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Envelhecimento Populacional: impactos na Previdência e na Saúde Paulo Tafner 1º Seminário Nacional de Educação em Seguros Federação Nacional de Saúde Suplementar São Paulo – Outubro de 2016.

Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

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Page 1: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Envelhecimento

Populacional: impactos

na Previdência e na

Saúde

Paulo Tafner

1º Seminário Nacional de Educação em Seguros

Federação Nacional de Saúde Suplementar

São Paulo – Outubro de 2016.

Page 2: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Previdência Social – Os fatos

A pressão demográfica

Page 3: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Mudança demográficaGráfico 1A – População segundo grupos etários (em milhões) - Brasil: 1980

Fonte: IBGE - projeções demográfica (revisão 2013).

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u +

Até 14 anos Ativos (15 a 59 anos) Idosos (60 anos ou +)

45,3

66,0

7,2

Page 4: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Gráfico 1B – População segundo grupos etários (em milhões) - Brasil: 1990

Mudança demográfica

Fonte: IBGE - projeções demográfica (revisão 2013).

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.0000 2 4 6 8

10

12

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16

18

20

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u +

Até 14 anos Ativos (15 a 59 anos) Idosos (60 anos ou +)

51,8

84,9

9,9

Page 5: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Mudança demográficaGráfico 1C – População segundo grupos etários (em milhões) - Brasil: 2000

Fonte: IBGE - projeções demográfica (revisão 2013).

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.0000 2 4 6 8

10

12

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20

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82

84

86

88

90 o

u +

Até 14 anos Ativos (15 a 59 anos) Idosos (60 anos ou +)

52,1

107,1

14,2

Page 6: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Mudança demográficaGráfico 1D – População segundo grupos etários (em milhões) - Brasil: 2010

Fonte: IBGE - projeções demográfica (revisão 2013).

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1.000.000

1.500.000

2.000.000

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0 2 4 6 810

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88

90 o

u +

Até 14 anos Ativos (15 a 59 anos) Idosos (60 anos ou +)

49,9

126,0

19,6

Page 7: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Mudança demográficaGráfico 1E – População segundo grupos etários (em milhões) - Brasil: 2020

Fonte: IBGE - projeções demográfica (revisão 2013).

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

0 2 4 6 810

12

14

16

18

20

22

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86

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u +

Até 14 anos Ativos (15 a 59 anos) Idosos (60 anos ou +)

44,3 138,5

29,3

Page 8: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Mudança demográficaGráfico 1F – População segundo grupos etários (em milhões) - Brasil: 2030

Fonte: IBGE - projeções demográfica (revisão 2013).

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.0000 2 4 6 8

10

12

14

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u +

Até 14 anos Ativos (15 a 59 anos) Idosos (60 anos ou +)

39,3142,3

41,5

Page 9: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Mudança demográficaGráfico 1G – População segundo grupos etários (em milhões) - Brasil: 2040

Fonte: IBGE - projeções demográfica (revisão 2013).

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.0000 2 4 6 8

10

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u +

Até 14 anos Ativos (15 a 59 anos) Idosos (60 anos ou +)

35,4138,5

54,2

Page 10: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

0

500.000

1.000.000

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2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

0 2 4 6 810

12

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84

86

88

90 o

u +

Até 14 anos Ativos (15 a 59 anos) Idosos (60 anos ou +)

31,9 128,0 66,5

Praticamente

igual a de

2010

3,4 vezes maior

do que 2010

Mudança demográficaGráfico 1H – População segundo grupos etários (em milhões) - Brasil: 2050

Serão 3,6

milhões com

90+ e mais de

300 mil

centenários

Fonte: IBGE - projeções demográfica (revisão 2013).

Page 11: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Previdência Social – O caso brasileiro

Como está o Brasil ?

Page 12: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Previdência Social – Brasil: os fatos

País jovem

com gasto

elevado

Page 13: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Previdência Social – Os fatos

Alguns números e fatos

relevantes da previdência

no Brasil ...

