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Segundo revista britânica World Finance, que tem como pú- blico 120 mil CEOs ao redor do mundo, algumas das razões que levaram a Fundação CESP a vencer o prêmio de melhor Fun- do de Pensão brasileiro foram a força, a solidez e a estabilidade da entidade; a transparência em sua comunicação com os participantes, buscando sem- pre desenvolver a compreensão de sua clientela; o cuidado e o bem-estar de sua força de trab- alho; e seus consistentes retor- nos financeiros. “Durante a entrega do prê- mio, organizada em Londres, me veio à mente o empenho das 300 pessoas que fazem a Fundação CESP diariamente. O prêmio é de todos nós.” “Obtivemos um índice de 87% de satisfação geral dos clientes em relação à Fundação CESP.” ÍNDICE Entrevista - Editorial - página 2 páginas 3, 4 Em Dia - páginas 9 a 12 Artigos - páginas 5 a 8 Editorial Para falar de Fundos de Fundos no Brasil, é preciso anteriormente abordar a dinâmica e desenvolvimento dos Fundos Multimercados. A indústria de Multimercados tem apre- sentado crescimento acentuado nos últimos dez anos, sendo hoje, segundo a Anbima, a segunda maior categoria de fundos em volume financeiro, somando cerca de R$ 336 bilhões no fim de janeiro de 2010. Leia mais nas página 8 Março / Abril de 2010 INFORME ITAJUBÁ Nº 6 A Itajubá Investimentos elaborou este material com propósito meramente informativo. Este material não é e nem deve ser interpretado como uma oferta, promessa ou recomendação de compra e venda de qualquer ativo ou instrumentos financeiros. Fundos de Fundos: uma indústria em plena expansão Leia na página 2 Diversificação em Fundos de Ações para os Fundos de Pensão No mercado de Fundos de Ações, existem diversos estilos de gestão que a Ambima segmen- ta em várias categorias . Apesar disso, e como resultado da popularidade na utilização dos Benchmarks, como IBX e Ibovespa, a maior parte dos Fundos de Ações apresenta exposições a ativos e indústrias muito semelhantes as dos índices. Fernando Lifsic, sócio da Itajubá, apre- senta em artigo a importancia da diversificação de estratégias dentro dessa classe de ativos Veja na página 9 Veja nas páginas 5,6 e 7 No segundo semestre de 2009, a Ashmore Group aumentou em US$ 6,7 bilhões, ou 27%, o volume de re- cursos sob gestão. Desse montante, US$ 3,9 bilhões são provenientes de novas captações. Investidores institucionais estão cada vez mais aumentando a alocação nos gestores de Fundo Long-Short. A quantidade de Fundos de Pensão que pretende investir seus recursos em Hedge Funds dobrou durante 2009, de acordo com a empresa de consultoria líder do mercado. Veja na página 9 Veja na página 9 Ashmore Group fecha 2009 com US$ 31,6 bilhões sob gestão O momento atual para os fundos Long-Short Fundos de Pensão buscam Hedge Funds O sócio da Itajubá, Agnaldo Andrade, apresenta a sexta edição do Informe Itajubá e os números da pesquisa so- bre as Políticas de Investimentos. Leia mais nas páginas 3 e 4

Informe%itajubá%nº6 %mar abr%de%2010

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Page 1: Informe%itajubá%nº6 %mar abr%de%2010

Segundo revista britânica World Finance, que tem como pú-blico 120 mil CEOs ao redor do mundo, algumas das razões que levaram a Fundação CESP a vencer o prêmio de melhor Fun-do de Pensão brasileiro foram a força, a solidez e a estabilidade da entidade; a transparência em sua comunicação com os participantes, buscando sem-pre desenvolver a compreensão de sua clientela; o cuidado e o bem-estar de sua força de trab-alho; e seus consistentes retor-nos financeiros.“Durante a entrega do prê-mio, organizada em Londres, me veio à mente o empenho das 300 pessoas que fazem a Fundação CESP diariamente.O prêmio é de todos nós.”

“Obtivemos um índice de 87% de satisfação geral dos clientes em relação à Fundação CESP.”

ÍNDICE

Entrevista -

Editorial - página 2

páginas 3, 4

Em Dia - páginas 9 a 12

Artigos - páginas 5 a 8

Editorial

Para falar de Fundos de Fundos no Brasil, é preciso anteriormente abordar a dinâmica e desenvolvimento dos Fundos Multimercados. A indústria de Multimercados tem apre-sentado crescimento acentuado nos últimos dez anos, sendo hoje, segundo a Anbima, a segunda maior categoria de fundos em volume financeiro, somando cerca de R$ 336 bilhões no fim de janeiro de 2010.

Leia mais nas página 8

Março / Abril de 2010

INFORME ITAJUBÁ Nº 6

A Itajubá Investimentos elaborou este material com propósito meramente informativo. Este material não é e nem deve ser interpretado como uma oferta, promessa ou recomendação de compra e venda de qualquer ativo ou instrumentos financeiros.

Fundos de Fundos: uma indústria em plena expansão

Leia na página 2

Diversificação em Fundos de Ações para os Fundos de PensãoNo mercado de Fundos de Ações, existem diversos estilos de gestão que a Ambima segmen-ta em várias categorias . Apesar disso, e como resultado da popularidade na utilização dos Benchmarks, como IBX e Ibovespa, a maior parte dos Fundos de Ações apresenta exposições a ativos e indústrias muito semelhantes as dos índices. Fernando Lifsic, sócio da Itajubá, apre-senta em artigo a importancia da diversificação de estratégias dentro dessa classe de ativos

Veja na página 9

Veja nas páginas 5,6 e 7

No segundo semestre de 2009, a Ashmore Group aumentou em US$ 6,7 bilhões, ou 27%, o volume de re-cursos sob gestão. Desse montante, US$ 3,9 bilhões são provenientes de novas captações.

Investidores institucionais estão cada vez mais aumentando a alocação nos gestores de Fundo Long-Short.

A quantidade de Fundos de Pensão que pretende investir seus recursos em Hedge Funds dobrou durante 2009, de acordo com a empresa de consultoria líder do mercado.

Veja na página 9

Veja na página 9

Ashmore Group fecha 2009 com US$ 31,6 bilhões sob gestão

O momento atual para os fundos Long-Short

Fundos de Pensão buscam Hedge Funds

O sócio da Itajubá, Agnaldo Andrade, apresenta a sexta edição do Informe Itajubá e os números da pesquisa so-bre as Políticas de Investimentos.

Leia mais nas páginas 3 e 4

Page 2: Informe%itajubá%nº6 %mar abr%de%2010

Por Agnaldo Andrade Parceiros e Clientes,

É com prazer que apresentamos o Informe Itajubá nº 6. Ficamos muito satisfeitos com os feedbacks recebidos nas edições anteriores do Informe e esperamos que esse material continue fomentando as discussões das ideias e conceitos que permeiam a arena de investimentos não-tradicionais entre os Investidores Institucionais.

No primeiro trimestre do ano, focamos na elaboração de uma pesquisa que mapeia as Políticas de Investimentos aprovadas pelos Fundos de Pensão Brasileiros para o ano de 2010. Realizamos contatos com as equipes de investimento de 68 Fundos de Pensão, o que representa 72% dos ativos das EFPC no Brasil. Não foi considerado o “timing” da alocação dos recursos aprovados nas políticas, mas os números levantados apontam claramente uma maior disposição para captura de valor em classes de ativos que incorram em mais risco. Dessa amostra bastante significante que analisamos, quatro números nos chamam a atenção: (1) aprovação de R$ 6 bilhões para alocação em Multimercados do Segmento Estruturado, (2) aprovação de R$ 1,6 bilhão para Investimento no Exterior, (3) R$ 7,6 bilhões para Private Equity e (4) um aumento de R$ 12,8 bilhões nos investimentos em ações listadas. Desconsideramos nessa última análise os números da Previ, que possui mais de um terço dos ativos do segmento e uma alocação nessa classe de ativos de aproximadamente o triplo da média do restante da indústria de pensões brasileira.

