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gabriel-inchausti
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Monitor America do SulSetembro 2016
“ou”O desempenho global continua fraco e estagnado mas com leves sinais de estabilização: EUA apresenta bons dados do mercado laboral; após do Brexit, Europa não gerou novas notícias ruins; e China tem dado sinais de estabilização. Por sua parte Brasil e Argentina devem experimentar melhoras no caminho para o 2017.Mas o cenário esta condicionado por um balanço de riscos complexo no qual nenhum bloco consegue dar sinais consistentes de expansão. O padrão de desenvolvimento económico é muito heterogéneo (intra e entre blocos) e todas as inconsistências que geraram as piores faces do ciclo económico dos últimos anos estão ainda lá, sem ter tido um ciclo de crescimento ou de variação de preços relativos suficientemente intenso como para ser resolvidas, e sem arranjos institucionais que consigam deter totalmente os seus efeitos.Na região, o desenvolvimento em geral é decepcionante, mesmo que a projeção sugere algumas melhoras para os próximos meses.
Link: www.econuy.blogspot.com
As sinais de melhora da atividade são mais claras e alguns analistas já antecipam crescimento de atividade em IV.16. Os dados duros de piora de emprego e do saldo da balança comercial contrastam com o otimismo dos indicadores de confiança. Cenário bem desafiador no plano fiscal mas evidente compromisso do governo nessa frente.Os dados do segundo semestre foram um surpreso positivo e refletiram uma serie de shocks produtivos e comerciais: pecuária com soja e gado na alta, e indústria e construção mais ativas. A demanda interna ainda esta fraca e o governo apresenta resultados fiscais com deterioro. Mesmo assim o outlook da economia teve uma significativa melhora.A pesar de um surpreendente dado positivo de crescimento de PIB no segundo trimestre baseado na evolução do setor elétrico, a atividade continua evidenciando sinais de fraqueza. O peso teve uma forte valorização que ajudou a conter a inflação e o governo vem cumprindo o programa de consolidação fiscal.A inflação de Agosto veio abaixo do esperado e da meta do BCRA e essa a única notícia positiva da economia. Atividade, emprego, resultado fiscal e comercio exterior apresentam um cenário extremamente desafiador e descolado de expectativas extraordinariamente positivas. Mesmo assim, as próximas leituras da economia deveriam melhorar
BRAS
ILPA
RAGU
AYUR
UGUA
YAR
GENT
INA
Concluindo o processo do acordo de paz, o governo vira a atenção para a fraco desempenho económico. O intenso “El
Niño” deixou um primeiro semestre ruim, e não ajuda para o resto do ano. Expectativa de menos inflação e atenção na
apresentação de um pacote de consolidação fiscal com uma balança comercial menos negativa por menores importações.
Os dados ruins do setor petróleo se copiam no resto da economia piorando a balança comercial e as contas públicas. Isso trouxe um rebaixamento do outlook da nota da dívida. O
cambio deveria se apreciar nos próximos meses. Em geral a economia não apresenta um risco significativo para o governo
que sim esta enfrentando problemas políticos.
A economia continua se acelerando ao ritmo de uma melhora do setor minero o que traz também uma melhora em todas as leituras da economia. Mesmo que o frente fiscal se apresenta
pior que o ano passado e vai estar pressionado pela anunciada queda dos tributos, o outlook da economia não vai ser
ameaçado já que o bom desempenho gera espaço.O desempenho económico chileno segue fraco e sem sinais de forte recuperação para o ano próximo. A alta dependência dos
preços das commodities junto à falta de folego do mercado interno dominado pelo crescimento do desemprego gera um
contexto complexo. Inflação sob controle e piora da popularidade da classe política fecham o quadro.
MEX
ICO
COLO
MBIA
PERU
CHILE