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Apresentação sobre tarifa e equilíbrio do Transporte Coletivo em Ribeirão Preto. Apresentada na FEA-RP no dia 29/07/2013 pelo Prof. André Lucirton Costa
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Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto
Estruturação Financeira da Concessão
Agenda
• Cálculo da tarifa básica inicial.• Método de reajuste dos valores contratuais
– Reajuste de Janeiro de 2013
Documentos Utilizados
• Edital e anexos da Licitação da Concessão do Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto
• Contrato Concessão do Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto
• Planilha de Calcula da Tarifa pelo Modelo GEIPOT utilizada pela Transerp para definir o preço base da licitação
• Planilha com o fluxo de caixa utilizada pela Transerp para definir o prazo da licitação e a TIR esperada.
• Memorial de cálculo da atualização do valor da tarifa contratual proposta (assinada pela Transerp)
• Relatório da Consultoria que participou da montagem do sistema
Por que esse trabalho foi feito?
• Acontecimentos de junho de 2013• Cidade de São Paulo • Sentimentos de desconforto em relação aos atos de gestão (dos governantes)• Impressão abusividade nas tarifas dos transportes públicos
• Questão de fundo• Transparência • Prestação de contas
• Caminho para a perda de legitimidade• Onde não há transparência e tampouco prestação de contas, não há como
externar nenhum tipo de concordância com o que foi feito.
A missão do trabalho é colaborar para criar um modelo transparente que possibilite controles financeiros, jurídicos e operacionais do sistema de Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto buscando dar estrutura para o aperfeiçoamento do processo
Condicionantes• O transporte público coletivo urbano beneficia não apenas os seus usuários
diretos, mas também a população como um todo, ao reduzir as externalidades negativas geradas pelo trânsito de veículos (Nota Técnica do IPEA 2013);
• Ciclo vicioso – incentivo ao transporte individual – diminuição do número de passageiros do transporte coletivo – aumento do preço do transporte coletivo.
IPEA 2013
CondicionantesEvolução de viagens em TC e população entre 2000 e 2010
Evolução da quantidade de automóveis e motocicletas entre 2000 e 2010 – Ribeirão Preto
Cidade População Viagens Mobilidade
São José dos Campos 620.000 6.212.391 0,3854
Sorocaba 580.000 5.316.058 0,3525
Ribeirão Peto 605.000 4.908.666 0,3121
Viagens de TC e população de municípios comparados
Fonte: Edital de Licitação do Transporte Coletivo de Ribeirão Preto
Por que a tarifa inicial projetada é importante?
• Equilíbrio Econômico Financeiro• Constituição Federal (Art. 37)
• Afirma que os contratos deverão ser feitos [...] com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
• Lei de Licitação 8.666/93• Artigo 58
– § 2º - As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alterados sem prévia concordância do contratado.
– § 2º - Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.
• Artigo 65– Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas,
nos seguintes casos: “II - por acordo das partes: “d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato equilíbrio econômico-financeiro.
Por que a tarifa inicial projetada é importante?
• Lei 8.987/95 (Concessões) • Art. 6º Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao
pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.
– § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
• Lei de Licitação 8.666/93• É indispensável a prova da ocorrência de fatos imprevisíveis, ou seja, eventos não
conhecidos pelas partes contratantes, ou mesmo eventos previsíveis, porém de consequências incalculáveis capazes de tornar excessivamente oneroso o contrato ou impossibilitar o seu cumprimentos, ou álea econômica extraordinária e extracontratual (art. 65, II, alínea d, da Lei n.º 8.666/1993).
• Jurisprudências• O equilíbrio econômico financeiro do contrato não pode ser invocado como forma
de transmitir à Administração os riscos inerentes à atividade empresarial, nem como mecanismo de garantir 'lucro fixo e certo' àqueles que contratam com o Poder Público
MODELO
TÉCNICO
MODELO FINANCEIRO
Análise Demográfica Análise de Demanda
Definição de veículos
Corredores Operacionais
Sistema de controle operacional e de
qualidade
Investimentos Receita Custos
Taxa de Retorno
Projeto estrutural da rede (rotas e
horários)
Tarifa GEIPOT
Fluxo de Caixa
Sensibilidade Demonstrativo Projetado
Prazo de Concessão
Investimentos Custos
Investimento em frota e renovação Infraestrutura
Análise de Linhas do Sistema Antigo
Projeção de Demanda
(Passageiro Equivalente)
Estrutura do Programa de Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto
• Programa estabelecido com 10 linhas de atuação• Rede e oferta do serviço;• Veículos;• Terminais e estações;• Corredores operacionais;• Controle da operação e da segurança;• Informação ao passageiro e ao cidadão;• Cobrança e sistema de arrecadação;• Tarifação;• Atendimento ao passageiro preferencial;• Gestão Pública. Fonte: Oficina Engenheiros Consultores Associados
Mudanças na rede e oferta do serviço
• Criação de “Redes Estruturais”;• Criação de 7 novas linhas convencionais ;• Ampliação da frota e das viagens na hora pico de 15 linhas;• Serviço alimentador (a partir do Leva e Traz);• As novas linhas criadas são:
– Jardim Iara;– Parque de Exposições;– Recreio das Acácias;– Jardim Palmares;– Ribeirão Verde II;– Jardim Orestes Lopes de Camargo;– Parque dos Pinus.