A nossa pesquisa indicou que haverá um aumento expressivo dos investimentos em ações e algumas questões foram levantadas. Qual a melhor forma de realizar o aumento da exposição em Renda Variável? Quais são e como funcionam as opções disponíveis no mercado? Como diversificar? No artigo “Diversificação em Fundos de Ações para os Fundos de Pensão”, Fernando Lifsic, da Itajubá Investimentos, aborda como é importante a diversificação de estratégias dentro desta classe de ativos, principalmente neste novo ciclo de geração de valor decorrente de um ambiente inédito, onde destacam-se setores voltados para a economia doméstica brasileira que não são bem representados nos índices, como o Ibovespa e o IBX, e nos Fundos Tradicionais de ações.

Outro ponto de destaque nesta edição é o artigo “Fundos de Fundos: uma indústria em plena expansão”, de Gustavo Castro, da Icatu Gestão Patrimonial, que trata do crescimento da indústria de Fundo de Fundos, ressaltando a importância do fator qualitativo na seleção e monitoramento dos Fundos Multimercados, principalmente os classificados no segmento de estruturados. Esta tese mostrou-se bastante relevante na gestão de um portfolio durante a crise de 2008, e vem se repetindo neste começo de 2010.

O nosso entrevistado dessa vez é Martin Glogowsky, presidente da Fundação CESP, que foi escolhida recentemente pela publicação britânica World Finance como o melhor Fundo de Pensão Brasileiro.

Na seção “Em dia” apresentamos notícias que tratam da indústria de pensões em 5 países e abordam temas como Hedge Fund, Private Equity e Long-Short.

Boa leitura!

Editorial

2

Carlos Garcia – Sócio-Presidente

Telefone : (21) 2272.5272

[email protected]

Agnaldo Andrade - Sócio Vendas e Pós-Venda

Telefones : (11) 2165.6825

[email protected]

Gianmarco Gomes – Sócio Vendas e Pós-Venda

Telefone : (21) 2272.5259

[email protected]

Augusto Janiszewski - Sócio Região Sul

Telefone : (41) 3653-5739

[email protected]

Bernardo Queima – Sócio Produtos

Telefones : (11) 2165.6828

[email protected]

Diego Maia – Sócio Produtos

Telefone : (21) 2272.5255

[email protected]

Paulo Henrique Duarte - Produtos

Telefone : (21) 2272.5257

[email protected]

Fernando Lifsic – Sócio Risco e Pesquisa

Telefone : (21) 2272.5261

[email protected]

Márcia Longo – Sócia Administração

Telefone : (21) 2272.5262

[email protected]

Contatos

Agnaldo Andrade – Sócio Vendas e Pós-venda

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Entrevista

3

Martin GlogowskyPresidente da Fundação CESP A Fundação CESP

administra atualmente R$ 16,5 bilhões e em

torno de R$ 20 bilhões de reservas matemáticas,

o que a faz o maior Fundo de Pensão administrado

por empresas do setor privado.

1 - A Fundação CESP foi criada em 1969 e atualmente é o quarto maior Fundo de Pensão do país. Qual o volume total dos ativos? Qual o número de participantes, considerando-se individualmente os ativos, assistidos e dependentes? Quantos são os planos administrados hoje? Quais as suas características (BD, CD ou CV)? Como estão distribuídos entre as patrocinadoras? Qual o volume de ativos de cada plano? Qual a situação de solvência dos planos BD?

Martin Glogowsky - Em ativos, a Fundação CESP administra atualmente R$ 16,5 bilhões e em torno de R$ 20 bilhões de reservas matemáticas, o que a faz o maior Fundo de Pensão administrado por empresas do setor privado. Destas reservas, 90% referem-se a planos de benefício definido saldado, aproximadamente 7% referem-se a planos de benefício definido em vigor e 3% são referentes a planos de contribuição variável (CV).

Em números redondos, o maior patrocinador é o grupo Eletropaulo, com 36% dos ativos. Em seguida temos o grupo CPFL e CESP/EMAE, com 20% de participação, cada. CTEEP vem a seguir com 13%, e a diferença está com Elektro, Duke Energy e Bandeirante Energia.

A Fundação CESP atende cerca de 120 mil clientes em seus planos de previdência e saúde. Destes, aproximadamente 46.000 possuem planos de previdência, sendo 27.000 assistidos e 19.000 ativos, e 109.000 possuem planos de saúde administrados pela Fundação CESP. Os planos estão todos em equilíbrio.

2 - A Fundação possui 14 patrocinadoras, todas do setor elétrico, sendo 12 de empresas privadas e duas de empresas públicas. Diante dessa complexidade, como foi estruturada a Governança Corporativa da Fundação, considerando-se os principais órgãos da administração – Assembleia Geral, Diretoria Executiva, Conselhos Deliberativo e Fiscal –, e como eles interagem com os Comitês? Na prática, como se dá o processo decisório dentro da Fundação?

Martin Glogowsky - O processo decisório da Fundação CESP preza pela isonomia, pelo peso igualitário entre patrocinadores e participantes. Os órgãos de administração presentes na Fundação podem ser assim resumidos:

A ASSEMBLEIA GERAL é um órgão de deliberação, investido de poderes para decidir os negócios relativos à finalidade da entidade, tomar as resoluções ligadas ao seu desenvolvimento e defesa, aprovar o regulamento e Políticas de Investimento e a contratação da diretoria. Participam da Assembleia Geral: quatro representantes dos patrocinadores; um representante dos participantes; e um representante dos assistidos. Cada cadeira equivale a 1 voto.

O CONSELHO DELIBERATIVO é formado por nove representantes das empresas patrocinadoras e nove representantes dos participantes. É responsável pelas atividades regulares da Fundação CESP. O voto de qualidade é do presidente do Conselho, representante de um patrocinador. Matérias como prestação de contas, balanço anual e orçamento requerem dois terços de quorum de aprovação.

O CONSELHO FISCAL é constituído por cinco membros, sendo dois representantes dos patrocinadores, dois dos participantes e um dos assistidos.

Há também, no âmbito dos planos previdenciários da Fundação CESP, a figura dos COMITÊS GESTORES DE INVESTIMENTOS E PREVIDÊNCIA. Estes são órgãos constituídos por dois representantes das empresas patrocinadoras e dois representantes dos participantes e dos assistidos. São órgãos deliberativos, com competência para acompanhar a gestão dos planos previdenciários e a política de aplicação dos investimentos. Atualmente, os comitês constituídos atuam no âmbito dos planos previdenciários das patrocinadoras AES Tietê, Bandeirante, CESP, CPFL, CPFL Piratininga, CTEEP, Duke Energy, Elektro, Eletropaulo e EMAE.

3 - Como está distribuída atualmente a alocação dos ativos da Fundação CESP, no total e por plano, dividida por classe de ativos (Ações, Títulos Públicos, Títulos Privados, Imóveis, Empréstimos, Investimentos no Exterior e Estruturados: Private Equity, Multimercado e Fundos Imobiliários)?

Martin Glogowsky - Nossa alocação de ativos está atualmente dividida em quatro grandes categorias de produtos financeiros: renda fixa, renda variável, imóveis e empréstimos a participantes. Quando considerado o volume de recursos destinado para cada um dos investimentos, a renda fixa tem sido o mais expressivo, com 73% de alocação ante o total de nosso patrimônio para investimentos, a grande maioria em títulos públicos federais. À renda variável estão destinados 22% dos recursos disponíveis hoje, sendo aproximadamente 12% em ações em mercado e o restante em ações de bloco de controle, que são completados por investimentos em imóveis (com cerca de 3%) e empréstimos a participantes (2%).

4 - Quais são as principais alterações na Política de Investimentos aprovada para o ano de 2010 em relação a do ano anterior? Pretendem aproveitar as inovações trazidas pela Resolução nº 3792? De que forma?

