média passam pela
Urgência de Vila Franca 320
utentes por dia (220 no Banco
de Adultos e 100 na Pediatria),
mas este número pode chegar
aos 430 e mesmo aos 450,
sobretudo no Inverno, o que
coloca a Urgência de Vila
Franca entre as mais movimen-
tadas dos chamados hospitais
distritais.
Vasco Luís de Mello sustenta
que a melhoria das condições da
urgência foi uma das três priori-
dades estabelecidas quando a
Escala Vila Franca de Xira
assumiu a gestão do Reynaldo
dos Santos, no passado dia 1 de
Junho. A empresa, que integra o
consórcio que está a construir as
novas instalações do Hospital de
Vila Franca preferiu tomar
medidas desde já na área da
urgência, confrontada com a
exiguidade das antigas insta-
lações, para uma área de
influência que abrange 5
municípios e cerca de 245 mil
habitantes.
“Havia constantemente macas
nos corredores. Decidimos fazer
um espaço com 19 boxes onde
se podem acomodar as macas e
garantem alguma privacidade”,
explicou o administrador hospi-
talar, frisando que as obras
arrancaram no princípio de
Agosto e terminaram a 15 de
Setembro. “Conseguimos, em
conjunto com a equipa toda da
urgência, redesenhar o espaço.
Aproveitámos um terraço exis-
tente (70 metros quadrados)
para montar alguns módulos e
fazer quatro gabinetes de atendi-
mento. Foi uma remodelação
importante, porque a urgência
ganhou muito em termos de
humanização para as pessoas
que são aí tratadas”, refere
Vasco de Mello, precisando que
as 19 boxes permitem a sepa-
ração visual dos doentes e
podem ser fechadas com corti-
nas em caso de necessidade.
Por outro lado, foi instalada uma
chamada “ilha” no centro da
sala principal da urgência onde
afluem médicos e enfermeiros e
onde dispõem de equipamentos
informáticos que permitem con-
hecer e controlar a situação de
todos os utentes em tratamento.
“As instruções vão no sentido de
proibir pôr macas nos corre-
dores”, prossegue, admitindo
que não pode garantir que, como
tem sucedido nestas primeiras
semanas, as 19 boxes sejam
sempre suficientes para evitar
quaisquer macas nos corredores.
“Não há milagres e a urgência
não é uma actividade que se pro-
grame, é uma actividade em que
se tem que lidar com o imprevis-
to”, reconhece o presidente da
comissão executiva do hospital,
salientando que, ao mesmo
tempo, foram criadas áreas
próprias para cirurgia, para ter-
apêuticas inalatórias e para pe-
ssoas que recebem soro e não
precisam de estar em macas. “O
espaço ajuda a que se prestem
melhores cuidados, consegue
garantir um nível de atenção e
de cuidados muito superior ao
que tínhamos anteriormente”,
garante.
Apesar das várias iniciativas de
modernização tomadas pelas
anteriores administrações, a
Urgência do Reynaldo dos
Santos manteve-se sempre com
uma área muito sensível e, ainda
no último Inverno, foram fre-
quentes as queixas de utentes
que denunciavam tempos de
espera muito acima do previsto
no sistema de triagem de
Manchester. Agora, Vasco Luís
de Mello admite que não con-
segue garantir que não haja
períodos mais complicados,
porque “é muito difícil prever o
fluxo nas urgências”, mas acha
que as melhorias já são sen-
síveis. “O que temos feito acre-
dito que nos vai permitir dar
uma melhor resposta, não só na
parte humana e da qualidade dos
cuidados, mas também criando
condições para os profissionais
serem mais eficientes no seu tra-
balho e poderem prestar melhor
o seu trabalho. Nos dois ou três
dias em que já tivemos mais de
320 utentes as coisas correram
bem”, conclui.
Garantir mais privacidade no atendimento e melhorar as condições para utentes e profissio-
nais foram os principais objectivos da remodelação do serviço de urgência do Hospital de Vila
Franca de Xira, a funcionar desde o final de Setembro.
Urgência já não tem macas
espalhadas pelos corredores
Utentes satisfeitos
O sentimento dos utentes é bastante positivo. Aldina Ferreira,
de 36 anos, atendida na semana passada na Urgência de Vila
Franca, disse, ao Voz Ribatejana, que a nova organização do
espaço da urgência “não tem comparação com o que era
antigamente “, porque “está tudo muito melhor, há mais facil-
idade em os utentes serem atendidos”, sustenta.
“É a primeira vez que venho à urgência com esta nova orga-
nização do serviço, não conhecia esta nova organização, mas
acho que está muito melhor em todos os aspectos”,
prosseguiu, considerando que
sentiu também uma redução no
tempo de espera, embora se
tratasse de uma segunda-feira,
dia em que, segundo os registos
hospitalares, a afluência média
aumenta cerca de 15% por com-
paração com outros dias da
semana. “Acho que foi muito
positivo aquilo que se fez.
Demora um bocadinho o
atendimento, mas isso é nor-
mal”, rematou.
Equipas médicas próprias
podem gerar mais eficiência
Outra preocupação da Escala Vila Franca de Xira é a da
criação de equipas médicas próprias na urgência, que
ainda estão muito dependentes de contratos com empresas
fornecedoras de serviços médicos. É entendimento da
empresa que profissionais mais dedicados ao hospital
poderão gerar ganhos de eficiência.
“O que dissemos, e que já iniciámos, é que gostaríamos e
pretendemos ter uma menor dependência das empresas
que, através de contratos, nos prestam horas de serviços
médicos. Há períodos da urgência em que não temos
equipas próprias. O que definimos é que queremos consti-
tuir uma equipa fixa, própria, dedicada, na urgência e é
nesse sentido que estamos a trabalhar”, disse o admi-
nistrador do Reynaldo dos Santos ao Voz Ribatejana, pre-
cisando que já há mais alguns médicos que vão “alinhar”
nesta nova filosofia. “Isso vai permitir, com uma equipa
própria, uma melhor articulação dessa equipa com o
próprio hospital, uma menor dependência de outros médi-
cos ou dessas empresas que nos fornecem médicos, mas
que são médicos que passam aqui poucas horas e muitas
vezes não têm o mesmo conhecimento do hospital, nem o
hospital deles”, explica.
Hospital de Vila Franca de Xira
Urgências em númerosAfluxo médio diário em 2010 - 330Afluxo médio diário em 2009 – 360 utentesPicos de maior afluência diária – 450 utentesInvestimento efectuado – 120 mil eurosBoxes de tratamento - 19
Reduzir tempos de espera
A Urgência do Reynaldo dos Santos utiliza, há cerca de 5
anos, o chamado sistema de triagem de Manchester, em que a
uma primeira avaliação da situação do doente correspondem
uma cor e um tempo previsível de espera até ao atendimento.
Só que os intervalos de espera estabelecidos não são muitas
vezes cumpridos e os utentes protestam. Vasco Luís de Mello
esclarece que este será o único método de triagem certificado
em Portugal e que a sua aplicação está prevista no contrato de
gestão do hospital.
“Não vou garantir milagres, o que posso garantir é que tenho
assistido a uma melhoria significativa dos tempos de espera
na urgência. Eu próprio, no meu gabinete, consigo ver, on-
line, quais são os tempos de espera neste momento na urgên-
cia e temos estado muito atentos, na comissão executiva,
assim com a direcção clínica tem estado muito atenta ao tema
dos tempos de espera”, afiança.
O presidente do Hospital de Vila Franca promete tentar con-
tinuar a melhorar estes tempos de espera. “Temos que dar o
melhor serviço possível na urgência. É um espaço muito
diminuto e não nos interessa ter as pessoas a esperarem muito
tempo, para além de termos uma obrigação contratual de
cumprir com os tempos de espera. É um tema a que vamos
estar muito atentos”, assegura Vasco de Mello.
Vila Franca acolhe Encontro dos Campeões
A Mithós organiza, no próximo dia 23, em Vila Franca de Xira, o seu 7º. Encontro deCampeões. Uma iniciativa destinado a crianças e jovens com necessidades especi-ais, aos seus pais e/ou outros familiares e professores de educação física. Umencontro que visa promover a auto-estima destas crianças e destes jovens, atravésda prática de actividades desportivas e de lazer. O evento decorre entre as 9h00 e
as 18h00, durante a manhã nas piscinas municipais de Vila Franca.
04
voz ribatejana #22
Ficha técnica: Voz Ribatejana Quinzenário regional Sede da Redacção e Administração – Centro Comercial da Mina, Loja 3 Apartado 10040, 2600-126 Vila Franca de Xira Telefone geral – 263 281 329Correio Electrónico – [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Proprietário e editor – Jorge Humberto PerdigotoTalixa - Director – Jorge Talixa (carteira prof. 2126) Redacção – Miguel António Rodrigues (carteira prof. 3351), Carla Ferreira (carteira prof. 2127), Paula Gadelha (carteira prof. 9865) e Vasco Antão (carteirade colaborador 895) Paginação - António Dias Colaboradores: Adriano Pires, Hipólito Cabeça, Paulo Beja Concessionário de Publicidade – PFM – Radiodifusão Lda. Área Administrativa e Comercial –Júlio Pereira (93 88 50 664) e Afonso Braz (936645773)Registo de Imprensa na ERC: 125978 Depósito Legal nº: 320246/10 Impressão CIC – Centro de Impressão Coraze Tiragem – 5000 exemplares
O Melhor e o Pior da Quinzena
Editorial
Reforma
administrativa vai
começar a doer
A reforma administrativa que o Governo pre-
tende implementar promete gerar muita con-
trovérsia nos próximos meses. As medidas
vão mexer, e muito, com estruturas e hábitos
instalados. São justificadas com razões de
eficiência e racionalidade, mas percebe-se
que o objectivo é, principalmente, reduzir
custos, como já aconteceu com o fecho de
escolas, de extensões de saúde e de outros
serviços públicos. O “segredo” será sempre
fazer igual ou melhor com menos meios.
Resta saber se estamos preparados para isso e
para uma receita que pode ter, na sua essên-
cia, alguns objectivos positivos mas que, se
não for bem ponderada, poderá ter efeitos
muito negativos.
Os órgãos autárquicos da região começam a
“enfrentar” o desafio de discutir o que aí
vem: redução de freguesias, redução do
número de vereadores, redução de chefias nas
estruturas municipais e extinção de muitas
empresas municipais. E se, nalguns casos, os
critérios e objectivos estabelecidos no
Documento Verde para a Reforma
Administrativa até se podem entender, numa
perspectiva de redução do endividamento e
de encargos com estruturas de pessoal
demasiado pesadas, noutros não se percebe
muito bem as vantagens. É o caso da redução,
mais ou menos radical, do número das peque-
nas freguesias, pesando sobretudo a sua po-
pulação. Será que são os 200 ou 300 euros
mensais pagos aos presidentes destas peque-
nas juntas, que muitas vezes se dedicam
quase a tempo inteiro à causa pública e aos
problemas da sua terra, que pesam nas
finanças públicas? Ou será que pesam infini-
tamente mais os contratos de assessoria e
consultoria estabelecidos pelos inúmeros
serviços do Estado para tarefas que os fun-
cionários existentes poderiam perfeitamente
desempenhar.
Talvez se perceba aqui que os autarcas das
pequenas freguesias pesam politicamente
pouco nas estruturas partidárias centra-
lizadas, onde são os “pseudo” especialistas
que têm influência e que conseguem manter
os seus ganhos e as suas compensações.
Certo é que, no fundo da questão, será certa-
mente a população a perder, porque passa a
ter autarquias mais distantes e mais limitadas
na sua acção.
Se falarmos das empresas municipais já o
entendimento poderá ser diferente. Se exce-
ptuarmos a possibilidade que têm de agir com
maior eficiência por estarem mais libertas da
teia burocrática da administração pública,
não se vêem outras vantagens na sua existên-
cia. Mas há também quem defenda, com
alguma razão, que os municípios não devem
ser tratados todos nesta fase exactamente pela
mesma bitola e que deve haver distinções
entre câmaras com finanças equilibradas e a
pagarem em prazos normais de 30 a 40 dias e
as câmaras que, por opções de gestão irrefle-
ctidas, acumulam dívidas de dezenas e
dezenas de milhões de euros e chegam a
demorar 1400 dias!? a pagar facturas a
fornecedores. Onde é que isto vai parar?
Jorge Talixa
Moradores de Alverca denunciam alegados abusos em torno doNúcleo de Atendimento a Toxicodependentes, onde doses de metadona(produto destinado a substituir a droga e reduzir a dependência) serãotrocadas e comercializadas no exterior pouco depois de serementregues aos utentes. Exigem-se algumas medidas de controlo,porque não é para isto que o erário público suporta a entrega da meta-dona para tentar recuperar os dependentes.
As obras inauguradas, no dia1, na frente ribeirinha de VilaFranca de Xira prometem darmais vida à cidade. Assimsaibam as autarquias e asforças vivas locais uniresforços para dinamizar eaproveitar bem espaços e umafrente de Tejo de que rarascidades portuguesas podemdesfrutar.
TODOS COM VOZ
“
Calor complica a vida a artesãos
satisfeitos com pavilhão novoO novo pavilhão multiusos de Vila Franca permitiu melhorar bastante as condições de realização do Salão de Artesanato. Os 92 artesãos par-
ticipantes foram distribuídos de uma forma bastante desafogada e deixou de existir a exposição sobre actividades municipais que habitualmente
ocupava a parte central do pavilhão. Os artesãos ouvidos pelo Voz Ribatejana mostram-se satisfeitos com a melhoria do espaço e com a afluên-
cia de visitantes, mas acham que para o futuro será importante tomar medidas que minimizem o problema do calor intenso que se fez sentir e
que se reflectiu de forma inusitada no interior do pavilhão. Aqui ficam as opiniões da arrudense Hélia Carvalho, que participou pela primeira
vez no salão, e do alverquense Inocêncio Casquinha, já com muitos anos de participação.
Hélia Carvalho, 41 anos, artesã de Arruda
que apresentou brinquedos em feltro e tecido
“É a primeira vez que participo no Salão de Artesanato de
Vila Franca. Acho que está tudo muito giro e espaçoso. O
calor foi um bocadinho complicado, mas também ninguém
esperava que estivesse tanto calor. Acho que tem sido muito
boa a afluência e o interesse das pessoas pelo nosso trabalho.
Está a valer muito a pena. Se puder, com certeza que volto a
participar.
(contactos: 263 103 602 ou [email protected])
Inocêncio Casquinha, artesão de Alverca que apresen-
tou instrumentos musicais e outros feitos a partir de
materiais reciclados
Já participei em muitos salões. A nível de espaço está muito bonitinho. Há o
grande problema técnico que é o calor, que é muito grande e as condições não
serão as melhores nesse aspecto. Visitantes tem havido muitos e tenho vendido
algumas coisas. Há alguma novidade nisto, mas penso que para a maior parte dos
artesãos o negócio não tem sido grande coisa, comparativamente com outros. As
condições económicas das pessoas não são muito boas e não se está a vender
muito.
Este pavilhão será importante para Vila Franca se forem feitas aqui mais
coisas. Será um bocado dispendioso se for só para o salão de
artesanato. Dá a impressão que a insonorização deve
estar preparada para fazer alguns espectáculos.
O artesanato não dá para se viver disto, mas
entremeado com outras actividades paralelas é
engraçado. Muitas vezes aparece-nos malta
ligada ao ramo da música, pessoas ligadas ao
ensino, à antropologia, que descobrem aqui
alguns instrumentos. Para o futuro, é impor-
tante resolver o problema do calor. Acho que
não há rampas para deficientes. Quanto à
qualidade da selecção das pessoas parece-me
que tem havido um certo cuidado nisso, em-
bora tenha havido uma ou outra desistência,
porque as coisas não estariam a correr tão bem
como gostariam.
(contactos: 21 958 30 37 ou [email protected])
O novo pavilhão multiusos foi
a grande novidade da edição
deste ano da Feira Anual de
Vila Franca de Xira. Um
equipamento moderno que des-
pertou a curiosidade de muitos
visitantes e contribuiu para
uma nova animação do cer-
tame. Na cerimónia inaugural,
na tarde de dia 1, Maria da Luz
Rosinha salientou que este “é
um equipamento de futuro”
que “se vai constituir como um
elemento de sucesso para todo
o concelho e para a região”.
Pese embora alguns proble-
mas, associados sobretudo ao
calor intenso que se viveu no
seu interior, o novo pavilhão
merece elogios de quase todos
os participantes no 31º. Salão
de Artesanato que ali decorreu
(ver página 6). A presidente da
Câmara observou que este era
um dia particularmente com a
inauguração de vários equipa-
mentos construídos com apoios
do Polis XXI – Programa
Parcerias para a Regeneração
Urbana. “Já há um ano atrás
esperávamos ter conseguido,
mas por razões diversas o
pavilhão tem hoje a sua inau-
guração. É um espaço multi-
facetado que permitirá activi-
dades de cariz social, cultural,
desportivo e económico”, vin-
cou Maria da Luz Rosinha,
considerando que este novo
equipamento “congregará, cer-
tamente, muitos interesses à
sua volta”. O investimento
final rondou os 3 milhões de
euros, contemplando também o
arranjo da zona envolvente do
pavilhão.
05
12 de Outubro de 2011
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Pavilhão de 3 milhões abriu no dia 1
Universidade Sénior abriu ontem o ano lectivo
A Universidade Sénior do Concelho de Vila Franca de Xira abriu, ontem à tarde, noSalão Nobre do Palácio Quinta da Piedade, o seu ano lectivo 2011/2012. O projecto édirigido a maiores de 55 anos e reformados e conta, este ano, com 376 alunos inscritos– a mais velha das quais com 85 anos de idade - que serão distribuídos por 76 turmas(mais cinco que no ano anterior). O currículo contempla perto de 50 disciplinas dasáreas de línguas; ciências naturais e exactas; ciências sociais, humanas e políticas;expressão plástica; teatro e expressão musical; expressão corporal e informática.
Jorge Talixa
Vila Franca de Xira inaugurou,
no dia 1 de Outubro, um con-
junto de quatro empreitadas
idealizadas com o objectivo de
reaproximar mais a vida da
cidade da margem do Tejo.
Financiadas pelo Polis XXI -
Programa Parcerias para a
Regeneração Urbana, as obras
de requalificação da frente
ribeirinha envolveram um
investimento de mais de 7 mil-
hões de euros. A jornada de
inaugurações contou com pre-
senças destacadas como as dos
deputados Ana Paula Vitorino e
Eduardo Cabrita e de Maria
Teresa Palha, duquesa de
Palmela, atraindo também
algumas centenas de vila-fran-
quenses apostados em ver em
primeira mão as novidades da
cidade.
As cerimónias começaram
junto ao novo bairro avieiro,
com a inauguração de uma
escultura de João Duarte que
preserva a memória da vida de
sacrifício dos pescadores
avieiros e a inauguração do
arranjo envolvente do bairro.
Não faltaram o rancho folclóri-
co da comunidade avieira e
muitos dos moradores. Seguiu-
se a inauguração das novas
instalações da Capitania e da
Secção Náutica da União
Desportiva Vilafranquense,
que passa, assim, a dispor de
um edifício moderno e de uma
área exterior para guarda de
embarcações. A mudança do
local da Secção Náutica, agora
entre o pavilhão e o rio, veio
libertar toda uma nova área de
ligação entre o jardim munici-
pal e o rio.
Já no Jardim Constantino Palha
multiplicaram-se as demons-
trações – basquetebol, corrida,
ginástica, dança, pintura ao
vivo – de actividades que ali
podem ser desenvolvidas. Os
discursos tiveram lugar no
coreto. Maria da Luz Rosinha
começou por salientar que
estas obras “dão corpo a um
sonho de muitos anos”, para
“termos oportunidade de me-
lhor viver com o rio, numa
relação directa com ele”.
A presidente da Câmara de Vila
Franca lembrou todos os pas-
sos que foi necessário dar para
a apresentação desta candi-
datura e concretização das
obras, salientando que
envolveram também a requali-
ficação do cais, a aquisição da
jangada cultural e a reparação
do barco varino Liberdade.
“Todos se lembram da falta de
condições da Secção Náutica
da UDV para desenvolver as
suas actividades. Hoje essas
condições são francamente
melhores”, prosseguiu a edil,
considerando que a prática
desportiva e náutica “pode
fazer de Vila Franca de Xira
um pólo de referência para
aqueles que vêm rio acima”.
