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ZILS Guia do Investidor
Infraestruturas e utilities
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Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 5
Acessibilidades .............................................................................................................................. 6
Acessibilidades Marítimas ......................................................................................................... 6
Terminal de Granéis Líquidos (TGL) ...................................................................................... 8
Terminal Petroquímico (TPQ) ................................................................................................ 9
Terminal Multipurpose e Ro-Ro (TMS) ............................................................................... 10
Terminal de Gás Natural Liquefeito (TGN) .......................................................................... 11
Terminal de Contentores de Sines (TXXI) ............................................................................ 12
Serviços Portuários .............................................................................................................. 12
Qualidade, Ambiente e Segurança ...................................................................................... 14
Linhas Regulares por Agentes de Navegação e por Tipo de Navios no Porto de Sines ..... 15
Acessibilidades Ferroviárias .................................................................................................... 15
Acessibilidades Rodoviárias .................................................................................................... 19
Acessibilidades Aeroportuárias ............................................................................................... 22
Aeroporto Internacional da Portela (Lisboa)....................................................................... 23
Aeroporto de Faro ............................................................................................................... 24
Aeroporto Beja .................................................................................................................... 25
Utilities ........................................................................................................................................ 26
Abastecimento de Água e Saneamento .................................................................................. 26
Rede de Abastecimento de Água ........................................................................................ 27
Rede de Saneamento de Águas Residuais........................................................................... 29
Segurança do abastecimento .............................................................................................. 30
Qualidade dos sistemas de abastecimento de águas e de saneamento ............................ 32
Tarifas e preços dos serviços de abastecimento de águas e saneamento .......................... 33
Energia Elétrica ........................................................................................................................ 35
Rede Elétrica Nacional......................................................................................................... 35
Qualidade dos Sistema Elétrico Nacional ............................................................................ 37
Contrato de Fornecimento de Energia Eléctrica ................................................................. 37
Pipelines .................................................................................................................................. 41
Gás Natural .............................................................................................................................. 42
Rede de Gás Natural ............................................................................................................ 42
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Qualidade do Sistema Nacional de Gás Natural.................................................................. 44
Contrato de Fornecimento de Gás Natural ......................................................................... 47
Telecomunicações ................................................................................................................... 51
Centro de Negócios da Zils .......................................................................................................... 52
Centro de Negócios da Zils ...................................................................................................... 52
ANEXOS ......................................................................................................................................... 54
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Introdução
A Zils afirma-se como uma opção de excelência para localização empresarial pela combinação de
diversos fatores:
Os custos dos principais fatores de produção são competitivos, estáveis e transparentes. Os
níveis de rentabilidade das empresas já instaladas na Zils e na sua envolvente, quando
comparados com localizações concorrentes, testemunham a diferenciação positiva do custo
dos principais fatores de produção.
A localização geoestratégica combina elementos únicos. A localização de Sines é privilegiada.
O acesso a mercados em crescimento, na costa ocidental de África, na América Latina e na
América do Norte, é facilitado pela natureza única de porta atlântica desta localização. A
inserção na Zona Euro e na União Europeia permite combinar facilidade de acesso aos
mercados globais com as potencialidades continuamente renovadas do contexto Europeu.
O suporte de infraestruturas e serviços é diversificado, abrangente e adaptativo de modo a
corresponder ao potencial que a envolvente, a competitividade dos custos e a localização
geoestratégica oferecem. As infraestruturas e os serviços disponibilizados na Zils respondem
a qualquer tipologia de empresa. A Zils está assim preparada para acolher qualquer tipo de
empresa e serviços inovadores.
O presente volume, a par dos restantes volumes disponíveis nesta plataforma Web, tem por
objetivo apoiar a avaliação custo-benefício de opções de localização empresarial na Zils.
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Acessibilidades
Sines tem sido alvo de investimentos infraestruturantes, dos quais se destacam:
no domínio portuário, o Porto de Sines, evidenciando-se os Terminais de Contentores
e de Gás Natural, que permitem a afirmação de Sines na rota do comércio
internacional;
no domínio ferroviário, a integração da ligação a Sines na Rede Transeuropeia de
Transportes de Mercadorias, permitindo rápidas e seguras ligações à Europa.
no domínio rodoviário, a ligação (duplicação de faixas) do IP8 a Beja e a beneficiação e
ampliação do IC33 a Évora, dotando a Zils - Zona Industrial e Logística de Sines, de
ligações céleres aos principais centros económicos do país, constituindo eixo
adequado para as ligações a Espanha, nomeadamente à Estremadura, Madrid,
Andaluzia e Sul de Espanha.
Acessibilidades Marítimas
O Porto de Sines é líder nacional na quantidade total de mercadorias movimentadas e
apresenta condições naturais ímpares na costa portuguesa para acolher todos os tipos de
navios. Dotado de excelentes acessibilidades marítimas, com fundos naturais e não sujeitos a
assoreamento, está vocacionado para receber navios de grande porte dada a inexistência de
restrições de fundos de serviço.
A sua localização, no cruzamento das principais rotas marítimas internacionais Este-Oeste e
Norte-Sul, no Sudoeste da Europa, confere-lhe uma localização estratégica que, aliada às suas
características físicas, permitem posicioná-lo como o grande porto hub da fachada Ibero-
Atlântica.
O Porto de Sines está já consolidado como ativo estratégico nacional, sendo, por um lado, a
principal porta de abastecimento energético do país (crude, carvão e gás natural) e, por outro,
um importante porto de carga geral/contentorizada com elevado potencial de crescimento.
O Porto de Sines é gerido pela APS — Administração dos Portos de Sines e do Algarve, S.A. (ou
APS, S.A.), uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, que assegura o
exercício das competências e atribuições de planeamento, modernização, promoção e
regulação do Porto de Sines, visando a racionalização e otimização do aproveitamento dos
seus recursos e a eficiência económica e operacional, no respeito pelos requisitos de
segurança e ambientais, proporcionando satisfação aos clientes e valor acrescentado no
mercado ibérico e europeu. A APS apresenta-se como uma entidade versátil, com uma
capacidade de gestão ágil e rápida na maximização comercial do porto.
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Com uma construção recente (1978), dispõe de um ordenamento de referência, livre de
pressões urbanas, assegurando capacidade de expansão a longo prazo. Conta ainda com
acessibilidades terrestres adequadas para o tráfego atual e com um plano de evolução
rodoferroviário que permitirá dar resposta às projeções futuras de crescimento do porto e da
sua área de influência.
O Porto de Sines e a Zils constituem já uma plataforma logística de âmbito internacional com
capacidade para receber os grandes atores dos sectores marítimo-portuário, industrial e
logístico.
Figura 1: Planta da Zils - Zona Industrial e Logística de Sines e do Porto de Sines
8
O Porto de Sines integra 5 terminais especializados que permitem o movimento de diferentes
tipos de mercadorias, nomeadamente o terminal de granéis líquidos, o terminal petroquímico,
o terminal multipurpose e ro-ro, o terminal de gás natural liquefeito e o terminal de
contentores de Sines.
Terminal de Granéis Líquidos (TGL)
É o maior terminal de granéis líquidos do país, tendo sido concebido numa arquitetura de
multicliente e multiproduto.
Figura 2:Terminal de Granéis Líquidos (TGL)
A concessão de serviço público de movimentação de cargas neste terminal pertence à CLT –
Companhia Logística de Terminais Marítimos, uma empresa pertencente ao grupo Galp
Energia.
Com seis postos de acostagem e fundos naturais até 28 metros ZH, o TGL tem capacidade para
receber navios de porte até 350.000 toneladas Dwt e permite a movimentação simultânea de
diferentes produtos (crude, refinados, gases liquefeitos, metanol, nafta química e outros
granéis líquidos).
O terminal está equipado com um moderno sistema informático de comando e controlo que
permite cumprir os mais elevados padrões de segurança nas operações que aí decorrem. Por
outro lado, tem associada uma estação de tratamento de águas de lastro e resíduos que
permite dar cumprimento a todas as exigências de ordem ambiental.
O TGL conta ainda com uma boa capacidade de expansão, podendo receber novos clientes que
se queiram instalar na zona de tancagem ou na ZILS. Este terminal dispõe ainda de um parque
de bancas gerido pela Petrogal que permite abastecer os navios no TGL através de instalação
fixa, e em todo o porto através de batelão.
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Destaca-se ainda a existência de uma esteira de pipelines para a movimentação de produtos
entre o porto, a zona adjacente de tancagem e a Zils e o seu potencial de expansão,
permitindo receber novos clientes que se queiram instalar na zona de tancagem ou na Zils.