Page 14: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Previdência Social – Os fatosPrevidência Social Brasileira – 2014 -15 (% do PIB)

Fonte: MPOG, MPAS, STN.

Previdência Social Brasileira (todos os regimes) – 2014-15 (% do PIB)

INSS (% PIB)

Receita 6,1 5,9

Despesa 7,1 7,4

Resultado 1,0 1,5

Servidores - União

Receita 0,5 0,4

Despesa 1,6 1,7

Resultado 1,2 1,3

Servidores - Estados e Municipios

Receita 1,2 1,2

Despesa 2,1 2,1

Resultado 0,9 0,9

Resultado agregado

Receita 7,8 7,5

Despesa 10,8 11,2Resultado 3,0 3,7

Se não houvesse esse

déficit, 2015 fecharia

com superávit

primário mais de 2,0%

do PIB

Page 15: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Grandes números (2016)

APOSENTADORIA - TC

13 VEZES A DESPESA COM TRANSPORTE

APOSENTADORIA – IDADE URBANA

07 VEZES O PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA

50 VEZES A DESPESA COM SANEAMENTO

TODO O GASTO COM SAÚDE

APOSENTADORIA – IDADE RURAL PENSÃO POR MORTE

Page 16: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Previdência Social – Os fatos

O INSS ...

(trabalhadores da iniciativa privada)

Page 17: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Previdência Social – Os fatosGastos Previdenciários (INSS) em termos reais para diversos anos – Brasil 1995-2014

Fonte: MPAS/AEPS,diversos anos.

(a). Deflacionado pelo INPC

Grupos de Espécies 1995 2000 2010 2013 2014Variação % (2014/95)

Taxa de crescimento médio anual

TOTAL 106.798,80 165.598,17 310.432,04 366.609,96 380.493,14 356,3 8,32

BENEFÍCIOS DO RGPS 100.831,2 156.706,7 282.253,0 330.967,6 343.289,5 340,5 8,12

PREVIDENCIÁRIOS 97.733,6 151.644,6 273.928,6 321.587,7 333.726,1 341,5 8,13

Aposentadorias 69.749,5 109.138,9 189.084,8 221.190,8 229.783,1 329,4 7,97

Tempo de Contribuição 35.079,6 63.368,0 87.734,8 99.638,2 103.206,3 294,2 7,49

Idade 24.048,9 31.045,3 69.230,8 84.755,3 88.818,8 369,3 8,48

Invalidez 10.621,0 14.725,6 32.119,1 36.797,3 37.758,0 355,5 8,31

Pensão por Morte 24.502,1 36.309,8 69.446,6 80.830,3 83.437,7 340,5 8,12

Auxílios 3.293,6 5.116,4 14.831,1 18.823,3 20.505,3 622,6 10,97

Outros 188,5 1.079,5 566,2 743,3 769,7 408,3 8,93

ACIDENTÁRIOS 3.097,6 5.062,1 8.324,3 9.379,9 9.563,4 308,7 7,69

Aposentadorias por

Invalidez 621,4 1.111,9 2.315,3 2.759,3 2.875,2 462,7 9,52

Pensão por Morte 1.064,0 1.421,7 1.564,3 1.564,0 1.543,4 145,1 4,83

Auxílios 1.412,2 2.528,6 4.444,7 5.056,6 5.144,7 364,3 8,42

ASSISTENCIAIS 5.967,6 8.891,4 27.951,5 35.424,9 36.993,6 619,9 10,95

LOAS + RMV 5.868,8 8.714,9 27.737,2 35.209,3 36.787,4 626,8 11,00

Outros 98,8 176,6 214,3 215,5 206,2 208,8 6,11

EPU 0,0 0,0 227,6 217,5 210,1 N.D N.D

Page 18: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Previdência Social – Os fatos

Os Regimes Próprios

(servidores públicos)