Depois, a autarca do PS lem-
brou que, em 1940, por decisão
do executivo camarário presi-
dido por José de Sousa
Nazareth, a antiga avenida
ribeirinha foi transformada no
Jardim Municipal Constantino
Palha, posteriormente renova-
do em 1954, num projecto do
arquitecto Francisco Caldeira.
“A remodelação hoje aqui
apresentada teve como objecti-
vo principal conferir melhores
áreas de lazer, conjugando ele-
mentos mais antigos com ou-
tros de cariz mais moderno”,
explicou, realçando também o
prolongamento do caminho
pedonal ribeirinho, que já liga-
va Alhandra á entrada sul de
Vila Franca. “O jardim deixa
de ser, a partir de hoje, o único
espaço que a população tem
em Vila Franca para zona de
lazer e de contacto com o rio.
O caminho pedonal é uma rea-
lidade iniciada em 2008, que
tem hoje 4 quilómetros de
espaço de fruição à disposição
de todos”, acrescentou, formu-
lando o desejo de que seja pos-
sível avançar rapidamente com
a reconversão da antiga fábrica
06
As obras de requalificação da frente ribeirinha e de construção do novo pavilhão multiusos
envolveram um investimento superior a 7 milhões de euros. Vila Franca de Xira tem hoje
condições para se aproximar mais e desfrutar da margem do Tejo.
Vila Franca ganha condições
para se reaproximar do Tejo
Alguns atrasos no jardimA semana que antecedeu as inaugurações foi de trabalho inten-so, sobretudo na remodelação do Jardim Constantino Palhaque, na manhã de dia 1, apresentava ainda algumas áreas porconcluir. Pressionada pelos prazos definidos pelo Polis XXI, aautarquia preferiu inaugurar as obras e Maria da Luz Rosinhadeu algumas explicações logo a abrir o seu discurso.“Como tiveram ocasião de verificar, trabalhou-se até hoje demanhã. Tínhamos prazos para cumprir, o importante é que setenha chegado a esta fase e possamos, agora, fazer os rematesnos momentos seguintes. Por isso contamos com a vossa com-preensão. É da vida. O que tenho a certeza é que chegarmosaqui foi muito importante e é particularmente importante paratodos os vila-franquenses que amam a sua terra e que pugnampor ela”, vincou, destacando o esforço de todos os que seempenharam nestas obras.“É uma obra de grande dimensão e aquilo que é preciso reto-car será retocado nos próximos dias. O importante é que osvila-franquenses já podem vir ao jardim. Há aqui um espaço defruição que não havia antigamente. Serão constituídos porzonas verdes que, neste momento, têm a hidrosementeira feitae a relva irá crescer”, disse Maria da Luz Rosinha ao VozRibatejana, frisando que as flores também ganharão outrorelevo na altura certa para abrirem, na Primavera.
“As pessoas
passarão a
vir muito
mais à zona
ribeirinha”
Carlos Rocha foi um dos
vila-franquenses que fez
questão de participar nas
inaugurações deste conjun-
to de equipamentos. A
meio do novo troço do
caminho pedonal ribeirin-
ho disse, ao Voz
Ribatejana, que acha que
“este é um conjunto de
obras bastante valioso para
o nosso município, princi-
palmente aqui para Vila
Franca de Xira, porque vai
dar mais qualidade de vida
e muito mais vida à zona
ribeirinha da cidade”, pre-
viu.
Funcionário público, com
60 anos, Carlos Rocha
acredita que “as pessoas
passarão a vir muito mais à
zona ribeirinha e sentirão
muito mais segurança”,
porque “as coisas estão
muito mais bem ilumi-
nadas e mais bem delin-
eadas. Vai ter muito mais
aderência”, sublinha. Por
isso, Carlos Rocha entende
que “valeu a pena” o
investimento feito pela
Câmara e toda esta área da
cidade e julga que, com o
tempo, “virão outros atra-
ctivos” para dar ainda mais
movimento à frente ribei-
rinha vila-franquense.
LOCAL
“
Vala do Carregado conversa com Tozé Martinho
A Associação Desportiva e Recreativa da Vala doCarregado retoma, no próximo domingo, o seu ciclode conversas com celebridades do nosso país. Destavez, a partir das 15h30, estará à conversa com osinteressados o ribatejano Tozé Martinho, conhecido
pelas suas várias facetas de trabalho em televisão.
13
12 de Outubro de 2011
Voz Ribatejana – Este desen-
lace e estas renúncias do
presidente e do tesoureiro do
executivo da Junta foram,
para si, uma grande surpre-
sa?
Ana Câncio – Foram uma sur-
presa, não sei se uma grande
surpresa, mas foram uma sur-
presa.
Já tinha conhecimento de
algum sinal, de alguma coisa
que não estava bem e de que
estes dois elementos poderi-
am tomar uma atitude deste
género?
Eu não estava no executivo e
não acompanhava o trabalho
da equipa executiva da mesma
forma que acompanhei quando
fiz parte. Suponho que haverá
várias razões para a tomada de
atitude do presidente e do
tesoureiro. Razões pessoais
essencialmente, provavel-
mente, mas são deles e eles é
que terão que falar acerca delas
e não eu.
Cada pessoa tem a sua forma
de estar e de agir. Conhece
quais foram as prioridades
do executivo nestes primeiros
dois anos, vai seguir exacta-
mente essa linha ou já refle-
ctiu e chegou à conclusão que
vai alterar alguns pontos?
Agora vou fazer o diagnóstico
daquilo que se me apresenta. É
evidente que, quando estive no
executivo anterior, a situação
do país e a situação interna-
cional eram completamente
diferentes daquelas que exis-
tem hoje. Até por isso, e porque
não tenho acompanhado este
trabalho aqui no executivo, não
posso, para já, dizer aquilo que
vou fazer.
Vamos fazer o diagnóstico,
obviamente vou ter a ajuda dos
meus colegas do executivo que
transitam do executivo anteri-
or. Mas, tanto eu como o
Marques da Costa, primeiro
vamos ter aqui um trabalho de
diagnóstico. Depois, até con-
soante aquilo que vão ser as
novas limitações em termos
orçamentais, porque os cortes
vão continuar ou vão-se
agravar, e porque também esta-
mos numa fase em que há uma
reestruturação administrativa
que não sabemos exactamente
ainda qual é e que impacto vai
ter na Junta de Vila Franca e
nas juntas à volta. Tudo isso
são mais alguns pontos para o
meu diagnóstico e mais algu-
mas vertentes que vão ter que
ser vistas. Mesmo o executivo
que cá estava teria que repensar
algumas coisas, consoante as
situações novas que se estão a
apresentar quase todos os dias.
O que é que sabe sobre a situ-
ação financeira da Junta de
Vila Franca?
Neste momento não sei ainda
muito, o diagnóstico será feito
a partir de agora. Sei que, como
é geral no país, a situação não
deve ser fantástica, porque não
é fantástica em lado nenhum.
Mas vamos ver, com certeza
que não será também nada que
nos impeça de trabalhar.
Acho que as linhas mestras,
quando se fala de identidade,
quando se fala de desenvolvi-
mento, quando se fala de tudo
isso, as linhas mestras serão,
com certeza, essas. Como
disse, as pessoas são dife-
rentes, vêem as coisas muitas
vezes de maneira diferente e,
depois, às vezes, a mudança
também leva a que algumas
coisas se alterem, umas percam
significado e outras ganhem.
Só posso dizer exactamente
aquilo que estou a pensar fazer
provavelmente daqui a 3/6
meses, até porque vai tudo
depender de uma série de var-
iáveis que eu, neste momento,
nem sequer conheço. Algumas
que posso começar a conhecer
rapidamente, outras que virão
com as modificações que estou
convencida que vêm aí.
A Ana Câncio tem revelado
algumas preocupações com
as questões sociais e creio que
acompanhou até esse pelouro
no executivo anterior. Será
uma das suas prioridades
neste novo desafio?
É evidente que, nesta altura
então ainda muito mais, os
problemas sociais estão-se a
agravar. Há um trabalho muito
bom feito pelo executivo ante-
rior a esse nível, juntamente
com as outras freguesias e com
a Câmara, numa espécie de
plataforma social que nos vai
permitir trabalhar em rede e
sem sobreposição de tarefas,
com diagnósticos muito bem
feitos quase na hora e sem
sobreposições dos sítios por
onde as coisas passam.
É essencial que, nestas coisas
sociais, até para haver alguma
transparência, toda a gente
esteja em contacto para não
haver falhas num lado e dupli-
cações noutros. Obviamente
essa é uma das minhas grandes
preocupações, mas também a
nível da identidade cultural,
que vamos continuar certa-
mente a defender e muitas ou-
tras questões.
O próprio concelho está a pro-
gredir e tem, agora, uma série
de novos equipamentos que
são uma mais-valia, que aprox-
imam o concelho daquilo que
eu acho que deverá ser um sítio
onde as pessoas gostam de ver
o concelho e a freguesia. E nós
somos uma freguesia com uma
identidade muito própria, pese
embora estarmos aqui, sermos
quase Lisboa, há algumas ca-
racterísticas que nos tornam
muito diferentes, para melhor.
Às vezes não somos, infeliz-
mente às vezes somos dife-
rentes para pior, principal-
mente na forma como os
próprios vila-franquenses às
vezes tratam a sua terra e tudo
aquilo que se faz.
Como valorizam ou desva-
lorizam?
Desvalorizam normalmente.
Uma das críticas que eram
feitas comummente ao execu-
tivo que fez a parte inicial
deste mandato era a de que
olhava demasiado para a
cidade e não teria em conta
como devia os problemas do
interior rural, sobretudo na
margem direita do Tejo?
Não tenho essa noção, antes
pelo contrário. Por outro lado,
haveria quem achasse que se
preocupava demasiado com a
Lezíria e com os mouchões.
Depende sempre de com quem
se fala. Obviamente que é
muito importante ouvir as pe-
ssoas, mas já cá estou há muito
tempo, vou ouvindo as pessoas
há muito tempo e tenho a
noção de que, normalmente,
nunca nada está bem.
Obviamente que vou ouvir as
pessoas, mas também, como é
evidente, ninguém consegue
governar com base naquilo que
ouve. Tem que se ter uma linha
de actuação mais ou menos
pensada.
Vai manter o mesmo tipo de
relacionamento com a
Câmara que manteve o ante-
rior presidente da Junta?
A Junta de Vila Franca é a
Junta de Vila Franca, a Câmara
é a Câmara. Obviamente, não
faz o mínimo sentido que
sejam duas instituições de
costas voltadas. As relações
com a Câmara vou começá-las
a partir de agora. Não sou filia-
da no PS, vim para o executivo
anterior a convite do José
Fidalgo e não do PS. Nunca fui
filiada no PS, mas a Concelhia
do PS deu-me o seu voto de
confiança para este cargo, se
não, obviamente, não o tinha
de maneira nenhuma aceite.
Esta é uma lista do PS, não
faria o mínimo sentido se eu
não tivesse a confiança do PS
concelhio.
Acho que todos estamos a tra-
balhar para Vila Franca. As
pessoas têm formas diferentes
de pensar Vila Franca e, con-
soante formos progredindo,
vamos ver como é que são as
relações, mas estou convencida
que não teremos problema ne-
nhum de relacionamento com a
Câmara.
Ana Maria Câncio tomou posse, no passado dia 28, como presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira, substituindo José
Fidalgo Gonçalves que decidiu renunciar ao cargo. Reformada de uma instituição bancária, licenciada em Filologia Germânica,
Ana Câncio, aos 54 anos, tem já um percurso significativo na vida colectiva local. Integrou o executivo da Junta no mandato de
2005 a 2009, foi durante muitos anos seccionista de Hóquei em Patins na União Desportiva Vilafranquense e desempenhou tam-
bém funções de secretária-geral numa das direcções da UDV. Em entrevista ao Voz Ribatejana explica que, nos próximos meses,
vai fazer um diagnóstico da situação e dos projectos da autarquia local e tomar algumas decisões com os seus colegas do execu-
tivo, preparando também o orçamento para 2012. Promete dar especial atenção às questões sociais e, embora aponte para algu-
ma continuidade do trabalho desenvolvido, sublinha que cada pessoa tem o seu estilo e as suas opções próprias.
“Os problemas sociais estão-se a
agravar e são uma das minhas
grandes preocupações”
“Costumo andar bastante
por Vila Franca”
Ana Maria Câncio nasceu, em Vila Franca de Xira, há 54 anos.
Completou a licenciatura em Filologia Germânica e ingres-
sou numa instituição bancária. Tem 3 filhos, todos
rapazes, e está aposentada há cerca de 16 anos.
“Sou de Vila Franca, passo muito tempo da
minha vida em Vila Franca, tento fazer as min-
has compras em Vila Franca. Estive ligada na
minha juventude à Cooperativa Alves Redol
e, mais recentemente, à UDV”, explica a
autarca, frisando que é uma pessoa que anda
bastante por Vila Franca e conhece bem a
freguesia. Depois de ter pertencido ao
executivo no mandato de 2005 a 2009,
desempenhou nos últimos dois anos a
função de secretária da mesa da
Assembleia de Freguesia. Como
aposentada da instituição bancária a
que esteve ligada não vai auferir nen-
huma remuneração pelo exercício do
cargo de presidente da Junta.
“Todos estamos a trabalhar para Vila Franca”
Ana Câncio em entrevista
Sorteio ajuda Bombeiros de Arruda
A Associação de Bombeiros Voluntários de Arruda dos Vinhos está a promover umsorteio destinado a angariar alguns fundos que a ajudem a ultrapassar as difi-culdades financeiras que enfrenta. A iniciativa inclui três prémios principais,uma scooter (1º), um painel solar (2º) e um frigorífico (3º.). O sorteio realizar-se-á durante a edição deste ano da Festa da Vinha e do Vinho (realiza-se de 28de Outubro a 1 de Novembro) e os interessados poderão adquirir senhas para o
sorteio na sede da corporação ou em vários estabelecimentos do concelho.
07SFRA festejou 137 anos (levo foto)
A Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense festejou, no dia 6, os seus 137anos de existência. Uma sessão que incluiu um concerto com banda da casa eo lançamento de um CD com as gravações em que se destacam o Ensemble desopros Alfredo Lopes, a Banda, a Orquestra Alborca e o grupo Barafusada.
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12 de Outubro de 2011
Cafetaria abre em Novembro
O projecto de remodelação do jardim municipal contempla, tam-
bém, uma cafetaria. “Foi terminada esta semana, mas não foi po-
ssível ter o equipamento. Vamos tê-la equipada e a funcionar já no
próximo mês de Novembro e permitirá que as pessoas venham
aqui ao longo de todo o ano”, observou a edil, salientando que o
jardim tem todo um conjunto de espaços que permitirão o desen-
volvimento de actividades desportivas da UDV e de outras colec-
tividades e vai manter o espaço de pintura e atelier do GART
(Grupo de Artistas Amigos da Arte).
A passagem superior pedonal de ligação do centro da cidade ao
cais deverá estar pronta em Novembro e, segundo a presidente da
Câmara, a passagem superior rodoviária de ligação a esta zona
ribeirinha será feita a seguir.
A memória deConstantino Palha
A placa de inauguração da remodelaçãodo Jardim Constantino Palha foi desce-rrada por Maria da Luz Rosinha e por
Maria Teresa Palha, neta de ConstantinoPalha e filha do fundador do Colete
Encarnado, José Pereira Palha. “Tenho o maior prazer em prestar esta
homenagem a um homem que tanto gos-tou de Vila Franca”, sublinhou a duque-
sa de Palmela, salientando que nãochegou a conhecer o seu avô
Constantino, que morreu com 35 anos,quando o seu pai tinha 16. Maria Teresa
Palha representou na cerimónia as trêsnetas e os 9 bisnetos de Constantino
Palha. “Estamos numa família muitounida e, sobretudo, muito unida a todagente de Vila Franca que, para mim e
para toda a família Palha, é também anossa família”, observou, lembrando
também o seu pai que “tanto fez por VilaFranca e tanto amou Vila Franca”.
“Esta vida nas feiras tende a
acabar”
César Miranda, ribatejano de Almeirim, já participa na Feira de Vila Franca há perto de
50 anos. Conheceu muita da evolução do certame vila-franquense, gosta da terra, mas acha
que esta coisa das feiras tradicionais tem tendência para acabar. Vende doces regionais e
foi em pleno coração da feira que explicou, ao Voz Ribatejana, que vem a Vila Franca
“porque tem sido uma boa feira”, mas confessa que este ano as coisas não correram bem.
“Está muito fraquinho. Pior que nos anos anteriores. Com certeza é a crise, as pessoas não
têm poder de compra nenhum”, admite.
Certo é que César Miranda não tem dúvidas que o recinto da feira “está muito melhor do
que era antigamente, que era só terra”, mas também acha que “esta vida nas feiras tem
tendência para acabar tudo”, porque “os novos não querem. É como nas outras profissões,
os novos não querem. Mesmo no artesanato os velhos é que estão sempre nisso. Acabam os
velhos, os novos não querem, querem é paródia e mais nada”, afirma, com a sua experiên-
cia de 69 anos de vida e de
muitas décadas de feiras.
“Este pavilhão é mais
pequeno, mais estreito. Se é
multiusos, não vejo nada de
multiusos. É pequeno e tem
que se aproveitar para ou-
tras coisas”, defende.
A Associação de Artesãos de Alhandra (AAA) tem uma presença
destacada no Salão de Artesanato de Vila Franca. Um expositor
com trabalhos diversos de vários associados. Criada há cerca de
seis anos, a AAA já tem 42 associados e está aberta à adesão de
outras pessoas interessadas pelo artesanato, quer residam em
Alhandra ou não. “Trazemos trabalhos em tecido, em arame, em
madeira, em pastas de moldar, em Eva. Temos peças muito boni-
tas”, explicou Otília Francisco, presidente da Associação de
Artesãos de Alhandra desde há cerca de 1 ano. O objectivo prin-
cipal da AAA, explicou ao Voz Ribatejana, é divulgar o trabalho
que as pessoas fazem, na maior parte dos casos como um ‘hobby’.
“Gostávamos que as pessoas aderissem mais, ensinando até aqui-
lo que sabem aos outros. Que houvesse uma troca de experiências
e de saberes entre eles, o que ainda não conseguimos fazer”,
reconhece. A Associação de Alhandra tem uma sede própria, situ-
ada no número 18 da Rua Miguel Bombarda, perto da CURPIFA
(Comissão de Reformados). “Acho que Alhandra, em termos de
artesanato, é uma mistura, há muita gente de muitos lados que
mora em Alhandra. Um dos grandes ex-libris do artesanato de
Alhandra eram os trabalhos em telha e os tijolos, que também
apresentamos aqui”, refere Otília Francisco, frisando que a AAA
está aberta à adesão de artesãos da freguesia e de fora. Sobre o
novo pavilhão multiusos, a presidente da AAA entende que “está
mais agradável e espaçoso”.
E relativamente à forma como o Município de Vila Franca apoia
o artesanato local, acha que “apoia um bocado no salão, mas no
resto do ano não há grande apoio. Era importante divulgar mais
as coisas ao longo do ano”. Para o próximos meses, a AAA tem
alguns projectos, com realce para a ideia de realizar, em
Novembro, alguns ateliers de feitura de presépios com alunos das
escolas locais, que possam, depois, passar esses conhecimentos
aos colegas.
J.T.
Hospital promoverastreiosO Hospital de Vila Franca de Xira esteve presentena feira com um espaço para a realização de ras-treios gratuitos e uma zona de venda de doçariadinamizada pela Liga dos Amigos do Hospital. Aolongo dos 9 dias da feira, o Hospital promoveurastreios de factores de risco cardiovascular, pneu-mologia, otorrinolaringologia, oftalmologia,hábitos alimentares e pneumologia. “Estar pre-sente nesta feira é uma excelente oportunidadepara alertarmos a população do concelho de VilaFranca de Xira para a importância e necessidadeda prevenção em saúde”, observou Vasco Luís deMello, presidente da comissão executiva doHospital, frisando que, no programa de rastreios,procurou-se “dar a conhecer as novas especiali-dades a funcionar no hospital”.
de descasque de arroz.
Assumiu, também, um novo
desafio e a vontade de iniciar,
já nos primeiros meses de
2012, as obras de requalifi-
cação da frente ribeirinha entre
o Sobralinho e a Póvoa. “A
candidatura está aprovada,
contamos que possa contar,
muito em breve, com um
reforço da comparticipação
comunitária. Já avançámos,
para não perder tempo, com a
execução dos projectos. E, se
tudo decorrer com normali-
dade, estamos a fazer obra, na
zona sul do concelho, no início
do próximo ano”, rematou.