No Anexo I.I são apresentadas as características dos postos de acostagem deste terminal.
Terminal Petroquímico (TPQ)
Permite a movimentação de produtos petroquímicos através de um pipeline dedicado, entre
os navios e o complexo petroquímico localizado na Zils, sendo operado pela Repsol Polímeros
em regime de concessão de uso privativo.
Figura 3: Terminal Petroquímico (TPQ)
O TPQ inclui dois postos de acostagem com fundos de 12 metros ZH que permitem a receção
de navios até 20.000 m3 de capacidade de carga. Neste terminal os principais produtos
movimentados são propileno, etileno, butadieno, ETBE, etanol, MTBE, mescla aromática e
metanol.
Complementarmente, o TPQ integra um parque de armazenagem com dois tanques
criogénicos de armazenagem de etileno (25.000 m3) e de propileno (22.000 m3), duas esferas
para butadieno (4.500 m3) cada e dois tanques, um para ETBE (10.000 m3) e outro para etanol
(6.000 m3).
No Anexo I.II apresentam-se com mais pormenor as características dos postos de acostagem
deste terminal.
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Terminal Multipurpose e Ro-Ro (TMS)
Vocacionado para a movimentação de granéis sólidos, carga geral e ro-ro, este terminal é
explorado em regime de concessão de serviço público à empresa Portsines.
Figura 4: Terminal Multipurpose e Ro-Ro (TMS)
O TMS apresenta fundos até 18 metros ZH, permitindo a receção de navios até 190.000
toneladas Dwt, e dispõe de 4 cais de acostagem com um comprimento total de 645 metros no
extradorso e 296 metros no intradorso.
O terminal está equipado com dois pórticos com uma capacidade média de movimentação de
2.000 toneladas de granéis sólidos por hora cada, nomeadamente para a movimentação do
carvão para as centrais termoelétricas nacionais.
O TMS dispõe ainda de um parque de armazenagem de carvão, sendo o seu escoamento
tipicamente realizado por tapete rolante para a central termoelétrica de Sines e por ferrovia
para a central termoelétrica do Pego.
Para a carga geral o TMS dispõe de uma ampla área de cais e de armazenagem, o que permite
o célere escoamento das mercadorias através de rodovia ou ferrovia.
No Anexo I.III estão detalhadas as características dos postos de acostagem do Terminal
Multipurpose e da rampa Ro-Ro.
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Terminal de Gás Natural Liquefeito (TGN)
Apresenta-se como a principal fonte nacional de abastecimento de gás natural, movimentando
50% do total de gás natural consumido em Portugal. O TGN é operado em regime de
concessão de uso privativo pela empresa REN Atlântico.
Figura 5: Terminal Gás Natural Liquefeito (TGN)
O TGN possui um posto de acostagem com fundos de 15 metros ZH, permitindo a receção de
navios metaneiros até 225.000 m3.
Para o armazenamento do gás natural recebido, o terminal dispõe de dois tanques de
armazenagem com capacidade para 120.000 m3 cada e um terceiro tanque com capacidade
para 150.000 m3. No seu total, o terminal oferece uma capacidade total de armazenagem de
390.000 m3 de gás natural liquefeito.
Associado a estes tanques, o terminal está equipado com uma central de regaseificação, que
introduz o gás natural na rede nacional de alta pressão, e com uma central de enchimento de
autotanques, que possibilita o abastecimento a zonas isoladas da rede nacional.
No Anexo I.IV é possível consultar as características deste terminal com mais detalhe.
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Terminal de Contentores de Sines (TXXI)
Permite a acostagem de grandes navios porta-contentores das rotas transcontinentais e de
navios das respetivas ligações por feeder. Este terminal é operado em regime de concessão de
serviço público pela empresa PSA Sines (PSA – Port Singapore Authority).
O Terminal XXI oferece fundos naturais de 17,5 metros ZH permitindo a acostagem dos
grandes navios porta-contentores das rotas transcontinentais e dos navios das respetivas
ligações por feeder.
Com um comprimento de cais atual de 940 metros e dotado de 9 pórticos post-panamax e
super post-panamax, o TXXI tem uma área de armazenagem com 36,4ha que permite
disponibilizar uma capacidade total de 1.700.000 TEU por ano.
O terminal caracteriza-se por apresentar um plano de desenvolvimento faseado e sustentado.
A fase seguinte de desenvolvimento compreenderá a construção de um cais acostável com
extensão útil de mais 200 metros. Este projeto permitirá aumentar a capacidade de
movimentação do terminal para 2.500.000 TEU por ano.
O TXXI dispõe ainda de ótimas ligações diretas às redes nacionais rodoviária e ferroviária, que
por sua vez estão integradas no Eixo Prioritário n.º 16 Sines – Algeciras – Madrid - Paris da
Rede Transeuropeia de Transportes.
Por outro lado, com o objetivo de dar resposta às projeções de crescimento deste terminal,
encontra-se em implementação um ambicioso plano de evolução e expansão das
acessibilidades rodoferroviárias, que permitirão garantir a correta intermodalidade para as
ligações nacionais e ao interior de Espanha, particularmente à região de Madrid.
Serviços Portuários
O Porto de Sines funciona 365 dias por ano e 24 horas por dia. Disponibiliza – aos navios e
mercadorias – serviços permanentes com elevados níveis de produtividade e de segurança,
nomeadamente:
Serviço de controlo de tráfego marítimo;
Serviço de ajudas à navegação;
Serviço de pilotagem;
Serviços de reboque (através de uma concessão atribuída à Reboport e de uma licença
de atividade atribuída à Svitzer Sines);
Serviços de amarração (através de uma concessão atribuída à Reboport e de uma
licença de atividade atribuída à Pioneiro do Rio);
Serviços de movimentação de cargas com ou sem estiva (assegurados pelos
concessionários dos terminais portuários, designadamente CLT, Repsol, Portsines, REN
Atlântico e PSA Sines);
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Serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias (assegurados pelos
concessionários dos terminais portuários. Existem ainda tanques para armazenagem
de granéis líquidos na área do TGLS da APS e de algumas empresas que dispõem de
tanques próprios);
Serviço de receção de resíduos (a receção de resíduos a navios é assegurada em
regime de exclusividade através de uma subconcessão atribuída pela concessionária
do TGLS – CLT – à Ecoslops; a receção dos restantes resíduos é assegurada por
empresas da especialidade em regime de livre concorrência);
Serviço de fornecimento de bancas (através de uma concessão atribuída à Petrogal
para o fornecimento por meios fixos, em regime de exclusividade, nos terminais TGLS
e TPQ e de uma licença de atividade atribuída à mesma empresa para o fornecimento
por batelão nos restantes terminais);
Serviço de fornecimento de utilidades (distribuição de água, vapor e ar comprimido na
área de influência do TGLS assegurado através de uma subconcessão atribuída pela
concessionária do TGLS – CLT – à Ecoslops. Distribuição de água nas restantes áreas
assegurado pela Ecoslops e outras empresas em regime de livre concorrência. A APS
apenas fornece diretamente energia elétrica);
Serviço de transportes marítimos (através de duas licenças de atividade atribuídas à
Noquimar e à Ocean Sea);
Serviço de fornecimento de mantimentos, sobressalentes e outros consumíveis de
bordo (assegurados por empresas da especialidade em regime de livre concorrência);
Serviço de segurança, incluindo intervenção e combate a incidentes/acidentes,
nomeadamente incêndio, explosão e derrames;
Serviços de informação portuária.
Para o célere despacho de navios e de mercadorias, os circuitos informacionais assentam em
procedimentos simplificados e numa plataforma tecnológica de última geração. Esta
plataforma implementa o Cartão Único Portuária (CUP), que interliga todos os atores públicos
e privados, permitindo aos agentes económicos interagirem com todas as autoridades e todos
os serviços do porto através de um balcão único eletrónico.
O Porto de Sines disponibiliza acesso on-line à movimentação dos navios e à movimentação
dos comboios através da página http://www.portodesines.pt
O porto dispõe também de modernos sistemas informáticos de controlo operacional e de
segurança, sempre com total integração, permitindo gerir em tempo útil a supervisão das
operações e situações ligadas à segurança portuária. A Janela Única Portuária (versão 2) é uma
ferramenta profissional para a gestão de informação das escalas de navios e movimentação de
mercadorias, no que respeita ao relacionamento entre os representantes dos meios de
transporte e cargas, prestadores de serviços e autoridades no porto.
