Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 3 CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico
1. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 3 CPM - Programa de
Certificao de Pessoal de Manuteno Mecnica Leitura e Interpretao de
Desenho Tcnico Mecnico
2. Esprito Santo
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__ SENAI 4 Departamento Regional do Esprito Santo Leitura e
Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico SENAI - ES, 1996 Trabalho
realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderrgica de Tubaro)
Coordenao Geral Superviso Elaborao Aprovao Editorao Francisco
Lordes (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST) Paulo Srgio Teles
Braga (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST) Evandro Armini de Pauli
(SENAI) Fernando Saulo Uliana (SENAI) Jos Geraldo de Carvalho (CST)
Jos Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST)
Wenceslau de Oliveira (CST) Ricardo Jos da Silva (SENAI) SENAI -
Servio Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Diviso de
Assistncia s Empresas Departamento Regional do Esprito Santo Av.
Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitria - ES. CEP 29045-401 - Caixa
Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017 CST -
Companhia Siderrgica de Tubaro AHD - Diviso de Desenvolvimento de
Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro
- Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027)
348-1077
3. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 5 Sumrio
Identificao de
vistas...................................................................................................03
Exerccios.................................................................................................................12
Supresso de
vistas......................................................................................................39
Exerccios.................................................................................................................41
Identificao e Leitura de Cotas, Smbolos e
Materiais.....................................................................................................43
Regras de
Cotagem......................................................................................................45
Exerccios.................................................................................................................49
Cotagem de
Detalhes...............................................................................................53
Smbolos e
Convenes................................................................................................55
Smbolos em Materiais
Perfilados.............................................................................56
Convenes para Acabamento de
Superfcie...........................................................57
Exerccios.................................................................................................................59
Indicao de estado de
superfcie.................................................................................63
Rugosidade
..............................................................................................................63
Qualidade da superfcie de
acabamento...................................................................71
Interpretao
............................................................................................................72
Exerccios.................................................................................................................74
Tolerncia
.....................................................................................................................75
Indicaes de tolerncia
...........................................................................................77
Tolerncia ISO (International Organization for
Standardization)...............................78 Cotagem com
indicao de
tolerncia......................................................................82
Exerccios.................................................................................................................87
Leitura e Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico - Avaliao
..............................88
4. Esprito Santo
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__ SENAI 6 Departamento Regional do Esprito Santo Identificao de
vistas Uma pea que estamos observando ou mesmo imaginando, pode ser
desenhada (representada) num plano. A essa representao grfica se d
o nome de Projeo. O plano denominado plano de projeo e a
representao da pea recebe, nele, o nome de projeo. Podemos obter as
projees atravs de observaes feitas em posies determinadas. Podemos
ento ter vrias vistas da pea. Tomemos por exemplo uma caixa de
fsforos. Para representar a caixa vista de frente, consideramos um
plano vertical e vamos representar nele esta vista. A vista de
frente , por isso, tambm denominada projeo vertical e/ou
elevao.
5. Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 7 Reparemos, na
figura abaixo, as projees verticais ou elevaes das peas. Elas so as
vistas de frente das peas para o observador na posio indicada.
Voltemos ao exemplo da caixa de fsforos. O observador quer
representar a caixa, olhando-a por cima. Ento usar um plano, que
denominaremos de plano horizontal, e a projeo que representa esta
vista de cima ser denominada projeo horizontal vista de cima ou
planta.
6. Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI 8 Departamento Regional do Esprito Santo A figura abaixo
representa a projeo horizontal, vista de cima ou planta das peas,
para o observador na posio indicada. O observador poder representar
a caixa, olhando-a de lado. Teremos uma vista lateral, e a projeo
representar uma vista lateral que pode ser da direita ou da
esquerda.
7. Esprito Santo
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__
_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 9 Reparemos que uma
pea pode ter, pelo que foi esclarecido, at seus vistas; entretanto,
uma pea que estamos vendo ou imaginando, deve ser representada por
um nmero de vistas que nos d a idia completa de pea, um nmero de
vistas essenciais para represent-la a fim de que possamos entender
qual a forma e quais as dimenses da pea. Estas vistas so chamadas
de vistas principais. Ao selecionar a posio da pea da qual se vai
fazer a projeo, escolhe-se para a vertical, aquela vista que mais
caracteriza ou individualiza a pea; por isso, comum tambm chamar a
projeo vertical (elevao) de vista principal. As trs vistas, elevao,
planta e vista lateral esquerda, dispostas em posies normalizadas
pela ABNT nos do as suas projees. A vista de frente (elevao) e a
vista de cima (planta) alinham- se verticalmente. A vista de frente
(elevao) e a vista de lado (vista lateral esquerda) alinham-se
horizontalmente.