Seguiu-se o passeio inaugural
do prolongamento do caminho
ribeirinho, onde em articu-
lação com a Obriverca foi
colocada uma vedação metáli-
ca, que separa o passeio da
antiga fábrica e apresenta
vários painéis ilustrativos do
projecto da urbanização dos
Jardins do Arroz para ali pre-
vista.
“Era importante divulgar mais o
artesanato local ao longo do ano”
A Câmara de Vila Franca de
Xira aguarda para breve a
abertura de um novo progra-
ma de candidaturas a fundos
comunitários que lhe permita
apresentar o projecto de cons-
trução de uma nova
Biblioteca Municipal na zona
dos silos da antiga fábrica de
descasque de arroz. A
Obriverca, empresa propri-
etária do imóvel, não revela
ainda previsões sobre o
arranque da obra de reconver-
são da antiga indústria em
edifícios para habitação,
comércio e serviços, tendo
também em conta a fase
muito difícil que atravessa o
mercado imobiliário. Ao
longo do novo troço do pas-
seio ribeirinho, a empresa
colocou um conjunto de
painéis com imagens do pro-
jecto do empreendimento
Jardins do Arroz.
Maria da Luz Rosinha confe-
ssa que gostaria de ter toda
aquela área reabilitada, mas
compreende as dificuldades
do sector imobiliário. “Da
nossa parte aguardamos a
abertura de um aviso de can-
didatura para equipamentos
culturais que nos permita
criar condições para construir
a biblioteca”, disse ao Voz
Ribatejana.
João de Carvalho, vereador
com o pelouro da Cultura na
edilidade de Vila Franca, tam-
bém considera que uma nova
biblioteca faz falta na cidade
sede de concelho, tendo tam-
bém em conta os problemas
estruturais e de localização da
actual. O estudo de transfor-
mação dos antigos silos do
lado Norte da fábrica numa
biblioteca com 6 pisos e vista
panorâmica para o Tejo já foi
elaborado pelo arquitecto
Miguel Arruda. A estimativa
inicial apontava para um
custo de cerca de 6 milhões
de euros, entretanto reduzido
para perto de 5, 5 milhões.
“Era essencial, nesta altura,
termos um concurso para que
conseguíssemos chegar a uma
candidatura que nos desse
apoio, porque não podemos
arrancar, não é que não
queiramos, mas não con-
seguimos avançar sozinhos
com uma obra que pode cus-
tar 5, 5 milhões de euros. Por
muito prioritário que seja ter-
mos uma nova biblioteca, que
faz falta e eu não o nego, não
podemos arrancar a expensas
totais da Câmara”, admite o
eleito da coligação Novo
Rumo (PSD/CDS-
PP/PPM/MPT).
O Município aguarda, por
isso, uma reprogramação dos
fundos comunitários atribuí-
dos à Área Metropolitana de
Lisboa, que permita
enquadrar uma obra deste
tipo. Entretanto vai-se con-
frontado, também, com fre-
quentes problemas de infil-
trações e de verdadeira inun-
dação do piso superior da
actual biblioteca, como
voltou a acontecer em Agosto.
“Temos que encontrar uma
percentagem de fundos comu-
nitários numa candidatura que
nos valha a pena”, acrescenta
João de Carvalho, que supõe
que, no momento em que for
possível arrancar com a obra
da nova biblioteca, também
deverá avançar a restante obra
de reconversão da velha fábri-
ca vila-franquense.
Infiltrações
O responsável pela pasta da
cultura acha que as infil-
trações que afectam a antiga
biblioteca terão origem em
problemas estruturais e que já
não há muito mais a fazer
para as tentar evitar. “A actu-
al biblioteca tem bastantes
problemas de infiltrações,
principalmente na zona supe-
rior de leitura para crianças e
jovens. Já tentámos tudo, mas
é um problema estrutural e da
construção inicial. O ano pa-
ssado ainda fiquei convencido
que poderia estar a entrar
água pelas condutas do ar
condicionado, mas acabámos
por descobrir que entra em tal
quantidade que tem que ser
um problema da construção
inicial”, aponta. João de
Carvalho garante que os
serviços camarários limpam
muito regularmente os sis-
temas de drenagem do telha-
do e que a água continua a
entrar. “É um problema estru-
tural. Pode haver uma brecha
que não conseguimos identi-
ficar e que faz aquelas esco-
rrências nas paredes”, con-
clui.
J.T.
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Caraça
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Vila F. de Xira
Câmara aguarda
candidaturas para
nova biblioteca
A XIV Corrida Real marcou,
no dia 30, as comemorações
dos 110 anos da Praça de
Toiros Palha Blanco. Nas
horas que antecederam o
espectáculo, os duques de
Bragança visitaram demo-
radamente vários pontos da
cidade e participaram, minu-
tos antes da corrida, num des-
file entre a Praça do
Município e a Praça de
Toiros, acompanhado por
campinos e pelo Grupo de
Forcados Amadores de Vila
Franca de Xira. D. Duarte de
Bragança começou por ser
recebido nos Paços do
Concelho de Vila Franca,
onde a presidente Maria da
Luz Rosinha realçou a
importância do momento,
destacando o facto de tam-
bém estar intimamente ligado
“a uma tradição que acarin-
hamos muito como é a tauro-
maquia, em tempos que não
são fáceis também para esta
área”. Lembrando que a praça
de toiros vila-franquense
transporta o nome de uma -
família representada nas ce-
rimónias de dia 30 por Maria
Teresa Palha, duquesa de
Palmela, a edil de Vila Franca
de Xira vincou que a família
Palha se liga á história de
Portugal e em particular à
história deste concelho.
“Uma família particular-
mente respeitada e querida de
todos nós”, referiu, acrescen-
tando que não haveria melhor
forma de assinalar os 110
anos da Palha Blanco que não
fosse a realização desta XIV
Corrida Real. “Para mim,
Vila Franca desde criança que
é uma terra que me fascina.
Vi Vila franca ser absorvida
por Lisboa, como um espaço
quase de subúrbio de Lisboa,
sobretudo industrial, mas
que, ao mesmo tempo, con-
seguiu preservar a sua identi-
dade cultural, que é única
entre as cidades à volta da
grande metrópole”, salientou
D. Duarte, destacando a
forma como a Câmara
Municipal “tem sabido man-
ter este espírito e esta
tradição de Vila Franca”. O
duque de Bragança lembrou
que a tauromaquia é uma arte
“com profundas raízes na
nossa cultura”, mas que é
também uma actividade
económica muito importante
para o Mundo rural, para a
agricultura e para as
ganadarias. D. Duarte elo-
giou, ainda, o trabalho de
requalificação da frente
ribeirinha efectuado em Vila
Franca. Seguiu, depois, para
uma visita à Casa do Forcado,
onde contactou também com
António Telles que, há cerca
de 15 anos, organizou uma
homenagem da comunidade
cigana à família real por-
tuguesa. D. Duarte esteva,
também, na Igreja da
Misericórdia e visitou o
Museu de Arte Sacra da
Misericórdia vilafranquense.
Passou, ainda, pela Casa-
Museu Mário Coelho e pela
exposição “Arte e Toiros”
(trabalhos de Maria Sobral
Mendonça) e jantou na
Tertúlia “A Rambóia”.
Duques de Bragança
visitam Vila Franca
“Por muitoprioritárioque sejatermos umanovabiblioteca,que faz falta eeu não onego, nãopodemosarrancar aexpensastotais daCâmara”
João de
Carvalho
Os duques foram recebidos pela mesa administrativa da Misericórdia,
na foto com o provedor Carlos Caetano Dias e Fernando Palha
Desfile com Maria Teresa Palha
e Alberto Mesquita
Foto
de A
na S
erra
Escola de Alverca com
excelente prestação
em Marvila
A Associação Recreativa, Desportiva e Cultural
Escola de Fado Alverquense (ARDCEFA)
alcançou excelentes resultados na final do 14º.
Concurso de Fado Amador “O Fado Mora em
Marvila”, realizada no dia 24. A escola
alverquense esteve presente com 6 concorrentes
distribuídos por três escalões.
Ana Cota foi a única representante da ARDCE-
FA no escalão de juvenis e obteve um excelente
2º lugar interpretando o Fado Loucura. Nos
seniores masculinos participaram na final três
representantes da associação alverquense (Zé do
Carmo, António Augusto Perdigão e Maurício
Cordeiro) e, em seniores femininos, partici-
param Verónica Leal e Liliana Martins, com esta
última fadista a alcançar um excelente 3º lugar
na classificação final, interpretando "Cigano" no
Fado Bolero Machado. Este Concurso de Fado
Amador é organizado pela Associação Cultural
“O Fado”.
Fado em Azambuja
O Centro Hípico Lebreiro de Azambuja organi-
za, no próximo dia 28 de Outubro, uma Noite de
Fados com a participação dos artistas Dâna,
Dora Maria e João Chora. Haverá também
momentos de poesia com o poeta convidado
António Corça e com o apresentador da noite,
Raul Caldeira.
Dâna é natural do concelho de Azambuja, com-
positora e poetisa e “herdou” do seu avô,
Sebastião Mateus Arenque, o gosto pelas
tradições populares.
Benavente tem Feira
das Sopas
A segunda edição da Feira das Sopas e do Arroz
Doce de Benavente realiza-se de 28 a 30 de
Outubro, no auditório de Nossa Senhora da Paz.
Uma iniciativa do Clube União Artística
Benaventense.
NOTARIADO PORTUGUÊS
CARTÓRIO NOTARIAL DE ALVERCA DO RIBATEJO
Notária Lic. Maria Filomena Valente Ferreira Marto
CERTIFICO para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório no dia vinte e dois de Setembro,
de 2011, de folhas 37 a folhas 40, verso do Livro de 110-A, Júlio Pedro Marques, viúvo, residente na Rua
Sacadura Cabral, nº 45, 2º, Vila Franca de Xira, Maria da Conceição Casquinha Marques Melo, consentida pelo
marido José Carlos dos Santos Melo, casados em comunhão de adquiridos, residentes na Rua João Branco, nº
13, 3º Dto, Sobralinho, Vila Franca de Xira, Catarina Judite Casquinha Marques Galante da Silva, consentida por
seu marido Gilberto Carlos Galante da Silva, casados em comunhão de adquiridos, residentes na Rua Sacadura
Cabral, nº45, 2º Andar, Vila Franca de Xira, David Carlos Vieira Marques e mulher Esmeraldina Vitória Oliveira
de Vieira Marques, casados em comunhão geral de bens, residentes na Rua Sacadura Cabral, nº 45, r/c, Vila
Franca de Xira, Pedro Manuel Vieira Marques, solteiro maior, residente na Rua Sacadura Cabral, nº 45, 1º, Vila
Franca de Xira, justificam o seu direito a pela forma constante do fotocopiado, o que está conforme o original.
A Notária
Maria Filomena Marto
DECLARARAM OS OUTORGANTES: que são donos e legítimos possuidores nas proporções de uma quinta
parte indivisa para cada um dos primeiro, quarto e quinto outorgantes, e duas quintas partes indivisas em comum
e sem determinação de parte ou direito para todos os outorgantes, do primeiro ao quinto, dos seguintes prédios:
I - Prédio rústico situado na Labruja, freguesia de Cachoeiras, concelho de Vila Franca de Xira, que se compõe
de vinha e árvores de fruto, confrontando de Norte com Estrada, do Sul com Quinta da Coutada, do Nascente
com Cândida Aurélia e do Poente, com Joaquim António Germano, descrito na 1ª Conservatória do Registo
Predial de Vila Franca de Xira, sob a ficha seiscentos e treze da freguesia de Cachoeiras, com aquisição regista-
da desde três de Setembro de mil novecentos e cinquenta e nove a favor de Ana Maria Rafael e marido Francisco
do Norte, o qual também usava e era conhecido por Francisco Soares do Norte, falecidos, respectivamente em
dezassete de Novembro de mil novecentos e noventa e cinco e vinte e quatro de Dezembro de mil novecentos e
setenta e seis, com última residência conhecida na Rua do Curado, números 52 e 54, em Vila Franca de Xira,
inscrito na antiga Matriz não cadastral sob o artigo 266 e actualmente sob parte do artigo 92 da secção J,_____
II - Prédio Misto, composto de terra de vinha, casas abarracadas para habitação e dependência agrícola, no dito
Casal da Labruja, confrontando de Norte com Joaquim Simão, do Sul, com prédio anterior, do Nascente com
Estrada, e do Poente com herdeiros e António Vinagre, descrito na mesma Conservatória sob a ficha seiscentos
e catorze de Cachoeiras, com aquisição registada a favor de João Soares desde doze de Fevereiro de mil oitocen-
tos e oitenta e sete, inscrito na antiga Matriz sob o artigo 269 (rústico) e actualmente sob a restante parte do arti-
go 92 da secção J e na Matriz urbana sob o artigo 363._____________________________________________
Trata-se de prédios confinantes que correspondem na Matriz Rústica à totalidade do artigo 92 da secção J, em
nome de Francisco Soares do Norte.____________________________________________________________
b) Estes prédios entraram na sua posse e fruiçãopor contrato-promessa celebrado em 30 de Janeiro de 1977 entre
os outrogantes Júlio, David e Pedro, sua irmã Judite e os pais destes, todos na qualidade de promitentes com-
pradores em comum e partes iguais e Francisco Soares do Norte e mulher Ana Maria Rafael, na qualidade de
promitentes-vendedores, na sequência do qual nunca foi celebrada a correspondente escritura pública de compra
e venda, por os promitentes vendedores nunca terem logrado apresentar os documentos necessários à sua outor-
ga. Todavia logo na data daquele contrato conferiram aos promitentes compradores a plena posse dos prédios
com todas as circunstâncias inerentes e designadamente o de os poderem administrar, cultivar, conservar, reparar
nas condições que entendessem por convenientes, verificando-se desde logo a tradição dos mesmos;_________
Os promitentes compradores, cuja a assinatura consta do competente contrato-promessa, foram os seguintes:___
Abel Marques casado com Olívia Augusta Marques, a qual também usava Olívia de Sousa Vieira, sob o regime
imperativo da separação de bens, residente na Rua Sacadaura Cabral, nº28, na cidade de Vila Franca de Xira;
Judite Vieira Marques, solteira maior, residente na mesma morada dos anteriores, Julio Pedro Marques casa-
do em comunhão geral com Lídia Martins Casquinha Marques, David Carlos Vieira Marques e Pedro Manuel
Vieira Marques, estes dois últimos acima devidamente identificados como quarto e quinto outorgantes.______
Dos restantes são já falecidos os seguintes:_______________________________________________________
Abel Marques, em 12.08.1990 e mulher Olívia Augusta Marques, em 11.03.1996, Judite Vieira Marques, em
30.07.1983 e Lídia Martins Casquinha Marques, em 12.02.2000;______________________________________
À primeira a falecer, Judite Vieira Marques, no estado de solteira maior, sucederam seus pais, os acima referi-
dos Abel Marques e mulher Olívia Augusta Vieira Marques ou Olívia de Sousa Vieira;____________________
Por falecimento de Abel Marques e mulher Olívia Augusta Marques, sucederam-lhes a esta o marido dito Abel
e os filhos Julio Pedro Marques, David Carlos Vieira Marques e Pedro Maauel Vieira Marques e àquele os mes-
mos filhos, todos acima melhor identificados como outorgantes nesta escritura;__________________________
Por falecimento do cônjuge de Júlio Pedro Marques, Lídia Martins Casquinha Marques, sucederam-lhe seu mari-
do, dito Júlio e as filhas, Maria da Conceição Casquinha Marques Melo e Catarina Judite Casquinha Marques
Galante da Silva, acima melhor identificadas como outorgantes desta escritura;__________________________
Tudo conforme as seguintes habilitações de herdeiros:______________________________________________
Uma lavrada em 26.11.1993, a partir de folhas 58 do Livro de Notas para Escrituras Diversas 203-B; outra lavra-
da em 22.03.2004, a partir de folhas 87 do Livro de Notas para Escrituras Diversas 298-F, ambas dos 2º Cartório
Notarial de Vila Franca de Xira, actualmente extinto; a terceira lavrada em 21.12.2000, a partir de folhas 31 do
Livro de Notas para Escrituras Diversas 328-B do extinto 1º Cartório Notarial de Vila Franca de Xira e a última
lavrada neste Cartório a partir de folhas 102 do Livro de Notas para Escrituras Diversas 108-A, que no final se
exibem.___________________________________________________________________________________
c) Os acima identificados como titulares inscritos do prédio identificado em primeiro lugar, Francisco Soares do
Norte e mulher, Ana Maria Rafael adquiriram ambos os prédios por Escritura de partilha lavrada em 24.01.1959,
com início a folhas 12v do Livro 375 de Notas do Cartório Notarial de Vila Franca de Xira, por óbito do pai dela,
António Caetano Rodrigues que também usava António Caetano Rafael, que me foi exibida;_______________
d) Este António Caetano Rafael ou António Caetano Rodrigues adquiriu o prédio identificado em segundo lugar
por compra que dele fez a João Soares, titular inscritio no Registo Predial, mas esta transmissão terá sido mera-
mente verbal, inexistindo, portanto, título formal que a comprove, apesar das buscas efetuadas para o efeito.___
d) Que, em consequência do contrato-promessa assinado em 30.01.1977 acompanhado da tradição dos respec-
tivos bens e pagamento do preço dos outorgantes estão na sua posse e fruição, primeiro os acima identificados
na qualidade de promitentes-compradores e posteriormente estes e os herdeiros daqueles que são já falecidos,
em nome próprio há mais de 30 anos, limpando-os, cultivando-os e reparando-os, tudo isto ininterruptamente,
sem violência ou oposição de quem quer que seja e à vista de toda a gente._____________________________
e) Esta posse de boa-fé, continua, pacifica e pública conduziu à aquisição por direito de propriedade dos men-
cionados prédios por usucapião, o que vêm invocar a fim de comprovar o seu direito de propriedade sob os mes-
mos e efectuarem o registo a seu favor na Conservatória de Registo Predial._____________________________
Todavia, em virtude da impossiblidade legal de se proceder à justificaçáo notarial de parte de artigo rústico e
dado que sempre exerceram a posse sobre os ditos prédios desde o seu início como se de um único se tratasse,
uma vez que são contíguos, desde já os anexam, ficando o prédio resultante da anexação a ser assim composto
e confrontado:
Prédio misto, denominado “Ralo” e “Serventia do Rolo”, sito no lugar de Labruja, freguesia de Cachoeiras, con-
celho de Vila Franca de Xira, com área total de dezanove mil e duzentos metros quadrados, cabendo à parte
urbana a área coberta de setenta e quatro metros quadrados, composta a parcela um de cerejeiras, dependência
agrícola, pomar de damasqueiros, macieiras, oliveiras, pessegueiros, pereiras, vinha e a parcela dois de
dependência agrícola, casa de rés-do-chão destinada a habitação e sol estéril, confrontando de Norte com Alfredo
Simao, do Sul com Quinta da Coutada, do Nascente com Estrada e do Poente com herdeiros de António Vinagre,
inscrito na matriz rústica sob o artigo 92 da secção J, com o valor patrimonial de 941,85 euros e na matriz urbana
sob o artigo 363, com o valor patrimonial de 1357,31 euros, a que atribuem iguais valores.
Jornal Voz Ribatejana, edição número 22 de 12 de Outubro de 2011
Vânia Duarte, jovem de
Benavente que participou no
programa televisivo Operação
Triunfo, lançou, na semana
passada, o seu primeiro álbum,
intitulado “Efeito de Fado”.
Produzido pelo guitarrista
Custódio Castelo, o álbum de
estreia de Vânia Duarte con-
tém músicas como “Lenda das
Algas” (interpretada em dueto
com Celeste Rodrigues, irmã
de Amália Rodrigues) e “Que
amor não me engana”, com
arranjo musical de Manuel
Paulo, músico da Ala dos
Namorados. No espectáculo
de lançamento, realizado num
hotel da capital, Vânia Duarte
foi acompanhada por Celeste
Rodrigues. Entretanto, a
jovem fadista de Benavente já
foi convidada por Paco
Bandeira para interpretar, em
dueto, uma canção a incluir no
próximo disco do conhecido
cantor português.