Martin Glogowsky - A Fundação CESP imagina que o Brasil pós-crise recuperou as perdas de 2008 – e, em alguns casos, até transcendeu expectativas. De todo modo, ainda há instabilidades e indefinições no cenário internacional cujas consequências podem ainda ser imprevisíveis. Por isso, acreditamos que a economia em 2010 não terá oscilações significativas nem para cima nem para baixo, traumatizada ainda pela crise e esperando desfechos para algumas questões econômicas. Ante essa perspectiva, a Fundação CESP manterá uma postura conservadora diante do cenário econômico em 2010 e não pretende fazer nenhum movimento expressivo na composição ou na alocação de seus ativos.

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Entrevista

4

5 - Na sua gestão, a Fundação CESP tem aumentado o foco no relacionamento com seus clientes, ou seja, participantes e patrocinadores? Como isso está sendo feito?

Martin Glogowsky - A Fundação CESP entende, há algum tempo, que os clientes são a parte mais importante de seu negócio e que o respeito à multilateralidade é um de nossos grandes patrimônios no relacionamento com as pessoas. Março é um mês especial para nós. É quando iniciamos uma mudança profunda em nossa estratégia de comunicação, com a inauguração do novo portal de internet, e seguiremos com outras ações de aperfeiçoamento dos canais por meio dos quais falamos com clientes: uma nova revista e um novo boletim.

Além disso, mantemos nossos postos de atendimento presencial, que são fundamentais para a excelência do relacionamento com clientes, seja em nossa sede, em São Paulo, ou em visitas a cidades com grande concentração de participantes.

6 – Periodicamente, a Fundação realiza uma “Pesquisa de Satisfação” dos seus produtos e serviços. Quando ocorreu a última pesquisa? Quais os principais resultados apurados? O que foi ou será realizado com base nessa pesquisa?

Martin Glogowsky - Fazemos uma pesquisa de satisfação mensal para avaliar a qualidade de nosso serviço de atendimento, e também temos uma pesquisa anual, mais abrangente, que mede a satisfação de nossos produtos e serviços.

Além disso, nosso atendimento presencial teve uma aprovação de 96% por parte de nossos participantes.

A pesquisa referente a 2009 foi realizada no fim do ano passado, com 2.056 participantes. Obtivemos um índice de 87% de satisfação geral dos clientes em relação à Fundação CESP; 93% de satisfação em relação à administração dos investimentos; 84% para os planos previdenciários; e 76% para os planos de saúde que administramos.

Estamos em estudo para avaliar como garantir e aperfeiçoar a qualidade de nossos produtos, o que será colocado em prática este ano.

7 - A Fundação CESP é uma referência no mercado brasileiro de Fundos de Pensão pela qualidade técnica dos seus executivos e profissionais, entre outras coisas. Qual o segredo para atrair e manter excelentes profissionais?

Martin Glogowsky - Atraímos executivos por conta do tamanho do portfolio de investimentos, pela multiplicidade de temas ligados à previdência e saúde, pela interação que ocorre entre os vários níveis da entidade e pelo bom nível de informação ao corpo gerencial sobre as questões estratégicas da entidade.

Para manter os excelentes profissionais em nossa empresa, investimos no capital intelectual, preparando equipes para serem qualificadas, motivadas e comprometidas com o foco no negócio. Para isso, utilizamos técnicas modernas de gestão de pessoas, que permitem visualizar os processos de maneira global e estratégica

para incentivar a participação dos profissionais nas decisões e tornar os gestores em orientadores e motivadores.

Buscamos assegurar um sistema de gestão que valorize o potencial humano e gere um ambiente organizacional favorável às realizações e contribuições das pessoas para o desempenho e resultado da organização.

8 - Recentemente, a Fundação CESP foi escolhida pela publicação britânica World Finance para receber o “World Finance Award 2010” como o melhor Fundo de Pensão brasileiro. Por que a Fundação foi escolhida? Como foi a entrega do prêmio?

Martin Glogowsky - Segundo a própria revista britânica, que tem como público 120 mil CEOs ao redor do mundo, algumas das razões que levaram a Fundação CESP a vencer o prêmio foram Durante a entrega do prêmio, organizada em Londres, me veio à mente o empenho das 300 pessoas que fazem a Fundação CESP diariamente, dos colaboradores que trabalham para garantir o futuro e a segurança dos mais de 100 mil clientes que nós temos. O prêmio é de todos nós.

A força, a solidez e a estabilidade da entidade; a transparência em sua comunicação com os participantes, buscando sempre desenvolver a compreensão de sua clientela; o cuidado e o bem-estar de sua força de trabalho; e seus consistentes retornos financeiros.

9 - Como você avalia a sua gestão à frente da Fundação CESP? Quais foram as suas principais realizações? Quais os maiores desafios que vêm pela frente?

Martin Glogowsky - A Fundação CESP conquistou superávit continuado nos últimos 10 anos, com profissionalização da gestão e foco nos nossos clientes, patrocinadores e participantes. Implementamos o processo de gestão de risco cobrindo compliance, riscos de investimentos, operacionais e estratégicos.

Trabalhamos o entendimento de quais são as necessidades de cada patrocinador, para tratar cada um de forma personalizada, de acordo com suas demandas e processos.

A Fundação CESP acredita que as pessoas são o diferencial competitivo que mantém e promove o

sucesso organizacional, e que constrói a competência da empresa. Valorizar o capital humano é o principal

foco da Política de Recursos Humanos.

Os maiores desafios são a adequação do portfolio de investimentos frente à queda das taxas de juros e ajudar na administração dos diferentes interesses

dos nossos stakeholders (empresas nacionais, multinacionais, de economia mista, sindicatos e

associações) que compõem a complexa governança da Fundação CESP.

Page 5: Informe%itajubá%nº6 %mar abr%de%2010

Artigo

5

Diversificação em Fundos de Ações para os Fundos de PensãoFernando Lifsic

IntroduçãoNo mercado de Fundos de Ações, existem diversos estilos de gestão que a Ambima segmenta em várias categorias1 . Apesar disso, e como resultado da popularidade na utilização dos Benchmarks, como IBX e Ibovespa, a maior parte dos Fundos de Ações apresenta exposições a ativos e indústrias muito semelhantes as dos índices. Adicionalmente, a composição setorial desses índices é concentrada em poucos setores da economia, fazendo com que os investidores deixem de aproveitar oportunidades em setores onde há muito potencial de crescimento.

Outros fundos, apesar de investirem em ações que compõem os índices, por suas características de gestão, tomam posições mais ativas e distantes dos Benchmarks. Utilizando métodos estatísticos, identificamos nesse estudo dois grupos diferenciados dos produtos tradicionais, que chamamos de “Fundos de Ações de Valor” e “Fundos de Ações Ativos”.

Os dois grupos de fundos apresentam características de risco e retorno diferentes daquelas observadas nos índices de mercado, permitem contar com os benefícios da diversificação, da proteção contra movimentos extremos e, ao mesmo tempo, oferecem retornos atrativos. Dado que a maioria dos Investidores Institucionais está concentrada nos Fundos de Ações Tradicionais atrelados aos índices, os Fundos de Valor e os Fundos Ativos são candidatos ideais para serem incorporados às carteiras dos Fundos de Pensão. Nos últimos meses, já foi possível observar que existe uma tendência nesse sentido, onde vários Fundos de Pensão importantes investiram em fundos de gestores diferenciados e independentes.

O mercado de Fundos de Ações: uma breve síntese dos últimos anos

Nas últimas duas décadas, a indústria de asset management experimentou mudanças importantes e que foram determinantes para os tipos de produtos de investimento que existem na atualidade. Durante a década de 90, alguns dos Fundos de Pensão que terceirizavam a gestão através da utilização de Fundos Balanceados passaram a investir em produtos especializados por classe de ativos, ou seja, em Fundos de Ações e Renda Fixa separadamente. Essa mudança proporcionou aos investidores visualizar com maior clareza a necessidade de contar com Benchmarks para uma melhor avaliação da performance dos gestores. A separação da gestão por classes de ativos incentivou a utilização de Benchmarks como Ibovespa e IBX. Este processo de “Benchmarkização” produz como efeito secundário uma homogeneização dos produtos.