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Qualidade, Ambiente e Segurança
O Porto de Sines dispõe de uma política integrada da Qualidade, Ambiente e Segurança e
Saúde no Trabalho, de forma a assegurar a plena satisfação dos seus clientes e a afirmar uma
posição de liderança e inovação no setor portuário.
A APS, S.A. detém, desde 5 de dezembro de 2005, a certificação da qualidade em
conformidade com os requisitos da norma ISO 9001, conferida pela Lloyd's Register Quality
Assurance, no âmbito dos processos de realização "Movimentação de navios no porto,
incluindo pilotagem” e “Gestão de contratos de concessão”.
A partir de 13 de maio de 2008, a Lloyd’s Register Quality Assurance também certificou os
sistemas de gestão de ambiente, saúde e segurança da APS, segundo as normas internacionais
ISO 14001 e OHSAS 18001, no âmbito de “Movimentação de navios no porto, pilotagem e
gestão de contratos de concessão, enquanto autoridade portuária, nas áreas da sua exclusiva
responsabilidade”.
Em 2012, foi aprovado o alargamento do âmbito das certificações da qualidade, do ambiente e
da saúde e segurança, em conformidade com as normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001,
com a inclusão da Gestão dos licenciamentos, do Porto de Recreio e Gestão da ZALSINES –
Zona intraportuária, no âmbito dos processos de realização “Movimentação de navios no
porto, incluindo pilotagem. Gestão de contratos de concessão e licenciamento. Gestão do
Porto de Recreio. Gestão da ZALSINES – Zona intraportuária”.
Desde 22 de julho de 2013, a APS, S.A. detém a certificação do seu Sistema de Gestão de
Segurança de Informação, de acordo com a norma ISO/IEC 27001:2013. Também atribuída
pela Lloyd’s Register Quality Assurance, esta certificação tem como âmbito a "gestão da
segurança da informação aplicada aos serviços prestados aos processos de navio e de comboio
no Porto de Sines, bem como dos navios nos portos de Faro e de Portimão, suportados pela
JUP - Janela Única Portuária no Porto de Sines”.
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Linhas Regulares por Agentes de Navegação e por Tipo de Navios no Porto de Sines
Apresenta-se seguidamente o Mapa de Linhas Regulares por Agentes de Navegação e por Tipo
de Navios no Porto de Sines
Mapa de Linhas Regulares por Agentes de Navegação e por Tipo de Navios no Porto de Sines
Administração Porto Sines - 13.07.2011
(Baseado nos ficheiros enviados pela MSC as Linhas Lion, Med, Por, USGulf, USNat, Wmed, Saec)
Acessibilidades Ferroviárias
A Zils está ligada à rede ferroviária nacional e internacional por via ferroviária eletrificada,
desde o porto, existindo ramais ferroviários dedicados ligando algumas áreas da Zona
Industrial à rede nacional, como ilustrado na figura 6.
A rede ferroviária nacional estende-se ao longo de 2.562 quilómetros de todo o território
nacional.
A Infraestruturas de Portugal é a empresa pública que resulta da fusão entre a Rede
Ferroviária Nacional – REFER, E.P.E. (REFER, E.P.E.) e a EP - Estradas de Portugal, S.A. (EP, S.A.)
através da qual a REFER, E.P.E., incorpora, por fusão, a EP, S.A., e é transformada em sociedade
anónima, passando a denominar-se Infraestruturas de Portugal, S.A. (IP, S.A.).
A fusão foi consagrada no dia 1 de junho de 2015, na sequência do Decreto-Lei nº 91/2015 de
29 de maio.
North West Continent
ES PT Service
Las Palmas - Santa Cruz de Tenerife - Vigo - Felixstowe -
Moerdijk - Rotterdam - Leixões - Lisboa - Setúbal - SinesSitank Semanal WEC Van Ruysdael - WEC Vermeer - WEC Van Eyck 29-07-2010 29-07-2015
Canary Service
Barcelona - Bilbao - Cadiz -Gijon - Las Palmas (Gran
Canarias) - Santa Cruz De Tenerife - Tarragona - Vigo -
Valência - Leixões - Sines
Sitank Bi-SemanalWEC Goya - WEC Velazquez - WEC Navigator - Westerland - Elisabeth -
K-Stream - K-Stream14-12-2007 14-12-2020
Casablanca ServiceBilbao - Vigo - Casablanca - Tanger - Figueira da Foz -
Leixões - Lisboa - Sines Sitank Semanal
WEC Majorelle - Navita - Casablanca Express - Vasco Explorer - Green
Fast - Sylvia - Valencia - WEC Frans Hals - WEC Brueghel04-11-2006 04-11-2020
Lin Lines Service
Lobito - Mocamedes (Namibe) - Vigo - Marina Di Carrara -
Figueira da Foz - Leixões - Lisboa - Sines - São Tomé e
Principe
Sitank Ocasional Stadt Dusseldorf - Herm Kiepe 16-09-2009 09-01-2010
Lion Service
Qingdao - Pusan (Busan) - Ningbo - Shanghai - Nasha -
Hong Kong - Yantian - Chiwan - Suez - Sines - Le Havre -
Hamburg
MSC Semanal
MSC Maria Elena - MSC Luciana - MSC Chicago - MSC Roma - MCS
Fabiola - MSC Ivana - MSC Bettina - MSC Ines - MSC Pina - MSC
Candice - MSC Asya - MSC Joanna - MSC Rosa M - MSC Francesca -
MSC Sola - MSC Emanuela - MSC Eva - MSC Irene - MSC La Spezia -
North
10-01-2008 10-01-2020
Mediterranean
Service
Bremerhaven - Le Havre - Felixstowe - Hamburg -
Rotterdam - Antuerpia (Anvers) - Sines - Istambul - Gemlik -
Aliaga
MSC SemanalMSC Rebecca - Northern Dignity - MSC Rossella - MSC Christina -
Baltimore - MSC Kerry - MSC Pilar - MSC Monica07-07-2007 07-07-2020
Portugal ServiceAntuerpia (Anvers) - Vigo - Leixões - Sines - Cadiz - Valência
- Le HavreMSC Bi-semanal
Reinbek - Eilbek - Marwan - MSC Fado - Harmony II - MSC Equator -
Vecht Trader - Petkum23-09-2003 23-09-2019
USGulf Service
Barcelona - Gioia Tauro - Napoli (Napoles) - La Spezia -
Valência - Sines - Port Everglades, FL - Vera Cruz - Altamira -
Houston - New Orleans - Freeport, Grand Bahama
MSC Semanal
HS Humboldt - MSC Benedetta - MSC Kenya - Jennifer Rickmers - Cap
York - MSC Brindisi - Hansa Atlantic- MSC Nerissa - Brownsville - MSC
Korea - MSC Colombia
01-06-2006 01-06-2020
USNAT Service
Valência - Gioia Tauro - Napoli (Napoles) - La Spezia -Sines
- Boston - New York, NY - Baltimore - Norfolk, VA -
Savannah, GA - Charleston
MSC Semanal MSC Claudia - Honour - MSC Kyoto - Charlotte Rickmers - MSC England
- MSC Monterey21-01-2005 21-01-2020
WMED Maroc Canada
service
La Spezia - Barcelona - Valência - Casablanca - Sines -
MontrealMSC Semanal
MSC Clara - MSC Nilgun - MSC Santhya - MSC Corinna - MSC Suez -
MSC Maya - MSC Levina - MSC Hailey - Hansa Victory - MSC Lugano -
MSC Dmala - MSC Japan - MSC Maria Pia - MSC Tia - MSC Canberra
14-07-2010 14-07-2020
SAEC ServiceSines - Las Palmas - Salvador - Rio de Janeiro - Navegantes
- Paranagua - Rio Grande - Santos - Pecem - ValênciaMSC Semanal
MSC Brindisi - MSc Kim - MSC Rosaria - MSC Sandra - MSC Carouge -
MSC Erminia
Data de Fim de
Validade
Mapa de Linhas Regulares por Agentes de Navegação e por Tipo de Navios no Porto de Sines - 13.07.2011
Data de Início
de ValidadePortos
Frequência
da EscalaNavios
Agente de
NavegaçãoLinhas Regulares
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Na prática, as infraestruturas rodoviárias e ferroviárias passam a ser geridas por uma única
empresa, de acordo com uma estratégia conjunta, integrada e complementar.
O serviço de transporte de passageiros e mercadorias é disponibilizado por diversos
operadores, nomeadamente a CP, a FERTAGUS, a CP Carga, a TAKARGO e COMSA.