Actualmente, Vânia Duarte é
artista residente na Casa de
Linhares, juntamente com
fadistas como Jorge Fernando,
Raquel Tavares, Cidália
Moreira, Maria da Nazaré,
Ana Moura, Mafalda Arnauth,
Marina Mota e Celeste
Rodrigues. “O álbum Efeito de
Fado é uma experiência, um
desafio essencial e apaixo-
nante que une as minhas recor-
dações e referências com
efeito de fado a tudo o que
aprendi desde que nasci”, re-
fere Vânia Duarte, que nasceu
em 1984 e cantou fado pela
primeira vez aos 12 anos. Fez
cursos e workshops de teatro e
frequentou a escola de Música
de Santarém. Em 2003 foi
seleccionada para a Operação
Triunfo II, da RTP, entre mais
de 30.000 concorrentes, fre-
quentou a academia de música
do programa e participou em
todas as tournées realizadas.
Vânia Duarte lança primeiro disco
A fadista de Benavente abraça
Celeste Rodrigues
Operário de Alhandra não
resiste a queimaduras
Bruno Mendes, operário de 30 anos, não resistiu às sequelas das
queimaduras de terceiro grau que sofreu, no dia 2, quando foi
atingido por areia usada na produção de cimento na fábrica de
Alhandra. As queimaduras causadas pela areia, que se encontrava
a uma temperatura de cerca de 1000 graus e escapou de uma
torneira de pressão, atingiram sobretudo as costas e os braços de
Bruno, que deixa mulher e uma filha com seis meses. “A Cimpor
ficou profundamente consternada com a notícia do seu falecimen-
to, tendo já manifestado a sua consternação à família e colegas,
aos quais foi oferecido todo o apoio que entendam por
necessário”, refere a empresa, sublinhando que a segurança dos
seus trabalhadores é um “valor fundamental” e uma preocupação
sempre assumida pelos órgãos de gestão. As razões da falha da
torneira estão a ser investigadas.
Apanhado a assaltar idosa no
centro de Alverca
O Tribunal de Vila Franca de Xira decidiu manter em prisão pre-
ventiva um homem de 40 anos detido, em Alverca, momentos
depois de ter roubado um fio de ouro a uma idosa de 65 anos. O
roubo por esticão deu-se, na semana passada, no centro da cidade
de Alverca, na Rua José de Sousa Nazareth, e o suspeito foi “agar-
rado” por outro indivíduo, que se apercebeu do assalto. A PSP foi
entretanto alertada e deteve o assaltante que, segundo fonte poli-
cial, estava já referenciado como suspeito da prática deste tipo de
crimes.
O autor do roubo não exerceu violência sobre a idosa, mas o
Tribunal de Vila Franca de Xira decidiu, por razões de prevenção
social, que vai aguardar a conclusão do inquérito judicial em
prisão preventiva.
Apanhados a assaltar casa em
Foros de Salvaterra
A GNR de Salvaterra de Magos deteve, no dia 27, um grupo com-
posto por duas mulheres e um homem que estava a assaltar uma
residência na localidade de Foros de Salvaterra. Alertados por uma
denúncia telefónica, os militares da Guarda apanharam os
assaltantes em flagrante delito e apreenderam vários bens furta-
dos, entre os quais duas bombas submersíveis avaliadas em 5000
euros e uma viatura ligeira de passageiros. Os detidos, que foram
presentes ao Tribunal de Benavente, têm idades compreendidas
entre os 22 e os 44 anos e residência no concelho de Setúbal.
12 de Outubro de 2011
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09
Jorge Talixa
A PSP de Vila Franca de Xira
identificou e constituiu argui-
dos quatro indivíduos suspeitos
de se dedicarem ao furto de di-
nheiro em caixas multibanco da
região a Norte de Lisboa
através do chamado “cash trap-ping”. Trata-se de um método
engenhoso, que consiste na
colocação de réguas ou placas
metálicas com fitas adesivas
nos terminais de saída do multi-
banco onde ficam retidas notas
muitas vezes sem que os uti-
lizadores das caixas se aperce-
bam. Este “esquema” tornou-se
mais frequente nas últimas
semanas em vários pontos do
país e este será um dos
primeiros grupos suspeitos
identificados.
Certo é que, no último mês, a
Divisão Policial de Vila Franca
de Xira recebeu várias denún-
cias de casos deste tipo, ocorri-
dos sobretudo na vila do Forte
da Casa. A investigação levou à
identificação de um grupo de
jovens suspeito e, no final da
semana passada, foram encon-
trados numa viatura em que
regressavam da zona de Mafra
vários objectos que confirmam
este suposto envolvimento. A
PSP apreendeu, assim, duas
placas em plástico de cor
cinzenta “idênticas às detec-
tadas e apreendidas” em caixas
multibanco de agências
bancárias do concelho de vila
Franca de Xira e vários outros
objectos destinados “à mon-
tagem do ‘esquema’de retenção
de notas”. Entre eles, vários
tipos de fitas adesivas, tesouras
e x-actos.
Os quatro suspeitos, com idades
compreendidas entre os 22 e os
25 anos, residem no Forte da
Casa (2), Alverca e Sobral de
Monte Agraço e, segundo fonte
policial, um deles terá afirmado
que se dedicavam a esta activi-
dade há cerca de mês e meio,
mas que se limitava a acompan-
har os amigos, sem se envolver
directamente nestas práticas.
Certo é que, para além de vários
casos denunciados no concelho
de Vila Franca, a PSP tem tam-
bém conhecimento de mais
duas situações detectadas no
concelho de Mafra, exacta-
mente no dia em que os sus-
peitos foram identificados e
constituídos arguidos.
O Voz Ribatejana apurou que
este método de “cash trapping”
se tornou mais comum já este
Verão e que há registo de casos
nas zonas de Coimbra, Lisboa e
Algarve. Os autores do crime
preparam réguas barradas com
cola, onde ficam retidas notas,
que retiram já depois do utente
se ter afastado, muitas vezes
sem dar por falta de alguma (s)
nota (s). O talão de levantamen-
to sai normalmente, contribuin-
do para que a anomalia não seja
detectada. Noutros casos, o uti-
lizador apercebe-se da falta de
notas, mas quando se tratam de
caixas multibanco isoladas não
tem forma de reclamar, afasta-
se do local e permite que os
autores do ‘esquema’ recolham
a régua com as notas.
Um grupo que subtraía dinheiro de caixas multibanco foi identificado na semana passada no
concelho de Vila Franca e os seus quatro elementos já foram constituídos arguidos
Usavam réguas com cola para roubar
dinheiro a utilizadores do multibanco
Conselhosdas forças desegurançaA PSP recomenda que osutilizadores verifiquemsempre se o terminalmultibanco está em per-feitas condições e não temquaisquer indícios de tersido vandalizado, alteradoou modificado; que nãoaceitem nenhuma“ajuda” de desconhecidose que alertem as forças desegurança e permaneçamno local até à sua chega-da se se aperceberem daretenção de algum din-heiro.
16 de Outubro’11
15h00
Salão Nobre
dos Paços do Município
de Vila Franca de Xira
Pe
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0
Bodas de Ouro15 10 1961/15 10 2011
João ArgentinaHá 50 anos vocês se uniram pelos laços matrimoni-
ais e durante todo este longo tempo, comparti-
lharam juntos alegrias, tristezas e outras tantas
coisas. Desejamos-lhes as maiores felicidades, fi-
lhos, nora, genro e netos.
PARABÉNS!
Azambuja entrega prémios de fotografia
Os prémios do Concurso de Fotografia “Patrimónios: olhar,observar, registar” vão ser entregues na tarde (15h00) do próx-imo domingo, no Museu Municipal de Azambuja. A sessão inte-gra-se nas comemorações do 7º. aniversário do MuseuMunicipal – Sebastião Mateus Arenque e o concurso estava
subordinado ao tema “Água: Cultura e Património”.
10
Voz Ribatejana - O conceito
do "Balcão Único do
Solicitador" foi lançado, no
final do ano passado, pela
Câmara dos Solicitadores.
Com que objectivos princi-
pais?
Delegação de Vila Franca da
Câmara dos Solicitadores -
Com as várias medidas que têm
sido introduzidas, com os pro-
gramas conhecidos por
Simplex, va ser conferidas e
reconhecidas competências ao
Solicitador, na formalização e
titulação de actos e contratos
que antes estavam unicamente
na esfera de exercício exclusivo
de outras entidades e, a partir
desse momento, o Solicitador
passou a poder responder direc-
tamente às necessidades e dese-
jos dos cidadãos que nos procu-
ravam, sem termos que recorrer
a outras entidades.
Nesse sentido, podemos recon-
hecer que o “Balcão Único do
Solicitadorӎ o local onde, em
atendimento presencial único,
os cidadãos podem resolver
todos os problemas com a
tramitação dos vários procedi-
mentos necessários a certos
negócios jurídicos, sem necessi-
dade de recorrerem a outros
locais e serviços. Isto é, em ter-
mos sintéticos, o “Balcão Único
do Solicitador” a qualquer
cidadão tratar de todos os seus
assuntos num só local de uma
forma simplificada.
Contudo, era necessário dar a
conhecer ao cidadão essa possi-
bilidade, demonstrando que o
Solicitador, que antes já execu-
tava todos os actos nas fases de
pré e pós contratação, passa
agora a poder formalizar todos
os actos e contratos, sem que o
cidadão tenha que sair do
mesmo local, o “Balcão Único
do Solicitador”.
É então que a Câmara dos
Solicitadores, e muito bem, cria
e regista a marca “Balcão Único
do Solicitador”.
Haveria (haverá) alguma
falta de informação do
cidadão em geral sobre as
competências e áreas de
actividade dos solicitadores?
Sim é verdade, de facto existia e
a ainda existe alguma falta de
informação sobre algumas das
nossas competências, porém,
somos perfeitamente conheci-
dos em determinadas área, e
damos apenas alguns exemplos,
o processo de inventário judi-
cial, nas partilhas, nos proces-
sos relacionados com regular-
izações do património imobil-
iário bem como na resolução de
determinados actos relaciona-
dos com a vida das empresas.
Já em outras áreas de activi-
dade, mais relacionadas com o
pré-contencioso quer entre os
cidadãos quer nas empresas,
onde, infelizmente, ainda não
existe uma forte cultura de pro-
filaxia do direito ou dos actos
jurídicos, não somos tão con-
hecidos e/ou procurados.
Mas é uma realidade em
mudança. O cidadão ou o
administrador/gerente de uma
sociedade já procura, e sabe que
pode contar com o Solicitador
para que se pronuncie sobre
determinado contrato antes de
este ser assinado, ou pedindo-
nos inclusive que elaboremos a
minuta de contrato para que seja
apresentada à outra parte, seja,
por exemplo, para um contrato
de arrendamento, ou para um
contrato de empreitada para
construção de um prédio.
É importantíssimo que este par-
adigma seja alterado, evitando-
se que as relações entre as pes-
soas e/ou as empresas cheguem
à fase de contencioso, ou se
ainda assim não existir alterna-
tiva, que estas se resolvam
extra-judicialmente, e nesse
sentido, estamos perfeitamente
convictos que podemos prestar
um grande contributo à
sociedade e aos cidadãos.
Para tal, é necessário dar a con-
hecer aquelas que são as nossas
competências e garantir aos
cidadãos e às empresas que
podem contar connosco. Isso
cabe-nos a nós Solicitadores em
primeiro lugar e, nesse sentido,
a Câmara dos Solicitadores já
desenvolveu algumas acções de
divulgação de âmbito nacional.
Por outro lado, nós individual-
mente, e no estrito cumprimen-
to dos nossos estatutos e regula-
mentos, também podemos e
devemos promover a divul-
gação da actividade e dos
serviços prestados no “Balcão
Único do Solicitador”.
Por outro lado ainda, e como
reconhecimento da utilidade
pública desta classe profission-
al, e à semelhança desta entre-
vista promovida pelo Voz
Ribatejana, outros órgãos de
comunicação social têm-nos
apoiado na divulgação quer da
classe profissional em termos
gerais, quer na divulgação da
marca e dos serviços prestados
pelos colegas no “Balcão Único
do Solicitador”.
Que vantagens e que evolução
resultou deste novo conceito
do Balcão Único do
O Balcão Único do Solicitador permite tratar num só espaço de múltiplos assuntos. Um con-
ceito lançado pela Câmara dos Solicitadores, que organizou, no fim-de-semana, o seu 5º
Congresso Nacional. Em entrevista ao Voz Ribatejana, os responsáveis pela Delegação de Vila
Franca de Xira da Câmara dos Solicitadores (João Norte, Luis Coelho e Manuel Gazua) expli-
cam o alcance e os objectivos deste serviço.
“Os cidadãos e as empresas sabem
que podem confiar no Solicitador”
A Delegação de VFX da
Câmara dos Solicitadores
abrange não só o concelho de
Vila Franca de Xira, como os
concelhos de Alenquer,
Arruda dos Vinhos,
Benavente e Salvaterra de
Magos, delimitação esta que
corresponde à delimitação da
circunscrição do Círculo
Judicial de Vila Franca de
Xira, que abrange as comar-
cas de Alenquer, Benavente e
Vila Franca de Xira. Nesta
área estão inscritos 80 solici-
tadores e a direcção da dele-
gação é composta pelos solic-
itadores João Norte (presi-
dente), Luís Coelho
(secretário) e Manuel Gazua
(tesoureiro).
As realidades, apesar de não
muitos distintas, apresentam
algumas particularidades que
distinguem as freguesias
urbanas das freguesias rurais
dos vários concelhos. Nas
freguesias urbanas, são mais
procurados os actos inerentes
ao registo automóvel; consti-
tuição e/ou alterações soci-
etárias, compra e venda de
imóveis, as relações e a
gestão de condomínios, os
contratos de arrendamentos.
Já nas freguesias rurais os
actos mais procurados estão
essencialmente relacionados
com os limites da pro-
priedade rústica (problemas
de extremas de terrenos), as
regularizações prediais
(divergências entre os ele-
mentos constantes da
matrizes-finanças e as
descrições prediais-conser-
vatórias), entre outros.
“Tanto nuns lugares como
noutros, os cidadãos e as
empresas sabem que podem
confiar no Solicitador, e
procuram-no para os apoiar
naquelas e em inúmeras situ-
ações do seu dia-a-dia, por
exemplo: procurações; auten-
ticações de documentos; cer-
tificação de fotocópias, na
tradução de documentos em
língua estrangeira, ou apenas
certificação de traduções
feitas por tradutor, bem como
na generalidade de actos rela-
cionados com a transmissão
de imóveis, com as heranças
e partilhas, com a constitu-
ição de sociedades bem como
de todos os atos próprios da
vida das mesmas, a liq-
uidação de impostos, a
obtenção de cadernetas predi-
ais, etc”, concluem os respon-
sáveis da delegação.
80 solicitadores inscritos na região
Grémio celebra 122 anos
O Grémio Dramático Povoense comemora, no dia23, o seu 122º. aniversário. As cerimónias, com iní-cio previsto para as 16h00, incluem a entrega deemblemas aos associados com 25 e 50 anos de fili-ação, intervenções oficiais, um concerto pela banda
do Grémio e um Porto de Honra.ECONOMIA
“
Silva Queiróz (à esquerda) felicita e apresenta Carlos Cordeiro, pela
atribuição da medalha de mérito atribuída pela Câmara dos
Solicitadores.
Fotografia: Carlos Sargedas, cedida gentilmente pela Câmara dos Solicitadores
Solicitador?
Desde logo a imagem. Tanto faz
o Solicitador ter um “Balcão
Único do Solicitador”em
Bragança como em Ponta
Delgada, passando por Vila
Franca de Xira ou pelo Funchal,
a imagem cuidada, assente na
marca exclusiva da Câmara dos
Solicitadores, será idêntica em
qualquer ponto do país e identi-
ficada como um conceito ino-
vador, moderno e apoiado numa
forte componente tecnológica.
Por outro lado, perante a marca
do “Balcão Único do
Solicitador”,o cidadão e as
empresas saberão que, estando
num local ou noutro do pais,
estarão perante um profissional
capacitado, liberal e indepen-
dente.
O “Balcão Único do
Solicitador”, está estruturado
para responder e prestar o mel-
hor serviço aos cidadãos e às
empresas, onde quer que estas
estejam.
Todos os solicitadores podem
trabalhar neste sistema ou só
alguns é que estão capacita-
dos para tal?
Citando a colega Idalina
Carreira, que é a coordenadora
da Comissão do Balcão Único
da Câmara dos Solicitadores: “
A marca “Balcão Único do
Solicitador”, corresponde a um
conceito que visa cimentar um
caminho traçado a par da ino-
vação, da tecnologia e da mod-
ernidade.” , nessa medida, o
Solicitador que pretenda aderir
à marca, o seu
escritório/Balcão, terá que estar
munido de determinadas ferra-
mentas e equipamentos, e ser
detentor de determinados con-
hecimentos tecnológicos, que
de outro modo não será possív-
el sustentar o conceito.
Por outro lado, este projecto
está estruturado de modo a pro-
porcionar uma formação espe-
cializada, contínua e obri-
gatória, que permite garantir
aos cidadãos e às empresas um
nível de conforto jurídico de
forma permanente e tão
homogénea quanto possível e
desejável.
Posto isto, todos os
Solicitadores que estejam
munidos das ferramentas tec-
nológicas indispensáveis ao
funcionamento do Balcão, e que
aceitem e se empenhem neste
busca de melhor saber fazer,
sempre, poderão trabalhar uti-
lizando a marca do “Balcão
Único do Solicitador”.
Decorreu, no passado fim-de-
semana, o V Congresso
Nacional dos Solicitadores
onde estiveram em foco
questões como o papel do
solicitador na defesa dos dire-
itos dos cidadãos e das empre-
sas e área de execução num
quadro de crise. Quais foram
as principais conclusões?
Este congresso, à semelhança
de todos os outros, foi uma vez
mais um local de discussão, de
partilha e de restabelecimento
do diálogo com os outros
agentes da justiça, tendo a
sessão solene de abertura sido
presidida pela Ministra da
Justiça – Paula Teixeira da
Cruz, ladeada pelo presidente
da Câmara dos Solicitadores,
José Carlos Resende, e contou
ainda com a presença dos Srs.
Bastonários da Ordem dos
Advogados, da Ordem dos
Notários, com o Presidente da
Associação Sindical dos Juízes
Portugueses, do Presidente do
Sindicato dos Magistrados do
Ministério Público, do
Presidente do Sindicato dos
Funcionários Judiciais, entre
muitos outros convidados, a
qual realçou o esforço que a
actual Direcção da Câmara dos
Solicitadores desenvolveu e
está a organizar em prol do
incremento da transparência e
da eficácia do desempenho dos
Solicitadores e dos Agentes de
Execução na concretização de
melhores meios de prevenção e
fiscalização dos agentes de exe-
cução declarando o seu empen-
ho numa melhor redefinição das
competências profissionais.
Nesta sessão solene foi home-
nageado o solicitador Carlos
Cordeiro, da Comarca de
Alenquer, com o título de solic-
itador de mérito, tendo a
Ministra aposto o respetivo
colar, sendo tal honra justifica-
da pelo empenho com que se
dedicou à actividade da solicita-
doria e ao esforço que durante
décadas efetuou para dignificar
a profissão e a Câmara dos
Solicitadores.
O Presidente da Câmara dos
Solicitadores realçou que aque-
la homenagem era também dev-
ida pela forma entusiasta como
um outro solicitador de
Alenquer, Mário Santos, pre-
maturamente falecido, dava
nota da dignidade com que
Carlos Cordeiro exercia a
profissão. Note-se, esta dis-
tinção não era concedida há
mais de 12 anos e só está
atribuída a um outro solicitador.
O Congresso aprovou diversas
recomendações, destacando-se
as que visam a necessidade de
se aumentar o grau de exigência
no acesso à profissão e de insti-
tucionalizar a formação con-
tínua, as propostas de se
exercerem novos serviços
específicos, o alargamento da
intervenção dos solicitadores
nos tribunais, na área dos con-
domínios, na contingentação de
processos distribuídos aos
agentes de execução e num sis-
tema tarifário mais justo para os
executados, no apoio judiciário.
Foi ainda proposta a criação de
uma plataforma de geo-referen-
ciação de imóveis face à qual os
solicitadores podem passar a
prestar um novo serviço de
identificação geográfica do
património imobiliário integra-
do nas bases de dados dos regis-
tos públicos.
Paralelamente ao Congresso
decorreu o Fórum Jovens
Solicitadores, que apresentou
recomendações relevantes
destacando-se a que propõe que
as execuções administrativas
passem a ser realizadas pelos
Agentes de Execução.
Na sessão solene de encerra-
mento foram homenageados os
solicitadores que completaram
50 anos de exercício e foi cele-
brado um protocolo com o IRN
– Instituto dos Registos e
Notariado que contribuirá para
conferir melhores meios aos
solicitadores, porquanto estes
vão passar a ter acesso à infor-
mação predial simplificado com
custos reduzidos, o que repre-
senta um passo decisivo na cri-
ação do escritório electrónico
do Solicitador, reforçando
assim aquele que é o conceito
do “Balcão Único do
Solicitador”.