8. Esprito Santo
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__ SENAI 10 Departamento Regional do Esprito Santo Finalmente,
temos a caixa de fsforos desenhada em trs projees.
9. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 11 Por esse
processo podemos desenhar qualquer pea. Na vista lateral esquerda
das projees das peas abaixo, existem linhas tracejadas. Elas
representam as arestas no visveis. Arestas no visveis quando vista
na lateral Linhas tracejadas
10. Esprito Santo
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__ SENAI 12 Departamento Regional do Esprito Santo Nas projees
abaixo, aparecem linhas de centro. Nas projees abaixo, foram
empregados eixos de simetria. As projees desenhadas anteriores
apresentaram a vista lateral esquerda, representando o que se v
olhando a pea pelo lado esquerdo, apesar de sua projeo estar
direita da elevao.
11. Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 13 Nos casos em que
o maior nmero de detalhes estiver colocado no lado direito da pea,
usa-se a vista lateral direita, projetando- a esquerda da elevao,
conforme exemplos abaixo: Vista lateral direita Elevao Planta
ElevaoVista lateral direita Planta
12. Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI 14 Departamento Regional do Esprito Santo Os desenhos
abaixo mostram as projees de vrias peas com utilizao de apenas uma
vista lateral. De acordo com os detalhes a serem mostrados, foram
utilizadas as laterais esquerda ou direita.
13. Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 15 Em certos casos,
porm, h necessidade de se usar duas laterais para melhor
esclarecimento de detalhes importantes. Quando isso acontece, as
linhas tracejadas desnecessrias podem ser omitidas, como nos
exemplos abaixo. LELD
14. Esprito Santo
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__ SENAI 16 Departamento Regional do Esprito Santo Exerccios:
Complete, mo livre, as projees das peas apresentadas e coloque nome
em cada uma das vistas.
15. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 17
16. Esprito Santo
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__ SENAI 18 Departamento Regional do Esprito Santo Complete, mo
livre, as projees das peas apresentadas e coloque nome em cada uma
das vistas.
17. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 19
18. Esprito Santo
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__ SENAI 20 Departamento Regional do Esprito Santo Complete, mo
livre, as projees das peas apresentadas.
19. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 21
20. Esprito Santo
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__ SENAI 22 Departamento Regional do Esprito Santo Desenhe, mo
livre, as plantas e as vistas laterais esquerdas das peas
apresentadas.
21. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 23 Complete, mo
livre, as plantas e as vistas laterais esquerdas das peas
apresentadas.
22. Esprito Santo
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__ SENAI 24 Departamento Regional do Esprito Santo Desenhe a mo
livre as projees das peas apresentadas.
23. Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 25 Identifique e
numere as projees correspondentes a cada pea apresentada em
perspectiva.
24. Esprito Santo
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__ SENAI 26 Departamento Regional do Esprito Santo Identifique e
numere as projees correspondentes a cada pea apresentada em
perspectiva.
25. Esprito Santo
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__
_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 27 Identifique as
vistas de frente, de cima e as laterais esquerda e direita nas
projees apresentadas.
26. Esprito Santo
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__
_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI 28 Departamento Regional do Esprito Santo Identifique as
vistas de frente, de cima e as laterais esquerda e direita nas
projees apresentadas.
27. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 29 Coloque em baixo
de cada vista, as iniciais correspondentes: VF - Vista de Frente VS
- Vista Superior VLE - Vista Lateral Esquerda VLD - Vista Lateral
Direita
28. Esprito Santo
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__ SENAI 30 Departamento Regional do Esprito Santo Coloque em baixo
de cada vista, as iniciais correspondentes: VF - Vista de Frente VS
- Vista Superior VLE - Vista Lateral Esquerda VLD - Vista Lateral
Direita
29. Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 31 Desenhe, mo
livre, a terceira vista das projees apresentadas.