Outro fenômeno que aconteceu durante a década de 90 foi a concentração da indústria financeira. Como consequência, se por um lado apareceram novas megainstituições financeiras, por outro, acontece o nascimento de butiques criadas por

profissionais talentosos que migravam das grandes instituições financeiras, dando lugar a uma nova indústria de gestores independentes, que se especializaram em estratégias de retorno absoluto, como multimercados e estratégias de ações diferentes das tradicionais.

Os Fundos de Ações Tradicionais e o Risco de Concentração Setorial:

Devido à “Benchmarkização” na indústria de ações, os Investidores Institucionais acabaram investindo em produtos com uma composição setorial semelhante as dos índices, concentrados em alguns setores como Petróleo e outras Commodities. É evidente que os Benchmarks tradicionais, como IBX e Ibovespa, forçam os investidores a concentrar-se em poucos setores, o que é totalmente contrário ao conceito de diversificação e prudência que guia as Políticas de Investimento. De fato, os índices de mercado apresentam uma composição setorial muito diferente da economia real, tal como se pode verificar na tabela comparativa a seguir:

Dados de 2008 - Fonte: Itajubá Research e M Square

Alternativas para diversificar as estratégias em ações: Fundos de Valor e Fundos Ativos

(A) Fundos de Valor

Como foi mencionado na introdução, existem fundos diferentes. Os fundos que chamamos de “Valor” representam diversos estilos de gestão que têm em comum algumas das seguintes características: são investidores de longo prazo e que seguem a filosofia de Warrren Buffett e Benjamim Graham, que postulavam que a compra de ações deve ser realizada com a mesma mentalidade de quem compra uma empresa e não pelo fato de pertencer a um determinado índice.

Outra característica comum aos gestores de Valor é o conceito de preservação contra o “Risco de Perda Permanente do Capital”. Eles consideram que a administração do risco deve se basear no conhecimento profundo do negócio e do setor, assim como no

1- Ações IBX Ativo, Ações Ibovespa Ativo, Ações Ibovespa Indexado, Ações IBX indexado, Ações Livre, Ações Sustentabilidade e Governança, Ações Setoriais, Ações Livre, Ações Small Caps.

Existem, porém, Fundos de Ações que investem num universo de ativos diferente dos encontrados nos índices de mercado.

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Artigo

6

entendimento e avaliação dos riscos potenciais que podem afetar o sucesso da empresa. Relacionado com o conceito anterior, se encontra o foco na governança – estrutura que estabelece as políticas e incentivos das empresas – junto com o estudo e análise das informações contábeis, entrevistas com diretores, clientes e outros “stakeholders” da empresa, que são de fundamental importância para a avaliação de qualidade da gestão.

(B) Fundos “Ativos”

Os Fundos “Ativos” têm processos de tomada de decisão do tipo Top-Down/Macro, porém podem também ser Bottom-Up ou uma combinação de ambas. Investem num universo de ativos semelhante aos Índices, contudo utilizam estratégias mais ativas, incluindo alavancagem, derivativos, e focam no retorno absoluto. Estes fundos também proporcionam diversificação com rentabilidade e, apesar de serem “ativos”, geralmente têm menos volatilidade que os Fundos Tradicionais.

Análise estatística dos Fundos de Valor e dos Fundos Ativos.

Utilizando dados desde 2006, analisamos o perfil de risco e retorno dos Fundos de Ações Tradicionais, comparando-os com os de Valor e os Ativos. Para definir os Tradicionais, Ativos e de Valor, criamos três clusters utilizando vários critérios: 1) Tracking error sobre o Ibovespa e IBX, 2) Beta em relação ao Ibovespa e 3) Volatilidade do Beta. Utilizamos uma amostra de 160 fundos da base de dados da Ambima.

Beta e Volatilidade do Beta

Para entender melhor os Fundos de Valor e os Ativos, preparamos um gráfico com o Beta Mensal Médio em relação ao Ibovespa e a Volatilidade do Beta. Podemos observar no gráfico 1 que o grupo de Valor se caracteriza por ter um Beta baixo e também uma Volatilidade do Beta menor, aderente a filosofia de investimento desse grupo. Não seguem os Benchmarks e não rebalanceiam a carteira frequentemente, em concordância com o objetivo de investimento de longo prazo.

Por outro lado, os fundos classificados como Ativos têm um Beta mais próximo de 1 e com maior Volatilidade do Beta, o que é indicativo da utilização de um universo de ativos semelhante ao dos índices e com um maior “turn over”, sinal de uma gestão mais ativa.

Para exemplificar a diferenciação entre as categorias, incluímos na análise os Fundos Long-Shorts Direcionais. Como se pode observar no mesmo gráfico, esses fundos apresentam Betas menores que os Fundos “Long-Only” e uma menor Volatilidade dos Betas.

Análise de Componentes Principais

O método de análise de componentes principais (PCA) consiste num procedimento matemático que transforma um conjunto de variáveis correlacionadas num menor número de variáveis não correlacionadas, denominadas componentes principais. Os 5 primeiros componentes principais explicam geralmente a maior parte da variação das variáveis originais.

Para complementar a análise de Beta e Volatilidade do Beta, realizamos um estudo dos Fundos de Valor e Ativos utilizando os dois primeiros componentes principais. Enquanto o primeiro componente principal pode se relacionar com o Beta, o segundo não tem uma representação intuitiva. Porém, o gráfico2 permite comprovar que os Fundos Ativos – com Betas mais altos, perto de 1 – estão mais concentrados numa região, enquanto os Fundos de Valor são menos correlacionados e, portanto, aparecem no mesmo gráfico de forma mais dispersa. Assim como na análise anterior, incluímos os Long-Shorts Direcionais, que se apresentam concentrados numa região distante dos outros fundos, porém mais próximos dos Fundos de Valor e com uma baixa exposição ao primeiro componente (o parente do Beta).

Uma possível conclusão das análises anteriores é que existem diferenças na variabilidade dos grupos de Valor e Ativos e que isso possibilitaria a diversificação do risco de ações na carteira dos Fundos de Pensão.

Downside Risk

Uma medida de risco que ganhou popularidade nos últimos anos é o conceito de Downside Risk. Ao contrário do desvio padrão, as medidas de Downside Risk diferenciam a variabilidade “boa da ruim”.

As medidas de Downside Risk consideram observações dos retornos abaixo da média (ou de um mínimo estabelecido) como variáveis de análise. Se os retornos dos ativos fossem uma distribuição normal, o desvio padrão e as medidas de Downside Risk seriam equivalentes.

Gráfico 2

Gráfico 1

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Conclusão

Existem produtos no mercado de ações que são diferentes dos Fundos de Ações Tradicionais, aqueles que seguem Benchmarks de mercado como o IBX e o Ibovespa. Estes fundos permitem diversificar o estilo de gestão e investir em setores da economia real que não são representados em Benchmarks. Portanto, esses

produtos diferentes oferecem benefícios de diversificação real para redução de riscos e proteção contra eventos extremos. Por último, estes produtos são competitivos em termos de retorno – a sua razão de risco e retorno são ainda mais atraentes do que as dos produtos tradicionais. Os Investidores Institucionais começaram a investir nesses produtos de butique e a tendência é que a demanda por esses gestores diferenciados aumente significativamente, tal como pode ser verificado nos últimos movimentos recentes dos principais Fundos de Pensão.

Artigo

7

Por outro lado, se a distribuição dos retornos apresenta assimetria e/ou Kurtosis (valores extremos incompatíveis com a normalidade), as medidas de Downside Risk permitem capturar de maneira mais eficiente o conceito de risco.

Para a análise seguinte, criamos um índice representativo dos Fundos de Valor, um outro para os Fundos Ativos e medimos o Downside Risk (utilizando semidesvio médio).

Como pode ser verificado no gráfico abaixo.

Riscos Extremos

Tal como pudemos verificar em 2008, o mercado possui um comportamento normal que inclui eventos extremos frequentes. Portanto, as melhores práticas de gestão de risco incluem testes de estresse e outras medidas de risco que focam na cauda das distribuições (i.e., Condicional VAR ou Expected Shortfall).