Figura 6: Mapa nacional de linhas e ramais com tráfego ferroviário ( REFER, 2015)
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A ligação ferroviária da Zils ao Porto de Sines é assegurada por uma rede com 17,03 km de
extensão, existindo ainda no perímetro da Zils cerca de 11,60 km de ferrovia.
A ligação da Zils à rede ferroviária nacional é feita através da linha ferroviária de Sines, uma
linha com 72 km que liga o porto de Sines à linha do sul (Lisboa - Algarve).
Através da rede ferroviária nacional, que serve as principais fronteiras com Espanha, a Zils
encontra-se ligada a toda a península ibérica, encurtando as distâncias ao mercado nacional e
espanhol.
Sines tem ainda sido alvo de investimentos significativos no domínio ferroviário, salientando-
se a integração da ligação a Sines na Rede Transeuropeia de Transportes de Mercadorias,
permitindo rápidas e seguras ligações à Europa.
Figura 7: Rede ferroviária ibérica e principais rotas de ligação de Sines a Espanha
Considerando as rotas acima apresentadas, no quadro seguinte são indicadas as distâncias
entre Sines e Mérida, Cáceres e Madrid.
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Quadro 1: Distâncias das ligações ferroviárias de Sines a Mérida, Cáceres e Madrid
Distância
SINES / ELVAS / BADAJOZ / MÉRIDA 539 Km
SINES / MARVÃO / VAL.ÁLCANTARA / CÁCERES 531 Km
SINES / ELVAS / BADAJOZ / MADRID 930 Km
As ligações ferroviárias a Espanha serão melhoradas brevemente, permitindo reduzir
distâncias e tempo de deslocação. Após as alterações previstas as distâncias passarão a ser as
apresentadas no quadro que se segue.
Quadro 2: Distâncias das ligações ferroviárias de Sines a Mérida, Cáceres e Madrid após melhorias das ligações ferroviárias.
Distância
SINES / BADAJOZ / MÉRIDA 294 Km
SINES / BADAJOZ / CÁCERES 355 Km
SINES / BADAJOZ / PUERTOLLANO / MADRID 730 Km
Salienta-se ainda a introdução nos últimos anos de avançados sistemas de sinalização
eletrónica e de telecomunicações na rede ferroviária nacional, associados a novas
metodologias de trabalho e equipamentos de controlo e comando da circulação que têm vindo
a contribuir para a melhoria do desempenho na exploração da rede.
No Anexo II são apresentados diversos mapas ilustrativos das outras características da rede
ferroviária nacional e de Sines.
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Acessibilidades Rodoviárias
A Zils - Zona Logística e Industrial de Sines está servida por uma rede viária, ligada à rede de
autoestradas nacional, possibilitando fácil acesso ao resto do país e a Espanha (IC33 –
Sines/Évora/Espanha; IP8 – Sines/Beja/Espanha), nomeadamente a Madrid, Badajoz e a
Sevilha, como ilustrado abaixo.
Figura 8: Acessibilidades Rodoviária à ZILS
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A Zils - Zona Industrial e Logística de Sines está servida por uma rede viária, ligada à rede de
autoestradas nacional, possibilitando fácil acesso ao resto do país e a Espanha, como ilustrado
abaixo.
Quadro 3: Distâncias da Zils às cidades de Saragoça, Salamanca, Madrid, Sevilha e Paris via rodoviária.
Distância
SINES / LISBOA 160 Km
INES / PORTO 440 Km
SINES / FARO 176 Km
SINES / BEJA 101 Km
SINES / BADAJOZ 251 Km
SINES / SEVILHA 360 Km
SINES / MADRID 670 Km
SINES/ SALAMANCA 590 km
SINES / SARAGOÇA 995 km
SINES / PARIS 1860 km
Internamente a Zils é servida por um conjunto de vias de circulação rodoviária, com uma
extensão de cerca de 47 Km (medição linear que inclui a estrada no interior nas esteiras e
exclui as estradas internas das entidades sediadas na Zils). Considerando as vias contíguas à
Zils, IP8 e IC4, a rede viária envolvente o parque industrial ascende a 58 Km.
De modo a facilitar o tráfego rodoviário, fazem parte da estrutura da ZILS um conjunto de
passagens superiores. Na figura abaixo pode verificar a sua localização assim como as alturas e
larguras das mesmas.
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Figura 9: Mapa passagens superiores
Refere-se ainda que Sines tem sido alvo de investimentos significativos no domínio rodoviário,
nomeadamente ao nível da ligação do IP8 a Beja (duplicação de faixas) e a beneficiação e
ampliação do IC33 a Évora, dotando a Zona Industrial e Logística de Sines, de ligações rápidas
aos principais centros económicos do país, constituindo eixo adequado para as ligações a
Espanha, nomeadamente à Estremadura e Madrid bem como Andaluzia e Sul de Espanha em
consonância com o hinterland.
22
Acessibilidades Aeroportuárias
A localização da Zils permite-lhe o fácil acesso aos transportes aéreos, sendo a Zils - Zona
Industrial e Logística servida dois aeroportos - um internacional, em Lisboa e outro de cariz
regional, em Beja – ambos situados, respetivamente, a menos de hora e meia e a uma hora de
Sines.
A proximidade de Sines a Faro e a qualidade dos acessos rodoviários coloca ainda o aeroporto
internacional de Faro a apenas duas horas da Zils.
Os aeroportos nacionais são geridos pela ANA - Aeroportos de Portugal, SA, entidade que tem
como missão gerir de forma eficiente as infraestruturas aeroportuárias a seu cargo e contribuir
para o desenvolvimento económico, social e cultural das regiões em que se insere.
Na figura abaixo são apresentados as principais acessibilidades aéreas à Zils.
Figura 10: Principais Infraestruturas Aeroportuárias
23
No quadro abaixo são apresentadas as distâncias da Zils aos principais aeroportos.
Quadro 4: Distâncias da Zils aos aeroportos mais próximos
Distância
Aeroporto da Portela (Lisboa) 160 Km
Aeroporto de Faro 176 Km
Aeroporto de Beja 101 Km
Aeroporto Francisco Sá Carneiro (Porto) 450 Km
Aeroporto Internacional da Portela (Lisboa)
Localizado em Lisboa, o aeroporto internacional da Portela é o maior aeroporto português,
oferecendo voos diários para as principais cidades da Europa e voos intercontinentais. O
número de passageiros transportados no aeroporto internacional da Portela foi cerca de 18,2
milhões, em 2014.
O aeroporto da Portela é servido por duas pistas, uma com 3.805 m de comprimento e outra
com 2.400 m de comprimento, ambas asfaltadas e com 45 m de largura. Dispõe ainda de dois
terminais civis (T1 e T2) ainda de um terminal militar, conhecido como Aeroporto de Figo
Maduro.
Figura 11: Aeroporto da Portela
24
Aeroporto de Faro
Situado a 9 Km da cidade de Faro é o terceiro maior aeroporto português, logo depois do
Aeroporto do Porto, em termos de tráfego, tendo transportado 5.367.377 passageiros e
realizado 36.202 movimentos em 2013.
De modo a dar resposta ao aumento do tráfego, o aeroporto foi ampliado e substancialmente
modernizado nos últimos anos. É dotado de duas pistas com 2.490 metros de comprimento e
45 de largura, pelo que está habilitado a receber todos os tipos de aviões.
Nos últimos anos, o tráfego das linhas aéreas de baixo custo tem sofrido um enorme
incremento, impulsionado sobretudo pela Ryanair que ai tem implementada uma base
operacional.
Figura 12: Aeroporto de Faro
25
Aeroporto Beja
O aeroporto de Beja localiza-se a 12 km da cidade de Beja . Este aeroporto possui duas pistas:
a pista principal com 3.450 metros de comprimento e 60 de largura e uma pista secundária
com 2.951 metros de comprimento e 30 metros de largura.
Este aeroporto está vocacionado para as companhias aéreas de low cost e aviação executiva e
de carga, sendo visto como uma importante futura plataforma logística aeroportuária ao sul
do país.
O aeroporto de Beja possui condições naturais excelentes para a atividade de carga aérea,
podendo nomeadamente operar todo o dia (24H), oferecendo assim aos cargueiros puros
condições que serão cada vez mais difíceis de encontrar nos aeroportos próximos dos centros
urbanos.
Figura 13: Aeroporto de Beja
26
Utilities
A Zils dispõe de todas as infraestruturas/utilities necessárias para atividade logística, Industrial
e de Serviços e em condições atrativas.
A oferta da Zils inclui áreas loteadas devidamente infraestruturadas, e áreas a lotear cujas
infraestruturas a edificar serão ajustadas às necessidades do investidor.
