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Projeções da FAO (2010)
• 9 bilhões de habitantes até 2050
Em 2050
Teremos que dobrar a produção de alimentos
E 70% desse aumento virá de tecnologias que
aumentam a produtividade
Não existe melhoramento animal, aumento de produtividade sem
definição clara de objetivos, pois, afinal.......
Fonte: Ferraz, JBS
Para se conseguir eficiência, aumento de produtividade e lucratividade é
necessário,portanto…
• Definição clara de objetivos, metas e tempos
• Conhecimento
• Aplicação adequada dos melhores métodos e
tecnologias disponíveis
Touro tem que cobrir e
vaca parir!
Vaca tem que parir e
desmamar bezerros
pesados em sua vida
produtiva
PREMISSA BÁSICA 1: REPRODUÇÃO
Estação de monta Recomendado EM máxima de 4 meses, concentrado no verão
Concentração dos nascimentos
Organização operacional da Fazenda
Permite identificar animais improdutivos
Formação de lotes mais homogêneos
Acasalamento Dirigido
Concilia o máximo de informação genética e morfológica de cada animal, para definir os acasalamentos mais adequados a fim de otimizar o potencial genético e funcional dos produtos que serão gerados para atingir os objetivos do cliente.
Integridade dos dados
Identificação do animal
Filiação detalhada (genealogia)
Data de nascimento
Mensurações de características com precisão
Identificação correta e detalhada do manejo e lote de manejo
Nascimentos (identificação, sexo, data nasc., genealogia)
Pesagens e perímetros escrotais (data med., RA, LM)
1º Cronograma 2º Cronograma Como Pesar
JANEIRO FEVEREIRO
Machos e fêmeas, do nascimento até 18 meses de idade.
Perímetro escrotal dos machos dos 9 até 18 meses de idade.
Peso da vaca adulta uma vez ao ano (Recomendado)
Peso ao nascer real (Recomendado)
ABRIL MAIO
JULHO AGOSTO
OUTUBRO NOVEMBRO
Informações necessárias
• Fertilidade
• Precocidade Sexual Perímetro Escrotal
• Monitorar o desenvolvimento do animal.
Pesagem
Importância
Lotes de Manejo
Grupo de animais manejados juntos submetidos as
mesmas condições de ambiente, nutricionais e
sanitárias.
Quebra ou união de LMs sem informar no software
Regime alimentar diferenciado dentro dos LMs
LMs com animais únicos
LMs com animais filhos de um único touro
Inclusão de animais provenientes de regime alimentar diferente sem prévia pesagem e/ou informação no software
Fatores que descaracterizam um lote de manejo
Grupo de animais que tiveram as mesmas oportunidades e condições ambientais para expressar seu potencial genético
Formado por:
Fazenda;
Sexo;
Regime alimentar;
Época de nascimento;
LOTE DE MANEJO.
Grupo Contemporâneo
Qualidade da Informação
Qualidade dos dados coletados na fazenda;
Identificação dos animais;
Uso apropriado dos instrumentos de medição;
Formação de lotes de manejo;
Treinamento da equipe;
Integridade da avaliação genética.
TIPO, QUANTIDADE E QUALIDADE
DA INFORMAÇÃO
Peso ao nascer = “100kg”
Data de nascimento = “30/02”
Pai do bezerro = “pelo jeitão dele”
Manejo alimentar = “tanto faz”
Identificação = “perda de tempo”
Balança = “para o que?”