Além dos benefícios da diversificação oferecidos pelos Fundos de Ações Valor e Ativos que destacamos neste trabalho, os Investidores Institucionais devem contabilizar os benefícios adicionais de diversificação dos riscos extremos. No gráfico 4, utilizando os índices de Ações Valor, Ações Ativo e Ibovespa, traçamos a distribuição histórica dos valores extremos durante o período de jan/2006 a dez/2009. Como se pode observar, a frequência histórica da distribuição da cauda dos índices de Valor e Ativos é menor que a do Ibovespa, o que sugere que, além dos benefícios da diversificação de riscos (central), também há um benefício de proteção contra os movimentos extremos nos mercados.

Por Fernando Lifsic

Tanto o índice de Valor como o de Fundos Ativos apresentam um menor nível de Downside Risk em relação ao Ibovespa, enquanto seus retornos no

período são semelhantes.

Gráfico 4

Gráfico 3

Page 8: Informe%itajubá%nº6 %mar abr%de%2010

8

Artigo

Fundos de Fundos: uma indústria em plena expansãoGustavo Vieira de Castro

Para falar de Fundos de Fundos no Brasil, é preciso anteriormente abordar a dinâmica e desenvolvimento dos Fundos Multimercados. A indústria de Multimercados tem apresentado crescimento acentuado nos últimos dez anos, sendo hoje, segundo a Anbima, a segunda maior categoria de fundos em volume financeiro, somando cerca de R$ 336 bilhões no fim de janeiro de 2010. Seu crescimento e reconhecimento deu-se principalmente com o desenvolvimento das empresas gestoras independentes, normalmente constituídas sob a forma de uma “partnership”, associação onde os sócios fundadores buscam motivar e reter profissionais de excelente nível acadêmico na expectativa de conceder-lhes participação acionária, conforme suas relevâncias no crescimento da empresa. Estas gestoras independentes também têm mostrado um grande apelo junto ao público pela sua agilidade e capacidade de alinhar interesses, já que o gestor só sobrevive com sucesso de performance, é sócio do negócio, e na maior parte dos casos possui uma parte relevante do seu capital nos fundos da empresa. Mas dado o elevado número de gestores independentes no país, como selecioná-los? Ou ainda, uma vez selecionados, como dimensioná-los em uma carteira? Além disso, qual é o histórico deste gestor em outras instituições, qual é a sua reputação no meio, como gerou resultados ao longo do tempo, por quanto tempo pode suportar uma empresa sem lucros relevantes?

Os questionamentos acima respondem em boa parte pelo crescimento de um outro segmento financeiro que se denomina Fundos de Fundos.

Os Fundos de Fundos mais populares são os que investem em Multimercados, dado que há uma possibilidade de se conseguir eficiência nesta combinação e porque estes fundos possuem limites mínimos de investimentos que são relativamente elevados (os Fundos de Fundos, de forma geral, possuem limites mais baixos). Cabe ao gestor dos Fundos de Fundos selecionar e dimensionar os gestores, fazendo uma mistura complementar de dados qualitativos e quantitativos, para chegar a uma conclusão sobre a carteira adequada para um determinado perfil de cliente.

Mais uma vez, assim como no caso dos Multimercados, nota-se um crescimento acentuado de empresas independentes no exercício desta atividade, já que se alinham melhor com o cliente na busca de um portfolio adequado e evitam problemas típicos dos não-independentes, como por exemplo, a cobrança de rebates sem a transferência direta ao Fundo de Fundos do cliente.

A análise qualitativa, parte principal do processo de investimento de um Fundo de Fundos, pode ser comparada a um raio-X do gestor. Este processo requer algumas reuniões (due diligences) com diferentes profissionais das empresas gestoras e deve levar o tempo necessário para que todas as informações relevantes da empresa sejam levantadas. Assim como as características específicas dos gestores citadas no parágrafo anterior, para cada fundo é importante saber detalhes qualitativos, como política de

retenção de talentos, programa de remuneração dos profissionais, o processo de decisão de investimento, detalhes da política de controle de risco, os investimentos em tecnologia e os processos de compliance. A tranquilidade de se manter investimentos em uma gestora depende diretamente do entendimento do seu funcionamento. Complementando o lado qualitativo, entendo também ser importante a introdução de métodos quantitativos que classifiquem os fundos por medidas de performance e risco, buscando o desenvolvimento de um banco de dados e de programas de simulação de carteiras, de forma que o risco histórico do portfolio esteja de acordo com um perfil escolhido pelo investidor (mesmo sabendo que performances históricas não garantem resultados futuros – mas podem ser indicadores de risco).

Os pontos de análise de fundos mencionados no parágrafo anterior mostram que selecioná-los vai bem além de se observar seus resultados históricos. Além disso, após todo o estudo mencionado, inicia-se a fase do follow up (acompanhamento), dado que o principal trabalho na gestão de um Fundo de Fundos é a fiscalização da manutenção do mandato. Lembrando que, quando se está investindo em fundos, a gestão está sendo delegada a um gestor.

Naturalmente, se os resultados custarem a aparecer, é sinal que

pode haver algum erro estrutural na empresa, que deveria ser identificado no processo de análise. Sendo assim, o resgate deveria ter sido antecipado por eventuais problemas estruturais da empresa, e não simplesmente pela queda de performance. Pode haver situações também em que a queda de performance seja circunstancial, e, nestes casos, o melhor é esperar.

Entendo que o gestor de Fundos de Fundos não “controla o risco”, e sim “monitora o risco”. Este monitoramento do risco se dá em diferentes fatores, como o risco de mercado (nas oscilações de cota), o risco do passivo (na concentração de clientes), o risco institucional (na mudança de pessoas e no compliance), o risco de crédito (na observação do lastro) e o risco operacional (na observação das informações enviadas).

Concluindo, procurei abordar pontos que considero importantes na condução do processo de gestão de Fundos de Fundos. Este modelo já se encontra difundido pelo mundo, sendo um importante veículo de investimento private e institucional em escala global. Do lado do investidor, além do benefício da diversificação e da eficiência do risco-retorno, permite-se um grande aprendizado, dado que há uma troca constante de informações entre o gestor e o investidor, abordando as visões de investimento de gestores que estão entre os principais formadores de opiniões do país.

Por Gustavo Vieira de CastroDiretor da Icatu Gestão Patrimonial

“O importante, no meu entendimento, não é julgar as direções das posições do gestor, e sim verificar se ele está cumprindo seu mandato, se está sendo

coerente com o que vem indicando, desde o montante de risco a natureza das posições”

Além disso, a combinação entre fundos com diferentes estilos (descorrelacionados), permite que o portfolio final tenha um risco menor do

que a soma dos riscos individuais de cada fundo, proporcionais aos seus pesos dentro da carteira.

Page 9: Informe%itajubá%nº6 %mar abr%de%2010

No segundo semestre de 2009, a Ashmore Group aumentou em US$ 6,7 bilhões, ou 27%, o volume de recursos sob gestão. Desse montante, US$ 3,9 bilhões são provenientes de novas captações e US$ 2,8 bilhões representam o retorno obtido pelos investimentos.

O lucro do grupo aumentou 40%, saindo de UK£ 80,3 milhões em 2008 para UK£ 101,9 milhões em 2009. Já a receita líquida total aumentou 42%, saindo de UK£ 104,5 milhões para UK£ 148,8 milhões nesse mesmo intervalo de tempo.

Mark Coombs, CEO da Ashmore Group, disse: “O último semestre de 2009 viu a Ashmore alcançar um resultado financeiro satisfatório, com um aumento de 27% no volume de ativos sob gestão, atingindo o total de US$ 31,6 bilhões, como resultado de uma boa captação e positivo desempenho dos investimentos, apoiado pelas estratégias empregadas na base do ciclo. A Ashmore continua bem posicionada para se beneficiar das oportunidades apresentadas pela crescente importância do papel dos mercados emergentes dentro da ordem global e pelo aumento das alocações de recursos nesses mercados.”

Sr. Radonjic é sócio-gestor do Beryl Consulting Group LLC, Jersey City, N.J.

Além da performance, depois da crise de liquidez de 2008 e início de 2009, muitos Investidores Institucionais insistem agora em investir em Hedge Funds, que devolverão seus recursos quando eles precisarem, conforme informações das fontes. Investidores utilizam Long-Short Equity Hedge Funds – que tendem a ser a parte mais líquida do espectro.