Figura 1: Mapa da rede de linhas estruturais
Fontes: Edital de Licitação e Oficina Engenheiros Consultores Associados
Itinerário e Horários• Especificação de trajetos e horários (Anexo 1.2 do Edital)• Sistema Antigo e sistema novo• Exemplo: (0101)
(0101) - 110 - QUINTINO I - Grupo A - (atualizado em 22/02/11)
SEGUNDA A DOMINGO
QUINTINO FACCI I destino :VISC ESQ DUQ DE CAXIAS 05:30 - 06:30 - 07:30 - 08:30 - 09:30 - 10:30 - 11:30 - 12:30 - 13:30 - 14:30 - 15:30 - 16:30 - 17:30 - 18:30 - 19:30 - 20:30 - 21:30 - 22:30 - 23:30 G - PONTO DE REF RUA ANGELO MATTIOLI C/ RUA EGYDIO PEDRESCHI(PQ. AVELINO PALMA) G- GARAGEM
VISC ESQ DUQ DE CAXIAS destino :QUINTINO FACCI I 06:00 - 07:00 - 08:00 - 09:00 - 10:00 - 11:00 - 12:00 - 13:00 - 14:00 - 15:00 - 16:00 - 17:00 - 18:00 - 19:00 - 20:00 - 21:00 - 22:00 - 23:00 - PONTO DE REF RUA VISCONDE DE INHAUMA C/ RUA DUQUE DE CAXIAS
Fonte: Edital de Licitação
Itinerário e Horários
Pré-pico manhã.............(PPM):........04:00 às 05:59h Pico manhã...................(PM):...........06:00 às 07:59h Entre-pico manhã..........(EPM)..........08:00 às 11:59h Pico almoço...................(PA)............12:00 às 13:59h Entre-pico tarde.............(EPT)..........14:00 às 16:00h Pico tarde......................(PT).............16:00 às 18:59h 1° Período da noite........(N1).............19:00 às 21:59h 2° Período da noite........(N2).............22:00 às 01:00h
Linha (cod. futuro)
Nome Tipo Veículo Ext. Ciclo (km)
Tipo Dia
Intervalos TC (min)
Viag. Dia
Horário Início
Horário Final
Etapa Código atual
PPM PM EPM PA EPT PT N1 N2 1 2 3 4
299 Circular 2 Padron 31,23 DU 18 12 16 16 16 14 18 18 96 70 05:00:00 00:00:00
x x x x SB 18 15 15 15 15 18 18 18 90 69 05:00:00 00:00:00 DG 20 20 20 20 20 20 20 20 80 57 05:00:00 00:00:00
602 Aeroporto / Rodoviária
Padron 14,35 DU 30 30 30 30 30 30 30 30 60 38 05:00:00 00:00:00
x x SB 30 30 30 30 30 30 30 60 60 36 05:00:00 00:00:00 DG 60 60 60 60 60 60 60 60 60 19 05:00:00 00:00:00
12 Bairro das Palmeiras Micro 4,00
DU 60 60 60 60 60 60 60 60 30 19 05:30:00 23:30:00 x x x x SB 60 60 60 60 60 60 60 60 30 19 05:00:00 00:00:00
DG 0 0 0 0 0 0 0 0 30 0 05:00:00 00:00:00
13 Jardim Ouro Branco Micro 9,60
DU 60 30 30 30 30 30 60 60 30 32 05:30:00 23:30:00 x x x x SB 60 60 60 60 60 60 60 60 30 19 06:00:00 23:00:00
DG 60 60 60 60 60 60 60 60 30 19 06:00:00 23:00:00
15 Colina Verde Micro 16,10 DU 0 15 30 30 30 30 60 60 30 35 06:00:00 23:30:00
x x x x SB 30 30 30 30 30 60 60 60 30 30 05:00:00 00:00:00 DG 60 60 60 60 60 60 60 60 30 19 05:00:00 00:00:00
17 Jardim Itaú Micro 8,70 DU 30 30 30 30 30 30 30 30 30 38 05:00:00 00:00:00
x x x x SB 30 30 30 30 30 60 60 60 30 30 05:00:00 00:00:00 DG 60 60 60 60 60 60 60 60 30 19 05:00:00 00:00:00
22 Aldeia dos Cajueiros Micro 5,30
DU 60 60 60 60 60 60 60 60 30 19 05:00:00 00:00:00 x x x x SB 60 60 60 60 60 60 60 60 30 19 05:30:00 23:30:00
DG 60 60 60 60 60 60 60 60 30 19 06:00:00 23:00:00
Sistema Novo
Ações relacionadas com os veículos
• Ampliação dos número de veículos;• Entrada de veículos do tipo Padron;
• “Características de conforto superior à dos ônibus convencionais, maior número de lugares, um layout especial, 3 portas largas de 1,10 m (sendo uma com elevador para ppd), sistema de renovação de ar forçado e 2 catracas de três braços para agilizar o embarque;”
• “Todos os veículos terão elevadores para uso pelos cadeirantes, além das demais características definidas na legislação de acessibilidade universal;”
• “Para início de operação a frota deverá ser formada por veículos com no máximo 2 anos de idade, sendo que os cálculos consideraram uma frota com 0 (zero) quilômetros. Durante a vigência do contrato a frota deverá ser mantida com idade média máxima de 4 anos.” (máximo 8 anos).
• Previsão de substituição dos ônibus por outras tecnologias (ônibus guiado, VLP);
• Especificações dos veículos no Anexo 1.6 do edital.
Fontes: Edital de Licitação e Oficina Engenheiros Consultores Associados
Ações relacionadas com os veículos• Variação de frota prevista
Ano Investimento (R$)
Ano 1* 75.884.990,00
Ano 2
Ano 3 7.103.720,00
Ano 4 4.371.520,00
Ano 5
Ano 6 13.317.540,00
Ano 7 12.575.940,00
Ano 8 11.646.990,00
Ano 9 10.593.140,00
Ano 10 9.750.060,00
Ano 11 9.117.750,00
Ano 12 11.522.090,00
Ano 13 5.136.540,00
Ano 14 10.046.700,00
Ano 15 9.625.160,00
Ano 16 9.898.380,00
Ano 17 9.476.840,00
Ano 18 9.203.620,00
Ano 19 9.476.840,00
Ano 20 8.992.850,00
Total 237.740.670,00
Fontes: Edital de Licitação e Oficina Engenheiros Consultores Associados
Fonte: Edital de Licitação
Investimentos em Garagens e Manutenção• Instalações para serviços gerais
• Posto de Abastecimento;• Lavação;• Inspeção de frota .
• Instalações para manutenção• Lubrificação e lavação de peças e chassi;
– As paredes da área de lavação devem ser revestidas de cerâmica, dispondo de uma mureta para proteção do trabalhador, também revestida com cerâmica, quando não forem utilizadas máquinas específicas de lavação.
• Área para serviços de manutenção (oficinas);• Reparos de pneus;• Funilaria e Pintura;• Almoxarifado;• Sanitários e vestiários.
• Instalações operacionais e administrativas• Setor de tráfego;
– Deverá ainda contemplar sala e instalações para o Sistema de Monitoramento do Transporte Coletivo – SMTC (ver Anexo 1.3).
• Administração;• Área destinada aos serviços administrativos – Treinamento;• Instalações de apoio como: sanitários, vestiário, ambulatório e refeitório para os funcionários.
Anexo 1.5 do Edital
Item Investimento (R$) Despesas de Manutenção (R$ - Anual)Treinamento dos Funcionários 60.200,00Garagem* 10.213.302,00
Ações relacionadas com os terminais e estações
• Dois terminais na área central– Próximo à Rodoviária (Terminal Jerônimo Gonçalves); – Próximo à Praça XV (Terminal Central).
• Os terminais terão as seguintes características e funcionalidades:
• Ambiente com fechamento e controle de acesso (barreira), porém com controle de pagamento a bordo dos ônibus;
• Cobertura de toda a plataforma, com projeção sobre os ônibus;• Infraestrutura básica de apoio à operação (sanitário para motoristas e
administração central);• Infraestrutura para apoio ao passageiro (sanitários, posto de recarga de
cartão);• Painéis de mensagens variáveis com informações de horários das viagens;• Quiosques comerciais.
Orçamentos dos Terminais
• Terminal Central (Anexo 1. 6)
• Terminal Gerônimo GonçalvesItem de custo Unidade Custo
Unitário (R$/m²)
Quantidade Custo total (R$)
Terraplanagem / Drenagem / Paisagismo Área total 30,00 11.600,00 348.112,00 Fundações / Estrutura da cobertura / Cobertura Metálica Área coberta 890,00 5.418,00 4.823.576,00 Pavimentação e sinalização Área de pista 222,00 3.872,00 859.861,00 Obras civis, caixilhos, louças, hidráulica Área de edifícios 1.274,00 300,00 382.323,00 Pisos, mobiliário, elétrica Área de plataforma 331,00 1.546,00 511.891,00
6.925.763,00
Serviços preliminares (Canteiro de obras, Demolições, Projeto Executivo)
% do sub-total 9,50% 657.947,00
Contingências e remoção de interferências % do sub-total 5,00%
346.290,00
7.930.000,00
Item de custo Unidade Custo Unitário (R$/m²)
Quantidade Custo total (R$)
Terraplanagem / Drenagem / Paisagismo Área total 30,00 7.055,00 211.609,00 Fundações / Estrutura da cobertura / Cobertura Metálica Área coberta 890,00 4.893,00 4.353.928,00 Pavimentação e sinalização Área de pista 222,00 3.359,00 745.554,00 Obras civis, caixilhos, louças, hidráulica Área de edifícios 1.274,00 300,00 382.126,00 Pisos, mobiliário, elétrica Área de plataforma 331,00 1.534,00 507.656,00
6.200.873,00
Serviços preliminares (Canteiro de obras, Demolições, Projeto Executivo) % do sub-total 9,50% 589.083,00
Contingências e remoção de interferências % do sub-total 5,00%
310.044,00
7.100.000,00
Fonte: Edital de Licitação
Ações relacionadas com os terminais e estações
• Estações– Praça da Bandeira; – Praça da Catedral, denominada Estação Catedral.