Page 19: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Previdência Social – Os fatosPrevidência Social Brasileira (regime próprio) – 2014 -15 (% do PIB)

Fonte: MPAS / Secretaria de Previdência

AnoReceita Despesa Resultado Receita Despesa Resultado Receita Despesa Resultado

Servidores - União Servidores - UF´s e municípios TOTAL SERVIDORES

1988 0,5 0,6 -0,1 0,2 0,2 0,0 0,7 0,8 -0,1

1990 0,5 1,0 -0,5 0,3 0,3 0,0 0,8 1,3 -0,5

1992 0,3 1,1 -0,8 0,3 0,5 -0,2 0,6 1,6 -1,0

1994 0,3 2,0 -1,7 0,4 0,6 -0,2 0,7 2,6 -1,9

1996 0,3 2,0 -1,7 0,5 0,7 -0,3 0,8 2,7 -2,0

1998 0,3 2,1 -1,8 0,5 0,9 -0,3 0,8 3,0 -2,1

2000 0,3 2,0 -1,7 0,6 1,0 -0,4 0,9 3,0 -2,1

2002 0,3 2,1 -1,8 0,7 1,1 -0,4 1,0 3,2 -2,2

2004 0,4 2,1 -1,7 0,8 1,3 -0,5 1,2 3,4 -2,2

2006 0,2 1,8 -1,6 0,9 1,5 -0,6 1,1 3,3 -2,2

2008 0,2 1,7 -1,5 0,9 1,6 -0,7 1,1 3,3 -2,2

2010 0,2 1,9 -1,7 1,0 1,7 -0,7 1,2 3,6 -2,4

2012 0,2 1,6 -1,4 1,1 1,8 -0,7 1,3 3,4 -2,1

2014 0,3 1,6 -1,3 1,2 2,1 -0,9 1,5 3,7 -2,2

2015 0,3 1,7 -1,4 1,2 2,1 -0,9 1,5 3,8 -2,3

Page 20: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Previdência Social – Os fatos

Page 21: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Incentivos incorretos – Setor Público

Entes Déficit Aposentados Pensionistas Total

Municípios 6,7 449.055 132.573 581.628

Estados e DF -60,9 1.442.815 490.215 1.933.030

União -72,5

566.390 411.475 977.865Civis -35,5

Militares -32,5

Demais -4,5

Resultado Agregado -126,7 2.458.260 1.034.263 3.492.523

Resultado financeiro dos Regimes Próprios - Brasil 2015 (R$ bilhão)

São apenas 3,5 milhões de indivíduos que geram um déficit de 127 Bilhões de reais

SUPERÁVIT / DÉFICIT PER CAPITA POR ESFERA DE GOVERNO:

Municípios: R$ 11.519,39

Estados: R$ 31.504,94 TOTAL: R$ 36.277,50

União: R$ 74.141,11

Page 22: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

ENFIM, POR QUE GASTAMOS DEMAIS?

São diversos os fatores que determinam

esse excessivo gasto. Os principais,

entretanto, são:

Mudança demográfica;

Incentivos inadequados:

• Regras de elegibilidade;

• Regras de fixação do valor do benefício;

• Acumulação de benefícios.

Page 23: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Brasil: 2015

Demografia e financiamento da previdência

Page 24: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Brasil: 2050

Demografia e financiamento da previdência

Page 25: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Os Incentivos

incorretos

Page 26: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Incentivos incorretos - AposentadoriaTabela 3 – Idades de aposentadoria em países selecionados

Fonte: Cechin e Cechin (2007, atualizado pelo autor/b Prevista para 2033; /c Previsto para 2027; / d Para mulheres apenas 2m 2020