9

Em dia

Fundos de Pensão buscam Hedge Funds

Ashmore Group fecha 2009 com US$ 31,6 bilhões sob gestão

O momento atual para os fundos Long-Short

A quantidade de Fundos de Pensão que pretende investir seus recursos em Hedge Funds dobrou durante 2009, de acordo com a empresa de consultoria líder do mercado. A Hewitt Associates verificou que aumentou muito a quantidade de perguntas de seus clientes com a busca dos administradores dos Fundos de Pensão por estratégia de investimentos com maior performance para ajudar a recuperar as perdas sofridas em 2008.

Investidores Institucionais estão cada vez mais aumentando a alocação nos gestores de Fundo Long-Short do tipo Equity-Hedge para controlar a volatilidade, em detrimento dos investimentos em Fundos de Long-Only.

Fontes previram que a combinação de condições do mercado que favorecerão estratégias não-direcionais e os significantes investimentos em Hedge Funds institucionais farão de 2010 um ano de destaque para estratégias do tipo Long-Short. Instituições investiram pela primeira vez em Long-Short ou ainda aumentaram suas alocações, incluindo San Bernardino County Employees’ Retirement Association, City of Cincinnati Retirement System, Milwaukee County Employees’ Retirement System, Oakland Employees’ Retirement System e Universities Superannuation Scheme.

Diferentemente do mercado em 2009, que se apresentou “puramente direcional”, o consultor Vidak Radonjic previu que

Outros consultores que desempenham papel crucial como intermediários na orientação dos investimentos dos Fundos de Pensão, também relatam uma mudança de atitude em relação aos Hedge Funds. Segundo Damien Loveday, consultor sênior de investimento na Towers Watson, administradores de Fundos de Pensão têm se tornado mais sofisticados.

A maior parte dos cenários no Reino Unido estão, agora, objetivando uma alocação de até 15% de suas carteiras em Hedge Funds, conforme Sr. Loveday.

“Muitos investidores institucionais perderam o bloqueio emocional quanto aos Hedge Funds,

achavam que tratava-se de produtos arriscados e que deveriam ser temidos. Os clientes sentem-se agora

mais confortáveis com essa classe de ativos”.

“2010, por outro lado, irá retratar um cenário de inversão e irá recompensar especialistas não-

direcionais. 2010 é tudo sobre Alfa e como capturá-lo. Para equalizar positivamente todas as condições de mercado, os gestores precisam ser capazes de fazer apostas long e shorts. É realmente muito atrativo o

investimento na estratégia Long-Short.”

Guy Saintfiet, analista sênior de Hedge Funds no Hewitt, ao Financial Times.

(Financial times, 31 de Janeiro de 2010 )

(Por Emily.perryman, 25 de fevereiro de 2010 )

(Pensions&Investments, 22 de Fevereiro de 2010)

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Em dia

Segundo maior Fundo de Pensão do Reino Unido aumenta seus investimentos em Hedge Funds

Déficit em Planos de Pensão

Debate na Noruega: Gestão Ativa versus Gestão Passiva

O segundo maior Fundo de Pensão britânico está quintuplicando seus investimentos em Hedge Fund, aplicando mais de £1.4 bilhão nessa classe de ativos.

O USS – University Superannuation Scheme –, fundo de £28 bilhões, informou que também deve aumentar seus investimentos em renda fixa enquanto procura reduzir o volume investido em ações, que atualmente representa 70% dos ativos. Mas, o Diretor de Investimentos disse que deve alocar volume equivalente em Hedge Funds, que atualmente compõe somente 1% dos investimentos.

Nos Estados Unidos, a razão entre ativos e passivos nos planos de pensão públicos em 2009 caiu para uma estimativa de 65%, comparado aos 85% do ano anterior, segundo um relatório da Consulting Wilshire.

A proporção entre os ativos e passivos para os 125 planos avaliados está no nível mais baixo desde que o relatório da Wilshire começou a ser feito, em 1990, informou Steven Foresti, diretor da Wilshire. Mas, o Sr. Foresti constatou que a maioria dos dados foram apurados com data de 30 de junho e, desde então, os mercados globais de ações subiram cerca de 19%, medidos pelo MSCI ACWI nos oito meses até 23 de fevereiro, o que resultaria em um déficit menos acentuado hoje. Tendo em conta essa subida nos mercados, o Sr. Foresti estima que, a partir de 31 de janeiro, essa razão entre os ativos e passivos seria de aproximadamente 72%.

Assim como a morte e os impostos, o debate a respeito dos méritos relativos à gestão ativa e passiva provavelmente estará sempre entre nós. Mas, a discussão na Noruega sobre a futura direção dos €307 bilhões (US$433 bilhões) do Fundo de Pensão Governamental dos países nórdicos tem ajudado a iluminar o debate.

Aderentes da filosofia do mercado eficiente argumentam que é impossível para qualquer investidor obter, consistentemente, performance superior ao mercado, com exceção onde há informações privilegiadas ou sorte. O maior custo da gestão ativa parece pender a balança em favor da abordagem passiva.

No entanto, mais recursos ainda são executados ativamente, uma pesquisa com 420 Fundos de Pensão, conduzida pela Pyramis Global Advisors, constatou que a vasta maioria concorda com a afirmação:

Essa divergência de ideias motivou a participação do Ministério das Finanças Norueguês, que supervisionou o Fundo de Pensão do Governo e não ficou satisfeito ao ver o relatório do fundo com perda de 23,3% em 2008, enquanto seu Benchmark caiu somente 19,9%, sendo os gestores ativos responsáveis pelo mau desempenho.

Rogers Gray, que recentemente tornou-se CIO, contou a Reuters que USS fez seu primeiro investimento ativo em Hedge Funds totalizando “centenas de milhões” de libras. O USS vai aumentar sua exposição em Hedge Funds para 5% do total de ativos, o que significa que o Fundo de Pensão pode contratar até 30 gestores ao longo dos próximos dois anos.

O USS também continuará investindo em uma estratégica sintética de replicação de Hedge Funds gerida pelo State Street.

(FINanlternatives, 26 de janeiro de 2010)

(P&I Online, 1 de março de 2010)

Contudo, ele disse que esse déficit ainda é alto e deve suscitar a preocupação dos funcionários do Estado.

O relatório estima que em 30 de junho os 125 planos possuíam um total de US$ 2 trilhões em ativos e precisaria acrescentar US$ 1 trilhão para atingir o equilíbrio.

“A maneira prudente e menos prejudicial para voltar ao status de capitalização integral é aumentar o nível de financiamento ao longo do tempo”, disse ele.

O ministro encomendou dois relatórios para auxiliar o debate sobre as direções futuras do fundo. Um deles, conduzido pela Mercer, analisou o cenário de 14 grandes Fundos de Pensão públicos e a solvência dessas instituições, como ABP e APG da Holanda, Calpers e Calstrs dos Estados Unidos. A Mercer identificou que gestores ativos, que tipicamente representavam um pouco mais de 60% de todos os ativos, em média, reforçaram o rendimento desses fundos em valores modestos em cada ano, de 2004 a 2008, com pico de 0,94 ponto percentual em 2005, apesar de a média ter sido negativa em dois destes anos.

O cenário foi pior em 2008 e no primeiro semestre de 2009, quando os gestores ativos tipicamente subtraíram 0,94 e 0,65 pontos percentuais, respectivamente, dos rendimentos dos fundos. A maior parte do excesso de rendimentos positivos é derivada de gestores de renda fixa, que adicionaram valor em todos os anos, menos em 2007. O resultado dos gestores de ações foi mais desigual, com excesso de rendimento de 0,38 ponto percentual em 2008, compensados por perdas maiores em 2006, 2007, e no primeiro semestre de 2009.

Apesar desta evidência bastante relevante, a Mercer identificou que a maioria dos fundos acreditava que parte de seu universo de investimentos foi ineficiente e, portanto, oferecia um potencial para que gestores ativos qualificados entregassem boas performances.