“Deixo para anotar amanhã”
etc etc
Avaliação
Genética LIXO
= G + E
FENÓTIPO Mérito Genético
Nutrição, Manejo e
Sanidade
Transmitido de pai/mãe para filho
Mudanças Temporárias
Objetivo da Avaliação Genética
• ½ do Mérito Genético
Mérito Genético do Animal ½ Mérito Genético
DEP
Contribuição do animal como reprodutor
DEP – Informação utilizada
DEP pedigree DEP interina DEP progênie
Informações DEPs dos
pais/parentes
DEPs de parentes
Performance
própria
DEPs de parentes
Performance própria
Performance progênies
Uso
Animais muito
jovens;
TE/FIV;
Acasalamentos (PAG)
Animais jovens;
Animais sem
progênies
Animais com progênies
Acurácia Muito baixa Baixa Média a Alta
Características avaliadas
• Reprodutivas
– IPP, PG, 3P, STAY, PAC, PE365 e PE450
• Habilidade materna
– MP120, MP210, MTP120, MTP210 – expressa em kg
Crescimento
PN, P120, P210, P365, P450, PA – expressa em kg
Características avaliadas
Ultrassonografia de carcaça
AOL, ACAB (EG e EGP8), MAR – cm2 , mm e %
• Composição de carcaça
– PCQ e PPC - kg
ESCOLHA DO REPRODUTOR
TOURO A DP450 = 5,7 kg
Acc = 92
TOURO C DP450 = 16,9 kg
Acc = 95
TOURO B DP450 = 24,5 kg
Acc = 31
Dif. -18,8 kg
Dif. -11,2 kg
Dif. 7,6 kg
Incerteza Touro B = 69% Incerteza Touro C = 5%
A seleção deve ser baseada no valor da DEP, a acurácia será
usada como guia da intensidade de uso dos reprodutores.
Acurácia
Touro A DP450 = + 15 kg Touro C
Acc. = 90 Acc. = 25
+ 15
A C
Touro C: DP450=15 kg, ACC. =25
Variação da DEP: 9,5 a 20,5 kg;
Touro A: DP450=15 kg, ACC.= 90
Variação da DEP: 14,3 a 15,7 kg.
Prova de Desempenho UFU/ANCP
Grupos de DEPs P450
A: Pai/Touro com DEP < 7 kg 282b
B: Pai/Touro com DEP de 7 kg ≤ X ≤ 13 kg 298ab
C: Pai/Touro com DEP > 13 kg 310a
Comparando A e C: 28 kg de diferença!
Adaptado: Profa. Carina U. de Faria
Características de carcaça de bovinos Nelore, Caracu, Guzerá e Gir selecionados para peso
pós-desmame
Grupos Genéticos NeS NeC
Nº de animais 125 107
Peso Abate Kg 495 a 424 c 71kg - 16,7 %
Peso carcaça Quente kg 291 a 250 c 41 kg
Rendimento Quente % 58,8 a 58,8 a
Fonte: Sarah Figueiredo Martins Bonilha, et al, 2013
Impacto Econômico no uso de Touros Melhoradores
7,85
13,67
5,13
8,66
2,73
4,63
-4,56
-6,46
-10,00
-5,00
0,00
5,00
10,00
15,00
DP210 DP450
Pro
du
ção
Mé
dia
(kg
)
TM1
TM2
TC
TI
Impacto Econômico no uso de Touros Melhoradores
29,82
45,89
19,48
29,08
10,37
15,54
-17,34 -21,7
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
DP210 DP450
Ret
orn
o E
côn
om
ico
(R
$)
TM1
TM2
TC
TI
Rendimento de Caraça
Valor da @: R$145,00 Rendimento de carcaça: 50% Peso vivo de abate: 510 kg
Valor recebido: R$2.465,00
Valor da @: R$145,00 Rendimento de carcaça: 51% Peso vivo de abate: 510 kg
Valor recebido: R$2.514,30
Diferença: R$49,30
20% Reposição de fêmeas no rebanho
ATENÇÃO!!!! A REPRODUÇÃO TEM 5 VEZES MAIS
IMPACTO ECONÔMICO NA PECUÁRIA DO QUE QUALQUER OUTRA
CARACTERÍSTICA!!!!
FAÇA REPOSIÇÃO E SELEÇÃO DE FÊMEAS!!!
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
animal
pai
mae
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
2003 2005 2007 2009 2011
animal
pai
mae
Avaliação Genética
Definir os Objetivos e Critérios de Seleção
Utilização da AG: DEPs; relatórios;
Resultados: seleção e acasalamentos otimizados
Progresso Genético
Sucesso no Programa de Melhoramento
Conclusão
Ter avaliações genéticas não garante o progresso genético, os resultados devem ser aplicados na seleção do rebanho para ter melhoramento genético.