País Homem MulherIgualdade

gêneros /a País Homem MulherIgualdade

gêneros /a

Alemanha 65 65 SIM Grécia 65 60

Argentina 65 60 Holanda 65 65 SIM

Austrália 65 60 Hungria 62 62 SIM

Áustria 65 65 SIM Islândia 67 67 SIM

Chile 65 60 Itália 65 60

Coréia do Sul /a 65 65SIM

México 65 65SIM

Costa Rica 62 60 Noruega 67 67 SIM

Dinamarca 67 67 SIM Peru 65 65 SIM

El Salvador 60 55 Polônia 65 60

Espanha 65 65 SIM Portugal 65 65 SIM

Estados Unidos /b 67 67SIM

Reino Unido /c 65 65SIM

Finlândia 65 65 SIM Suíça 65 65 SIM

Page 27: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Incentivos incorretos - AposentadoriaTabela 3 – Idades de aposentadoria em países selecionados

A idade média de

aposentadoria de homens é de

64,9 anos e das mulheres 64

anos

Page 28: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Incentivos – Aposentadoria - Brasil

Tabela 4 – Idades de aposentadoria - Brasil

Fonte: Fonte: Boletim Estatístico da Previdência Social.2013

AposentadoriaUrbano Rural Total

Homem Mulher Homem Mulher Homem Mulher

Por idade 66 62 61 57 63 59

Por tempo de contribuição 55 52 54 51 55 52

Por invalidez 52 53 50 47 52 53

Representa menos de

25% das aposentadorias

e consome mais de 45%

dos gastos

Page 29: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Incentivos incorretos – Pensão (1)Tabela 5 – Regras de Pensão por morte – Alguns países - Europa

Espanha

Contribuição: 15 anos

Fato: Morte por acidente

ou doença

Valor: 52% sem criança

72% se tiver criança

Cessa: novo casamento ou

aposentadoria

Acumulação: Não permite

Suíça

Contribuição: 1 ano

Fato: Viúva com ou sem filho

Divorciada com filho

Valor: máximo 80%

Cessa: com aposentadoria

ou outro casamento

Acumulação: Não permite

Suécia

Contribuição: 5 anos

Fato: Viúvas até 65 anos

Valor: 55% sem criança

filhos até 18 anos

Cessa: novo casamento ou

aposentadoria ou 65

Acumulação: Não permite

Finlândia

Contribuição: 5 anos

Fato: Morte por acidente

ou doença

Valor: máximo 75%

depende idade óbito

Cessa: novo casamento ou

aposentadoria

Acumulação: 6 meses

Page 30: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Incentivos incorretos – Pensão (2)Tabela 5 – Regras de Pensão por morte – Alguns países - América

Argentina

Contribuição: 2,5 anos

Fato: Morte por acidente

ou doença. 5 anos mat.

Valor: 50% sem criança

70% se tiver criança

Cessa: Vitalício

Acumulação: Sim, parcial

Canadá

Contribuição: 3 anos

Fato: Viúva 60-64 anos

Antes se filho menor

Valor: 37,5%

60% se filho menor

Cessa: com aposentadoria

outro casamento, 65

Acumulação: Não permite

México

Contribuição: 5 anos

Fato: Viúvas. Casada > 5 anos

Valor: 50% sem criança

20% p/filho até 100%

Cessa: novo casamento ou

aposentadoria

Acumulação: 6 meses

Estados Unidos

Contribuição: 15 anos

Fato: Viúva ou divorciada

casamento > 10 anos

Valor: máximo 75%

depende idade óbito

Cessa: novo casamento

Acumulação: Sim, parcial

Page 31: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Incentivos – Pensão – Brasil (3)

Tabela 6 – Pensão por Morte - Brasil

América Contribuição Outros requisitos Valor Prazo

Brasil mínimo 18 Viúva - 2 anos casamento ou união estável

100% - com filhos 3 anos - < 21 anos

contribuições 100% - sem filhos 6 anos - 21 a 26 anos

10 anos - 27 a 29 anos

15 anos - 30 a 40 anos

20 anos - 41 a 43 anos

Vitalícia - 44 ou mais

Permite acumulação integral

Page 32: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Incentivos incorretos – Pensão e AcúmuloO resultado de regras flexíveis é um excessivo gasto com pensão.