“Há um grande buraco que precisa ser tapado”,

“Estratégias ativas na gestão de ações fornecerão alfa num futuro próximo”.

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Werner disse numa entrevista em Nova York. Ele se negou a informar o nome das companhias ou o tamanho dos fundos, porém informou que existe muito espaço para crescimento.

Investidores estão atentos à recuperação da segunda maior economia da América Latina. O governo prevê um crescimento de 3,9% este ano, acima dos 3% previstos anteriormente, depois da economia encolher 6,5% no último ano por conta da recessão global.

11

Em dia

O segundo relatório, uma avaliação do Fundo de Pensão da Noruega, feita por Andrew Ang, William Goetzmann e Stephen Schaefer, da Columbia Business School, Yale School of Management e London Business School, respectivamente, foi mais longe. Eles constataram que, de 1998 a 2008, o rendimento médio obtido pelos gestores foi de 0,02% ao mês, aumentando para 0,03%, se o mau desempenho relativo a 2008 for excluído, número “altamente significativo” estatisticamente.

Neste contexto, os Srs. Ang, Goetzmann e Schaefer não encontraram “qualquer evidência de que a gestão ativa em renda fixa tenha adicionado valor”. Mas, nos gestores ativos de ações, onde os rendimentos foram de 0,05% ao mês (0,06 a 0,08%, retirando-se 2008) se saíram melhor.

Yngve Slyngstad, diretor executivo do Norges Bank Investment Management, que gere o fundo, descreveu os ganhos da gestão ativa em ações como “um pequeno número para um pequeno fundo e um grande número para um grande fundo. Relativos aos riscos que foram assumidos, nós achamos que o rendimento é bastante significativo.”

Os acadêmicos analisaram a fundo os rendimentos da gestão ativa na tentativa de identificar algum fator sistemático que poderia justificar os retornos. Eles calcularam que 70% de todos

Um grupo de Fundos de Pensão Britânico alocou US$ 340 milhões em um Hedge Fund que investiu em um resseguro contra catástrofes. O investimento foi realizado por 11 Fundos de Pensão na segunda metade do ano passado num fundo de US$2,6 bilhões, gerido por Nephila Capital. O grupo principal possui 25% da Bermuda-based Nephila.

“O pagamento das indenizações pelos danos causados pelos furacões Gustav e Ike e as pesadas perdas dos investimentos, aliadas à situação de iliquidez devido à crise financeira, conduziram

O México espera que as instituições financeiras criem até três novos fundos de Private Equity até o fim de abril, explorando a crescente alocação de recursos provenientes dos Fundos de Pensão, conforme informação do Vice-ministro das Finanças, Alejandro Werner.

Os novos fundos irão acrescentar aos demais que foram criados nos últimos meses, seguindo a mudança da regulamentação, que agora permite aos Fundos de Pensão investir em Private Equity pela primeira vez, disse Werner. Fundos de Pensão são elegíveis a alocar US$ 8 bilhões em Private Equity – 10 vezes o montante de US$ 800 milhões que já se encontra investido atualmente – e este valor irá aumentas, ele disse.

(Financial Times, 24 de janeiro de 2010)

(FINalternatives,12 de Março de 2010)

(Bloomberg, 23 de Fevereiro)

“Gestão ativa da parcela de renda variável do fundo tem, de uma forma pequena e na média,

adicionado valor desde a sua introdução no fundo”, informou o relatório.

“Nós temos visto grande movimento das empresas de Private Equity e projetos a procura desses recursos,”

os rendimentos da gestão ativa poderiam ser explicados pela exposição de alguns fatores sistemáticos.

Assim, para investimentos em ações, muitos dos excessos de rendimentos em relação ao Benchmark derivaram do fato dos fundos estarem com maior participação em ações do tipo small-caps, o que gerou rendimentos superiores na década para 2008 e com menos peso nas blue chips que não performaram bem.

Uma modesta predisposição para gestão de valor, ao invés das ações tradicionais, enfraquecia os rendimentos.

Na renda fixa, o valor subtraído pelos gestores ativos durante a crise financeira, em grande parte, resultou da elevada exposição da carteira a fatores como liquidez e volatilidade.

O relatório concluiu que “significativa fração” da gestão ativa que compõe o rendimento dos fundos poderia ser replicada numa carteira construída para imitar o comportamento dos fatores.

Em outras palavras, NBIM e outros poderiam aproveitar os retornos excedentes que os gestores ativos têm apresentado, através de investimentos passivos, desde que o Benchmark utilizado seja suficientemente sofisticado para incorporar fatores sistemáticos, mas destacou que isto deveria primeiramente ser acordado com os políticos do país.

Essa análise pode não ser aplicável a pequenos investidores. NBIM se aproveita da economia de escala e seu custo de gestão anual (excluindo-se taxas de performance) está limitado a 10 basis points e atualmente representa 7 basis points.

Fundos de Pensão Britânicos apostam em Resseguros contra Catástrofes

Investimentos em Private Equity ganham força no México

ao maior estremecimento do mercado,” disse Nephila’s Greg Hagood ao Investment & Pensions Europe. “Os participantes remanescentes, como Nephila, foram capazes de capitalizar sobre tal oportunidade e cobrar prêmios mais elevados para os seguros contra catástrofes.”

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durante os próximos dois anos, afirmou que seus investimentos deverão aumentar cerca de £1,4 bilhões.

Nos Estados Unidos, o Calpers, um dos maiores Fundos de Pensões do mundo, informou em sua declaração de final de ano que conduziu due diligence em 66 Hedge Funds, mas, como muitos outros Fundos de Pensão, ainda não realizou os investimentos.

De acordo com BarclayHedge, provedora de dados, os fluxos para os Hedge Funds apenas retornou aos níveis pré-crise.

disse Sol Waksman, CEO do BarclayHedge. Mas este ano, veremos as alocações dos Fundos de Pensão aumentar significativamente, segundo Hewitt. “Alguns dos clientes já estão prontos para fazer alocações bastante significativas,” disse Sr. Saintfiet.

As grandes alocações não são somente para os maiores Hedge Funds. O Fundo de Pensão New York State Common Retirement Fund alocou US$ 250 milhões no Finisterre, um fundo de mercados emergente com sede em Londres, que administra quase US$ 1 bilhão.

Em dia

12

Os Fundos de Pensão Suíços renderam uma média entre 10,8% e 11,56% no ano passado, dependendo do método de cálculo selecionado. State Street, que tradicionalmente não inclui investimentos imobiliários diretos em seu índice de Fundos de Pensão, disse que estes clientes geraram em média retornos de 11,56% em 2009.

Nota-se que o último trimestre contribuiu com 1,32% para performance anual e foi o terceiro trimestre consecutivo a obter uma performance positiva. Em contraste, Credit Suisse disse que os Fundos de Pensão Suíços produziram um retorno positivo de 1,7% entre suas amostras no último trimestre, e que dezembro foi o melhor mês em termos de performance, 1,5%, enquanto outubro gerou média negativa de -0,4%.

Além de tudo, os fundos contemplados pelo índice Credit Suisse renderam em média 10,8% em 2009. O grupo bancário também notou que os Fundos de Pensão aumentaram seus investimentos em ações estrangeiras em 1 ponto percentual entre o terceiro e o quarto trimestre no último ano e em 3,5 pontos percentuais na comparação ano a ano.

Os Fundos de Pensão também estão procurando fazer alocações diretas em gestores de Hedge Funds. No passado, Investidores Institucionais preferiam exposição via fundo de fundos, que reunia os recursos e fazia investimentos diversificados.

Vários dos maiores Fundos de Pensão já indicaram que estão procurando fazer alocações diretas bastante significativas em gestores de Hedge Funds. O University Superannuation Scheme – segundo maior Fundo de Pensões do Reino Unido, com £28 bilhões sob gestão – que deverá investir em cerca de 30 gestores

(IPE.com, 18 de Janeiro 2010 )

“A entrada de US$ 54 bilhões, nos últimos quatro meses (até 31 de janeiro), reverteu apenas uma

pequena parcela do resgate de US$ 402 bilhões de setembro de 2008 a julho de 2009”,

Indústria suíça de pensões obtém retorno de aproximadamente 11% em 2009

Informativo da Itajubá Investimentos – Editado pela Cândido & Ortiz ComunicaçãoSupervisor Editorial: Diego Maia

A Itajubá Investimentos elaborou este material com propósito meramente informativo. Este material não é e nem deve ser interpretado como uma oferta, promessa ou recomendação de compra e venda de qualquer ativo ou instrumentos financeiros.