30. Esprito Santo
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__ SENAI 32 Departamento Regional do Esprito Santo
31. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 33 Desenhe, mo
livre, a terceira vista das projees apresentadas.
32. Esprito Santo
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__ SENAI 34 Departamento Regional do Esprito Santo
33. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 35 Complete as
projees abaixo.
34. Esprito Santo
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__ SENAI 36 Departamento Regional do Esprito Santo
35. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 37
36. Esprito Santo
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__ SENAI 38 Departamento Regional do Esprito Santo Complete as
projees abaixo.
37. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 39
38. Esprito Santo
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__ SENAI 40 Departamento Regional do Esprito Santo Procure nos
desenhos abaixo as vistas que se relacionam entre si, (Elevao e
Planta) e coloque os nmeros correspondentes como no exemplo n 1.
Elevaes Plantas
39. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 41 Procure nos
desenhos abaixo as vistas que se relacionam entre si, (Elevao e
Planta) e coloque os nmeros correspondentes como no exemplo n 1.
Elevaes Laterais esquerdas
40. Esprito Santo
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__ SENAI 42 Departamento Regional do Esprito Santo Complete as
projees abaixo desenhando a vista lateral direita.
41. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 43 Supresso de
vistas Quando representamos uma pea pelas suas projees, usamos as
vistas que melhor identificam suas formas e dimenses. Podemos usar
trs ou mais vistas, como tambm podemos usar duas vistas e, em
alguns casos, at uma nica vista. Nos exemplos abaixo esto
representadas peas com duas vistas. Continuar havendo uma vista
principal - vista de frente - sendo escolhida como segunda vista
aquela que melhor complete a representao da pea. Elevao ElevaoVista
lateral direita Vista lateral esquerda Planta Elevao
42. Esprito Santo
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__ SENAI 44 Departamento Regional do Esprito Santo Nos exemplos
abaixo esto representadas peas por uma nica vista. Neste tipo de
projeo indispensvel o uso de smbolos.
43. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 45 Exerccio:
Empregando duas vistas, desenhe, mo livre, as peas
apresentadas.
44. Esprito Santo
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__ SENAI 46 Departamento Regional do Esprito Santo
45. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 47 Identificao e
Leitura de Cotas, Smbolos e Materiais Para execuo de uma pea,
torna-se necessrio que se coloque no desenho, alm das projees que
nos do idia da forma da pea, tambm as suas medidas e outras
informaes complementares. A isto chamamos Dimensionamento ou
Cotagem. A Cotagem dos desenhos tem por objetivos principais
determinar o tamanho e localizar exatamente os detalhes da pea. Por
exemplo, para execuo da pea ao lado necessitamos saber as suas
dimenses e a exata localizao do furo. A Anotao - ESP. 8 - Refere-se
Espessura da Pea. Para a Cotagem de um desenho so necessrios trs
elementos: Linhas de Cota Linhas de Extenso Valor Numrico da
Cota
46. Esprito Santo
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__ SENAI 48 Departamento Regional do Esprito Santo Como vemos na
figura acima, as Linhas de Cota so de espessura fina, trao contnuo,
limitadas por setas nas extremidades. As linhas de extenso so de
espessura fina, trao contnuo, no devem tocar o contorno do desenho
da pea e prolongam-se um pouco alm da ltima linha de cota que
abrangem. o nmero que exprime o valor numrico da cota pode ser
escrito: acima da linha de cota, eqidistante dos extremos; em
intervalo aberto pela interrupo da linha de cota. No mesmo desenho
devemos empregar apenas uma destas duas modalidades. O valor
numrico colocado acima da linha de cota mais fcil e evita a
possibilidade de erros.
47. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 49 Regras de
Cotagem Em desenho tcnico, normalmente, a unidade de medida o
milmetro, sendo dispensada a colocao do smbolo junto ao valor
numrico da cota. Se houver o emprego de outra unidade, coloca-se o
respectivo smbolo ao lado do valor numrico, conforme figura ao
lado. As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido
da esquerda para a direita e de baixo para cima paralelamente
dimenso cotada.