O Brasil gasta aproximadamente 3,5% do PIB com pensão

enquanto a média mundial é de 1,4% do PIB, portanto 2,5 vezes mais. E isso tende a piorar no futuro próximo

Tabela 7 – Pensão por Morte – Acumulação de benefícios - Brasil

SituaçãoTotal Masculino Feminino

1992 2001 2013 1992 2001 2013 1992 2001 2013

Apenas pensionistas 60,4 59,6 52,4 47,6 44,4 41,1 61,3 61,0 54,1

Acumulam outra renda 39,6 40,4 47,6 52,4 55,6 58,9 38,7 39,0 45,9

Pensionistas que são aposentados

8,3 16,6 28,2 7,8 15,3 29,0 8,3 16,7 28,1

Pensionistas que trabalham

29,7 20,8 16,1 42,2 33,6 23,7 28,8 19,6 14,9

Pensionistas que são aposentados e trabalham

1,6 3,0 3,3 2,3 6,8 6,2 1,5 2,6 2,9

Total de pensionistas 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Page 33: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

E no setor público ?

Incentivos incorretos - Pensão

Page 34: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Incentivos incorretos – Setor Público

Remuneração elevada. Em média é 60% maior do

que no setor privado;

Professores e Policiais militares se aposentam

precocemente (5 anos menos) e representam, em

média, mais de 50% da mão de obra de estados e

municípios;

Todo aumento dado aos ativos é repassado aos

inativos e pensionistas (regra da paridade).

Page 35: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Regras e desincentivos à poupança – O

teto previdenciárioRendimento de todas as fontes em termos de percentil e teto previdenciário do

INSS (R$ 4.189) - 2013

Fonte: Pnad/IBGE.

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

1 4 7

10

13

16

19

22

25

28

31

34

37

40

43

46

49

52

55

58

61

64

67

70

73

76

79

82

85

88

91

93

96

99

percentil 0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

1 4 7

10

13

16

19

22

25

28

31

34

37

40

43

46

49

52

55

58

61

64

67

70

73

76

79

82

85

88

91

94

96

99

percentil

Homens Mulheres

Teto previdenciário

Teto previdenciário

E para os que

recebem menos do

que o teto, a taxa de

reposição da renda é

virtualmente 100%.

Page 36: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Previdência Social – Projeções

Mantidas as regras atuais,

em poucos anos, o Brasil

gastará entre 18% e 21%

do PIB com previdência.

A futura geração estará

condenada à pobreza (ou à

deserção...)

Page 37: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Reformas no sistema ...

Problema: o que fazer?

Page 38: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

O que fazer? Princípios básicos de uma reforma

Novo modelo para novos entrantes, com estrutura

em pilares, com capitalização e integração com

FGTS. PROPOSTA PARA UM FUTURO GOVERNO E PARA

FUTUROS TRABALHADORES

Para os atuais:

Preservar direitos dos atuais beneficiários;

Definir regras de transição para os ativos;

Estabelecer idade mínima progressiva até 65.

Reduzir até extinguir as aposentadorias especiais

(professores, militares e PMs);

Reduzir até extinguir diferença homem/mulher;

Desconstitucionalizar a previdência;

Desindexar SM;

Acabar paridade do setor público; e

Elevar a alíquota previdenciária e aplicar sobre o total dos

vencimentos.

Page 39: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

O QUE PODEMOS

ESPERAR COM O

ENVELHECIMENTO DA

POPULAÇÃO ?

E NA SAÚDE ?

Page 40: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

COMO ESTAMOS

GASTANDO COM

SAÚDE ?