• Duas plataformas de embarque e desembarque, uma na Rua Américo Brasiliense e outra na Rua Florêncio de Abreu, onde hoje se encontram pontos de parada com elevada movimentação de passageiros;
• Serão climatizadas e contarão com painéis digitais para informação de horário de passagem das linhas;
• No ambiente próximo haverá um posto de recarga de cartões e sanitários.
Ações relacionadas com os terminais e estações
• Estações de Integração
Fontes: Edital de Licitação e Oficina Engenheiros Consultores Associados
Estações e Corredores
• Custos e prazos
Custo com equipe Supervisor Agente Pessoal de limpeza
Segurança
Quantidade 2 14 12 12 Turnos 1 1 1 1 Total 2 14 12 12 Salário (R$) 1500 1000 750 1250 Encargos Sociais (%) 62,88% 62,88% 62,88% 62,88% Benefícios (R$) 551,33 551,33 551,33 551,33 Custo por funcionário (R$) 2.994,50 2.180,11 1.772,91 2.587,30 Custo total (R$) 5.989,00 30.521,54 21.274,92 31.047,60
Investimentos
Custos de Operação dos Terminais (Anexo 1.9)Custo com equipe Motorista Auxiliar
Quantidade 1 1
Turnos 1 1
Total 1 1
Salário (R$) 1316,52 750
Encargos Sociais (%) 62,88% 62,88%
Benefícios (R$) 551,33 551,33
Custo por funcionário (R$) 2.695,65 1.772,91
Custo total (R$) 2.695,65 1.772,91
Equipe de Manutenção dos abrigos
Investimentos a Título de Outorga Início das operações: 29/11/2012Item Valor (R$)Terminal Jerônimo Gonçalves 7.930.000,00 29/11/2013 a 28/05/2014Terminal Centro 7.100.000,00 29/05/2014 a 28/11/2014Estações de Bairro 1.200.000,00 29/11/2013 a 28/05/2014Estação Catedral 1.200.000,00 29/11/2013 a 28/05/2014Corredores Preferenciais (Projeto Piloto) 500.000,00 29/11/2013 a 28/05/2014Abrigos em pontos de parada 3.000.000,00 29/11/2012 a 28/05/2013Guia do ônibus 650.000,00 29/11/2012 a 28/05/2013Instalação de placas em pontos 700.000,00 29/11/2012 a 28/05/2013Informações em pontos de parada 675.000,00 29/11/2013 a 28/05/2014Painéis de mensagem variável 300.000,00 29/11/2013 a 28/05/2014CFTV em espaços abertos 180.000,00 29/11/2013 a 28/05/2014Total 23.435.000,00
Início dos Investimentos
Fonte: Edital de Licitação
Ações relacionadas com os Corredores Operacionais
• Corredores Operacionais• Total de 40,6 km de vias
Infraestrutura Pavimento em concreto no ponto de parada Recapeamento onde necessário Tratamento das valetas
Pontos de parada Reposicionamento dos locais de embarque e desembarque Implantação de abrigos padronizados Padronização do piso da calçada no local do abrigo (+ alto, quando
possível)
Comunicação e informação
Colocação de identificação do nome da estação em local visível Implantação de painel de informação com relação de linhas e
horários de passagem previstos e mapa dos arredores.
Sinalização Sinalização horizontal na estação com identificação da parada de ônibus
Sinalização vertical ao longo do corredor com identificação de faixa preferencial ou exclusiva para ônibus
Sinalização de restrição de estacionamento em toda a extensão de trechos prioritários para a circulação dos ônibus.
Implantação progressiva de sinalização semafórica com prioridade à passagem do ônibus.
Urbanização Rebaixamento de guias nas travessias de pedestres que não estejam dotadas deste dispositivo e padronização do piso
Implantação de mobiliário urbano ao longo da extensão do corredor, com preferência para as proximidades das estações
Corredores Operacionais• Previsão dos corredores operacionais
Corredor Operacional Ext. (km)
Eixo Norte Sul 12,00
Eixo Saudade 3,80
Av. da Saudade 1,80
Rua São Paulo 2,00
Eixo Av. do Café 3,30
Eixo D. Pedro 3,70
Eixo Castelo Branco 5,00
Eixo Costábile Romano 4,40
Área Central 8,45
Trinário NS 3,50
Rua Visconde de Inhaúma 1,40
Rua Barão de Amazonas 1,40
Rua Cerqueira César 0,70
Binário LO 1,35
Rua Américo Brasil iense 0,60
Rua Florêncio de Abreu 0,75
Av. Nove de Julho 2,10
Rua Jerônimo Gonçalves 1,50
Norte - Sul
Castelo Branco
CostábileRomano
Av. do Café
D. Pedro
Saudade
Norte - Sul
Área Central
Fonte: Edital de Licitação
Ações relacionadas com o Controle Operacional e da Segurança
• O Controle Operacional:• Instalação de (GPS) e de transmissão de dados (via GRPS) em todos os veículos da
frota;
• Instalação de rádio-comunicador em todos os veículos da frota;
• Instalação de uma Central de Controle Operacional reunindo a totalidade da operação com espelho das informações em tempo real na Transerp.
• O Controle da Segurança está estruturado com:• Instalação de 3 câmeras de vídeo e gravador em todos os veículos da frota, sendo 1
delas externa ao veículo (na frente);
• Instalação de câmeras nos dois terminais, na Estação Catedral e nas Estações de Integração, e em outros locais de interesse, com transmissão das imagens por cabo de fibra ótica e ou GRPS para a Central de Controle Operacional;
• Estabelecimento de procedimentos e alocação de pessoal da operadora especialmente dedicado à análise das imagens.Anexo 1.3 do Edital
Sistema de Monitoramento e Controle Operacional do Transporte Coletivo (SMTC)
• Investimentos e custos
Item Investimento (R$) Despesas de Manutenção (R$ - Anual)Sistema de
Monitoramento e Controle
Operacional do Transporte
Coletivo (SMTC)
1.113.000,00 2.021.530,32
Item de cálculo Gerente Supervisor Controladores de Operação
Analistas Técnicos Total
Quantidade 1 1 21 1 4 28 Turnos 1 1 1 1 Total 1 1 21 1 4 28 Salário (R$) 6.000,00 4.500,00 1.000,00 2.500,00 1.000,00 Encargos Sociais (%) 62,88% 62,88% 62,88% 62,88% 62,88% Benefícios (R$) 551,33 551,33 551,33 551,33 551,33 Custo por funcionário (R$) 10.324,00 7.880,83 2.180,11 4.623,28 2.180,11 Custo total (R$) 10.324,00 7.880,83 45.782,31 4.623,28 8.720,44 77.330,86
Componentes do SMTC Prazo para conclusão
Implantação dos equipamentos de ITS a bordo dos ônibus 29/11/2012Implantação do CCO e Data Center 29/10/2012CFTV em terminais, estações de integração, pontos de parada ou outros locais especificados
O prazo deverá ser adequado ao cronograma
de implantação da infraestrutura
Câmeras de vídeo embarcadas para monitoramento nos veículos 29/11/2012
Fonte: Edital de Licitação
Ações relacionadas com a informação ao passageiro e ao cidadão
• Criação de uma Central de Relacionamento com o Passageiro;
• Informação do horário de passagem dos ônibus em pontos estratégicos da rede;– Displays eletrônicos com informação do horário de passagem dos ônibus em tempo real nos dois
terminais, na Estação Catedral, nas Estações de Integração e em polos de atração de viagens.