48. Esprito Santo
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__ SENAI 50 Departamento Regional do Esprito Santo Cada cota deve
ser indicada na vista que mais claramente representar a forma do
elemento cotado. Deve-se evitar a repetio de cotas. As cotas podem
ser colocadas dentro ou fora dos elementos que representam,
atendendo aos melhores requisitos de clareza e facilidade de
execuo. Nas transferncias de cotas para locais mais convenientes,
devemos evitar o cruzamento das linhas de extenso com linhas de
cota. As linhas de extenso so traadas perpendicularmente dimenso
cotada ou, em caso de necessidade, obliquamente, porm paralelas
entre si.
49. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 51 Evite a colocao
de cotas inclinadas no espao hachurado a 30 No utilize as linhas de
centro e eixos de simetria como linhas de cota. Elas substituem as
linhas de extenso. Cotagem por meio de faces de referncia (Fase A e
B)
50. Esprito Santo
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__ SENAI 52 Departamento Regional do Esprito Santo Cotagem de
elementos esfricos
51. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 53
52. Esprito Santo
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__ SENAI 54 Departamento Regional do Esprito Santo Exerccio:
Localize as cotas necessrias para execuo das peas abaixo
representadas. No coloque o valor numrico das cotas. Trace, mo
livre, apenas as linhas de cota e de extenso.
53. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 55 Localize as
cotas necessrias para execuo das peas abaixo representadas. No
coloque o valor numrico das cotas. Trace, mo livre, apenas as
linhas de cota e de extenso.
54. Esprito Santo
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__ SENAI 56 Departamento Regional do Esprito Santo Localize as
cotas necessrias para execuo das peas abaixo representadas. No
coloque o valor numrico das cotas. Trace, mo livre, apenas as
linhas de cota e de extenso.
55. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 57 Faa, mo livre, a
cotagem completa dos desenhos abaixo.
56. Esprito Santo
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__ SENAI 58 Departamento Regional do Esprito Santo
57. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 59 Cotagem de
Detalhes As linhas de cota de raios de arcos levam setas apenas na
extremidade que toca o arco. Conforme o espao disponvel no desenho,
os ngulos podem ser cotados assim: A Cotagem de Chanfros se faz
como indicam as figuras abaixo. Quando o chanfro for de 45, podemos
simplificar a cotagem usando um dos sistemas apresentados na figura
abaixo.
58. Esprito Santo
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__ SENAI 60 Departamento Regional do Esprito Santo A Cotagem de
Crculos se faz indicando o valor de seu dimetro por meio dos
recursos apresentados nas figuras abaixo, que so adotados conforme
o espao disponvel no desenho. Para cotar em espaos reduzidos,
colocamos as cotas como nas figuras abaixo:
59. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 61 Smbolos e
Convenes A ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), em suas
Normas NB-8 e NB-13, recomenda a utilizao dos smbolos abaixo, que
devem ser colocados sempre antes dos valores numricos das cotas.
Indicativo de Dimetro Indicativo de Quadrado R Indicativo de Raio
Estas duas linhas finas cruzadas indicam que se trata de superfcie
plana.
60. Esprito Santo
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__ SENAI 62 Departamento Regional do Esprito Santo Quando, nas
vista cotada, for evidente que se trata de dimetro ou quadrado, os
respectivos smbolos podem ser dispensados. Exemplos: Smbolos em
Materiais Perfilados Os smbolos abaixo, devem ser colocados sempre
antes da designao da bitola do material. SMBOLOS INDICATIVO DE
EXEMPLO DE LEITURA Redondo Quadrado x 1 x 85 Chato L Cantoneira
Barra chata de 1/4 de T Te espessura por 1 de largura Duplo T e 85
mm de comprimento [ U # Nmero de Bitolas em Chagas, Fios, etc.
61. Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 63 Convenes para
Acabamento de Superfcies ~ Superfcies em bruto, porm limpas de
rebarbas e salincias. Superfcies apenas desbastadas. Superfcies
alisadas. Superfcies polidas Para outros graus de acabamento,
devendo ser indicada a maneira de obt-los. Superfcies sujeitas a
tratamento especial, indicado sobre a linha horizontal. Ex.:
cromado, niquelado, pintado, etc.
62. Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI 64 Departamento Regional do Esprito Santo
63. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 65 Quando todas as
superfcies de uma pea tiverem o mesmo acabamento, o respectivo
sinal deve ficar em destaque. Se, na mesma pea, houver superfcies
com graus de acabamento diferentes dos da maioria, os sinais
correspondentes sero colocados nas respectivas superfcies e tambm
indicados entre parnteses, ao lado do sinal em destaque. Exemplo de
aplicao dos smbolos e convenes Exemplo de aplicao dos () Smbolos e
Convenes
64. Esprito Santo
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__
_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI 66 Departamento Regional do Esprito Santo Exerccio:
Localize as cotas necessrias para execuo das peas abaixo
representadas. No coloque o valor numrico das cotas. Tracem, mo
livre, apenas as linhas de cota, de extenso e os smbolos
necessrios.
65. Esprito Santo
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__
_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 67 Qual o tipo de
acabamento utilizado nas superfcies indicadas pelas letras: A - D -
B - E - C - F - Qual o tipo de acabamento geral da pea abaixo?
Resp.: _____________________ Qual o tipo de acabamento para as
partes torneadas com 25 mm de dimetro? Resp.:
______________________
66. Esprito Santo
_________________________________________________________________________________________________
__
_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI 68 Departamento Regional do Esprito Santo Para cada
material h uma hachura determinada Hachurado convencional
67. Esprito Santo
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_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 69 Indicao de
estado de superfcie O desenho tcnico, alm de mostrar as formas e as
dimenses das peas, precisa conter outras informaes para represent-
las fielmente. Uma dessas informaes a indicao dos estados das
superfcies das peas. Acabamento Acabamento o grau de rugosidade
observado na superfcie da pea. As superfcies apresentam-se sob
diversos aspectos, a saber: em bruto, desbastadas, alisadas e
polidas. Superfcie em bruto aquela que no usinada, mas limpa com a
eliminao de rebarbas e salincias. Superfcie desbastada aquela em
que os sulcos deixados pela ferramenta so bastante visveis, ou
seja, a rugosidade facilmente percebida. Superfcie alisada aquela
em que os sulcos deixados pela ferramenta so pouco visveis, sendo a
rugosidade pouco percebida.
68. Esprito Santo
_________________________________________________________________________________________________
__
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__ SENAI 70 Departamento Regional do Esprito Santo Superfcie polida
aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta so imperceptveis,
sendo a rugosidade detectada somente por meio de aparelhos. Os
graus de acabamento das superfcies so representados pelos smbolos
indicativos de rugosidade da superfcie, normalizados pela norma NBR
8404 da ABNT, baseada na norma ISO 1302. Os graus de acabamento so
obtidos por diversos processos de trabalho e dependem das
modalidades de operaes e das caractersticas dos materiais adotados.
Rugosidade Com a evoluo tecnolgica houve a necessidade de se
aprimorarem as indicaes dos graus de acabamento de superfcies. Com
a criao de aparelhos capazes de medir a rugosidade superficial em m
(micrometro; 1m = 0,001mm), as indicaes dos acabamentos de
superfcies passaram a ser representadas por classes de rugosidade.
Rugosidade so erros microgeomtricos existentes nas superfcies das
peas. A norma ABNT NBR 8404 normaliza a indicao do estado de
superfcie em desenho tcnico por meio de smbolos. Smbolo sem indicao
de rugosidade Smbolo Significado
69. Esprito Santo
_________________________________________________________________________________________________
__
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 71 Smbolo bsico. S
pode ser usado quando seu significado for complementado por uma
indicao. Caracterizao de uma superfcie usinada sem maiores
detalhes. Caracteriza uma superfcie na qual a remoo de material no
permitida e indica que a superfcie deve permanecer no estado
resultante de um processo de fabricao anterior, mesmo se esta tiver
sido obtida por usinagem ou outro processo qualquer.