SAÚDE

Page 41: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Impactos do envelhecimento na SaúdeGastos com saúde por esfera de governo

AnoUnião Estados Municípios Total

R$ (% PIB) R$ (% PIB) R$ (% PIB) R$ (% PIB)

2000 137,08 1,96% 42,52 0,61% 51,13 0,73% 230,74 3,31%

2001 149,10 1,96% 54,85 0,72% 62,66 0,83% 233,12 3,51%

2002 162,00 1,90% 67,32 0,79% 80,25 0,94% 270,68 3,64%

2003 175,75 1,81% 78,53 0,81% 93,04 0,96% 303,68 3,58%

2004 208,82 1,61% 102,35 0,79% 108,09 0,83% 366,59 3,23%

2005 226,62 1,93% 107,03 0,91% 127,96 1,09% 403,61 3,93%

2006 249,53 1,99% 121,24 0,97% 146,54 1,17% 452,32 4,13%

2007 262,15 2,05% 128,65 1,01% 152,77 1,20% 475,28 4,25%

2008 274,61 2,12% 136,11 1,05% 160,41 1,24% 499,37 4,41%

2009 288,34 2,21% 144,34 1,11% 167,78 1,29% 525,03 4,61%

2010 298,28 2,19% 150,81 1,11% 177,32 1,30% 556,46 4,59%

2011 320,60 2,24% 163,72 1,15% 186,74 1,31% 595,49 4,70%

2012 334,42 2,29% 172,48 1,18% 196,76 1,34% 632,75 4,81%

2013 357,81 2,29% 186,39 1,19% 217,00 1,39% 683,06 4,87%

2014 378,93 2,29% 199,37 1,21% 234,95 1,42% 737,31 4,92%

2015 403,79 2,25% 219,89 1,29% 253,83 1,50% 810,98 5,05%

Em 15 anos aumentamos

a despesa em 1,7 pontos

percentuais do PIB. E

agora, com a aceleração

do processo de

envelhecimento, o

aumento do gasto vai se

acelerar.

Page 42: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

As famílias brasileiras

complementam os gastos

com saúde, com planos e

com gastos diretos

(especialmente remédios).

E com isso nossos gastos

se equiparam à média

internacional.

SAÚDE

Page 43: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Impactos do envelhecimento na SaúdeGastos com saúde (Governo + famílias)

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

USA

Fran

ce

Swit

zerl

and

Ger

man

y

Can

ada

Po

rtu

gal

Den

mar

k

Gre

ece

Bel

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and

Swed

en

New

Ze

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y

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Un

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lan

d

Jap

an

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and

Hu

nga

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Luxe

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ou

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Cze

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blic

Po

lan

d

Rep

ub

lic o

f K

ore

a

Ch

ile

Mex

ico

Turk

ey

A

O Brasil gasta

algo como a

média dos países

Page 44: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Impactos do envelhecimento na Saúde

DécadaHomens Mulheres Total

0 a 14 15 a 59 60 ou+ 0 a 14 15 a 59 60 ou+ 0 a 14 15 a 59 60 ou+

1990/80 1,36 2,50 3,01 1,32 2,59 3,44 1,34 2,55 3,24

2000/90 -0,14 2,26 3,26 -0,17 2,30 3,64 -0,15 2,28 3,47

2010/00 -0,29 1,59 3,08 -0,33 1,58 3,50 -0,31 1,59 3,32

2020/10 -1,71 1,03 3,75 -1,73 0,93 4,05 -1,72 0,98 3,92

2030/20 -1,21 0,19 3,60 -1,23 0,09 3,66 -1,22 0,14 3,63

2040/30 -1,19 -0,31 2,62 -1,21 -0,38 2,49 -1,20 -0,35 2,55

2050/40 -1,39 -0,84 2,20 -1,41 -0,94 2,02 -1,40 -0,89 2,10

Taxas de variação de grupos etários, por década, segundo

sexo - Brasil: 1980-2050

Com essas taxas de

crescimento dos

grupos etários, a

composição do gasto

vai se alterar,

elevando o gasto

total. E isso vai ocorrer

nos próximos 30 anos.