Tudo isto significa que se
sente uma evolução no sentido
da clarificação e do alarga-
mento das competências do
solicitador?
Diría mais de consolidação do
reconhecimento de algumas
competências, por um lado. Por
outro ocorre de facto o alarga-
mento para outras, que não são
propriamente novas, mas per-
ante as quais acabamos por
fechar um ciclo de serviços que
até há bem pouco tempo não era
possível, e um dos exemplos é
esta possibilidade de passarmos
a executar um serviço de geo-
referenciação de imóveis, per-
mitindo colmatar a inexistência
de qualquer referenciação ou de
levantamento cadastral em
determinadas zonas do país.
Que papel tem procurado
desempenhar a delegação da
Câmara dos Solicitadores no
Círculo Judicial de Vila
Franca de Xira e que objec-
tivos traçou para os próximos
anos?
Por um lado, temos apostado na
promoção ou aprofundamento
das relações com os órgãos
locais de outros operadores
judiciários.
Por outro, a delegação tem
procurado, apostar na formação
dos seus membros e divulgação
da nossa actividade, quer por
iniciativa própria, quer em
parceria com os outros órgãos
da Câmara dos Solicitadores.
E nesse sentido, temos previstas
algumas iniciativas de for-
mação dirigidas a todos os cole-
gas que nelas queiram partici-
par, e que a seu tempo destas
daremos conhecimento, as
quais são, em grande medida,
fruto das suas solicitações,
reflectindo aquilo que refer-
íamos à pouco – O sentido de
responsabilidade pelo serviço
que prestamos aos cidadãos e ás
empresas, e querendo fazer bem
e sempre melhor.
12 de Outubro de 2011
11
A Comissão de Utentes do Concelho de Benavente (CUCB) pro-
move, no dia 6, uma concentração de protesto frente à Residência
Oficial do Primeiro-Ministro, com o objectivo de reclamar melho-
rias nos serviços de saúde que servem este Município ribatejano.
Participaram 120 utentes na iniciativa e a delegação da CUCB
entregou cópia de uma moção aprovada, por unanimidade, numa
recente reunião que juntou centenas de munícipes no Cine-Teatro
de Benavente. Para além da reivindicação de mais meios para os
serviços de saúde local, o documento reclama medidas de reani-
mação económica de um concelho com uma forte tradição agríco-
la e comercial para onde está também prevista a construção do
futuro aeroporto de Lisboa.
A CUCB faz uma descrição preocupante do funcionamento dos
serviços de saúde no concelho, onde cerca de sete mil pessoas não
têm médico de família, três extensões de saúde estão encerradas
por falta de médicos e duas têm funcionamento “insuficiente”. De
acordo com os dados recolhidos pela comissão, faltam actual-
mente seis médicos para dar uma resposta adequada à população
local e o Serviço de Atendimento Permanente (serve 50 mil habi-
tantes de Benavente e Salvaterra) funciona “precariamente” vinte
e três horas diárias, por vezes com falhas de médicos.
A moção contesta, igualmente, o “incumprimento” do acordo de
cooperação estabelecido em Março entre a Administração
Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e a Misericórdia de
Benavente, fazendo com que utentes de outros concelhos vizinhos
possam usufruir de comparticipações para consultas de especiali-
dade no Hospital da Misericórdia de Benavente, enquanto os
utentes do próprio concelho de Benavente são encaminhados para
o Hospital de Vila Franca de Xira.
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
(ARSLVT) assegurou, entretanto, a renovação dos contratos para
a continuidade do funcionamento do Serviço de Atendimento
Permanente (SAP) de Benavente em período diurno.
Declarações prestadas, no final de Setembro, pela directora do
Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria, à Rádio Marinhais,
em que referia que não tinha condições para renovar este contrato,
porque o assunto estava sobre a mesa do ministro da Saúde, para
despacho, desde Maio, lançaram a preocupação no sul do distrito
de Santarém. O SAP de Benavente serve 50 mil utentes dos con-
celhos de Benavente e Salvaterra, dos quais cerca de 14 mil não
têm médico de família. A CUCB chegou mesmo a convocar um
desfile de protesto para o fim da tarde de dia 3. No seu entender,
esta medida “doentia e danosa” não fazia sentido, porque obrigaria
os utentes a recorrerem às saturadas urgências dos hospitais de
Santarém e de Vila Franca de Xira, com “maiores despesas para o
Serviço Nacional de Saúde e, principalmente, maior angústia e
sofrimento para os doentes”. A ARS acabou, no entanto, por
comunicar à Câmara de Benavente que dera autorização para a
renovação do respectivo contrato, assegurando a prestação de
serviços médicos no SAP entre as 8h00 e as 20h00 e mantendo-se
a Misericórdia de Benavente responsável pelo restante horário,
entre as 20h00 e as 8h00. De acordo com a mesma fonte fica,
igualmente, garantida a presença de um médico para consultas de
recurso na Extensão de Saúde do Porto Alto.
Benavente protestou
à porta de Passos
Coelho
Benavente e Samora têm “sábados animados”
“Sábados animados” é o nome de um programa de actividades promovido peloMunicípio de Benavente. Já no próximo sábado (15h00), no Cine-Teatro deBenavente, haverá uma sessão de cinema infantil com “Carros 2”, seguida de umworkshop sobre Ritmos Latinos e Canto. Já no dia 29 será o Centro Cultural deSamora Correia a receber, a partir das 16h00, uma apresentação da peça “Siripiti e
o Mistério do Arco-Íris”, pela Associação Teatral Os Revisteiros.
O que poderealizar numBalcão ´Únicodo Solicitador?
Transmissão deimóveis
Heranças
Hipotecas
Constituição deSociedades
Autenticaçãode documentos
Registoautomóvel
Registo predial
Registo comer-cial
Registo demarcas
Reconheci-mento deassinaturas
Certificação defotocópias
Certificação detraduções
Autenticaçãode documentos
Obtenção decertidões
Liquidação deimpostos
DESTAQUE
“
12
voz ribatejana #22
Algumas das opções tomadas
na requalificação da Travessa
do Araújo, em Vila Franca de
Xira, não agradam aos
moradores e utentes daquela
área. O problema foi, também,
abordado na última sessão da
Assembleia de Freguesia vila-
franquense, com a CDU a
questionar a forma como foi ali
implementado um sentido
único de circulação sem co-
nhecimento prévio da assem-
bleia local.
A obra de reabilitação da
Travessa do Araújo, pequena
artéria que liga as ruas Luís de
Camões e 1º. de Dezembro, foi
dada como concluída no final
de Setembro, mas está longe de
agradar aos moradores. Alguns
não concordam com o novo
sistema de circulação
rodoviária, mas o que mais os
preocupa é a localização de
dois conjuntos de bancos
mesmo junto às janelas de um
prédio, para além de não con-
cordarem com o posiciona-
mento dos restantes bancos.
Problemas que já colocaram às
autarquias locais, mas que
ainda não tiveram solução.
“Se agarrassem nestes dois
bancos com floreiras e os pu-
xassem mais para o lado da
Luís de Camões não fazia
diferença nenhuma, é uma
questão de bom senso”, susten-
ta José Manuel Lambuça,
frisando que em causa está
sobretudo a segurança das pes-
soas que moram no rés-do-
chão e que ficam com estes
bancos logo por baixo das
janelas. Uma vizinha também
já apresentou várias vezes o
problema nos serviços da
Câmara e, embora lhe
prometam analisar a questão,
também alegam que o que foi
feito foi o que estava no pro-
jecto. “Se os autarcas
morassem naquele rés-do-chão
de certeza que não deixavam
pôr aquilo ali”, defende.
Depois, José Manuel Lambuça
acha que os dois bancos vizi-
nhos deviam ter ficado virados
para a Luís de Camões, para as
pessoas verem o que se passa
na rua. E quanto à circulação
das viaturas também mostra
algumas reservas. Até à poucos
meses a Travessa do Araújo só
tinha acesso rodoviário pelo
lado da 1º. de Dezembro, o que
gerava, por vezes, alguns pro-
blemas de congestionamento.
Agora o acesso automóvel pa-
ssou a estar reservado aos
moradores, com entrada pela
Luís de Camões, regulada por
uma barreira, e saída pela 1º.
de Dezembro.
“Como estava não estava mal.
Assim como está agora, quem
vier pelo lado da 1º. de
Dezembro tem que dar a volta
toda à cidade até ao largo da
estação para conseguir virar na
Avenida 25 de Abril e voltar a
percorrer tudo até poder entrar
pelo lado da Luís de Camões.
Não tem muita lógica”, critica,
em declarações ao Voz
Ribatejana, salientando que
concorda que seja uma artéria
de acesso e estacionamento
reservado aos moradores.
O problema foi também abor-
dado na última sessão da
Assembleia de Freguesia, com
Mário Saldanha (CDU) a frisar
que os eleitos da sua bancada
não têm nenhuma lembrança
de que esta alteração de trânsi-
to tenha sido apreciada na
Assembleia de Freguesia.
Carlos Romano, da mesma
bancada, acrescentou que, se o
assunto não foi, de facto, anal-
isado na Assembleia vila-fran-
quense “está tudo ilegal”. O
mesmo sentimento tem
Orlando Silva, eleito da coli-
gação Novo Rumo (PSD/CDS-
PP/PPM/MPT)e presidente da
mesa da assembleia, que não se
recorda desta alteração ter pas-
sado pelo órgão deliberativo da
freguesia. “Tem que passar por
aqui, para depois ser aprovada
na Assembleia Municipal. Se
não foi assim andou ao con-
trário e está errado”, afirma.
Ana Câncio, que acabara de
tomar posse como presidente
da Junta, procurou inteirar-se
da situação, explicando depois
que o Regulamento de Trânsito
é uma responsabilidade da
Câmara e que não será obri-
gatório submeter as proposta
de alteração à Assembleia de
Freguesia. “Sei que será basi-
camente para moradores e que
tem havido uma articulação
com os moradores”, observou,
mas os eleitos da CDU não se
mostraram convencidos e insi-
stiram na ideia de que a alter-
ação teria que ser apreciada na
Assembleia de Freguesia.
Protestos na Travessa do Araújo
Falta decasas debanhopúblicaspreocupaCarlos Romano colocoutambém a questão da inex-istência de casas de banhopúblicas na cidade de VilaFranca de Xira. “Não háem lado nenhum, a não serno Parque Luís CésarPereira (Santa Sofia). Jáalertei para esta situaçãoem Abril e em Junho, opresidente José Fidalgoprometeu mandar um ofí-cio à Câmara e que iriaminstalar casas de banhopagas, mas passados 6meses estamos na mesma”,lamentou, considerandoque esta situação dá umamá imagem da cidade aqualquer pessoa que a vis-ite. Ana Câncio admitiuque este “é um problemaque subsiste em VilaFranca”, mas salientouque não é único e que háoutras cidades na mesmasituação. “Ainda vamostendo, no VilafrancaCentro, uma casa de banhoem cada andar. Mas é umasituação que podemosrepensar. Sabemos por queé as casas de banho da Ruados Bombeiros foramfechadas, estamos numasituação em que ter pessoasa tomar conta e a servir deguardas dos sanitáriospúblicos é cada vez menosuma possibilidade. Mas é,realmente, uma pecha queVila Franca tem e tambémconsidero que é complica-do. As casas de banhoamovíveis nas alturas demaior afluxo de pessoaspodem ser uma forma deequacionar o problema”,rematou.
Saída de José
Fidalgo e António
Vacas gera críticas
A forma como José Fidalgo e António Vacas renunciaram às
suas funções no executivo da Junta gerou estranheza e algu-
mas críticas da oposição local. Já depois de Orlando silva ter
explicado que recebeu duas cartas de renúncia e de ter dado
posse a Ana Câncio – Marques da Costa passou também a
integrar o executivo, mas não esteve presente por compromi-
ssos pessoais inadiáveis -, foi eleito Luís Covas para segundo
secretário da mesa da assembleia, passando João Amaral a
primeiro secretário.
Ana Câncio começou por sublinhar que gosta mais de falar
com as pessoas do que falar para as pessoas, agradeceu a con-
fiança e pediu à assembleia que ultrapasse as divergências
ideológicas e políticas e que ajude o executivo, “até pela críti-
ca construtiva, a levar este trabalho de mais ou menos dois
anos a bom porto”.
Sobre os elementos que saíram, Ana Câncio observou que,
“apesar de poder haver discrepâncias e pessoas que não con-
cordem com a política do anterior executivo, há trabalho feito.
Todos gostamos que aquela que é a nossa terra continue a ser
uma referência e que continuemos a ter por ela a mesma de-
dicação que o anterior executivo teve. Espero uma ajuda
reforçada da assembleia, porque os tempos que se avizinham
não são, com certeza, fáceis”, concluiu.
António José Matos, líder da bancada da coligação Novo
Rumo, leu, depois, uma tomada de posição, onde refere que a
demissão do presidente da Junta “apanhou todos de surpresa”,
com “razões que não se encontram esclarecidas” e que “colo-
cam Vila Franca numa situação de instabilidade política que
não é benéfica para a cidade e para a freguesia”. Embora vin-
casse que, para a Novo Rumo, esta situação veio alterar os
pressupostos do entendimento que resultou na eleição do
restante executivo e da mesa da assembleia e que a represen-
tatividade do executivo “fica diminuída pela saída do seu
líder”, António José Matos considerou que garantir a estabili-
dade nesta altura traz mais benefícios que prejuízos. Por isso,
a coligação Novo rumo decidiu abster-se na eleição dos dois
novos membros do executivo.
Bem diferentes foram as posições da CDU e do Bloco de
Esquerda. Carlos Romano manifestou-se “perplexo” com
estas duas saídas e pela falta de informação que as justifique
a meio do mandato. Mas o eleito da CDU acha que o novo
executivo só poderá fazer melhor que o anterior porque, no
seu entender, “não é possível fazer pior”, porque “foi uma
Junta virada para dentro, que nada fez para fora” e “a saída de
José Fidalgo traz um bem a esta Junta”.
Eduardo Sobreiro, eleito do BE, considera, por seu turno, que
os compromissos assumidos perante os cidadãos eleitores não
podem ser descartados com esta simplicidade, que “só des-
credibiliza a classe política”. Por isso, defende que devia ter
havido uma explicação sobre os motivos destas renúncias.
Já Isabel Estevinha, eleita da bancada do PS, apresentou um
voto de louvor aos dois elementos que saíram, realçando “a
dedicação, o empenho e o esforço” revelado por ambos,
“deixando marcas na freguesia pelo dinamismo que imprimi-
ram à Junta de Freguesia”. João Trindade, da mesma bancada,
acrescentou, depois, que foram razões pessoais que levaram
aqueles dois eleitos a resignarem aos cargos.
José Lambuça contesta a colo-
cação de bancos mesmo junto às
janelas
14
Jorge Talixa
O Município de Arruda dos
Vinhos deverá manter as suas
actuais 4 freguesias, no âmbito
da reforma administrativa que
o Governo pretende implemen-
tar até Junho, segundo referiu o
presidente da Câmara, Carlos
Lourenço, na abertura da
sessão da Assembleia
Municipal realizada no dia 30.
O autarca do PSD assistiu à
apresentação do Livro Verde
para a Reforma Administrativa
e diz que, de acordo com as
simulações efectuadas, de-
verão manter-se as actuais
freguesias de Arranhó, Arruda,
Cardosas e S. Tiago dos
Velhos.
Na Assembleia Municipal foi,
entretanto, aprovada a criação
de uma comissão específica
para acompanhamento e dis-
cussão de toda esta matéria da
reforma administrativa. Uma
proposta da bancada do PSD,
que foi aprovada por unanimi-
dade, prevendo que integrem a
comissão três representantes
do PSD, dois do PS e um da
CDU.
“Estamos perante uma
mudança importante, novos
desafios estão a bater-nos à
porta. Câmara e Assembleia
Municipal irão fundir-se numa
única candidatura, à seme-
lhança do que já acontece nas
freguesias. E o vencedor será o
presidente da Câmara, que
escolhe os vereadores. Vai
haver também uma redução de
autarcas em alguns municípios.
Nós, na câmara, pela simu-
lação que fizemos, vamos ficar
à mesma com 5. Na
Assembleia Municipal ainda
não conseguimos vislumbrar,
possivelmente irá ficar com
mais eleitos”, explicou Carlos
Lourenço, frisando que os
poderes de fiscalização das
assembleias municipais serão
reforçados.
Já no que diz respeito às
freguesias, Carlos Lourenço
adiantou que, pela simulação
que a Câmara já fez, “parece-
nos que vamos ficar com as
mesmas quatro freguesias, a
não ser que não queiramos”,
observou, referindo que tam-
bém estão previstas mais
descentralizações de com-
petências para as freguesias.
Segundo a edil, o projecto do
Governo prevê também mais
parcerias e iniciativas de asso-
ciação entre municípios vizin-
hos para “rentabilizar serviços”
e o reforço das competências
das comunidades intermunici-
pais. “Em princípio iremos
manter as quatro freguesias e,
como sugestão minha, acho
que as freguesias se devem
associar e fazer parcerias entre
elas”, acrescentou o autarca do
PSD.
João Pedro, eleito da bancada
do PSD, realçou a importância
desta reforma, que ainda vai
fazer correr muita tinta e que
deve ser “acompanhada o mais
próximo possível” pelos
órgãos autárquicos locais.
Propôs, por isso, a criação da
comissão específica, ideia que
foi apoiada pelas restantes ban-
cadas. O socialista José
Augusto Almeida sublinhou
que esta é uma matéria com-
plexa que “carece de aprofun-
damento”, porque vai ter impli-
cações aos mais variados
níveis, desde reduções nos car-
gos dirigentes a reduções no
pessoal. “Relativamente á
extinção das empresas munici-
pais, temos que ser muito
imaginativos e muito empen-
hados”, vincou.
“É importante que se confirme
que as quatro juntas de fregue-
sia do concelho se vão man-
ter”, sustentou, por seu lado,
Porfírio Silva, eleito da CDU,
lembrando que “nem sempre as
descentralizações de com-
petências têm sido acompa-
nhadas das devidas transferên-
cias de verbas”.
Luís Rodrigues, eleito do PSD
que preside à mesa da
Assembleia Municipal de
Arruda, observou que esta
reforma “tem áreas claramente
impostas a nível governativo,
mas outras que terão que partir
de baixo para cima”, con-
siderando que o Governo pre-
tenderá deixar margem de
manobra aos órgãos
autárquicos locais para
tomarem alguma opções.
A Assembleia Municipal de Arruda criou uma comissão para acompanhar as questões da reforma administrativa. As quatro
freguesias do concelho devem manter-se, mas tudo indica que a empresa municipal Gesruda será extinta.
Concelho de Arruda
deve manter 4 freguesias
A presidente da Câmara de
Vila Franca de Xira receia
que medidas pouco pon-
deradas de reforma admi-
nistrativa venham a
“destruir” a capacidade de
investimento e de inter-
venção desenvolvida nos
últimos 30 anos pelas
autarquias e a retirar-lhes
condições essenciais para
responderem às necessi-
dades da população. A
socialista Maria da Luz
Rosinha, que é também
membro do Conselho
Directivo da Associação
Nacional de Municípios
Portugueses (ANMP)
reuniu, ontem, com o min-
istro Miguel Relvas, a
quem, para além das suas
preocupações a respeito da
reforma administrativa,
vai colocar igualmente o
pro-blema dos cerca de 7
milhões de euros que o
Estado já deve ao
Município de Vila Franca.
“Embora possa entender
algumas situações, outras
não compreendo clara-
mente. Há uma redução do
número de eleitos nas
câmaras e também do
número de eleitos com
possibilidade de desem-
penhar funções executivas.
Paralelamente há uma
redução de chefias, o que
quer dizer que municípios
da dimensão de Vila
Franca, com mais de 140
mil habitantes, vão ver
reduzidas as suas possibil-
idades de encontrar
respostas para a popu-
lação, por mais organiza-
ção que se tenha”, disse a
autarca do PS na última
reunião camarária, frisan-
do que os eleitos “não
podem, de forma alguma,
passar a ser considerados
funcionários, porque não o
são”.
“Temos que olhar para a
realidade em que vive-
mos”, observa, por seu
turno, o social democrata
Rui Rei, frisando que a
reforma e as reduções de
despesas também estão a
ser aplicadas na adminis-
tração central. Já Nuno
Libório, vereador da CDU,
teme que estas alterações
venham a gerar prejuízos
sérios para a população.