70. Esprito Santo
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__
_________________________________________________________________________________________________
__ SENAI 72 Departamento Regional do Esprito Santo Smbolos com
indicao da caracterstica principal da rugosidade Ra Smbolo A remoo
do material Significado facultativa exigida no permitida 3,2 N8 3,2
N8 3,2 N8 Superfcie com uma rugosidade de um valor mximo: Ra = 3,2m
6,3 N8 1,6 N9 6,3 N9 1,6 N7 6,3 N9 1,6 N7 Superfcie com uma
rugosidade de um valor: mximo: Ra = 6,3m mnimo: Ra = 1,6m Smbolos
com indicaes complementares Estes smbolos podem ser combinados
entre si ou com os smbolos apropriados. Smbolo Significado Processo
de fabricao: fresar Comprimento de amostragem: 2,5 mm Direo das
estrias: perpendicular ao plano de projeo da vista. Sobremetal para
usinagem: 2mm Indicao (entre parnteses) de um outro parmetro de
rugosidade diferente de Ra, por exemplo Rt = 0,4m. OUOUOU OU OU
fresado 2,5 2 (Rt = 0,4) OU
71. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 73 Smbolos para
direo das estrias Quando houver necessidade de definir a direo das
estrias, isto , a direo predominante das irregularidades da
superfcie, deve ser utilizado um smbolo adicional ao smbolo do
estado de superfcie. A tabela seguinte caracteriza as direes das
estrias e os smbolos correspondentes. Smbolos para direo das
estrias Smbolo Interpretao = Paralela ao plano de projeo da vista
sobre o qual o smbolo aplicado. Perpendicular ao plano de projeo da
vista sobre o qual o smbolo aplicado. X Cruzadas em duas direes
oblquas em relao ao plano de projeo da vista sobre o qual o smbolo
aplicado. M Muitas direes C Aproximadamente central em relao ao
ponto mdio da superfcie ao qual o smbolo referido. R
Aproximadamente radial em relao ao ponto mdio da superfcie ao qual
o smbolo referido.
72. Esprito Santo
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__ SENAI 74 Departamento Regional do Esprito Santo A ABNT adota o
desvio mdio aritmtico (Ra) para determinar os valores da
rugosidade, que so representados por classes de rugosidade N1 a
N12, correspondendo cada classe a valor mximo em m, como se observa
na tabela seguinte. Tabela - Caracterstica da rugosidade Ra Classe
de rugosidade Desvio mdio aritmtico (Ra) N12 N11 N10 N 9 N 8 N 7 N
6 N 5 N 4 N 3 N 2 N 1 50 25 12,5 6,3 3,2 1,6 0,8 0,4 0,2 0,1 0,05
0,025 Exemplos de aplicao a) N8 1
73. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 75 b) N6 N9 2
Interpretao do exemplo a 1 o nmero da pea. N8 , ao lado do nmero da
pea, representa o acabamento geral, com retirada de material, vlido
para todas as superfcies. N8 indica que a rugosidade mxima
permitida no acabamento de 3,2m (0,0032mm). )(
74. Esprito Santo
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__ SENAI 76 Departamento Regional do Esprito Santo Interpretao do
exemplo b 2 o nmero da pea. : o acabamento geral no deve ser
indicado nas superfcies. O smbolo significa que a pea deve
manter-se sem a retirada de material . N6 N9 e dentro dos parnteses
devem ser indicados nas respectivas superfcies. N6 corresponde a um
desvio aritmtico mximo de 0,8m (0,0008mm) e N9 corresponde a um
desvio aritmtico mximo de 6,3m (0,0063mm). Os smbolos e inscries
devem estar orientados de maneira que possam ser lidos tanto com o
desenho na posio normal, como pelo lado direito. Se necessrio, o
smbolo pode ser interligado por meio de uma linha de indicao.
75. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 77 O smbolo deve
ser indicado uma vez para cada superfcie e, se possvel, na vista
que leva a cota ou representa a superfcie.
76. Esprito Santo
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__ SENAI 78 Departamento Regional do Esprito Santo Qualidade da
superfcie de acabamento PROFUNDIDADE DA RUGOSIDADE Ra = X (1X =
0,001mm) Grupo ~ Mximo 0,1 0,8 6,3 5,0 1000 Baseada na NBR 8004 e
ISO 1302 Classe N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10 N11 N12 OPERAO
ACABAMENTO 0,025 0,04 0,05 0,10 0,16 0,20 0,40 0,63 0,80 1,60 2,50
3,20 6,30 10,0 12,50 25,0 40,0 50,0 100 160 250 400 630 1000
ALARGAR Fino De preciso Pr-aplainar APLAINAR Desbastar Alisar
BROCHAR Brochar Fino ESCAREAR Escarear Alargar Forjamento sem
matriz FORJAR Forjamento com matriz Forjamento de presso Desbastar
FRESAR Alisar Fino De preciso Fundio em areia FUNDIR Fundio em
coquilha Fundio sob presso LAMINAR A quente A frio Desbastar
LAPIDAR Alisar Fino De preciso Desbastar LIMAR Alisar Translimar
POLIR Polir com mquina Polir POLIR SOB Polimento de aperto PRESSO
Polimento com rolos PRENSAR Prensar Cunhar RASQUETEAR 1 a 3 marcaes
por cm 2 3 a 5 marcaes por cm 2 Retificar grosso RETIFICAR
Retificar Fino De preciso Rodagem simples RODAR Superacabamento
Superacab. com rolos Com jato de areia grossa SOPRAR Com jato de
areia mdia Com jato de areia fina Com jato de esferas Pr-tornear
TORNEAR Desbastar Alisar INT. e EXT. T.fino com vdia T.de precis.