• Informação ao passageiro de horários e linhas dos ônibus via celular;– Horário de passagem dos ônibus no ponto de parada via mensagem de celular (SMS).
– Codificação de todos os pontos, visíveis mediante placas, pelo qual o passageiro poderá identificar em que ponto se localiza.
• Informações em pontos de parada;– Painéis fixos, com mapa dos arredores; referenciais urbanos importantes e sua direção; linhas que
passam e ou param no ponto/terminal; frequência de operação dos serviços, bem como seus horários; local de recarga dos cartões mais próximo.
• Diagrama da Rede;– Esta ação compreende a criação de um diagrama esquemático da rede de transporte para difusão
da representação das linhas.
Anexo 1.4 do Edital
Ações relacionadas com a informação ao passageiro e ao cidadão
• Informação de próxima parada no veículo, por meio de áudio interno aos veículos;– Veículos das linhas estruturais.
– Sistema capaz de associar a localização do ônibus e a disposição dos pontos de parada no trajeto da linha, com uma gravação de áudio com o nome da estação, informando ao passageiro, a próxima parada.
• Painéis digitais nos ônibus;– Por esta ação todos os ônibus terão painéis digitais com informações de trajeto da linha no letreiro dianteiro, na
lateral direita do ônibus e na parte traseira do veículo, neste caso especificamente para informar o número da linha.
• Central de Comunicação por Voz;– Trata-se da unificação e ampliação da central de relacionamento com os passageiros via telefone 0800 ou sistema
similar, para recepção de reclamações, dúvidas, sugestões e elogios.
• Guia de ônibus;– Trata-se de um documento impresso, elaborado com um conceito de guia de bolso, para facilitar ouso da rede de
ônibus com informações sobre as linhas (itinerários e horários) e informações urbanas de interesse.
• Site “Ônibus Ribeirão Preto”;– Compreende a implantação de um portal na internet específico para difusão das informações sobre uso do
serviço de ônibus da cidade, unificando os serviços de informação disponíveis e sendo o referencial para consultas pela rede mundial de computadores.
Sistema de Relacionamento com os Passageiros
• Orçamento de Investimento
• Orçamento de Custeio
Item Unidade Quant.
Valor Unitário (R$)
Valor (R$)
Guia de ônibus Un 30.000 15,00 450.000,00 Instalação de placas em pontos Un 2.800 250,00 700.000,00 Informações em pontos de parada Un 1.500 450,00 675.000,00 Painéis de mensagem variável* Locais 15 20.000,00 300.000,00 CFTV em espaços abertos** Locais 15 12.000,00 180.000,00
Equipamento embarcado para identificação de deficientes visuais
Veículo 371 700,00 259.700,00
Item Unidade Quant. Salário (R$) Encargos Sociais (R$)
Custo Total
Equipe profissional Gerente H x Mês 1 5.000,00 4.000,00 9.000,00 Analista de
Comunicação H x Mês 1 3.500,00 2.800,00 6.300,00 Técnico de informática H x Mês 1 2.500,00 2.000,00 4.500,00 Técnico H x Mês 1 2.000,00 1.600,00 3.600,00 Atendentes H x Mês 12 1.200,00 960,00 25.920,00
Sub-total
49.320,00 Despesas* Verba
24.660,00
Total
73.980,00
Fonte: Edital de Licitação
Ações relacionadas com o sistema de cobrança e de arrecadação
• Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) e sem a presença do cobrador (Anexo 1.7).
• Cartão eletrônico;• Passagem eletrônica;• A rede de pontos de venda de cartões e de recarga deverá ampliada
(custos);• Agentes de Arrecadação para auxilio na comercialização de meios de
pagamento (no lugar do “Cobrador”);
Item Investimento (R$) Despesas de Manutenção (R$ -
Anual)SBE – Sistema de
Bilhetagem Eletrônica 2.500.000,00 2.264.393,90
Fonte: Edital de Licitação
Ações relacionadas com a tarifação
• Eliminação da cobrança do acréscimo tarifário nas viagens integradas;
• Tarifa gratuita para os estudantes ;• Manutenção da tarifa gratuita no serviço alimentador;• Cobrança das passagens pagas em dinheiro nos ônibus com
um valor um pouco superior ao definido na tarifa básica do serviço. A meta é eliminar o dinheiro a bordo dos ônibus;
• Programas de fidelização - descontos no valor da tarifa paga para produtos tarifários comercializados com grande periodicidade de uso, como exemplo cartão mensal ou anual;
Fonte: Oficina Engenheiros Consultores Associados
Ações relacionadas ao atendimento de passageiros preferenciais
• Treinamentos dos motoristas;• Elevadores em todos os ônibus;• Todos os veículos terão os assentos
preferenciais demarcado na cor amarela;• Aparelho identificador para pessoas com
deficiência visual;
Fonte: Edital de Licitação
Ações relacionadas à gestão pública
• Adoção de uma sistemática de gestão por indicadores de qualidade do serviço que avaliará:
• Cumprimento de frota prevista nas linhas;• Cumprimento de viagens;• Regularidade da operação (viagens atrasadas);• Quantidade de reclamações de usuários;• Satisfação dos usuários medidas por pesquisas;• Quantidade de acidentes com culpabilidade do motorista;• Observância das normas de trânsito;• Conservação da frota;• Lotação das viagens.
• Implementação do Programa e para a fiscalização do novo contrato:
• Controle da execução do fluxo de caixa da Concessão.Anexo 1.10 do Edital
Totais de Investimentos em Estrutura
Item Unidade Quant. Valor (R$) Particip.
Total 47.132.700,00 100%
Infraestrutura 40.755.000,00 86,5%
Terminais e estações 17.430.000,00 37,0%
Terminal Rodoviária m² 7.930.000,00 16,8%
Terminal Centro m² 7.100.000,00 15,1%
Estações de bairro un 1.200.000,00 2,5%
Estação Catedral un 1.200.000,00 2,5%
Corredores 23.325.000,00 49,5%
Corredores preferenciais km 40,65 20.325.000,00 43,1%
Abrigos em pontos de parada un 500 3.000.000,00 6,4%
Informação 2.505.000,00 5,3%
Guia de ônibus un 50.000 650.000,00 1,4%
Instalação de placas em pontos un 2.800 700.000,00 1,5%
Informações em pontos de parada un 1.500 675.000,00 1,4%
Painéis de mensagem variável un 15 300.000,00 0,6%
CFTV em espaços abertos un 15 180.000,00 0,4%
Equipamentos ônibus 3.872.700,00 8,2%
Câmeras em ônibus cj. /veículo 371 1.113.000,00 2,4%
Sistema de bilhetagem cj. /veículo 371 2.500.000,00 5,3%
Identificador para deficientes visuais cj. /veículo 371 259.700,00 0,6%
Fonte: Edital de Licitação
Estrutura do Cálculo das variáveis Econômicas
• Cálculo da tarifa pelo Modelo GEIPOT:• Modelo de custos;• Reconhecido nacionalmente pelo setor de transporte de passageiros – padrões de
consumo aceitos;• Custos fixos e variáveis;• Determina custo de capital no período;• Considera investimentos a valor presente e divide pelo tempo do contrato;• Não consegue estimar o tempo do contrato.