“Estaremos ao lado da
população contra o encer-
ramento de freguesias”,
garantiu.
Já Alberto Mesquita, vice-
presidente da Câmara de
Vila Franca, acha que “há
uma experiência de saber
fazer que não pode ser
interrompida” e que esta
reforma “não pode ser uma
imposição e feita contra as
autarquias”. Mas o eleito
socialista mostra-se tam-
bém “desapontado” com o
papel que a ANMP tem
tido nesta discussão, con-
siderando que a
Associação que representa
os 308 municípios por-
tugueses tem estado
“muito calada” neste
processo. “Não quero ser
injusto, mas parece-me um
pouco engajada”, conclui.
O também socialista
Fernando Paulo Ferreira
receia que algumas das
medidas previstas venham
a gerar problemas de fun-
cionamento nas autarquias,
desmotivação nos serviços
e efeitos negativos do
ponto de vista social.
Um tema a que voltaremos
na próxima edição do Voz
Ribatejana.
Rosinha não
quer reforma
que “destrua”
o poder local
Urbanos e ruraisO Documento Verde para a Reforma Administrativatraça, ao longo de 40 páginas, as principais linhas eobjectivos definidos pelo Governo, que elaborou tam-bém um documento complementar de 90 páginas comdados sobre a evolução demográfica de municípios efreguesias. Como dado fundamental ressalta a indi-cação de que, em áreas predominantemente rurais, oGoverno aceita a manutenção de freguesias que te-nham pelo menos 500 habitantes. Mas em municípiosclassificados como áreas predominantementeurbanas, como será o caso de Vila Franca, esse pata-mar mínimo passa para os 1000 habitantes, o quepoderá pôr em causa a continuidade de freguesiascomo Cachoeiras e Calhandriz.
Arruda nãovai terorçamentoparticipativoFábio Amorim participouna sessão da AssembleiaMunicipal para ques-tionar o executivocamarário sobre a possi-bilidade de se aplicar tam-bém em Arruda o chama-do “OrçamentoParticipativo”, em que osmunícipes são chamadosa escolher algumas obrasa executar pela Câmara.“Como é que um concelhocomo Lisboa, com tantoshabitantes, trabalhadorese estudantes, tem direito adiscutir projectos apresen-tados e como é que onosso Município, depequena dimensão e comgrande proximidade entreas pessoas e o poder políti-co, não consegue ter orça-mento participativo”,questionou o jovemmunícipe.Carlos Lourenço salien-tou que só a partir de 15de Outubro, com a divul-gação da proposta deOrçamento de Estado, éque os municípios vãosaber um pouco maissobre aquilo com quepodem contar para opróximo ano. “Na actualsituação torna-se impra-ticável, não é minhaintenção abrir um orça-mento participativo emArruda”, concluiu.
Munícipecontestapenalizaçõesna águaRodrigo Estêvão nãopercebe por que é que umatraso de algumas se-manas no pagamento daágua fez com lhe aplica-ssem uma série de taxasque aumentaram a fac-tura em cerca de 80%.Denunciou o problema naúltima AssembleiaMunicipal de Arruda,explicando que perdeu afactura que recebeu noinício de Agosto e, trêssemanas depois, recebeuum segundo ofício que lhedava mais alguns diaspara pagar, sob ameaçade lhe cortarem a água.Resolveu esperar pela fac-tura de Setembro e foisurpreendido quandopercebeu que lhe seriamaplicadas várias penaliza-ções pelo atraso. Segundoreferiu, a factura de 20,98 euros subiu para 37,31, pela aplicação detaxas de justiça, juros demora e custos postais.“Fiquei indignado comisto”, afirmou.Carlos Lourenço explicouque, se o munícipe tivessepago até fim de Agosto, aspenalizações seriam muitoinferiores. “Assim passoumais tempo. Essa tabelade taxas foi aprovada naassembleia e é nosserviços que se vê se estãocorrectamente aplicadas”,observou o edil.
REGIONAL
“
Alcino Elyseu apresenta livro na Mensagem Aberta
“rua da Felicidade” é o título do novo livro de Alcino Elyseu, que teve a suaprimeira apresentação pública no passado dia 8 no Museu João Mário, emAlenquer. O autor, fortemente ligado ao concelho de Vila Franca de Xira, situamuita da acção desta obra em locais emblemáticos como o Alto do Senhor da BoaMorte. A segunda apresentação pública do livro está já marcada para a tarde de
dia 22 (16h30), na livraria-bar Mensagem Aberta (Rua Direita), em Vila Franca.
15
12 de Outubro de 2011
Jorge Talixa
As orientações para a Reforma
Administrativa já divulgadas pelo
Governo deverão obrigar a Câmara
de Arruda dos Vinhos a extinguir a
empresa municipal Gesruda,
segundo admitiu Carlos Lourenço,
presidente da edilidade arrudense,
durante a sessão da Assembleia
Municipal realizada no dia 30.
Uma das exigências colocadas para
a manutenção das empresas munic-
ipais é que pelo menos metade das
suas receitas não dependa do
respectivo Município, meta que a
Gesruda não poderá alcançar, uma
vez que, actualmente, a sua activi-
dade baseia-se quase exclusiva-
mente em serviços prestados à
Câmara.
Esta constatação preocupa os
eleitos municipais de Arruda e as
diversas bancadas da assembleia
quiseram saber qual poderá ser o
futuro dos actuais funcionários da
empresa municipal arrudense, mas
Carlos Lourenço adiantou que a
informação já divulgada pelo
Governo ainda não permite esclare-
cer essa questão.
“Vão acabar quase todas as empre-
sas municipais, porque dependem
na sua facturação em mais de 50%
das câmaras municipais”, explicou
o presidente da Câmara de Arruda,
frisando que a Gesruda até cumpre
a regra de ter capitais próprios pos-
itivos mas, a exemplo de quase
todas as suas congéneres, não
poderá cumprir a regra de ter mais
de 50% das suas receitas prove-
nientes de terceiros. “A escola
municipal de natação é serviço
prestado à Câmara, os espaços
verdes é para a Câmara, a gestão de
espaços desportivos é para a
Câmara, tudo através de protocolos
com a Câmara. A única excepção
são algumas receitas das aulas de
natação para particulares”, obser-
vou, frisando que, nessas
condições, é claro que a Gesruda
nunca conseguirá cumprir esta
regra e “de certeza absoluta iremos
fazer, obrigatoriamente, a extinção
da empresa municipal”, recon-
heceu Carlos Lourenço, frisando
que os autarcas locais já procu-
raram obter mais dados junto de
responsáveis governativos do sec-
tor, mas ainda não conseguiram
apurar como é que se fará esta
extinção e o que é que vai aconte-
cer com os funcionários de empre-
sas municipais como a Gesruda.
“Não sabemos se vão transitar para
a Câmara. Ficaremos à espera do
diploma para ver como será. Esta
revolução nos seus diversos itens
tem que estar pronta até 30 de
Junho de 2012, o que é um grande
trabalho a fazer. Vamos tentar
rentabilizar da melhor maneira
alguns recursos e cumprir os nossos
objectivos. É um debate que está
em cima da mesa e que mexe com
todos nós”, salientou o autarca do
PSD, acrescentando que o próximo
Orçamento de Estado, cuja propos-
ta deverá ser apresentada já no dia
15, terá influência em muitas destas
situações.
“O que nos preocupa são os
impactos que, quer queiramos quer
não, vão parar sempre em cima das
pessoas e dos munícipes, do pes-
soal da empresa municipal e das
autarquias também”, referiu Isabel
Espada, eleita do PS na Assembleia
Municipal de Arruda, considerando
que cada um dos municípios por si
só não terá grande capacidade para
alterar seja o que for. “É preocu-
pante do ponto de vista social o
impacto que vai ter nas pessoas”,
prosseguiu, questionando se o
executivo camarário tem mais
informações sobre o que poderá vir
a ser o futuro dos funcionários da
Gesruda.
“Não conseguimos saber se os
respectivos funcionários poderão ir
para o quadro de mobilidade espe-
cial”, respondeu Carlos Lourenço.
Já Porfírio Silva, eleito da CDU,
entende que há empresas munici-
pais que se justificam e outras que
não. “Há que considerar se, no caso
de Arruda, há ou não justificação
para continuar a manter a Gesruda.
É uma pergunta que faço”, salien-
tou. Carlos Lourenço reafirmou
que das exigências já anunciadas
para a manutenção de empresas
municipais não tem muitas dúvidas
que a Gesruda não conseguirá atin-
gir um patamar em que dependa a
menos de 50% de receitas prove-
nientes do Município.
A reforma administrativa preconizada pelo Governo deverá obrigar a Câmara de Arruda a
extinguir a empresa municipal Gesruda
Gesruda
ameaçada de
extinção
Assembleia de Benavente quer GNR mais activa
no controlo de transportes perigosos
A Assembleia Municipal de Benavente quer que a GNR local intensifique a fiscalização de transportes de
matérias potencialmente perigosas nas estradas do concelho e faça cumprir as regras legais. Em moção aprova-
da, por unanimidade, na sessão realizada na noite de dia 30, os eleitos de Benavente apontam a “circulação
sistemática de camiões e tractores de transporte de estrume, lamas e outros resíduos, alegadamente perigosos
para a saúde pública”, nas estradas municipais e nos troços locais das estradas nacionais 10 e 118. Salientam,
também, que muitos destes transportes são feitos “sem as devidas condições de acondicionamento e cobertu-
ra”, gerando “graves incómodos” e riscos para a população, sobretudo quando atravessam os aglomerados
urbanos do Município. Frisando que, depois de descarregarem os resíduos, alguns destes veículos ainda
“regressam ao local de carga sem serem lavados e desinfectados, arrastando consigo os maus cheiros e o peri-
go de contaminação dos locais de passagem”, a moção, apresentada pela bancada da CDU, sublinha que a
legislação em vigor fixa que o transporte deste tipo de resíduos “deve ser efectuado em condições ambiental-
mente adequadas, de modo a evitar a sua dispersão ou derrame”. Prevê, igualmente, que os resíduos líquidos
e pastosos devam ser acondicionados em embalagens estanques que não excedam os 98% de enchimento;
que os resíduos sólidos podem ser acondicionados em embalagens ou transportados a granel, em veículo de
caixa fechada ou veículo de caixa aberta, devidamente cobertos e que todos os elementos de um carregamen-
to devem ser convenientemente arrumados e escorados, de modo a evitar deslocações entre si ou contra as
paredes do veículo. A portaria de 1997 que regula estes transportes refere, ainda, que no caso de derrame, “a
zona contaminada deve ser imediatamente limpa, recorrendo a produtos absorventes, quando se trate de resí-
duos líquidos ou pastosos”. Por isso, os eleitos de Benavente decidiram enviar a moção aos comandos region-
ais da GNR, às autarquias locais, à Autoridade de Saúde, à Agência Portuguesa do Ambiente e ao Instituto de
Gestão de Resíduos, exigindo medidas.
A Gesruda é responsável pela
gestão das piscinas de Arruda
Coruche expõe percursos da Bienal
“Percursos da Bienal de Coruche” é o título deuma exposição patente, até ao próximo domingo,na Escola EB 1 Nº. 1 de Coruche. Um conjuntode trabalhos recentes de17 artistas premiadosentre 2003 e 2009 na bienal coruchense.
Ao longo destes anos tenho
tentado, sempre que possível,
incluir fotografias de
automóveis apresentadas por
mulheres. A escolha tem como
justificação não só a beleza das
mesmas, mas mporque é
sabido que detêm um grande
poder de decisão na escolha e
na compra, tanto que, os longo
dos tempos, os mercados se
preocupam e apresentam
automóveis que vão de encon-
tro ao gosto feminino.
A fotografia que hoje vos apre-
sento – bastante original – é
representativa (no meu enten-
der) do atrás referido.
O Goggomobil foi também o
primeiro automóvel que com-
prei, já bastante usado, pela
importâqncia de 500$00 (250
euros) ao meu amigo Luís
Filipe Vitória de moura. Por
isso e por aquilo que vos
descrevo, é esta a minha escol-
ha para este mês.
A fábrica da firma alemã Hans
Glas dedicava-se, também,, ao
estudo de motores de reduzida
cilindrada. Essa experiência
adquirida permitiu iniciar, em
1951, a construção das scoot-
ers Goggo. A fábrica de
Dingolfing foi uma das
primeiras, se não a primeira, a
montar motores eléctricos de
arranque nesta classe de veícu-
los.
Entretanto, com o decorrer do
tempo, a direcção percebeu
que a clientela desejava um
meio de transporte que ligasse
o conforto e a protecção à sim-
plicidade e economia duma
scooter. Nasceu, então, o jog-
gomobil: veículo de formato
reduzido, oferecendo um
habitáculo digno do nome e
que também não fosse
desprovido de elegância, con-
servando, contudo, um preço
de custo reduzido e uma
manutenção económica.
A versão definitiva do
Goggomobil foi apresentada
no Salão de Bruxelas de 1955.
O sucesso foi imediato. Os
próprios desportistas intres-
saram-se por este micro-veícu-
lo extraordinário. O mau-
tomível foi produzido com três
tipos de motor, todos a dois
tempos e montados atrás do
eixo traseiro: um de 198 cc.,
um de 245 cc. e o terceiro de
293 cc.
O veículo aqui descrito é o de
293 cc. e de 14, 8 CV. É arrefe-
cido por uma turbina, os cilin-
dros são copmpletamente
fechados, de tal forma que,
quando se levanta o capot,
tem-se a impressão de que o
construtor se esqueceu do
motor...
O arrefecimento é excelente. A
alimentação da mistura (1 litro
de óleo par 25 litros de gasoli-
na) é assegurada por um carbu-
rador Bing. O ar passa através
de um filtro húmido quase tão
grande como o motor. O reser-
vatório tem uma capacidade de
25 litros, sendo 3, 5 litros de
reserva. Cada cilindro tem a
sua própria tubagem de
escape, desembocando cada
uma na sua própria panela de
escape, que silenciam conve-
nientemente os ruídos. A
caixa, de quatro velocidades, é
comandada por uma pequena
alavanca central, muito curta e
de manobra delicada; as quatro
velocidades estão dispostas
lateralmente. A embraiagem de
discos, trabalhando em banho
de óleo, é progressiva.
A direcção de cremalheira é
comandada por um volante de
reduzido diâmetro, é precisa e
o reduzido raio de brecagem
facilita as manobras de esta-
cionamento na cidade. O
arranque eléctrico é comanda-
do por um interruptor situado
no tablier, accionado oela
chave de contacto.
A suspensão é concebida da
seguinte forma:à frente encon-
tramos uma suspensão às rodas
independentes, por triângulos
oscilantes. Uma mola heli-
coidal e um amortecedor
hidráulico apoiam-se junto da
articulação de cada roda. Atrás
encontramos um eixo
oscilante, molas helicoidais e
amortecedeores hidráulicos.
Este sistema de suspensão, ali-
ado ao baixo cenjtro de gravi-
dade do Goggomobil, assegura
ao veículo um excelente com-
portamento em estrada. Ele é
equipado com dispositivo de
aquecimento e desembacia-
mento muito eficaz. O go-
ggomobil permite deslocações
a grande distância graças às
suas extroardinárias perfor-
mances e graças também ao
conforto que dá aos seus pas-
sageiros. Este pequeno veículo
utiliza bem todas as veloci-
dades, a terceira alcança os 80
kms/h, a quarta em pista con-
segue ir aos 94 kms/h. Quanto
aoa consumo, é muito reduzi-
do, oscila, de acordo com as
condições de utilização, entre
os 4, 5 e os 6 litros aos 100
quilómetros.
Os travões, com um diâmetro
de 180 mm, são hidráulicos às
quatro rodas; a sua efocácia é
satisfatória e, durante os
ensaios, não foi notado qual-
quer defeito. O travão de mão,
comandado por uma alavanca
no pavimento, imobiliza efec-
tivamente o veículo quando
está parado.
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Caracterís t icastécnicas Motor À rectaguardaCilindrada – 293 cc.2 cilindros verticais, 2 tempos,arrefecidos por ventiladorCurso e diâmetro 56x58 mmTaxa de compressão 6/1Potência efectiva 14, 8 CV a5000 r.p.m.Lubrificação por mistura óleo-gasolina na proporção 1/25
TransmissãoPropulsão à rectaguarda porcardansEmbraiagem de doi9s discosem banho de óleoCaixa de quatro velocidades emarcha-atrásComandado por alavanca nopavimento Caixa de velocidades e diferen-cial no mesmo carter
Chassis-suspensãoCarroçaria em chapa de açoEixos dianteiros e traseirooscilantes de molas helicoidaise amortcedeores hidráulicos
TravõesHidráulicos às quatro rodas.Diâmetro 180 mmTravão de mão mecânico àsrodas de trás
Dimensões Distância entre eixos 1800 mmComprimento total – 2 900 mmLargura – 1280 mmAltura – 1310 mm
Performances e consumoa) Acelerações 0 a 40 Km/h 6, 2 segs.0 a 60 Km/h 12, 1 segs.0 a 80 Km/h 30 segs.
b) Velocidade máxima Em pista 94, 573 Km/hEm estrada 74, 109 Km/h
c)ConsumoA 50/60 Km/h – 4, 5 litros aos100 Kms.
Relato de Burkhart Veigel
à AutoBild
Há 50 anos, o Mundo ficou em estado de choque quando o
Muro dividiu Berlim e a Alemanha. “O Negro”, nome de
código como era conhecido no circuito de agentes de fuga
dedicou uma década, com risco da própria vida, para ajudar
650 pessoas a atravessarem o Muro para a liberdade, através
de insuspeitos esconderijos, em automóveis genialmente ide-
alizados.
A vantagem do motor traseiro permitiu criar o esconderijo
entre o habitáculo e a bagageira. Imaginar local mais aperta-
do é difícil, mas entre a pequena bagageira dianteiura e o
habitáculo, à frente dos pés do condutor, cabe uma pessoa de
baixa estatura. Por isso, foram principalmente as mulheres
que passaram a fronteira alemã para o Ocidente escondidas
neste automóvel minúsculo. Neste pequeno carro, com apenas
2, 9 metros de comprimento, os refugiados arrumavam-se à
frente dos pés do condutor e do acompanhente, num espaço
exíguo que, depois, era tapado com uma placa de madeira.
Entre 1955 e 1969, foram produzidos 280 000 exemplares do
Goggomobil. O carro original, utilizado em dezenas de fugas
com êxito, acabou a sua carreira como tantos outros: confis-
cado. Durante a travessia da fronteira húngara, um guarda
mais conhecedor do modelo e perspicaz, achou estranha a
divisóriua. Para o condutor e o seu passageiro, a viagem ter-
minou abruptamente. Dois anos de prisão.
Ao mesmo tempo que Burkart Veigel tinha a cabeça a prémio,
o antigo chanceler alemão Willy Brandt recebia-o na Câmara
Municipal de Schoneberger, em Berlim, para mostrar apreço
pelos seus feitos. Robert Kennedy inclouiu-o no programa de
uma visita ao Estado de Berlim, para conhecer pessoalmente
um agente de fuga lendário.
“Goggomobil”
O Goggomobil coupé 250
O Goggomobil 293 CC
AUTOMÓVEIS & HISTÓRIA
“Hipólito Cabaço
DESPORTO
“
18
voz ribatejana #22
Jorge Talixa
Teve quase todos os condimen-
tos para uma grande partida de
futebol, a que faltou apenas
mais público (talvez prejudica-
do pelo calor intenso), o jogo
da quarta jornada da Divisão
de Honra de Lisboa disputado,
no dia 2, entre Vialonga e
Vilafranquense. Emoção,
incerteza no marcador, seis
golos, muito espírito de luta e
controvérsia na arbitragem qb,
fizeram do primeiro dérbi con-
celhio deste campeonato uma
partida para guardar na
memória.
Empenhadas na luta pelos
primeiros lugares, as duas
equipas asseguraram 1 ponto
que as manteve no grupo da
frente, mas ambas consider-
avam, no final, que mereciam a
vitória. O jogo começou equili-
brado, com alguma pressão
maior por parte do Vialonga,
mas foi o Vilafranquense o
primeiro a marcar, logo aos 13
minutos, por intermédio de
Calisto. Os homens da casa,
numa partida jogada a partir
das 15h00 sob calor intenso,
procuraram reagir e pressionar,
sem criar muito perigo. O
extremo Savi conseguiu, con-
tudo, levar várias bolas à linha
e cruzar para a área. Numa
dessas jogadas, já aos 27 minu-
tos, o central Lança embrul-
hou-se com o esférico à entra-
da da pequena área e deixou
Igor isolado. Frente ao guarda-
redes Fialho, o avançado de
Vialonga não perdoou. Com o
empate manteve-se a toada de
jogo e, aos 38 minutos, novo
cruzamento de Savi fez com
que a bola ressaltasse no defe-
sa vila-franquense Félix e
entrasse pela segunda vez na
baliza da equipa da UDV.