O solo industrial é qualificado com serviços de infraestruturação e com as utilities necessárias à
atividade empresarial, existindo uma atualização e investimento constantes sobre as
infraestruturas instaladas por parte dos operadores.
Abastecimento de Água e Saneamento
A Zils - Zona Industrial e Logística de Sines dispõe de sistemas de abastecimento de água
potável e industrial, drenagem e encaminhamento de efluentes pluviais, domésticos,
industriais e águas salinas.
As áreas atualmente loteadas garantem um acesso imediato às redes de abastecimento de
água e saneamento, cujas capacidades instaladas podem ser consultadas acedendo a fichas
técnicas de lote. As Características técnicas apresentadas são parte integrante de um “serviço
base”, sendo possível o seu melhoramento mediante análise e parecer técnico da Aicep Global
Parques e outras entidades licenciadoras.
A Águas de Santo André, S.A. é a entidade responsável pelo abastecimento de água, pelo
tratamento dos efluentes e da recolha de resíduos sólidos das indústrias da Zils, utilizando
para o efeito as infraestruturas do Estado que transitam para a Águas de Santo André, S.A. .
A Águas de Santo André, S.A. é uma sociedade de capitais públicos e o Contrato de Concessão
foi assinado em 27 de Dezembro de 2001, em regime de concessão exclusiva por 30 anos, para
a exploração e gestão do Sistema de Abastecimento de água, de saneamento e de resíduos
sólidos de Santo André, que serve a Zils, a zona urbana de Vila Nova de Santo André e,
parcialmente, os municípios de Sines e de Santiago do Cacém.
27
Águas de Santo André S.A.
Águas de Santo André S.A. - Sede
Cerca da Água, Rua dos Cravo
Ap.64
7500-999 Vila Nova de Santo André Fax: 269 708 269
Telefone: 269 708 240
Email: [email protected] web: http://www.adsa.pt/ GPS: 38º 03.311029 N | 8º 46.897940 W
Rede de Abastecimento de Água
A distribuição de água potável e de água industrial às indústrias da Zils é efetuada por gravidade, a partir de um reservatório situado em Monte Chãos. O fornecimento de água industrial decorre utilizando uma rede de distribuição própria e independente da de água potável.
28
Figura 14: Infraestruturas da rede de distribuição de água potável e de água industrial na Zils.
(Adaptado de Águas de Santo André)
As condições de fornecimento água são descritas abaixo:
Rede de Distribuição de Água Potável
Pressão: a Águas de Santo André, S.A. cumpre o Decreto Regulamentar n.º23/95 de 23 de Agosto, garantindo uma pressão mínima no ponto de entrega de 1 bar (100kPa).
Caudal: de acordo com as necessidades do cliente e das disponibilidades da Águas de Santo André, S.A. .
Rede de Distribuição de Água Industrial
Pressão: a pressão da água a fornecer depende do ponto de entrega e do caudal.
Caudal: de acordo com as necessidades do Cliente e das disponibilidades da Águas de Santo
André, S.A. .
29
Rede de Saneamento de Águas Residuais
Figura 15: Infraestruturas da rede de saneamento de água residual de Santo André. (Adaptado de
Águas de Santo André)
O sistema de saneamento de água residual de Santo André, compreende a recolha, transporte
e tratamento de água residual industrial, proveniente da Zils e da água residual urbana
provenientes das cidades de Santo André e Sines.
As águas residuais tratadas, na ETAR da Ribeira de Moinhos, são lançadas, por gravidade, no
mar, através de um emissário submarino com 2480 m de extensão e a uma profundidade
máxima de 40 m.
30
As condições de recolha de águas residuais são descritas abaixo:
Água Residual Industrial
Admissibilidade ao sistema de drenagem: é condição de admissibilidade o cumprimento das características de qualidade da água residual a drenar, constantes do Regulamento de Recolha e Tratamento de Água Residual do Sistema de Santo André (RARISA). No caso da qualidade da água residual ultrapassar os limites de admissibilidade o serviço de drenagem não é interrompido, no entanto o cliente fica sujeito a aplicação de penalizações pecuniárias, compensatórias dos graves prejuízos em que a Águas de Santo André, S.A. poderá incorrer.
Caudal: de acordo com as necessidades do Cliente e a capacidade de drenagem dos coletores da Águas de Santo André, S.A. .
Água Salina
Admissibilidade ao sistema de drenagem: a água salina é única e exclusivamente proveniente dos sistemas de refrigeração e desmineralização, não podendo ser misturada com outras águas residuais. A sua qualidade deve cumprir os valores de qualidade nos termos da licença de descarga da Águas de Santo André, S.A. .
Caudal: de acordo com as necessidades do Cliente e a capacidade de drenagem dos coletores da Águas de Santo André, S.A. .
Segurança do abastecimento
A Águas de Santo André presta um contributo significativo para a qualidade de vida da população abrangida e para o desenvolvimento da atividade da comunidade industrial local, assegurando as suas necessidades básicas de abastecimento de água e tratamento de efluentes.
Neste contexto, a Águas de Santo André, S.A. apresenta as seguintes garantias de prestação de serviços:
Água Potável
A qualidade da água potável fornecida é assegurada pelo Plano de Controlo da Qualidade da Água (PCQA), nos termos da legislação em vigor.
No cumprimento do PCQA, aprovado para o ano 2014, a Águas de Santo André, S.A. efetuou, através de um laboratório acreditado pelo IPAC (Agroleico-Análises Químicas e Bacteriológicas,
31
Lda.), 724 determinações que asseguram o cumprimento dos valores estabelecidos, tendo-se verificado 1 (um) incumprimento dos valores paramétricos.
Pela segunda vez em 2014, a Entidade Reguladora atribuiu selos de “Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano”, a várias entidades, entre as quais foi distinguida a Águas de Santo André, S.A..
Com o objetivo de garantir a qualidade do serviço prestado a Águas de Santo André, S.A. opera sistemas de controlo de caudal, pressão e avaliação da qualidade, no ponto de entrega.
Água Industrial
A Águas de Santo André, S.A. assegura uma reserva permanente, equivalente a 2 anos de consumo, que permite garantir o serviço de uma forma continuada, sujeito a interrupções em situação de emergência (rutura de condutas). Com o objetivo de garantir a qualidade do serviço prestado a Águas de Santo André, S.A. opera sistemas de controlo de caudal, pressão e avaliação da qualidade, no ponto de entrega.
Água Residual Industrial
A Águas de Santo André, S.A. compromete-se a assegurar o serviço de ARI, de forma continuada, sujeito a interrupções de emergência, cujo tempo máximo por interrupção não ultrapassará as 48 horas.
Neste contexto, o cliente deve garantir a existência de uma capacidade de armazenamento de 48 horas, para as suas águas residuais.
Com o objetivo de garantir a qualidade do serviço prestado a Águas de Santo André, S.A. instala e opera sistemas de controlo de caudal e de qualidade, no ponto de recolha.
Água Salina
A Águas de Santo André, S.A. compromete-se a assegurar o serviço de Água Salina de uma forma continuada, sujeito a interrupções de emergência, cujo tempo máximo por interrupção não ultrapassará as 48 horas. Neste contexto, o cliente deve garantir a existência de uma capacidade de armazenamento de 48 horas para a água salina.
Com o objetivo de garantir a qualidade do serviço prestado a Águas de Santo André, S.A. instala e opera sistemas de controlo de caudal e qualidade, no ponto de recolha. Abaixo são apresentados os principais indicadores dos serviços de abastecimento e saneamento para os anos 2010, 2011 e 2012.
32
Quadro 5: Volumes de água captada e fornecida e de água residual tratada pela Águas de Santo André S.A.
Figura 16: Caudais de água residual industrial, água residual salina e água residual urbana drenadas
pela Águas de Santo André S.A. (Fonte: adaptado de Águas de Santo André S.A., 2014)
Qualidade dos sistemas de abastecimento de águas e de saneamento
De modo a assegurar a qualidade dos serviços prestados, a Águas de Santo André, S.A. efetua ações de monitorização regulares.
A água potável distribuída obedece aos parâmetros legais estabelecidos para a água para consumo humano no Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto, sendo sujeita a monitorização de acordo com a legislação em vigor. Os resultados analíticos atualizados desta monitorização podem ser consultados em http://www.adsa.pt//.