• Cálculo do prazo da concessão e da taxa de retorno pelo Modelo Fluxo de Caixa:
• Modelo de investimentos;• Considera os desembolsos no tempo;• Planejamento dos desembolsos no tempo;• Estima a lucratividade – Demonstrativo Projetado;• Estima o prazo de retorno;• Estima uma Taxa de Retorno (TIR).
Fonte de análise: Verroni, J. H Z. Tarifa do transporte publico urbano por ônibus : uma contribuição para determinação de seu valor. Tese UNICAMP
Custos Operacionais• Modelo GEIPOT:
• Tar = Tarifa• C
km = Custo Operacional por Km
• IPKe = Índice de Passageiros Equivalentes por Quilometro
• CT = Custo Total• Km = Quilômetros percorrido pelos ônibus do Sistema• Pe = `Passageiro Equivalente
Fonte: IPEA 2013
Parâmetros Considerados pelo Modelo
• Consumo de combustíveis;• Consumo de lubrificantes;• Vida útil do pneu;• Número de recapagens durante a vida útil;• Consumo de peças e acessórios;• Fator de utilização de pessoal operacional;• Custos com pessoal de manutenção e de administração;• Benefícios;
– O efetivo de pessoal estimado é de 1153 funcionários.• Coeficiente de despesas gerais administrativas;• Pró-labore de diretoria;• Critérios de cálculo de depreciação para a frota;• Critérios de cálculo de depreciação para outros ativos;• Remuneração do capital em veículos;• Depreciação e remuneração de outros ativos;
• Custos com bilhetagem eletrônica;• Custos de comercialização na rede varejista;• Custos com o sistema de controle operacional centralizado;• Custos com a Central de Relacionamento com o Passageiro;• Custos com treinamento de motoristas;• Custos com manutenção de abrigos;• Custos com a operação dos terminais;• Despesas com seguro obrigatório e licenciamento;• Impostos e custo de gerenciamento.
Parâmetros Considerados pelo Modelo
Preços dos insumos• Preços dos insumos e salários considerados (Base julho de 2011)Item Unidade TRANSERP Concessionária
Óleo Diesel R$/l 1,741 1,700
Pneu novo radial
Ônibus Convencional R$ 1.130,00 1.100,00
Ônibus Padron R$ 1.130,00 1.100,00
Microônibus R$ 800 680,00
Serviços de recapagens
Ônibus Convencional R$ 300 280
Ônibus Padron R$ 300 280
Microônibus R$ 220 210
Veículo com pneus
Ônibus Convencional R$ 217.550,00 217.550,00
Ônibus Padron R$ 280.000,00 280.000,00
Microônibus R$ 180.000,00 180.000,00
Salário de motorista
Ônibus Convencional R$ / mês 1.316,52 1.533,82
Ônibus Padron R$ / mês 1.316,52 1.533,82
Microônibus R$ / mês 1.053,21 1.533,82
Prêmio dos motoristas
Ônibus Convencional R$ / mês 251,85
Ônibus Padron R$ / mês 251,85
Microônibus R$ / mês -
Salário de agente de cobrança R$ / mês 724,00 724,00
Salário médio de funcionários do setor de tráfego R$ / mês 1.195,63 1.195,63
Benefício mensal total R$ 633.859,19 648936,58
Seguro obrigatório R$ / veíc total / ano 396,49 396,49
Seguro de responsabilidade civil R$ / ano 589.900,00 489.617,00
Fonte: Processo de Licitação
Coeficientes de Consumo
Valores dos coeficientes de consumo considerados (GEIPOT)
Item Unidade TRANSERP Concessionária
Óleo Diesel
Ônibus Convencional Litros / km 0,3613 0,39
Ônibus Padron Litros / km 0,3921 0,45
Microônibus Litros / km 0,33 0,35
Lubrif icantes Litros / km 0,05 0,0417
Vida útil do pneu km 95.000 105.000
Quantidade de recapagens un por pneu 2 2
Coeficiente de peças e acessórios5,8 (% do valor do veículo novo com
pneus)0,0058 (l/km)
Vida útil econômica do veículo anos 8 8
Valor residual ao final da vida útil% do valo do veículo novo
20 20
Taxa de remuneração do capital % ao ano 12 12
Fator de utilização de motoristasFuncionários
equivalentes por veículo operacional
2,67 2,6
Fator de utilização de agentes de cobrançaFuncionários
equivalentes por veículo operacional
0,3 0,3
Fator de utilização de funcionários de tráfegoFuncionários
equivalentes por veículo operacional
0,2 0,2
Coeficiente de pessoal de manutenção
% do custo de pessoal
operacional sem benefícios
8,54 12
Coeficiente de pessoal de administração
% do custo de pessoal
operacional sem benefícios
10,1 10,1
Encargos sociais% do custo de pessoal sem benefícios
62,87 62,87
Coeficiente de despesas administrativas (ver demonstrativo)
% do valor do veículo
convencional novo com pneus
1,34% 1,27%
Soma de alíquotas de impostos e da tarifa de gerenciamento% sobre a receita
bruta7,93 7,94
Fonte: Processo de Licitação
Dados Operacionais
InformaçãoÔnibus
ConvencionaisÔnibus Padron Microônibus Total
Frota operacional 288 18 22 328
Frota reserva 15 2 2 19
Frota total 303 20 24 347
Rodagem mensal operacional (km) 1.935.962 152.712 164.215 2.252.889
Rodagem mensal ociosa (km) 96.798 7.636 8.211 112.645
Rodagem total (km) 2.032.760 160.348 172.426 2.365.534
Dados operacionais (iguais entre TRANSERP e Concessionária)
TRANSERP Concessionária
Demanda (Passageiro Equivalente) 3.390.809 3.390.809
Investimentos foram trazidos a Valor Presente a uma taxa de desconto de 12% e dividido pelo tempo do contrato
Fonte: Processo de Licitação
Cálculo da TarifaRESUMO DO CÁLCULO FINAL DA TARIFA
R$/v./mês R$/mês R$/km % Custo % Total % c/Trib.Combustível 0,6283 62,7158 17,2734 15,9030Lubrificantes 0,0871 8,6886 2,3930 2,2032Rodagem 0,1107 11,0525 3,0441 2,8026Peças e Acessórios 0,1758 17,5431 4,8318 4,4484Custo Variável Total 1,0019 100,00 27,54 25,36 TarifaDepreciação 2.765,86 959.752,63 0,4057 15,39 11,15 10,27 Veículos 2.744,10 952.203,65 0,4025 15,27 11,07 10,19 R$ Máq. Instal. e Equipam. 21,76 7.548,99 0,0032 0,12 0,09 0,08Remuneração 1.893,13 656.916,41 0,2777 10,54 7,63 7,03 2,7564 Veículos 1.740,55 603.969,17 0,2553 9,69 7,02 6,46 Máq. Instal. e Equipam. 87,02 30.195,94 0,0128 0,48 0,35 0,32 Almoxarifado 65,57 22.751,30 0,0096 0,36 0,26 0,24Despesas com Pessoal 10.807,43 3.544.837,72 1,4985 56,85 41,20 37,93 Operação 7.413,23 2.431.538,71 1,0279 39,00 28,26 26,02 Manutenção 633,09 207.653,41 0,0878 3,33 2,41 2,22 Administrativo 748,74 245.585,41 0,1038 3,94 2,85 2,63 Benefícios 1.932,50 633.859,19 0,2680 10,17 7,37 6,78 Remuneração Diretoria 79,88 26.201,00 0,0111 0,42 0,30 0,28Desp. Administrativas 3.093,50 1.073.443,15 0,4538 17,22 12,47 11,48 Gerais 2.918,79 1.012.819,65 0,4282 16,24 11,77 10,84 Seguro Resp. Civil 141,67 49.158,33 0,0208 0,79 0,57 0,53 Seguro Obrigatório 33,04 11.465,17 0,0048 0,18 0,13 0,12 IPVA 0,00 0,00 0,0000 0,00 0,00 0,00Custo Fixo Total 18.559,92 6.234.949,91 2,6357 100,00 72,46 66,71Custo Total 3,6376 100,00 92,07Custo Total c/Tributos 3,9511 7,93