A segunda parte trouxe algu-
mas alterações na filosofia de
jogo das duas equipas e foi o
Vilafranquense que entrou à
procura do empate, destacan-
do-se nesse objectivo o jovem
Semedo, com várias arrancadas
perigosas. Mas foi Já por volta
dos 55 minutos que o árbitro
André Moreira castigou com
grande penalidade uma falta
cometida por Sérgio (capitão
do GDV) sobre Semedo.
Milton converteu no golo do
empate. Sete minutos depois,
Semedo volta a cair na grande
área, reclama novo penalty e,
desta vez, o árbitro não marca e
resolveu admoestar o avançado
com um cartão amarelo.
Seguiu-se uma fase de parada e
resposta, com os treinadores a
refrescarem as linhas da frente
e, aos 74 minutos, surge a
primeira jogada mais contro-
versa. Semedo ajudou a defesa,
fez falta e o árbitro mostrou-
lhe o segundo amarelo, com a
consequente expulsão. O
Vialonga carregou em busca do
golo da vitória, ainda con-
seguiu meter a bola no fundo
das redes aos 78 minutos, mas
o golo foi anulado por fora de
jogo. E foi já os 88 minutos
que numa jogada de insistên-
cia, depois de duas bolas salvas
em cima da linha, o jovem
avançado Grazina conseguiu
marcar o terceiro golo do
Vilafranquense. A equipa de
arbitragem deu 5 minutos de
compensação, que acabaram
por ser, também eles, rechea-
dos de acontecimentos.
Primeiro, logo aos 91 minutos,
o árbitro assinalou penalty na
área da UDV e o experiente
Brito não falhou, estabelecen-
do a igualdade. O capitão de
Vila Franca dirigiu algumas
palavras ao árbitro e recebeu
também ordem de expulsão.
Até final foi ainda marcado um
livre perigoso à entrada da área
do Vilafranquense, que Igor
atirou por cima da barra. No
final, alguns adeptos da UDV
contestaram fortemente a actu-
ação da equipa de arbitragem.
O primeiro dérbi concelhio da Divisão de Honra de Lisboa terminou com um emocionante 3-3.
UDV arranca
empate em
Vialonga
e acaba com 9
Vialonga
Fábio
André (Rui Pinto)
Sérgio (cap)
Tiago
Vítor
Varela
Daniel (João Anjos)
Hélder
Fabecas
Igor
Savi (Brito)
Vilafranquense
Fialho
Félix
Neves
Ricardo Rocha
Lança
Paulo Sérgio
Castro
Calisto
Emanuel (Marco)
Milton (Grazina)
Semedo
O Grupo Desportivo de Vialonga assume
claramente o objectivo de lutar pelo primeiro
lugar e pela subida aos nacionais. A equipa
reforçou-se e tem-se revelado particular-
mente goleadora. No dérbi frente ao
Vilafranquense, o treinador Carlos Fonseca
(Cabé) sustenta que a sua equipa entrou para
tentar ganhar como é seu timbre.
“Fazemos sempre tudo por tudo para
ganhar. Fomos infelizes, porque o
adversário na segunda vez que foi à
nossa baliza fez o primeiro golo.
Tentámos reagir, conseguimos o
empate e fazer o 2-1. Foi uma boa
réplica da minha equipa que,
depois de estar a perder,
conseguiu dar a volta”,
sublinha, frisando que
após o intervalo o
Vialonga procurou mod-
ificar um pouco o seu
jogo, fazendo circular mais a bola pelas alas
e tentando jogar em contra-ataque. “Não nos
retraímos, jogamos sempre para ganhar e
para fazer golos. A prova é que temos um dos
melhores ataques, com 10 golos em 4 jogos.
Só que fomos infelizes e o adversário teve
mérito, conseguiu fazer o 3-2 num penaltyalgo duvidoso. Acho que merecíamos gan-
har, pelas oportunidades que críamos, uma
bola à barra, várias situações de golo,
podíamos ter feito o 3-1, mas não con-
seguimos. Temos que dar mérito ao adver-
sário, que tem uma boa equipa e um bom
treinador”, refere Carlos Fonseca, salientan-
do que este foi “um excelente jogo” entre
“duas das melhores equipas da Divisão de
Honra”. O treinador do GDV não quis tecer
grandes considerações sobre a arbitragem,
embora admita dúvidas nos dois penalties
marcados. E sublinha que a sua
equipa, quando passou a estar em
superioridade numérica, abriu mais
o jogo, mas não conseguiu con-
cretizar algumas oportunidades
que criou. “Foi um bom jogo que
acabou por ficar justo”, defende.
Sobre o campeonato que se está
a confirmar como “muito
competitivo”, Carlos
Fonseca observa que a
ambição do Vialonga é
fazer o melhor possív-
el e somar o maior
número de pontos possíveis. A derrota em
São João da Talha, na terceira jornada, foi um
acidente de percurso, num resultado que
Carlos Fonseca considera algo injusto.
“Jogamos sempre para ganhar. Vamos tentar
voltar ao primeiro lugar, acho que temos um
bom grupo de trabalho. A ambição é tentar
jogar lá para cima. Estamos lá em cima e
vamos continuar a trabalhar. Penso que só no
último terço e nas últimas jornadas é que se
vai decidir e vamos fazer tudo por tudo para
somar o máximo de pontos”, conclui.
O treinador da União Vilafranquense admite que,
antes do jogo, o empate seria um bom resultado,
mas diz que, depois de tudo o que aconteceu, a
equipa de Vila Franca foi a que mais mereceu a
vitória. “Foi um verdadeiro dérbi, com todos os
ingredientes. É um campo tradicionalmente difí-
cil, o Vialonga tem uma excelente equipa.
Fizemos uma primeira parte muito fraca, não tive-
mos atitude e penso que o Vialonga merecia
a vantagem ao intervalo”, reconhece o
responsável da equipa de Vila Franca,
vincando que procurou “corrigir algumas
coisas” ao intervalo e que a sua equipa
entrou para a segunda parte “com outra
entrega”, conseguindo chegar à igual-
dade e mesmo à vantagem quando já
jogava com menos um ele-
mento. “Fizemos uma
segunda parte muito boa.
Depois, penso que o senhor
André Moreira (árbitro) des-
orientou-se nos últimos 15 minutos e cometeu
alguns erros que nos prejudicaram. Tenho a
certeza que sabe fazer melhor. Marcou-nos um
penalty, expulsou-nos um jogador e marcou para
ali faltas à entrada da área que eu não vi, não sei
se ele as viu, mas, pronto, temos que aceitar”,
admite, apontando outras alegadas falhas graves
da arbitragem numa segunda queda de Semedo na
área e na falta que deu origem ao penalty a favor
do Vialonga. A equipa da UDV parece, de algum
modo, necessitar de algo que a estimule. Já na
primeira jornada, frente ao Ponterrolense, foi já
com menos um jogador que conseguiu marcar o
golo da vitória e dominar o jogo. Paulo Eira acha
que não é tanto assim, mas explica que, em inferi-
oridade numérica, o Vilafranquense faz alguns
ajustes e as outras equipas talvez arrisquem mais.
“Tiramos partido desse risco que o adversário
corre. Com mais gente na frente dão-nos mais
espaço e conseguimos aproveitar”, refere. O
plantel da UDV tem-se confrontado com
várias lesões. Paulo Eira acha que a equipa
está a jogar bem, mas que pode melhorar.
“Não estamos a jogar o que pretendemos,
a equipa pode evoluir, mas temos con-
seguido pontos e isto é um campeonato a
pontos. Como prevíamos, é um campeona-
to muito equilibrado, em que os últimos
ganham muitos pontos e os primeiros
perdem muitos pontos. Um
campeonato extremamente
competitivo e temos que nos
preparar, semana a semana,
para isso”, adverte, considerando que derrota
caseira, perante o Lourinhanense, na jornada ante-
rior surgiu porque o adversário “tem uma exce-
lente equipa e joga bem”, mas também porque foi
feliz, marcando no último minuto da primeira e no
último minuto do jogo. Sobre as lesões, Paulo Eira
explica que há jogadores que já iniciaram a época
em recuperação e, depois, surgiram, duas entors-
es, uma lesão no adutor do defesa Martim e algu-
ma lesões traumáticas de pancadas sofridas. “Mas
os jogadores estão em recuperação e os outros têm
dado uma boa resposta”, sublinha.
As equipas
Paulo Eira acha que a UDV merecia ganhar e
que o árbitro se desorientou
Carlos Fonseca assume que o Vialonga
luta pelo primeiro lugar
O penalty marcado por Milton
que deu o empate a dois ao
Vilafranquense
Sub-18 da UDV batem Queluz
A equipa de basquetebol masculino sub-18 da União
Desportiva Vilafranquense teve um excelente arranque de
campeonato, batendo na primeira jornada o Queluz, equipa
que tem nas suas fileiras seis jogadores internacionais. A
UDV ganhou por 50-47, numa jornada em que a Cebi tam-
bém esteve em destaque, ganhando ao Carnide por 97-24.
19
12 de Outubro de 2011
A quinta jornada da Divisão de
Honra da Associação de
Futebol de Lisboa, disputada no
passado domingo, foi franca-
mente positiva para as três
equipas do concelho de Vila
Franca de Xira. Destaque maior
para o Alverca que ganhou no
terreno do antigo líder Loures,
mas o Vilafranquense somou
mais 3 pontos, batente o
Bucelenses, enquanto o
Vialonga voltou a empatar em
casa, desta vez frente ao Cacém.
O onze do Alverca parece reve-
lar maior apetência para os
jogos fora. Depois de ter ganho
em Odivelas, somou a segunda
vitória exactamente no terreno
de um dos candidatos à subida,
o Grupo Desportivo de Loures.
Um jogo equilibrado, que os
alverquenses venceram por 3-2,
com golos de Hervet, To Jo e
Djaló. Somam, assim, 8 pontos
e igualaram o Vialonga no
grupo dos quartos classificados.
Vialonga que, depois do empate
caseiro com o Vilafranquense,
voltou a empatar no seu campo
de jogos, desta vez frente ao
Atlético do Cacém. O Vialonga
tem o segundo melhor ataque
com 11 golos marcados, mas os
seis golos sofridos também
pesam. Já a União
Vilafranquense bateu “Os
Bucelenses” por 2-1 e voltou a
subir aos primeiros lugares, par-
tilhando a segunda posição da
tabela com o Lourel. Este
campeonato, como previa, está
de tal modo equilibrado, que a
diferença entre o primeiro e o
15º. é de apenas 6 pontos.
Curiosamente, em cinco jor-
nadas, já todas as 18 equipas
perderam pelo menos uma vez e
só o Tojal ainda não conseguiu
ganhar. No próximo domingo
disputa-se mais uma jornada,
com o Vilafranquense a visitar o
Cacém, o Vialonga a jogar em
Linda-A-Velha e o Açverca a
receber o Vila Franca do
Rosário. Saliência, ainda, para
os Bucelenses-Odivelas e para
o Malveira-Tires. Na quarta jor-
nada, disputada no dia 2, para
além do emocionante Vialonga
3 Vilafranquense 3, realce para
a derrota caseira do Alverca
frente ao Lourel (2-5) e para os
jogos Lourinhanense-
Bucelenses (1-2), Malveira-
Loures (4-0) e Ponterrolense-
Odivelas (2-1).
Povoense bate Montelavar
Já na 1ª. Divisão de Lisboa, o
Povoense bateu o
Montelevarenses por 1-0 em
jogo da quarta jornada, colocan-
do-se no grupo dos quintos clas-
sificados com 7 pontos. Pior
esteve o Castanheira que perdeu
em A-dos-Cunhados por 2-1 e
está em nono com 4 pontos. O
União e Recreio de Vila Nova
da Rainha atravessa dificul-
dades, perdeu em Arneiros por
5-0 e está em penúltimo lugar
com apenas 1 ponto. No próxi-
mo domingo, o Povoense visita
o Murteirense, enquanto o
Castanheira recebe o MTBA. O
União e Recreio desloca-se ao
terreno do Sobreirense.
Benavente e Porto Alto a meio
da tabela. Na Divisão Principal
de Santarém, o fim-de-semana
foi aziago para as equipas do
concelho de Benavente, com a
Arepa do Porto Alto a perder
em Amiais por 3-0 e o
Benavente a perder no campo
do vice-líder Torres Novas por
1-0. Já nas jornadas anteriores,
a Arepa trouxe um bom empate
da deslocação a Tomar e perdeu
em casa com o Ouriense,
enquanto o Benavente perdeu
em Vila Chã de Ourique e
empatou, no seu terreno, com o
Entroncamento. A prova
prossegue no domingo com o
Benavente a receber o União de
Tomar e a Arepa a receber o
Moçarriense.
Casa do Benfica de Samora apresenta equipa
A Casa do Benfica de Samora Correia vai participar na Taça
Fundação Inatel. O jogo de apresentação do plantel realizou-
se, no sábado, frente ao Errense.
Alverca ganha em Loures e
Vilafranquense já é segundoA XXVI edição da Travessia Baptista Pereira realiza-se já no
próximo domingo, ligando como habitualmente Vila Franca
de Xira a Alhandra. Uma prova de homenagem ao grande
campeão de natação que foi Baptista Pereira, organizada pelo
Alhandra Sporting Club.
Os nadadores federados partem do cais da União Desportiva
Vilafranquense às 9h15m, seguindo-se, dois minutos depois, a
partida dos não federados. Percorrem todos os cerca de 3, 5
quilómetros de Tejo que sepa-
ram Vila Franca do Cais do
Alhandra Sporting Club.
O prazo de inscrições decorre
até dia 14 e podem ser feitas
contactando os números 966
089 727 ou 21 950 34 38 ou
ainda o e-mail
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sexta-feira a inscrição tem um
custo de 5 euros. Para os mais
demorados serão ainda
aceites mais algumas
inscrições no fim-de-semana,
com custo agravado de 7, 5
euros.
Kenpokas da região
em Londres
Atletas das secções de Kenpo do Clube Recreativo e
Desportivo Arrudense e da Sociedade Euterpe Alhandrense
participaram, no último fim-de-semana de Setembro, no
European Gassuku, um evento internacional de artes marciais
que se realizou em Londres.
Os kenpokas portugueses tiveram a possibilidade de aprender
com professores de karate, ju-jitsu, kenpo, krav maga e artes
marciais filipinas. Está, entretanto, definido que cerca de 40
atletas destas duas colectividades vão participar, já no próxi-
mo mês de Novembro, no Campeonato Internacional de Artes
Marciais da Andaluzia (Espanha).
Travessia Baptista
Pereira nada-se no
domingo
A VIII Prova Jovem, organizada pelo Grupo
dos Amigos do Atletismo de Vila Franca de
Xira (GAAVFX), especialmente dirigida para
as crianças e para os mais jovens, realizou-se,
no dia 24, no Parque Luís César Pereira.
Contou com a participação de mais de 70 con-
correntes e teve como principal objectivo a
sensibilização para a prática da corrida em par-
ticular e desportiva em geral.
A organização “lamenta, mais uma vez, a
reduzida aderência da população do concelho,
a estas iniciativas, apesar da extensa e atempa-
da divulgação feita”.No entanto, o saldo desta
jornada é bastante positivo, até porque “as cri-
anças e jovens participantes interiorizaram o
espírito do desporto”.
Os atletas do Clube Recreativo Desportivo
Arrudense (CRDA) venceram em toda a linha,
individual e colectivamente. E estavam muito
satisfeitos, não só pelo aspecto desportivo,
pelas lembranças e prémios recebidos, como
também com o ambiente de convívio propor-
cionado.
Mais uma vez a prova teve a importante parti-
cipação de treze atletas, do
Alvitejo/APPACDM, todos eles portadores de
deficiência. Incluídos na prova do escalão
infantil, enquadraram-se perfeitamente no
espírito de integração que também preside à
iniciativa (de que a organização se orgulha),
emprestando um colorido muito relevante ao
evento.
O GAAVFX, único clube da cidade de Vila
Franca de Xira vocacionado para a prática da
corrida, do triatlo/duatlo e da natação (fundado
em 1986), contou com a habitual colaboração
da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia,
para além de algumas empresas da região
como o Continente, Diviril/Ika, Caixa Geral de
Depósitos, Jumbo e Silvino da Fruta. Por
equipas venceu o CRDA, seguido do
Alvitejo/APPACDM e do GAAVFX.
Arrudense em foco na VIII Prova dos Amigos do Atletismo
Os vencedores dos vários escalões foram os seguintes:Bambis – Leonor Costa (CRDA) e Pedro Monteiro (CRDA)Benjamins – Joana Grilo (GAAVFX) e Bruno Lima (GAAVFX)Infantis – Ana Monteiro (CRDA) e Juninho Rodrigues (GAAVFX)Desporto Especial – Ana Sofia e Gonçalo Heitor (ambos do APPACDM)Iniciados – Bianca Pereira (CRDA) e João Diniz (GAAVFX)Juvenis – Andreia Vieira e Miguel Cruz (ambos do CRDA)Juniores – Jessica Cruz e Pedro Santos (ambos do CRDA)Prova Extra – Alexandre Monteiro e Luísa Monteiro (ambos do CRDA)
J V E D G M G S Pontos
A homenagem nacional ao
matador Vítor Mendes, pelos
seus 30 anos de alternativa,
protagonizada por um grupo
de alunos da Escola de Toureio
José Falcão, foi um dos
momentos marcantes da
segunda corrida da Feira
Taurina de Vila Franca de
Xira, realizada na tarde de
domingo. Perante mais de
meia-casa, actuaram, para
além de Vítor Mendes, o di-
estro espanhol David Mora e o
jovem António João Ferreira.
Vítor Mendes tomou a alterna-
tiva a 13 de Setembro de 1981,
em Barcelona, tendo como
padrinho Palomo Linares e de
testemunha Manzanares.
Agora, na sua terra adoptiva,
Vítor Mendes começou por
tourear o nº 40 da ganadaria de
Falé Felipe. Lanceou à veróni-
ca, com o brilhantismo que
sempre o distinguiu e, no tér-
cio de bandarilhas, que
cumpriu a rigor, fez levantar a
praça e ouviram-se as
primeiras ovações. No seu
segundo executou uma faena
bastante artística e rigorosa.
David Mora, matador espanhol
que se apresentou em Vila
Franca um dia depois de ter
actuado em Madrid, tem 30
anos e nasceu sete meses antes
de Vítor Mendes tomar alter-
nativa. Em Vila Franca esteve
muito bem com o capote e, no
tércio de bandarilhas, delegou
nos seus subalternos, que exe-
cutaram a tarefa a contento.
Mas foi com a muleta que
David Mora se exibiu, em
especial nos passes ao natural
e de peito. Esse brilhantismo
conferiu-lhe o direito da ter
sido distinguido no final, com
o prémio para a Melhor Faena.
No seu segundo toiro, David
Mora esteve bem com o
capote, chegando a levar o
toiro a dar uma cambalhota,
que o deixou meio aturdido.
Com a muleta, fez uso da sua
altura e elegância, para execu-
tar uma excelente faena.
António João Ferreira recebeu
a alternativa no dia 22 de Julho
de 2008, na francesa Praça de
Toiros de Mont-de-Marsan.
Em Vila Franca começou por
enfrentar um toiro que demon-
strou ter poucas condições de
lide, irrequieto e sempre a
procura do toureiro, o que
tornou a lide muito mais difí-
cil.
Esteve bem com o capote e
delegou o tércio de bandarilhas
nos seus subalternos, que actu-
aram a contento. Com a mule-
ta na mão direita, levou o toiro
para os médios, onde executou
as sortes com grande valentia e
rigor. No sexto e último da
tarde, António João Ferreira
mais uma vez não teve a sorte
pelo seu lado. O toiro, à seme-
lhança do anterior, também
deu uma cambalhota, que o
deixou com algumas dificul-
dades de locomoção, procu-
rando, constantemente, a figu-
ra do diestro. António João
Ferreira revelou valentia e
rigor, que fez com que o públi-
co presente lhe consagrasse
uma vibrante ovação. Quase
no final, os alunos da Escola
de Toureio José Falcão home-
nagearam o seu maestro, Vítor
Mendes, entregando-lhe várias
lembranças.