2012 2013 2014
Volume de água captada [m3] 26.117.650 11.466.605 23.682.949
Volume de água fornecida [m3] 17.172.559 18.386.828 14.510.445
Volume de água residual tratada [m3] 7.340.699 7.810.644 6.696.606
(Fonte: adaptado de Águas de Santo André S.A, 2014)
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
2012 2013 2014
[m3
]
Água Residual Urbana Água Residual Industrial Água Residual Salina
33
A Águas de Santo André, S.A. monitoriza também o efluente descarregado pela ETAR de ribeira dos moinhos, de acordo com o Decreto-Lei n.º 152/97, de 27 de Agosto. Os resultados analíticos atualizados desta monitorização podem ser consultados em http://www.adsa.pt
Para além da monitorização regular, a Águas de Santo André, S.A. tem também em implementação o Sistema de Responsabilidade Empresarial. Este sistema visa a certificação dos Sistemas de Gestão da Qualidade e Ambiente, em conformidade com as Normas ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004, no âmbito dos sistemas de abastecimento de água para consumo humano, água para produção industrial e saneamento de águas residuais industriais e urbanas.
A Águas de Santo André, S.A. concebe, implementa, mantém e revê o seu Sistema de Responsabilidade Empresarial como motor perseverante da contínua melhoria do seu desempenho, assente na defesa dos seguintes valores:
A satisfação dos clientes, consumidores e público em geral, enquanto fator de reconhecimento da Empresa como prestadora de um serviço essencial à população;
Qualidade ambiental como integrante da qualidade de vida dos cidadãos e do desenvolvimento sustentável da região
Atualmente, estão ainda em desenvolvimento programas de gestão e ações corretivas, no sentido de dar resposta às não conformidades e oportunidades de melhoria identificadas, com o objetivo de obtenção da certificação do SRE até final de 2010.
Tarifas e preços dos serviços de abastecimento de águas e saneamento
Água Potável:
O valor unitário da água potável a fornecer consta no tarifário em vigor, que pode ser consultado no sítio http://www.adsa.pt/. Ao preço volumétrico acresce um pagamento mensal, pela instalação e operação dos equipamentos de medida e controlo de caudal, pressão e qualidade, referidos anteriormente.
Água Industrial:
O valor unitário da água industrial a fornecer consta no tarifário em vigor, que pode ser consultado no sítio http://www.adsa.pt/. Ao preço volumétrico acresce um pagamento mensal, pela instalação e operação dos equipamentos de medida e controlo de caudal, pressão e qualidade, referidos anteriormente.
34
Água Residual Industrial
O tarifário de ARI depende da qualidade da água residual, caracterizada segundo as classes de qualidade apresentada na Tabela das Classes. Ao valor unitário do serviço ARI consta no tarifário em vigor, que pode ser consultado em http://www.adsa.pt//.
Água Salina
O valor unitário do serviço AS consta no tarifário em vigor, que pode ser consultado em http://www.adsa.pt//.
Ao preço volumétrico acresce um pagamento mensal, pela instalação e operação dos equipamentos de medida e controlo de caudal e qualidade, referidos anteriormente.
35
Energia Elétrica
A Zils dispõe de uma vasta rede de distribuição elétrica, quer em alta (60Kv) e muito alta
tensão (150Kv e 400Kv), quer em média tensão (15 e 30 Kv). A proximidade da Zils a duas
subestações elétricas permite a edificação futura de linhas dedicadas, quando justificadas pelo
consumo.
A Zils apresenta quer áreas loteadas devidamente infraestruturadas quer áreas a lotear cujas
infraestruturas a edificar serão ajustadas às necessidades do investidor. As áreas já loteadas
garantem um acesso imediato à rede de média tensão erigida (30Kv), disponibilizando uma
potência de 300 KVA por hectare. Sendo possível à partida um incremento nas capacidades
instaladas, a sua efetivação dependerá da análise e parecer técnico quer da Aicep Global
Parques quer de outras entidades licenciadoras.
Rede Elétrica Nacional
Em Portugal, os principais produtores de energia elétrica são a a EDP Produção, a Turbogás e a
Tejo Energia e a produção de eletricidade tem como recursos diversas tecnologias e as
diferentes fontes primárias de energia (carvão, gás, fuel, gasóleo, água, vento, biomassa, entre
outros).
A REN SA opera a Rede Nacional de Transporte que liga os produtores aos centros de consumo
assegurando o equilíbrio entre a procura e a oferta. No âmbito do respetivo contrato de
concessão, a REN é a única entidade de transporte de eletricidade em Portugal continental.
Os pontos de entrega da Rede Nacional de Transporte permitem alimentar a rede de
distribuição a partir da qual são abastecidos os consumos da maioria dos consumidores finais.
A EDP Distribuição é atualmente a entidade concessionária da rede nacional de distribuição
em alta e média tensão e das concessões municipais de distribuição de energia elétrica em
Baixa Tensão (BT), em Portugal Continental.
As empresas de comercialização de eletricidade são responsáveis pela gestão das relações com
os consumidores finais, incluindo a faturação e o serviço ao cliente. A EDP Serviço Universal,
que atua como Comercializador de Último Recurso do SEN, é atualmente o maior
comercializador em Portugal. Adicionalmente, as principais empresas de comercialização em
Portugal são a EDP Comercial, a Endesa, a Iberdrola, a Union Fenosa, entre outras
Na figura abaixo é apresentada a Rede Nacional de Transporte de Eletricidade, destacando-se
as infraestruturas localizadas em Sines.
36
Figura 17: Rede nacional de transporte de eletricidade (Fonte: adaptado de REN, 2014)
37
A Rede Nacional de Transporte cobre a totalidade do território de Portugal Continental e tem
interligações com a rede espanhola de transporte de eletricidade (gerida REE - Red Eléctrica de
España) em nove pontos, ou seja com seis interligações a 400 kV e duas interligações a 220 kV,
além de uma interligação a 130 kV (dados de 31 de Dezembro de 2013).
Em 2014, a Rede Nacional de Transporte tinha em exploração 2.467 km de linhas de 400 kV,
3.601 km de linhas de 220 kV e 2.561 quilómetros de linhas de 150 kV, totalizando 8.630 km
de linhas e uma capacidade total de transformação de 35.754 MVA.
Qualidade dos Sistema Elétrico Nacional
A qualidade de serviço prestada pela REN no fornecimento de energia elétrica aos
consumidores situa-se num patamar elevado, mantendo e consolidando a tendência verificada
em anos anteriores de uma progressiva e sustentada melhoria do desempenho da Rede
Nacional de Transporte. No que diz respeito à continuidade de serviço em Portugal
continental, em 2013 ocorreram 3 interrupções longas de fornecimento e 2 interrupções com
duração entre 1 e 3 minutos.
Contrato de Fornecimento de Energia Eléctrica
No que respeita à seleção de fornecedor de energia elétrica , com a abertura total do mercado
energético, todos os consumidores têm direito a escolher o seu comercializador de energia
elétrica.
Seguidamente apresenta-se a identificação e os contactos dos comercializadores em regime de
mercado que atualmente exercem a sua atividade em Portugal continental.
AUDAX ENERGIA Rua dos Cordoeiros a Pedrouços, n.º 87 C 1400-072 Lisboa Telefone: 213 011 724 Email: [email protected] Web: www.audaxenergia.pt
Axpo Iberia, S.L. Paseo de la Castellana 66, 6ª ES-28046 Madrid Tel.: +34 91 594 71 70 Fax: +34 91 594 71 71
38
Email: [email protected] Web: www.axpo.com
EDP Comercial - Comercialização de Energia, S.A.
Praça Marquês de Pombal, n.º 13 1250 - 162 Lisboa Fax: +351 210 015 491 Telefone: 808 500 808
Email: [email protected]
Web: www.edp.pt
Enat – Energias Naturais, Lda. Telef.: 272 089 333 E-Mail: [email protected] Email: www.enat.pt
Endesa - Comercialização de Energia, SA
Rua da Saudade 132/158 - 9ºandar 4150 - 682 Porto
Fax: +351 226 077 730
Telefone: 800 101 033 +351 226 077 720 Email: [email protected]
web: www.endesa.pt
ENFORCESCO, SA
PARK DECOR - Centro de Inovação e Negócios, Parque Industrial da Covilhã, lote C6 6200 - 027 Covilhã Telef: 808 918 499 Email: www.ylce.pt
Galp Power S.A.
Rua Tomás da Fonseca, Torre C, 8º piso 1600-209 Lisboa Fax: +351 210 039 182
Telefone: +351 217 240 993
Email: [email protected]
web: www.galpenergia.com
39
IBERDROLA GENERACIÓN LDA.