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Fonte: Planilha enviada pela Transerp
Cálculo da Tarifa
Fontes: Planilha enviada pela Transerp e processo de licitação
Ano fluxo0 -1001 02 03 04 05 06 07 08 09 0
10 259,37
tir 10,00%
100
259,37
• Pagamento ao final
Fluxo de Caixa
Fonte: Carlos Alberto Campello
Ano fluxo0 -1001 102 103 104 105 106 107 108 109 10
10 110
tir 10,00%
100
100
10
• Pagamento somente dos juros
Fluxo de Caixa
Fonte: Carlos Alberto Campello
100
100
• Pagamento de juros e amortização de $ 10/ano
Ano fluxo0 -1001 202 193 184 175 166 157 148 139 12
10 11
tir 10,00%
Fluxo de Caixa
Fonte: Carlos Alberto Campello
100
256,11
• Pagamento de juros de $ 11/ano e reinvestir $ 100 no ano 5
Ano fluxo0 -1001 112 113 114 115 -896 117 118 119 11
10 256,11
tir 10,00%
11
100
Fluxo de Caixa
Fonte: Carlos Alberto Campello
• Qualquer uma das formas anteriores apresenta o mesmo interesse ao fornecedor do capital, pois todas elas remuneram o investimento à mesma taxa, de 10%aa.
• No contexto de operações, isso equivale a considerar que independente das variações de fluxos pode-se encontrar um fluxo que acomode a remuneração do capital, bastando adequar os valores dos fluxos e os prazos.
• No contexto de um processo licitatório, o empresário depara-se com uma previsão de demanda, com valores referenciais de produtividade e de custos e com a necessidade de um investimento. Estes valores associados a um custo de remuneração de capital, levam o empresário a definir um valor de tarifa.
• Alguns processos de concessão estipulam que a concorrência seja realizada considerando o menor custo de capital oferecido. Nesses casos, o valor que determinará o equilíbrio econômico-financeiro do contrato será este custo. Qualquer alteração em demandas, prazos, custos devem ser revistos para que o valor do custo de oportunidade seja reestabelecido.
Fluxo de Caixa
Fonte: Carlos Alberto Campello
• No caso deste processo em particular (transportes) o processo foi elaborado considerando a menor tarifa oferecida, e este valor de tarifa é o que determina o equilíbrio econômico financeiro do contrato, e não o custo de oportunidade.
• Para este tipo de contrato, ao apresentar a tarifa, o empresário já deve ter considerado em seus cálculos as variações em demanda, em custos, e em outros fatores que possam comprometer de alguma forma a sua rentabilidade.
• Mesmo que se alterem as configurações de demanda, de custos, etc., não há sentido em revisão, pois as taxas mais elevadas consideradas quando do cálculo da tarifa já prevê o maior risco.
• O cálculo da TIR (Taxa Interna de Retorno - equivalente ao custo de capital) apresenta significado neste tipo de contrato somente quando houver alterações nos fluxos de investimentos ou nos prazos. Assim, quando houver alterações nos investimentos ou nos prazos pode-se recalcular o novo valor de tarifa que mantém o equilíbrio.
Fonte: Carlos Alberto Campello
Demonstrativo Projetado – Cenário sem aumento da demanda e sem receitas acessórias
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO ECONÔMICO 0 1 2 3 4
RECEITA LÍQUIDA 107.396.804,47 107.396.804,47 107.396.804,47 107.396.804,47 Tarifa 2,7564 2,7564 2,7564 2,7564 Receita Bruta 116.293.237,11 116.293.237,11 116.293.237,11 116.293.237,11
Receita operacional 116.293.237,11 116.293.237,11 116.293.237,11 116.293.237,11 Passageiros total 42.189.888,00 42.189.888,00 42.189.888,00 42.189.888,00 Tributos e Custo de Gerenciamento (8.896.432,64) (8.896.432,64) (8.896.432,64) (8.896.432,64)
ISS (2.325.864,74) (2.325.864,74) (2.325.864,74) (2.325.864,74) Custo de gerenciamento (2.325.864,74) (2.325.864,74) (2.325.864,74) (2.325.864,74) PIS (755.906,04) (755.906,04) (755.906,04) (755.906,04) COFINS (3.488.797,11) (3.488.797,11) (3.488.797,11) (3.488.797,11)
CUSTOS TOTAIS - (80.571.330,77) (87.196.725,77) (90.396.235,85) (90.396.235,85) Custo variável 28.355.286,72 32.757.415,68 34.363.253,76 34.363.253,76
Óleo Diesel 17.846.139,00 20.616.733,64 21.627.409,70 21.627.409,70 Lubrificantes 2.471.036,76 2.854.662,66 2.994.604,29 2.994.604,29 Pneu novo 1.982.768,40 2.290.591,15 2.402.880,79 2.402.880,79 Serviço de recapagem 1.054.786,68 1.218.541,22 1.278.276,70 1.278.276,70 Peças e acessórios 5.000.555,88 5.776.887,01 6.060.082,28 6.060.082,28
Custos fixos 51.884.608,32 54.107.874,36 55.701.546,36 55.701.546,36 Pagamento de salários 34.617.473,89 36.100.839,70 37.164.139,60 37.164.139,60 Benefícios 8.159.329,52 8.508.958,45 8.759.577,96 8.759.577,96 Despesas administrativas diversas 2.362.078,28 2.463.293,81 2.535.846,70 2.535.846,70 Licenciamento 137.582,00 143.477,42 147.703,35 147.703,35 Custos adicionados com as novas obrigações 4.343.751,18 4.529.881,81 4.663.303,16 4.663.303,16 Despesas com administração centralizada da receita 2.264.393,45 2.361.423,17 2.430.975,60 2.430.975,60
Custo de comercialização de créditos eletrônicos no varejo 331.435,73 331.435,73 331.435,73 331.435,73 EBITIDA - 26.825.473,71 20.200.078,71 17.000.568,63 17.000.568,63 EBITIDA (%) 25,0% 18,8% 15,8% 15,8%
Depreciação (13.909.456,00) (12.223.123,00) (11.389.583,00) (10.266.863,00) Amortização do investimento na outorga (1.146.750,00) (1.146.750,00) (1.146.750,00) (1.146.750,00)
EBIT - 11.769.267,71 6.830.205,71 4.464.235,63 5.586.955,63 Encargos financeiros - - - - -
EBT - 11.769.267,71 6.830.205,71 4.464.235,63 5.586.955,63 IMPOSTOS (3.977.551,02) (2.298.269,94) (1.493.840,11) (1.875.564,91) Contribuição Social (1.059.234,09) (614.718,51) (401.781,21) (502.826,01) Imposto de Renda ( 15 % s/ lucro real) (1.765.390,16) (1.024.530,86) (669.635,34) (838.043,34) Imposto de Renda ( 10 % s/ lucro real) (1.152.926,77) (659.020,57) (422.423,56) (534.695,56) RESULTADO LÍQUIDO - 7.791.716,69 4.531.935,77 2.970.395,51 3.711.390,71