Page 45: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Impactos do envelhecimento na Saúde

GRUPO DE DOENÇAS < 10 anos 10 a 19 20 a 39 40 a 59 60 ou + Total

Doenças infecciosas e de parasitas 37,84% 9,83% 18,65% 16,09% 17,59% 100%

Neoplasmas 5,39% 5,61% 19,90% 37,13% 31,97% 100%

Desordem mental 0,20% 4,71% 42,74% 43,11% 9,24% 100%

Doenças do sistema circulatório 0,67% 1,28% 10,42% 32,35% 55,28% 100%

Doenças dos sistema respiratório 45,06% 6,46% 10,11% 12,60% 25,77% 100%

Doenças do sistema digestivo 11,44% 7,42% 26,79% 30,65% 23,70% 100%

Doenças do sistema reprodutivo 8,66% 9,52% 37,24% 26,79% 17,79% 100%

Gravidez, parto e puerpério 0,00% 24,69% 72,85% 2,39% 0,06% 100%

Causas externas 11,57% 15,06% 35,88% 22,45% 15,04% 100%

Outroas causas 26,31% 7,74% 22,37% 21,26% 22,33% 100%

Total 15,98% 11,23% 30,17% 21,81% 20,81% 100%

Taxa de hospitalização por tipo de doença, segundo grupo etário (%)

Page 46: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Impactos do envelhecimento na Saúde

Custo médio por hospitalização segundo tipo de tratamento – 2000-14 (anos selecionados) - (Preços constantes de jan/2010 R$).

Especialidades médicas 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014

Prática Clínica 653,74 541,53 500,32 496,98 501,44 548,81 572,82 579,55

Pediatria 714,64 602,79 576,92 582,38 618,78 663,69 692,73 700,87

Obstetrícia 520,26 446,11 441,76 467,24 476,10 501,07 523,87 527,58

Cirurgia 1.414,89 1.339,81 1.195,95 1.179,15 1.158,22 1.267,63 1.343,09 1.388,64

Psiquiatria 2.469,80 2.879,76 2.303,74 1.843,07 1.954,76 2.096,63 2.208,36 2.254,08

Psiquiatria - diária hospital/clinica 1.183,42 1.138,36 846,20 755,78 728,01 796,78 841,65 901,42

Cuidados de longa duração 9.023,52 15.746,16 14.024,34 8.538,42 10.921,53 11.833,71 12.351,49 12.435,79

Reabilitação 2.033,63 1.520,80 1.205,98 1.102,69 1.007,88 1.103,09 1.151,36 1.174,89

Pneumologia 1.681,36 1.372,17 1.081,74 1.057,95 1.026,71 1.123,70 1.192,87 1.316,65

Os custos, em termos reais,

mantiveram-se estáveis. Mas

os custos de doenças de

idosos e com cuidados de

longa duração aumentaram,

em termos reais, quase 40%.

E eles estão associados ao

envelhecimento da

população

Page 47: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

47

PROJEÇÃO DA DESPESA COM SAÚDE

Simulação do gasto público com saúde como proporção do PIB – Brasil 2010-2050.

ANO 2,2% 2,5% 3,0%

2015 5,12 5,12 5,12

2020 6,66 5,69 4,92

2025 7,74 6,62 5,71

2030 8,87 7,58 6,55

2035 10,01 8,56 7,39

2040 11,22 9,59 8,28

O gasto com Saúde crescerá pelo

menos 60% podendo ser multiplicado

por 2,2 em apenas 25 anos

Page 48: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Estabelecer regras que controlem os

gastos é crucial para diminuir a

pressão fiscal e dotar o Estado de

capacidade de investimento e

elevar o potencial de crescimento

da economia brasileira. Mas é

fundamental elevar a produtividade.

E ESSE É NOSSO MAIOR DESAFIO

GASTO SOCIAL, PRESSÃO FISCAL

E CRESCIMENTO ECONÔMICO

Page 49: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

O desafio da

produtividade

- Como estamos ??