Ed. Tivoli Forum, Av. da Liberdade, 180-A, 7º 1250-146 Lisboa Fax: +351 213 502 775
Telefone: 808 50 20 50
Email: [email protected]
web: www. iberdrola.pt
Gas Natural Comercializadora, SA
Apartado 1010 4101-001 Porto Fax: 220 130 121
Telefone: 808 303 132 +351 220 130 120 Email: [email protected]
web: www.gasnaturalfenosa.pt
GOLD ENERGY – Comercializadora de Energia, S.A.
Rua 31 de Agosto, n.º 12 5000-305 Vila Real Fax.: +351 259 348 635
Telefone.: +351 259 348 634
Email: [email protected]
Web: www.goldenergy.pt
HEN - Serviços Energéticos, Lda. Av. Monsenhor Mendes do Carmo Lote 2, R/C 6300-586 Guarda Telefone.: 271 023 041 Email: [email protected] Web: www.hen.pt
40
LUZBOA - Comercialização de Energia, Lda. Rua Gaspar Barreiros nº 20 - 1º 3510-067 Viseu Telefone: 808 911 122 E-Mail: [email protected] Web: www.luzboa.pt
PH Energia, Lda. Edifício Hoechst Av. Sidónio Pais nº 379, Ed. B, 1º andar, sala 6.1 4100-468 Porto Telefone: +351 223 287 454 Telem: +351 918 937 082 Email: [email protected] Web: www.energiasimples.pt
41
Pipelines
Os terrenos industriais da Zils encontram-se totalmente infraestruturados com esteiras de
pipelines que permitem rapidamente movimentar as matérias-primas e produtos produzidos
de forma célere entre o Porto de Sines e a Zils. A zona está coberta com cerca de 23,42 Km de
pipeline entre o Porto e as indústrias.
A rede de pipelines é constituída por 11,70 km de esteiras e 11,72 km de tubagens enterradas
(considerando a extensão linear de esteira e/ou comprimento linear de pipeline enterrado).
Figura 18: Planta geral dos acessos às esteiras de oleodutos
42
Gás Natural
O acesso à rede nacional de gás natural é assegurado na Zils e dado que esta utilitie é uma
necessidade específica de alguns clientes, a ligação ao lote é feita à medida das necessidades
de cada cliente instalado.
Rede de Gás Natural
A REN Atlântico detém a concessão para a receção, armazenamento e regaseificação de GNL
no terminal de GNL de Sines e a REN Armazenagem detém uma concessão de armazenamento
subterrâneo de gás natural.
A REN Gasodutos detém a concessão para o transporte de gás natural em alta pressão, que
inclui igualmente a gestão técnica global do Sistema Nacional de Gás Natural e a coordenação
das infraestruturas de distribuição e transporte de gás natural, com vista a proteger a
continuidade e a segurança do abastecimento e o desenvolvimento do Sistema Nacional de
Gás Natural (SNGN).
A atividade de comercialização de gás natural e a gestão dos mercados organizados encontra-
se liberalizada, permitindo aos consumidores escolher o seu comercializador.
Na figura que se segue é apresentada a Rede Nacional de Transporte, Infraestruturas de
Armazenamento e Terminais de Gás Natural, colocando-se em evidências as infraestruturas
localizadas em Sines.
43
Figura 19: Rede nacional de transporte, infraestruturas de armazenamento e terminais de gás natural
(Fonte: adaptado de REN, 2014)
44
A Rede Nacional de Transporte de Gás Natural (RNTGN) é constituída por gasodutos principais
e por ramais com um total de 1.375 quilómetros, com tubagens cuja dimensão nominal varia
entre os 150 mm e os 800 mm de diâmetro.
O principal centro de despacho da Rede Nacional de Transporte de gás encontra‐se localizado
em Loures, existindo também um centro de despacho de emergência, situado na região centro
do país, numa zona sísmica diferente do principal centro de despacho. Existem nove centros
de operação e manutenção, distribuídas pelo país de acordo com o número e criticidade das
instalações.
No final de 2014, as infraestruturas principais da RNTGN eram as seguintes:
1 375 km de gasodutos em AP;
66 estações de junção para derivação de ramais (JCT);
45 estações de válvulas de seccionamento (BV);
5 estações de interligação com ramais em T (ICJCT);
85 estações de regulação de pressão e medição de gás (GRMS);
2 estações de transferência de custódia (CTS).
Qualidade do Sistema Nacional de Gás Natural
A gestão técnica global do sistema Nacional de Gás Natural (SNGN) assegura a coordenação do
funcionamento das infraestruturas do SNGN e das infraestruturas ligadas a este sistema, tendo
em vista garantir a salvaguarda do interesse público através da manutenção da segurança de
abastecimento e a liberdade de acesso e igualdade de tratamento e de oportunidades,
segundo critérios de não discriminação, imparcialidade e transparência.
A REN Gasodutos, na sua qualidade de gestor técnico global do sistema, é responsável pelo
acesso às infraestruturas, bem como pela monitorização do equilíbrio oferta / procura nos
diferentes horizontes temporais, através da coordenação operacional e processamento das
programações e nomeações e da contabilização de gás por utilizador, promovendo uma gestão
eficiente e otimizada da rede.
A infraestrutura de gás natural da REN foi construída recentemente, utilizando a tecnologia
mais atual. A sua monitorização é efetuada nos centros de controlo locais e no centro de
despacho de gás natural por sistemas de última geração, que utilizam sistemas de
telecomunicações de fibra ótica para ligar as estações remotas do gasoduto aos principais
componentes da infraestrutura, tais como o terminal de GNL de Sines e as instalações de
armazenamento subterrâneo no Carriço. Estes sistemas de telecomunicações transmitem
também informação dos sistemas de medição.
No sentido de manter os gasodutos e as estações remotas em segurança, a REN Gasodutos
utiliza um sistema SCADA e equipas de manutenção especializadas. O sistema SCADA, com
45
redundância integrada, permite o diagnóstico precoce de problemas e uma rápida resposta. As
equipas de manutenção no local inspecionam regularmente os requisitos de segurança
minimizando o risco de interferências ou danos na infraestrutura. Os dados são
automaticamente recolhidos, reduzindo o risco de erro humano, sendo registados no local e
centralmente, o que permite a sua avaliação posterior de modo a detestar tendências e
anomalias.
Relativamente à continuidade do fornecimento de gás natural até aos seus pontos de saída,
não foram registadas quaisquer interrupções em nenhum ponto de saída no ano gás 2012, à
semelhança de anos anteriores.
Neste mesmo período também não forma registadas situações de emergência ou de avaria em
instalações de clientes ligados à rede de transporte.
As características do gás natural são monitorizadas de acordo com o Regulamento da
Qualidade de Serviço (RQS), tendo-se verificado que no ano gás 2012-2013 os valores das
características do gás natural respeitaram os limites estabelecidos no RQS.
As figuras seguintes apresentam os valores mínimo e máximo registados no ano gás 2012-2013
para o índice de Wobbe e para a densidade relativa, identificando os limites regulamentares
mínimo (MínR) e máximo (MáxR). Verifica-se que foram respeitados os limites estabelecidos
no RQS GN para estas duas características do gás natural no terminal de GNL.
Figura 20: Valores mínimo e máximo registados no ano 2012-2013 para o índice de Wobbe e para a
densidade relativa, relativos à descarga de navios metaneiros (Fonte: REN, 2014)
46
Figura 21: Valores mínimo e máximo registados no ano 2012-2013 para o índice de Wobbe e para a
densidade relativa, relativos ao enchimento de camiões cisterna (Fonte: REN, 2014)
O índice de Wobbe e a densidade possibilitam a determinação do Poder Calorífico Superior
(PCS), cujos valores mínimo, máximo e mediana são apresentados na figura seguinte.
Figura 22: Valores mínimo, máximo e mediana registados no ano 2011-2012 para o Poder Calorífico
Superior (PCS) de gás natural, (Fonte: REN, 2013)
Os valores relativos às restantes características estabelecidas no RQS GN são apresentados no
quadro seguinte, no que respeita a valores registados no ano de 2012‐2013 e a valores
regulamentares, quando aplicável.
47
Quadro 6: Outras características do gás natural no ano 2012-2013
MáxR Máximo
registado Mínimo
registado
Sulfureto de hidrogénio
5 mg/m3
(n) 0,04 mg/ m3(n) -
Enxofre total 50 mg/m3
(n) 1,17 mg/ m3(n) -
Ponto de orvalho dos hidrocarbonetos
- -31,57°C -54,05°C
Sulfureto de carbonilo - 0,06 mg/ m3 0 mg/ m
3
Concentração mínima de metano
- 94,56 % molar 88,97 % molar
(Fonte: adaptado REN, 2014)
De modo a colmatar gradualmente as necessidades de informação no domínio da
monitorização das características do gás natural fornecido em Portugal têm sido adquiridos
novos equipamentos de análise, entre os quais analisadores de ponto de orvalho em água e de
conteúdo de oxigénio nas entradas.