Fonte: Planilha enviada pela Transerp
Fluxo de Caixa Projetado – Cenário sem aumento da demanda e sem receitas acessórias
FLUXO DE CAIXAA. Resultado Líquido - 7.791.716,69 4.531.935,77 2.970.395,51 3.711.390,71 B. Valores Não Desembolsados 15.056.206,00 13.369.873,00 12.536.333,00 11.413.613,00
Depreciação 13.909.456,00 12.223.123,00 11.389.583,00 10.266.863,00 Amortização do investimento na outorga 1.146.750,00 1.146.750,00 1.146.750,00 1.146.750,00
C. Fluxo de Caixa Operacional (A+B) 0,00 22.847.922,69 17.901.808,77 15.506.728,51 15.125.003,71 D. Investimentos (93.398.208,00) (12.077.500,00) (9.982.500,00) (11.103.720,00) (4.521.520,00)
Equipamentos Sistema de Bilhetagem (2.500.000,00) Aquisição de veículos inicial (73.532.510,00) Aquisição de veículos ao longo da concessão - (7.103.720,00) (4.371.520,00) Investimentos em equipamentos e tecnologia (1.372.700,00) Investimentos em obras e tecnologia (325.000,00) (6.077.500,00) (9.982.500,00) (4.000.000,00) (150.000,00) Pagamento inicial à Prefeitura (6.000.000,00) Garagem (15.667.998,00)
E. Ingresso de recursos - - 2.412.400,00 750.328,89 - Financiamento - - - - - Revenda de veiculos - - 2.412.400,00 750.328,89 - Venda da garagem
F. Amortização dos valores financiados - - - - - G. Fluxo de Caixa do Investimento (C+D) (93.398.208,00) 10.770.422,69 10.331.708,77 5.153.337,40 10.603.483,71
Taxa interna de Retorno = 8,64% (sem aumento de Demanda e sem receita acessórias).
Fonte: Planilha enviada pela Transerp
Demonstrativo Projetado – Cenário com aumento da demanda e com receitas acessórias
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO ECONÔMICO 0 1 2 3 4
RECEITA LÍQUIDA 107.999.848,46 108.238.112,68 108.736.084,91 109.234.057,13 Tarifa 2,7564 2,7564 2,7564 2,7564 Receita Bruta 116.946.235,47 117.204.236,80 117.743.459,56 118.282.682,33
Receita operacional 116.293.237,11 116.551.238,44 117.090.461,20 117.629.683,97 Passageiros total 42.189.888,00 42.283.488,00 42.479.112,00 42.674.736,00 Receita acessória 652.998,36 652.998,36 652.998,36 652.998,36 Tributos e Custo de Gerenciamento (8.946.387,01) (8.966.124,11) (9.007.374,66) (9.048.625,20)
ISS (2.338.924,71) (2.344.084,74) (2.354.869,19) (2.365.653,65) Custo de gerenciamento (2.338.924,71) (2.344.084,74) (2.354.869,19) (2.365.653,65) PIS (760.150,53) (761.827,54) (765.332,49) (768.837,44) COFINS (3.508.387,06) (3.516.127,10) (3.532.303,79) (3.548.480,47)
CUSTOS TOTAIS - (80.571.330,77) (87.196.725,77) (90.396.235,85) (90.396.235,85) Custo variável 28.355.286,72 32.757.415,68 34.363.253,76 34.363.253,76
Óleo Diesel 17.846.139,00 20.616.733,64 21.627.409,70 21.627.409,70 Lubrificantes 2.471.036,76 2.854.662,66 2.994.604,29 2.994.604,29 Pneu novo 1.982.768,40 2.290.591,15 2.402.880,79 2.402.880,79 Serviço de recapagem 1.054.786,68 1.218.541,22 1.278.276,70 1.278.276,70 Peças e acessórios 5.000.555,88 5.776.887,01 6.060.082,28 6.060.082,28
Custos fixos 51.884.608,32 54.107.874,36 55.701.546,36 55.701.546,36 Pagamento de salários 34.617.473,89 36.100.839,70 37.164.139,60 37.164.139,60 Benefícios 8.159.329,52 8.508.958,45 8.759.577,96 8.759.577,96 Despesas administrativas diversas 2.362.078,28 2.463.293,81 2.535.846,70 2.535.846,70 Licenciamento 137.582,00 143.477,42 147.703,35 147.703,35 Custos adicionados com as novas obrigações 4.343.751,18 4.529.881,81 4.663.303,16 4.663.303,16 Despesas com administração centralizada da receita 2.264.393,45 2.361.423,17 2.430.975,60 2.430.975,60
Custo de comercialização de créditos eletrônicos no varejo 331.435,73 331.435,73 331.435,73 331.435,73 EBITIDA - 27.428.517,69 21.041.386,92 18.339.849,06 18.837.821,29 EBITIDA (%) 25,4% 19,4% 16,9% 17,2%
Depreciação (13.909.456,00) (12.223.123,00) (11.389.583,00) (10.266.863,00) Amortização do investimento na outorga (1.146.750,00) (1.146.750,00) (1.146.750,00) (1.146.750,00)
EBIT - 12.372.311,69 7.671.513,92 5.803.516,06 7.424.208,29 Encargos financeiros - - - - -
EBT - 12.372.311,69 7.671.513,92 5.803.516,06 7.424.208,29 IMPOSTOS (4.182.585,98) (2.584.314,73) (1.949.195,46) (2.500.230,82) Contribuição Social (1.113.508,05) (690.436,25) (522.316,45) (668.178,75) Imposto de Renda ( 15 % s/ lucro real) (1.855.846,75) (1.150.727,09) (870.527,41) (1.113.631,24) Imposto de Renda ( 10 % s/ lucro real) (1.213.231,17) (743.151,39) (556.351,61) (718.420,83) RESULTADO LÍQUIDO - 8.189.725,72 5.087.199,18 3.854.320,60 4.923.977,47
Fonte: Planilha enviada pela Transerp
Fluxo de Caixa Projetado – Cenário com aumento da demanda e com receitas acessórias
FLUXO DE CAIXAA. Resultado Líquido - 8.189.725,72 5.087.199,18 3.854.320,60 B. Valores Não Desembolsados 15.056.206,00 13.369.873,00 12.536.333,00
Depreciação 13.909.456,00 12.223.123,00 11.389.583,00 Amortização do investimento na outorga 1.146.750,00 1.146.750,00 1.146.750,00
C. Fluxo de Caixa Operacional (A+B) 0,00 23.245.931,72 18.457.072,18 16.390.653,60 D. Investimentos (93.398.208,00) (12.077.500,00) (9.982.500,00) (11.103.720,00)
Equipamentos Sistema de Bilhetagem (2.500.000,00) Aquisição de veículos inicial (73.532.510,00) Aquisição de veículos ao longo da concessão - (7.103.720,00) Investimentos em equipamentos e tecnologia (1.372.700,00) Investimentos em obras e tecnologia (325.000,00) (6.077.500,00) (9.982.500,00) (4.000.000,00) Pagamento inicial à Prefeitura (6.000.000,00) Garagem (15.667.998,00)
E. Ingresso de recursos - - 2.412.400,00 750.328,89 Financiamento - - - - Revenda de veiculos - - 2.412.400,00 750.328,89 Venda da garagem
F. Amortização dos valores financiados - - - - G. Fluxo de Caixa do Investimento (C+D) (93.398.208,00) 11.168.431,72 10.886.972,18 6.037.262,49
Taxa interna de Retorno = 11,32% (com aumento de Demanda e com receita acessórias)
Extra Fonte: Planilha enviada pela Transerp
Análises• Estabilidade do contrato
• Garantias para a sociedade;• Garantias para o investidor.