- A Oferta de mão de obra

- A qualidade de mão de obra

- O investimento em capital fixo

Page 50: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010

Pro

du

to p

or

tab

alh

ad

or

(US m

il d

e 2

011)

/ a

no

Evolução da Produtividade média do trabalho – Alguns países (1950-2014)

O desafio da produtividade – Como estamos?

CHINA

BRASIL

Argentina

CHILEKOREA

JAPÃO

Page 51: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Taxa média anual a produtividade média do trabalho – América do Sul 2000-2014

-1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5

Venezuela

Brasil

Argentina

Chile

Colombia

Equador

Uruguai

Suriname

Paraguai

Peru

O desafio da produtividade – Como estamos?

Page 52: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Zimbabwe

Madagascar

Liberia

Comoros

Ivory Coast

Central African Republic

Gabon

Togo

Benin

Guinea

Guinea-Bissau

Burundi

Cameroon

Niger

Swaziland

Senegal

Gambia

Mali

Mauritania

Namibia

Djibouti

Congo - Brazzaville

Kenya

South Africa

Egypt

Botswana

Tunisia

Malawi

Congo - Kinshasa

Cape Verde

Sao Tome and Principe

Burkina Faso

Sudan

Mauritius

Lesotho

Morocco

Zambia

Uganda

Sierra Leone

Tanzania

Ghana

Mozambique

Rwanda

Chad

Ethiopia

Nigeria

Angola

Equatorial Guinea

Taxa anual de crescimento da produtividade média do trabalho na África (2001-2011)

África

Brasil

O desafio da produtividade – Como estamos?

Page 53: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

PRODUTIVIDADE: A Oferta de mão de obraPopulação brasileira segundo recortes etários: 1900-2060

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

130

140

150

1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060

i

n

i

d

v

í

d

u

o

s

(

m

i

l

h

ã

o)

Entre 15 e

59 anos

Até 14 e 60

anos ou mais

65 milhões

2021

Page 54: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

PRODUTIVIDADE: A Qualidade da mão de obraAnos de estudo da população jovem – Brasil: 1982 a 2014

Fonte: PNAD/IBGE – diversos anos

4,05

4,50

4,97

5,22

5,68 5,815,98 5,78 5,96 5,83

4,56

5,04

5,48

5,765,97 6,08 6,21 6,30 6,23

6,46

6,04

6,72

7,14

7,848,16 8,02 8,24

8,238,02 8,05

6,39

7,08

7,67

8,228,52

8,74 8,85 8,83 8,86 8,81

6,93

7,808,09

8,709,09

9,289,51 9,52

9,71 9,65

3

4

5

6

7

8

9

10

11

15 anos 16 anos 17 anos 18 anos 19 anos 20 anos 21 anos 22 anos 23 anos 24 anos

1982 1992 2002 2006 2014

Page 55: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

Indonesia

Qatar

Brazil

Costa Rica

Mexico

Thailand

Bulgaria

Romania

Israel

Slovak Republic

United States

Luxembourg

New Zealand

United Kingdom

Slovenia

Belgium

Ireland

Poland

Canada

Finland

Korea

Desempenho em matemática

Desempenho em Matemática: Porcentagem dos estudantes com desempenho adequado*, PISA 2012

Brasil

89% dos países que participam do PISA tem

desempenho em Matemática melhor que o do Brasil

*Nota: considerou-se adequado proficiências acima do Nível 2 (mais de 482 pontos)

Enquanto no Brasil menos de 1/3 dos estudantes tem desempenho adequado; na Coréia mais de 90%

encontram-se nessa situação

Coréia

PRODUTIVIDADE: A Qualidade da mão de obra

Page 56: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

PRODUTIVIDADE: O Investimento

Fonte: Ipeadata

Média móvel da taxa de formação bruta de capital - Brasil: 1991-2015

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

Média de 14,3%

Page 57: Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafner

Obrigado.

[email protected]