Nos quatro últimos anos, tal como no ano gás 2012-2013 e no período de julho a dezembro de
2013, foram respeitados todos os limites estabelecidos no RQS para as características do gás
natural
Têm ainda sido sujeitos a upgrade analisadores já existentes e instalados, prevendo‐se o
ajuste, afinação e correspondentes calibrações analíticas e respetiva transmissão remota dos
dados de análise destes novos equipamentos.
Contrato de Fornecimento de Gás Natural
Com a abertura total do mercado energético todos os consumidores de gás natural podem
escolher o seu comercializador no mercado liberalizado de gás natural.
Abaixo são apresentados os comercializadores em regime de mercado que atualmente
exercem a sua atividade em Portugal continental, com os quais é possível contratar o
fornecimento de gás natural.
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Cepsa Gas Comercializadora, S.A. Paseo de la Castellana, 259A 28046 Madrid - Espanha Telefone: +34 91 33 76 000 (Francisco José López Díaz) Email: [email protected] Web: www.cepsa.com
Cepsa Portuguesa Petróleos, S.A. Rua General Firmino Miguel nº 3 - Torre 2 - Piso 2 1600-100 Lisboa Telefone: +351 217 217 667 (Isabelle Lucas) Email: [email protected] Web: www.cepsa.com
EDP Comercial - Comercialização de Energia, S.A.
Praça Marquês de Pombal, n.º 13 1250 - 162 Lisboa Fax: +351 210 015 491
Telefone: 808 500 808
Email: [email protected]
web: www.edp.pt
EDP Gás.com – Comércio de Gás Natural, SA
Praça Marquês de Pombal, nº 13 – 8º 1250-162 Lisboa Fax: +351 210 012 780
Telefone: +351 210 013 031
web: http://www.edpgas.com/
Endesa - Comercialização de Energia, SA
Apartado: 1202 - 1007-001 LISBOA Telefone (Linha Gratuita): 800 101 030 Fax: 707 201 256 Email: [email protected] Web: www.endesa.pt
Galp Gás Natural, SA
Rua Tomás da Fonseca, Torre C, 6º Andar 1600-209 LISBOA Telefone: 217 240 350 Fax: 210 039 372 Email: [email protected] Web: http://gasnatural.galpenergia.com
49
Galp Power, SA
Rua Tomás da Fonseca, Torre C, 8º Andar 1600-209 LISBOA
Telefone: 808 507 500 Fax: 217 242 522 Email: [email protected] Web: www.galpenergia.com
Gas Natural Comercializadora, SA
Apartado 1006 4101-001 Porto Fax: +351 220 130 121
Telefone: +351 220 130 120
Email: [email protected]
web: www.gasnaturalfenosa.pt
GOLD ENERGY – Comercializadora de Energia, S.A.
Rua 31 de Agosto, n.º 12 5 000-305 Vila Real Atendimento comercial : 808 205 005 Telefone: +351 259 348 634 Fax.: +351 259 348 635 E-Mail: [email protected] Web: www.goldenergy.pt
Iberdrola S.A.
Ed. Tivoli Forum, Av. da Liberdade, n.º 180 A, 7º 1250-146 LISBOA Telefone: 808 50 20 50 Web: www.iberdrola.pt
Investigación, Criogenia y Gas, S.A. - sucursal (INCRYGAS)
Rua Castilho, 5 Zona L-2 1250-066 Lisboa Fax: +351 218 262 984
Telefone: +351 218 162 983 Email: [email protected]
web: www.incrygas.pt
50
Molgás, Energia Portugal S.A.
Edifício Albergaria Center Park EN 242 - km 6,3 - Nº 49 A Fr A - Albergaria Apartado 500 2430 - 534 Marinha Grande
Fax: +351 244 848 230
Telefone: +351 244 848 230
Email: [email protected]
web: www.molgas.pt
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Telecomunicações
A região onde se insere a Zils encontra-se coberta por todas as redes de comunicações móveis
disponíveis em Portugal e existem na Zils infraestruturas modernas com fibra ótica,
salientando-se que Portugal se encontra no ranking do Fibre to the Home Council Europe
(FTTH Council Europe) dos países onde é mais significativa a disponibilidade e utilização da
fibra ótica, como ilustra a figura abaixo.
Figura 23: Taxas de penetração no sector residencial de fibra até casa (FTTH) e fibra até ao prédio
(FTTB), em Fevereiro de 2015 (adaptado de FTTH Council Europe)
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Centro de Negócios da Zils
Centro de Negócios da Zils
O Centro de Negócios da Zils localiza-se dentro da Zona Industrial e Logística de Sines,
oferecendo a clientes instalados, em processo de instalação e a empresas de serviços
instalações de qualidade e à medida de cada negócio.
Figura 24: Centro de negócios da Zils
O Centro de Negócios da Zils complementa a oferta do Parque Industrial e Logístico
disponibilizando escritórios, salas de reuniões e de conferência a clientes instalados, em
processo de instalação e a empresas de serviços.
A facilidade de acesso ao centro de Sines, e às suas excelentes zonas de lazer e comércio,
aliada à flexibilidade e condições técnicas do edifício fazem do Centro de Negócios um parque
de escritórios com uma localização ímpar. A localização ideal para instalar a sua empresa.
O edifício do Centro de Negócios da Zils abrange uma área de 16.000 m2 e tem à disposição
dos investidores 6.000 m2 de escritórios individuais ou coletivos, salas de reunião, auditórios
para congressos/conferências (com ou sem meios audiovisuais) e salas de formação.
De modo a assegurar a satisfação das necessidades específicas de cada cliente, o centro de
negócios dispõe de escritórios e salas de reuniões com tipologias distintas, em que a área dos
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escritórios varia entre 15 m2, 25 m2 e 50 m2 e a área das salas de reuniões varia entre 25 m2, 50
m2 e 200 m2. O centro de negócios proporciona ainda diversos serviços, nomeadamente:
Limpeza de escritórios
Pontos de ligação para telecomunicações
Receção central e distribuição diária da correspondência recebida
Consumos de energia elétrica e A/C e manutenção das partes comuns do escritório
Vigilância 24H/dia
Mobiliário de acordo com tipologia da sala
Acesso a utilização de copa comum
No centro de negócios encontram-se já diversos clientes instalados (Quadro 7).
Quadro 7: Clientes instalados no Centro de Negócios da Zils.
Clientes instalados Área de atividade
ETLA Formação
EQS Instrumentação e manutenção industrial
MASA Manutenção e montagens industrial
ATEC Formação
Bureau Veritas Rinave Qualidade, Saúde e Segurança
TCPI Instrumentação e manutenção industrial
Industrial Modem Montagem e manutenção
Coem Controlo de obras, engenharia e manutenção
Luis Simões Logística integrada
EmiÁtomo Projetos de manutenção industrial
TECREUN Construção
BHB Instrumentação e manutenção industrial
Celebrasfalto Metalomecânica
Atlantikfuror Agência de navegação - escritório virtual
(Fonte: AICEP, 2014)
A tabela de preços do Centro de Negócios da ZILS pode ser consultada no Anexo III.
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ANEXOS
55
Anexo I.I
Porto de Sines
Características dos Postos de Acostagem do TGL
56
57
Anexo I.II
Porto de Sines
Características dos Postos de Acostagem do TPQ
58
59
Anexo I.III
Porto de Sines
Características dos Postos de Acostagem do TMS
e da Rampa Ro-Ro
60
61
Anexo I.IV
Porto de Sines
Características dos Postos de Acostagem do TGN
62
63
Anexo II
Rede Ferroviária
Características da Rede Ferroviária Nacional
64
Tipologia das vias e distâncias da Rede Ferroviária Nacional, 2015 (adaptado de REFER)
65
Troços de linha eletrificada da Rede Ferroviária Nacional, 2015 (adaptado de REFER)
66
Cargas máximas da Rede Ferroviária Nacional (adaptado de REFER, 2015)
67
Patamares de velocidade mais elevados da Rede Ferroviária Nacional, (adaptado de REFER,
2015)
68
Anexo III
Centro de Negócios ZILS
Tabela de preços
69
70
ZILS Global Parques - Centro de Negócios
Monte Feio, Apartado168
7520-902 Sines
T: +351 269 630 700
F: +351 269 630 710