• Riscos do Contrato:• Risco do concessionário;• Poder de Estado com órgão concedente;• Fórmula de reajuste;• Evolução dos preços.
• Demanda:• Política conjunta para crescimento da demanda;• Envolvimento da Sociedade Civil;• Constante análise da rede e da frequência dos ônibus;• Marketing;• Política de qualidade.
Análises
• Formação dos Preços – controle constante:• Preços da contabilidade
– Diesel;– Pneus;– Veículo;– Carrocerias;– Seguros.
• Análise dos indicadores de consumo:• Defasagem do GEPOIT (1996);• Consumo de Diesel – Consumo de lubrificantes;• Manutenção de veículos.
Sistema de Controle da Execução• Obrigação do Município;• Desenho de uma Organização mais apropriada para gestão do contrato:
• Separação entre a gestão do Transporte Coletivo Urbano e o Transito (Engenharia de Tráfego);• Dinheiro do Transporte Coletivo (tarifa) usado exclusivamente para a organização e controle do
Transporte Coletivo• Autarquia responsável pelo transito (e multas);• Agência Municipal de Gestão de Contratos de Concessão e de Parcerias Público Privada;
– Ganho de escala.
• Problemas com a atual forma jurídica da Transerp.
• Estrutura Organizacional para controle técnico financeiro no contrato:• Organograma do controlador compatível com as exigências do contrato;
– Responsabilidades e cargos definidos.
• Sistema de controle desenhado e homologado junto à Sociedade (Conselho);• Especificação da tecnologia de gestão utilizada;• Sistema de Controle de Qualidade (busca de ISO 9.000 para o sistema de Transporte Coletivo
Urbano);
Sistema de Controle da Execução• Painel de controle do Transporte Coletivo Urbano:
• Montagem dos principais indicadores:– Eficiência;– Qualidade;– Pontualidade;– Frequência;– Custos;– Reclamações/elogios.
• Atualização online
• Controle real da evolução financeira (não estimativo):• Plano de contas para o sistema;• Procedimentos contábeis declarados;• Rastreabilidade;• Práticas de Governança Corporativa (IBGC).
• Accountability (Demonstração):• Valores, Transparência e Governança;• Envolvimento da Sociedade;• Código de conduta do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
Sugestões para diminuição da tarifa
1. Respeito ao contrato – manter os parâmetros de retorno de equilíbrio financeiro representado pela tarifa original.
• Mudanças consensuais;• Quando não houver consenso - o executivo deve discutir no sistema judiciário antes de
implementar mudanças na tarifa.
2. Devolução do ISS para tarifa em forma de subsídio ao sistema de transporte Coletivo
• Indicação da fonte de custeio nas despesas do município.– Onde cortar? Não retirar de recursos da Saúde, Educação e Assistência Social.– Sugestão: Diminuição de cargos de confiança.
3. Retirada dos investimentos em infraestrutura urbana da composição da Tarifa
• Usuário do transporte coletivo está financiando a construção de intervenções urbanas (aproximadamente 23 milhões);
• Alternativas de recursos sem onerar o município.– PAC – fundo perdido –Tesouro Nacional.– Outorga Onerosa – grande empreendimentos – impacto na infraestrutura urbana.– Operações Urbanas
Sugestões para diminuição da tarifa
4. Melhorias na eficiência do sistema• Projetos de engenharia de transporte para melhorar a performance do
sistema– Aumento da Demanda
• Taxa de consumo – manutenção – diminuição de custos– Problemas:
» Garantia do Empreendedor;» Concessionário pode incorporar ganhos de produtividade (discussão sobre o
limite – ruptura tecnológica).
• Marketing para buscar usuário para o sistema aumento da demanda.
5. Criação Fundo Municipal do Transporte Coletivo para subsidiar a tarifa
• Possíveis fontes de composição:» Área Azul;» Estacionamentos em terrenos da Prefeitura;» Multas de transito (vincular a receita de multas neste fundo);» Operações Urbanas – Vincular parte das receitas com Operação Urbana para
projetos específicos e infraestrutura do Transporte Coletivo;
Outras Sugestões• Polos Geradores de Transito
• Receitas de ações mitigadoras de Polos Geradores de Transito para subsidiar o Transporte Coletivo
• Instituto de Desenvolvimento da Mobilidade de Ribeirão Preto• Participação das universidades, cadeia de produção e serviços de transporte coletivo, setor
público, sociedade civil• Projetos de pesquisa para melhoria do transito• Propor alternativas tecnológicas e financeiras para viabilizar e incrementar o Transporte Coletivo• Árbitro (não judicial) em eventuais demandas de reequilíbrio
• Estudo de alternativas tecnológicas• Metro de superfície, VLP, CLT, ciclovias• Utilização dos terrenos da antiga Estrada de Ferro da Alta Mogiana
• Regulamentação da publicidade• Projeto de mobiliário Urbano utilizando as paradas, estações e terminais como veículo de
propaganda (exemplo da cidade de São Paulo)• Lei Cidade Limpa
• Pedágio Urbano• Receitas vinculadas para uso no Transporte Coletivo• Ônibus, taxi e motos não pagariam
Conclusões• Não há projeção (previsão) de “lucro excessivo” no Contrato de
Concessão do Transporte Coletivo Urbano• Pelo que foi observado nos documentos enviados pela Transerp
• Existe uma lógica consistente e compatível com o instrumento de concessão na formação do preço, do prazo e da taxa interna de retorno;
• Em relação a construção do modelo econômico e de sua estrutura de construção não há nada observável que pudesse trazer vício que pudesse descaracterizar o contrato.
• Planejamento trazido pelo modelo é benéfico para o sistema de Transporte Coletivo Urbano
• Longo prazo• Possibilidade de melhoria contínua;• Possibilidade de rearranjo comparativo .
• Estabilidade contratual tende a diminuir preços• Garantias jurídicas para ambas as partes;• Regras claras e formais;• Base para resolver conflitos: Tarifa de Referência.
Conclusões
• Evolução do modelo tarifário para o modelo de investimentos • Fluxo de caixa de longo prazo;• Análise sistêmica do transporte coletivo;• Novidade para o setor acostumado ao curto prazo;
– Dificuldade de adaptação das partes.
• Planejamento integrado.
• Cronograma de melhorias• Incorporação de tecnologias de controle
• Possibilidade de comparar o previsto com o realizado;• Informação sobre o sistema.
• Maior visibilidade das variáveis envolvidas no sistema de Transporte Coletivo
• Qualificação da discussão.
Agradecemos a atenção
Estruturação Financeira da Concessão
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