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Data da Posição:30/04/10

Fundo de Investimento (Ações) Classificação AnbidInício do Fundo

Cota No dia No mêsMês

anteriorAno # 12 meses* 24 meses* 36 meses*

Vol. 6 meses

anualizada

PL no dia R$MM

PL médio últimos 12

meses R$MM *Ashmore Brasil Ações FIC FIA (1) 30/dez/08 1,87782771 -0,88% -4,93% 2,36% -5,79% 46,93% n/d n/d 19,57% 33,3 26,2

≠ p.p IBrX -0,34% -1,23% -2,85% -3,93% 10,81%

BRZ Valor FIC FIA (2) 5/jan/05 409,168590 -0,21% -2,14% 3,18% 1,01% 66,19% 39,81% 94,42% 19,83% 208,5 93,3

≠ p.p IBrX 0,32% 1,56% -2,03% 2,86% 30,07% 45,07% 59,70%

JB Focus FIA** (3) 16/set/05 2,50352417 -0,06% -0,12% 1,86% 2,13% 44,87% 30,02% 49,47% 14,46% 59,6 50,1

≠ p.p IGC 0,22% 2,09% -2,88% 2,03% -3,23% 30,69% 30,70%

M Square Ações FIC Ações*** (4) 3/set/07 1,36137802 0,30% -0,61% 2,69% 0,71% 60,69% 34,76% n/d 14,36% 32,6 25,3

≠ p.p IBrX 0,84% 3,09% -2,52% 2,56% 24,57% 40,02%

*** Fundo de Referência / O Fundo Master na M Square possui um PL de R$ 65,4 MM

Fundo de Investimento (Demais Mercados)

Classificação AnbidInício do Fundo

Cota Dia MêsMês

anteriorAno # 12 meses* 24 meses* 36 meses*

Vol. 6 meses

anualizada

PL no dia R$MM

PL médio últimos 12

meses R$MM *

Acões IBrX Ativo

Ações Livre

Ações Livre

Ações Livre

Quadro de Rentabilidade - Abril

(Demais Mercados) Fundo anterioranualizada

R$MMmeses R$MM *

Ashmore Brasil 30 FIC FIM LP (5) 22/abr/08 1,25760621 0,09% 0,35% 1,25% 3,23% 13,74% 25,26% n/d 1,31% 270,1 118,4

%CDI 255,54% 52,03% 164,57% 119,63% 156,71% 112,14%

BRZ Long Short Advanced FIM (6) 30/abr/07 156,43198536 0,10% 1,52% 0,13% 3,44% 13,86% 35,79% 56,43% 2,81% 528,1 462,9

%CDI 292,04% 229,35% 16,81% 127,40% 158,09% 158,87% 155,25%

BRZ Long Short FI Multimercado (7) 29/dez/05 182,73213003 0,08% 0,99% 0,60% 3,12% 9,90% 25,90% 39,72% 0,95% 211,5 158,7

%CDI 211,84% 148,46% 79,50% 115,81% 112,94% 115,00% 109,28%

BRZ Macro FI Multimercado (8) 15/fev/06 166,98864252 -0,20% 0,10% 1,12% 1,66% 8,36% 18,33% 27,37% 1,48% 36,8 41,3

%CDI -573,75% 14,87% 147,39% 61,35% 95,42% 81,35% 75,30%

BRZ Moderado FI Multimercado (9) 2/jul/03 260,52947668 0,01% 0,48% 0,79% 2,39% 8,45% 20,79% 32,52% 0,37% 13,5 20,1

%CDI 33,48% 72,98% 104,24% 88,44% 96,43% 92,30% 89,46%

Singular ECO FIC de FIM** (10) 27/jun/08 1,17360149 0,05% 0,29% 0,58% 2,03% 11,16% n/d n/d 0,83% 29,3 28,4

Gestão GAP %CDI 154,19% 44,18% 77,13% 75,38% 127,32%

Dia Mês Mês anterior Ano # 12 meses* 24 meses* 36 meses*CDI 0,04% 0,66% 0,76% 2,70% 8,77% 22,53% 36,35%Ibovespa -0,66% -4,04% 5,82% -1,54% 42,80% -0,50% 37,94%IBrX -0,54% -3,70% 5,21% -1,85% 36,12% -5,26% 34,72%IBX-50 -0,68% -4,11% 5,97% -1,67% 34,60% -7,47% 34,74%IGC -0,28% -2,20% 4,74% 0,10% 48,10% -0,67% 18,77%

Informações adicionais: procure a Itajubá Investime ntos nos tels. 21 2272-5252 / 11 2165-6825Legenda

Todos os fundos são administrados pelo BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A.

Vol. 6 meses anualizada

n/d = não disponível

0,01%22,52%21,61%

Long and Short Neutro

Long and Short Neutro

# Rentabilidade Acumulada até a última cota divulgada* Posição até o fechamento do mês de março

Multimercados Macro

67.529

Cotação no dia9,38%

22,38%20,45%

9.4026.786

21.270

Previdência Multimercados com RV

** Fundo de Referência

Multimercados Macro

Multimercados Multiestratégia

Todos os fundos são administrados pelo BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A.

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Taxas

Todos os fundos são administrados pelo BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A.

(7) Tx. de Administração: 2,0% / Tx. de Performance: 20% sobre o que exceder o CDI / Tx. de Saída: 10% sobre o valor resgatado antes de 9 dias

(6) Tx. de Administração: 2,0% / Tx. de Performance: 20% sobre o que exceder o CDI / Tx. de Saída: 10% sobre o valor resgatado antes de 30 dias

(8) Tx. de Administração: 1,5% / Tx. de Performance: 20% sobre o que exceder o CDI / Tx. de Saída: 5% sobre o valor resgatado antes de 9 dias

Quadro de Rentabilidade - Abril

(5) Tx. de Administração: min. 1,9% e máx. 2,5% / Tx. de Performance: 20% sobre o que exceder o CDI / Tx. de Saída: 5% ( há isenção para resgates agendados com 29 dias corridos de antecedência)

(1) Tx. de Administração: min. 1,9% e máx. 2,2% / Tx. de Performance: 20% sobre o que exceder o IBrX

(2) Tx. de Administração: 2,0% / Tx. de Performance: 20% sobre o que exceder o IBrX

(3) Tx. de Administração: 2,0% / Tx. de Performance: 15% sobre IGPM + 6%a.a. / Tx. de Saída: isento para conversão de cotas em D+12 dias corridos e pagamento em D+3 dias úteis após a conversão

(4) Tx. de Administração: 2,0% / Tx. de Performance: 20% sobre IGPM + 6%a.a. Tx. de Saída: 10% para conversão de cotas em D+1 e pagamento em D+3 dias úteis após a conversão

Fundos de Investimento não contam com garantia do administrador do fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do fundo garantidor de créditos – FGC. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura.Mesmo tendo tomado todas as precauções para assegurar que as informações aqui contidas não sejam falsas ou enganosas , a Itajubá Investimentos não se responsabiliza pela exatidão ou abrangência das mesmas , nem tampouco pelas decisões

(10) Tx. de Administração: 0,7% / Tx. de Performance: 10% sobre o que exceder o 105% do CDI

(9) Tx. de Administração: 1,2% / Tx. de Performance: 20% sobre o que exceder o CDI

É recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e regulamento do fundo de investimento pelo investidor ao aplicar seus recursos.

Mesmo tendo tomado todas as precauções para assegurar que as informações aqui contidas não sejam falsas ou enganosas , a Itajubá Investimentos não se responsabiliza pela exatidão ou abrangência das mesmas , nem tampouco pelas decisões de investimentos tomadas com base neste material