A. Braz
20
voz ribatejana #22
Vítor Mendes homenageado
na segunda corrida da feira
Clube taurino homenageia João José
O Clube Taurino Vilafranquense presta homenagem, na próxima sexta-feira, ao bandarilheiro João
José que, no dia 29, se despediu das arenas no Campo Pequeno. O jantar de homenagem a João
José Vieira Pedro está marcado para as 20h00 e pretende também fomentar o convívio entre os afi-
cionados e o homenageado.
João José completa 61 anos no
final de Novembro e protagonizou
uma carreira de 40 anos como
bandarilheiro, acompanhando
algumas das principais figuras da
tauromaquia portuguesa. Os seus
dois filhos, Ricardo Pedro e João
Pedro, seguiram o exemplo e são
também eles bandarilheiros.
foto
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Ana S
erra
Alunos homenageiam o maestro
Vitor Mendes
David Mora
A homenagem a João José no
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21
12 de Outubro de 2011
Reportagem Fotográfica de
Ana Serra
A Ganadaria Palha ganhou o
troféu apresentação e a
Ganadaria Miura conquistou o
Troféu Bravura na corrida con-
curso de ganadarias realizada,
no dia 4, na Praça Palha
Blanco. Um espectáculo que
ficou, também, fortemente
marcado pela adesão do públi-
co, levando a esgotar a lotação
da praça vila-franquense, o que
já não acontecia há 17 anos.
Uma boa forma de encerrar as
comemorações dos 110 anos da
Palha Blanco, numa corrida em
que os Forcados Amadores de
Vila Franca de Xira protagoni-
zaram também uma excelente
actuação.
Actuaram os cavaleiros
António Telles, João Salgueiro
e Pedro Salvador. António
Telles começou por enfrentar
um Miura com 670 quilos, que
cumpriu, embora revelando
alguns problemas nos quartos
traseiros. Coube ao cabo dos
Amadores de Vila Franca dar o
exemplo, pegando o Miura à
segunda tentativa numa pega
rija.
João Salgueiro teve pela frente
o primeiro Palha em praça,
toiro com 530 quilos, que se
revelou mexido e proporcio-
nou uma boa lide. Rui Godinho
consumou a pega à primeira
tentativa.
Já o samorense Pedro Salvador
começou por enfrentar um
Miura de 580 quilos e desen-
volveu uma boa lide perante
um toiro que cumpriu. Na pega,
Bruno Casquinha concretizou
os seus objectivos à primeira
tentativa.
O espectáculo seguiu a bom
ritmo e António Telles abriu a
segunda parte frente a um Palha
de 520 quilos, que se revelou
manso e não colaborou nada
com o cavaleiro da Torrinha
que, ainda, assim, conseguiu
uma boa lide. Pegou Ricardo
Patusco à primeira tentativa.
João Salgueiro lidou, depois,
um Miura de 630 quilos, que
proporcionou uma actuação
emotiva e bem conseguida ao
cavaleiro de Valada. Este últi-
mo Miura foi pegado, à segun-
da tentativa, por Marco
Francisco.
A fechar o espectáculo, Pedro
Salvador enfrentou um Palha
com 550 quilos, que tinha algu-
mas dificuldades e complicou a
prestação, esforçada, do jovem
cavaleiro ribatejano. Pedro
Castelo foi o forcado da cara,
fechando-se bem à primeira
tentativa.
Palha Blanco esgota para
o confronto Palhas-MiurasAs ganadarias Palha e Miura dividiram os troféus na grande corrida concurso de ganadarias que,
no passado dia 4, pôs frente a frente toiros destas duas casas históricas da tauromaquia ibérica.
Forcados e representantes das
ganadarias
Cavaleiros nas cortesias da XIV
Corrida Real
Documentário sobre Alves Redol tem ante-estreia na sexta-feira
O documentário “Alves Redol - Memórias e Testemunhos”, dorealizador Francisco Manso, tem ante-estreia, na próxima sexta-feira (19h00), no auditório do Museu do neo-Realismo, em VilaFranca de Xira. Uma produção da RTP com apoio da Câmara
vila-franquense e da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas.
22
voz ribatejana #22
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Exposição Comemorativa dos 200
Anos das Linhas de Torres Vedras, até
16 de Outubro, no Celeiro da Patriarcal
em Vila Franca.
Exposição de Ilustração de Rute
Reimão, até 23 de Outubro, na Galeria de
Exposições da Quinta da Piedade, Póvoa
de Stª Iria.
Exposição de Ilustração, até 23 de
Outubro, na Galeria do Museu de
Alhandra;
Exposição de Escultura e Gravura de
António Canau, patente até 22 de
Outubro, na Galeria de Exposições da
Póvoa de Stª Iria;
Tardes de Conversa dedicadas ao
Património: 12 de Outubro, “Rota
Histórica das Linhas de Torres –
Salvaguarda do Património:
Intenções/Intervenções”; 19 de Outubro,
“Escavações arqueológicas do Povoado
do Monte dos Castelinhos”, sessões às
16h00, no Núcleo Museológico de
Alverca.
“ C r i a t i v i d a d e :
Sempre!”. Iniciativa
com o objectivo de
estimular a actividade
cognitiva dos idosos,
retardando os efeitos da
perda de memória e val-
orizando as capacidades
individuais. Dias 12 de
Outubro e 18 de Novembro, às 15h00, na
Biblioteca Municipal de Vila Franca.
“Workshop de dança – Ballet clássico”,
dia 15 de Outubro, às 16h00, na Sede do
Museu Municipal de Vila Franca, para
crianças dos 2 aos 5 anos.
O Palácio para os Pequeninos - Teatro
“Constantino, Guardador de Vacas e de
Sonhos”, pelo Teatro do Zero do Grupo
de Teatro do AAV, dia 22 de Outubro, no
Palácio da Quinta da Piedade, na Póvoa.
Aniversário da Sociedade Filarmónica
Recreio Alverquense, até 31 de Outubro.
Bailes, noite de fado, espectáculo de
música popular, etc. (consulte programa
em www.sfra.pt).
Alenquer
Exposição de Pintura de Rui Piçarra,
até 31 de Outubro, no Museu João Mário.
Tesouros no Rio - Feira de Velharias de
Alenquer, dia 15 de Outubro, das 09h. às
19h00, nas margens do rio.
Comemoração do Dia Internacional do
Idoso, dia 15 de Outubro, as 09h00 cam-
inhada, 12h00 almoço (cada participante
leva a sua refeição), no Fórum Romeira,
em Alenquer. Organizado pela
Universidade da
Terceira Idade.
Dia do Enólogo,
dia 22 de
Outubro, no
Museu do Vinho
de Alenquer, a
partir das 15h30.
Filmes no Auditório Damião de Góis,
Alenquer: dia 15, às 21h30 e dia 16, às
17h00 “Planeta dos Macacos: A Origem”;
dias 21 e 22, às 21h30 e dia 23, às 17h00
“Super 8”.
Arruda dos Vinhos
Exposição “Mostra de Artesanato”.
Trabalhos de Paula Domingos, até 31 de
Outubro, no Posto de Turismo.
Exposição dos trabalhos a concurso
“1.º Prémio de Artes de Arruda dos
Vinhos”. – Fotografia, escultura e pintu-
ra, até 15 de Outubro, no Centro Cultural
do Morgado.
7.ª Marcha dos Fortes - Entre Torres
Vedras e Bucelas, dia 15 de Outubro.
Organização do Clube de Actividades ao
Ar Livre e apoio do Município de Arruda
dos Vinhos.
Filmes no
A u d i t ó r i o
Municipal. Mês de
Outubro, às 16h00:
dia 16, “Boog &
Elliot 3”; dia 23
“Gnomeu &
Julieta”.
XIV Convívio de Idosos de Arruda dos
Vinhos, para munícipes a partir dos 65
anos. Dia 22 de Outubro, às 12h30 -
Almoço e às 15h00 - Animação, no
Pavilhão Multiusos. Inscrições na Junta
de Freguesia da área de residência até 14
de Outubro.
Azambuja
Dia Mundial da Visão, dia 13 de
Outubro. Nas comemorações de 2011, a
Associação Nacional dos Ópticos pro-
move um rastreio
gratuito na sua
rede de associa-
dos. Em
Azambuja, mar-
que o seu teste
pelo telefone nº
263 402 483.
P r o g r a m a
"Actividade Física para Todos" -
Caminhada “Arrifana à Volta”, dia 16 de
Outubro, a partir das 09h00, em Arrifana;
dia 30 de Outubro – Caminhada
“Virtudes – Aveiras de Baixo”.
V i s i t a s
G u i a d a s ,
todas às sex-
tas-feiras às
10H30, nas
B i b l i o t e c a s
Munic ipa i s :
Azambuja e
Centro Cultural Grandella – Aveiras De
Cima.
Benavente
Exposição Permanente "Galeria de
Trens" na Galeria 1 do Palácio do
Infantado - Samora Correia.
Exposição Permanente "O Calendário
Agrícola" no Núcleo Museológico
Agrícola de Benavente.
Exposição “Da Vinha ao Vinho”,
Comemorativa do Aniversário do Museu
Municipal de Benavente, até 29 de
Outubro, no Museu Municipal de
Benavente.
Festa de Campo, dia 15 de Outubro
(passeio a cavalo, vacada, almoço, e
maneio de gado bravo), na Coutada
Velha.
Teatro - Tchekhov Revisitado “Um
Pedido de Casamento” e “O Urso”, pelo
Grupo Sobretábuas dia 15 de Outubro,
pelas 21h30, no Centro Cultural de
Samora.
“Sábados Animados” dia 15 de
Outubro, às 15h00, sessão infantil
“Carros 2” seguida de Workshop “Ritmos
Latinos e Canto” dinamizada pela
Sociedade Filarmónica Benaventense, no
Cine-Teatro de Benavente. Dia 29, às
16h00, “Siripiti e o Mistério do Arco-
Íris”, pela Associação Teatral Revisteiros
no Centro Cultural de Samora.
Natura ComVida - Rota de Santo
Estêvão. Passeio pedestre, dia 16 de
Outubro. Concentração às 09h00, junto
ao Pavilhão de Santo Estêvão.
Espectáculo com Vânia Duarte, dia 22
de Outubro, pelas 21h30, no Cine-Teatro
de Benavente.
Salvaterra de
Magos
Hora do Conto,
S e g u n d a s ,
Quartas e
Sextas- fe i ras ,
para os alunos
do Pré-escolar e do 1º Ciclo, na
Biblioteca Municipal de Salvaterra de
Magos.
Sobral de Monte Agraço
Inauguração do Centro de
Interpretação das Linhas de Torres -
Município de Sobral de Monte Agraço,
dia 15 de Outubro, na Praça Dr. Eugénio
Dias.
A c t i v i d a d e
Formativa “Sobral
Jazz - 4.ª Edição” -
4º Workshop de Jazz
de Sobral de Monte
Agraço, de 21 a 23
de Outubro, no Cine
Teatro. Dia 23, às
21h30, Concerto de
Jazz, pela Orquestra
Sobral Jazz.
Santarém
Exposição “Tejo Sentido” Exposição do
Grupo de Fotógrafos Amadores do
Ribatejo,, até 29 de Outubro, na Sala de
Leitura Bernardo Santareno.
Exposição – “Percursos, Conquistas e
Derrotas das Mulheres na 1ª
República”. As mulheres na 1ª
República, os seus percursos, conquistas
e derrotas marcaram as trajectórias do
país. Patente até 24 de Outubro, na Sala
de Leitura Bernardo Santareno.
Exposição “Michel Giacometti 80 anos,
80 imagens”, patente de 14 a 28 de
Outubro, no Centro Cultural Regional de
Santarém.
31º Festival Nacional de Gastronomia -
O País à sua mesa. De 21 de Outubro a 06
de Novembro, na Casa do Campino de
Santarém. .
Lançamento livro de Poesia “A Pele
das Sombras”, de José Domingos Lobo,
dia 21 de Outubro, às 21h30, no Centro
Cultural Regional de Santarém.
coordenação António Preto
Agenda Cultural
PRÓXIMA EDIÇÃO DO
VOZ RIBATEJANA
A 26 DE OUTUBEO NÃO PERCA!
Lago transformado em
lixeira
Começou por ser apontado como uma dos ex-libris das últimas
fases da urbanização da Chasa, em Alverca. Um lago que prome-
tia funcionar como atractivo e área de recreio. Só que a estrutura
revelou rapidamente alguns problemas, começou a gerar infil-
trações e inundações no Fórum da Chasa, situado logo abaixo, e
acabou por ser despejada há uns anos. Desde então foi entrando
em degradação e hoje, para lamento de moradores e comerciantes
da zona, está trans-
formado numa
autêntica lix-
eira. As
soluções não
serão fáceis,
mas, no míni-
mo, que as
a u t a r q u i a s
locais pro-
cedam regular-
mente à limpeza
daquela área.
Desperdícios
inaceitáveis
Numa altura em que as autarquias
locais e os cidadãos em geral se
queixam do impacto do aumento do
IVA que incide sobre os consumos
de energia, não se compreende que
ao princípio da tarde da passada
sexta-feira, num dia que mais parecia
de Verão, dezenas de candeeiros situa-
dos na envolve da urbanização da Quinta da Grinja e na estrada
das traseiras da Secundária Alves Redol que dá acesso ao Monte
Gordo permanecessem acesos. É certo que as avarias dos sensores
podem acontecer, mas com esta e outras situações perdem-se
muitos milhares de euros.
Insegurança
ou vandalismo
Numa época em que a falta de
segurança se vai acentuando
surgem, também, situações inex-
plicáveis. Foi o caso que detectá-
mos na passada sexta-feira, na
Rua Miguel Esguelha, em pleno
centro de Vila Franca, com a mon-
tra do antigo talho que ali funcio-
nou completamente partida. O
estabelecimento, situado nas tra-
seiras da loja da PT, já não fun-
ciona há anos, mas vá lá saber-se
o que passou pela cabeça dos
autores do acto. Certo é que os
vidros permaneceram horas e horas espalhados pelo passeio, à
espera que alguém ligado ao edifício tomasse medidas e desper-
tando a curiosidade de muitos transeuntes.
Jorge Talixa
Moradores na zona da cidade
de Alverca situada próximo do
Núcleo de Atendimento a
Toxicodependentes (NAT)
denunciam casos de compra e
venda das doses de metadona
que são fornecidas gratuita-
mente neste serviço a toxicode-
pendentes supostamente em
recuperação. Os habitantes
garantem que têm alertado a
PSP e a Câmara de Vila Franca
de Xira e que vão voltar a fazê-
lo nos próximos dias, porque
não podem aceitar que este
produto fornecido e ministrado
aos toxicodependentes como
forma de substituição da droga
e de os tentar libertar progres-
sivamente da dependência seja,
depois, abusivamente comer-
cializado, com ganhos para ter-
ceiros.
“Não posso aceitar que este-
jamos todos nós a pagar estes
tratamentos e haja, depois,
indivíduos que andam ali à
volta do NAT a comprar os
frasquinhos aos toxicodepen-
dentes, para ganharem dinheiro
com isso”, disse, ao Voz
Ribatejana, uma habitante de
Alverca, que garante que já viu
várias vezes estas situações de
compra e venda e de troca da
metadona por outros produtos.
“É um grande desperdício de
meios do erário público”, sus-
tenta, lamentando que, assim,
alguns dos toxicodependentes
que recebem os frasquinhos de
metadona para a semana inteira
acabam por não conseguir
recuperar e por continuarem a
consumir drogas em vez de
tomarem a metadona. Segundo
conseguiu apurar, os com-
pradores destas doses de meta-
dona poderão usá-las para
revender a terceiros ou para
mistura com vários tipo de
droga.
Há quatro anos, diz, alguns
moradores da zona fizeram um
abaixo-assinado e, nas sem-
anas seguintes, percebeu-se
que a vigilância das forças de
segurança foi reforçada. Agora,
com um novo agravamento da
situação e algum clima de inse-
gurança naquela zona próxima
da Repartição de Finanças de
Alverca, um grupo de
moradores promete voltar a
denunciar o problema à
Câmara, à PSP e ao Instituto da
Droga e da
Toxicodependência.
Organizado no âmbito do
Plano Integrado de Prevenção
das Toxicodependências
(PIPT), o programa de trata-
mento com metadona é acom-
panhado por médicos dos cen-
tros de saúde e funciona em
paralelo com outras acções de
encaminhamento para centros
de recuperação. No NAT de
Alverca são acompanhados e
atendidos todos os toxicode-
pendentes do concelho que
estão aabrangidos por este pro-
grama da metadona.
PSP não tem queixas
A Divisão Policial de Vila
Franca de Xira disse, por seu
turno, ao Voz Ribatejana que
não tem conhecimento oficial
destas práticas na zona envol-
vente do NAT de Alverca.
“Não existe qualquer queixa
por parte dessas
instituições/entidades sobre
essa mesma situação”, refere
uma fonte policial, admitindo,
contudo, que estas situações de
compra, venda e troca da meta-
dona poderão, de facto, aconte-
cer e solicitando a pessoas que
delas se apercebam para que
alertem a PSP local.
Câmara já solicitou medidas
Já a Câmara de Vila Franca de
Xira reconhece, em resposta ao
Voz Ribatejana, que também
chegou ao seu conhecimento
“a possível existência de ocor-
rências anómalas no NAT de
Alverca” e garante que foi “de
imediato” solicitada uma
reunião ao Instituto da Droga e
da Toxicodependência (IDT) e
à Associação para a Promoção
da Saúde e Desenvolvimento
Comunitário (APSDC), associ-
ação que tem um protocolo
com a edilidade, no âmbito da
gestão do Plano Integrado de
Prevenção das
Toxicodependências.
Na sequência dessa reunião, a
Câmara Municipal “aguarda
por parte do IDT e da APSDC,
os desenvolvimentos relativos
ao encaminhamento solicitado
para as entidades competentes,
com vista ao apuramento dos
factos e actuação em conformi-
dade” e assegura que, entretan-
to, solicitou ao IDT e à APSDC
“o reforço das medidas de con-
trolo e acompanhamento”.
Voz Ribatejana
“
“
ALVERCA
Loja Alverca
Av. Capitão João de Almeida
Meleças, 54 A - R/C Dto Loja 1
2615-096 Alverca do Ribatejo
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Tratamento através de agulhas
Medicina com produtos naturais Especialista Luísa A. Miranda
Medicina energética Especialista Luísa A. Miranda
Educação e acompanhamento alimentar Especialista Luísa A. Miranda
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*SERVIÇO GRATUITO
Acidente entre
pesados corta
auto-estradaUm acidente entre dois veículos pesados obrigou a cortar a
circulação no sentido Alverca-Alhandra da Auto-estrada do
Norte durante boa parte da tarde de anteontem. Um dos pesa-
dos derramou algum ácido no pavimento e a limpeza foi
demorada. Do acidente resultaram dois feridos, um sofreu
queimaduras graves e foi transportado para o Hospital de São
José e o outro, com ferimentos ligeiros, recebeu assistência no
Hospital de Vila Franca.
Arruda procura
talentos“Arruda tem talentos” é o título da iniciativa lançada, este
ano, pelo Clube Recreativo e Desportivo Arrudense (CRDA).
A segunda eliminatória está agendada já para a noite do próx-
imo sábado e a final realiza-se, no dia 28 (22h00), no âmbito
da Festa da Vinha e do Vinho.
Convívio de Idosos
no dia 22O tradicional convívio de idosos do concelho de Arruda real-
iza-se, no dia 22, no pavilhão multiusos da vila. As inscrições
estão abertas nas juntas de freguesia do concelho.
Moradores de Alverca denunciam
venda ilegal de metadona179 toxicodependentes estão a ser acompanhados no NAT de Alverca no âmbito do chamado programa da metadona, mas
alguns moradores vizinhos denunciam a alegada venda dos frascos de metadona que recebem para substituir a droga.
461 utentesO NAT de Alverca é uti-lizado regularmente por461 utentes, dos quais 179integram o programa dametadona. No entender daCâmara vila-franquense,“tem constituído, a níveldo concelho, uma respostafundamental no âmbito datoxicodependência, o quetem sido sucessivamentereconhecido e apoiadopelo IDT”.“Fundamental tambémtem sido o PIPT, noâmbito de todo o trabalhode prevenção e formaçãojunto dos jovens das esco-las, pelo que se espera asua continuidade”, con-clui a autarquia.
O NAT funciona junto à repartição
de Finanças de Alverca
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