com diamante TREFILAR Estirar e repuxar Estirar com preciso
77. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 79 Informaes
complementares Interpretao 4 o nmero da pea. N11 , ao lado do nmero
da pea, representa o acabamento geral, vlido para todas as
superfcies sem indicao. N11 indica que a rugosidade mxima permitida
no acabamento de 25m (0,025mm). N9 , representado dentro dos
parnteses e nas superfcies que devero ser usinadas, indica
rugosidade mxima permitida de 6,3m (0,0063mm). N5 indica superfcie
usinada com rugosidade mxima permitida de 0,4m (0,0004mm).
78. Esprito Santo
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__ SENAI 80 Departamento Regional do Esprito Santo O smbolo dentro
dos parnteses representa, de forma simplificada, todos os smbolos
de rugosidade indicados nas projees. alargar N7 N8 N9 N10 Disposio
das indicaes do estado de superfcie no smbolo processo de fabricao
classe de rugorsidade fresado comprirmento da amostragem sobremetal
para usinagem direo das estrias 2,5N8 2
79. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 81 Exerccios 1)
Escreva, nas linhas indicadas, a rugosidade das peas em sua
grandeza mxima, conforme o exemplo a. a. N8 = 3,2m b. ____________
,_____________ c. ____________ ,_____________ 2) Analise o desenho
tcnico e responda s perguntas a seguir. a) Que classe de rugosidade
a maioria das superfcies da pea dever receber?
___________________________________________ b) Que outras classes
de rugosidade a pea dever receber?
___________________________________________ c) Que tratamento a pea
dever receber? ___________________________________________
80. Esprito Santo
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__ SENAI 82 Departamento Regional do Esprito Santo Tolerncia
Tolerncia o valor da variao permitida na dimenso de uma pea. Em
termos prticos a diferena tolerada entre as dimenses mxima e mnima
de uma dimenso nominal. A tolerncia aplicada na execuo de peas em
srie e possibilita a intercambiabilidade delas.
81. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 83 Conceitos na
aplicao de medidas com tolerncia Medida nominal: a medida
representada no desenho. Medida com tolerncia: a medida com
afastamento para mais ou para menos da medida nominal. Medida
efetiva: a medida real da pea fabricada. Ex. 30,024 Dimenso mxima:
a medida mxima permitida. 30,2 Dimenso mnima: a medida mnima
permitida. 29,9 Afastamento superior: a diferena entre a dimenso
mxima permitida e a medida nominal. 30,2 - 30 = 0,2 Afastamento
inferior: a diferena entre a dimenso mnima permitida e a medida
nominal. 29,9 - 30 = -0,1 30 30 0 1 0 2 + , ,
82. Esprito Santo
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__ SENAI 84 Departamento Regional do Esprito Santo Campo de
tolerncia: a diferena entre a medida mxima e a medida mnima
permitida. 30,2 - 29,9 = 0,3 Indicaes de tolerncia Afastamentos,
indicados junto das cotas nominais. Afastamentos gerais, indicados
abaixo do desenho. As tolerncias podem ser representadas por
afastamentos ou pela norma ISO adotada pela ABNT. Por afastamento
Pela norma ISO 30 7H 300 0 025+ ,
83. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 85 Tolerncia ISO
(International Organization for Standardization) O sistema de
tolerncia ISO adotado pela ABNT, conhecido como sistema
internacional de tolerncia, consiste numa srie de princpios, regras
e tabelas que permitem a escolha racional de tolerncias na produo
de peas. A unidade de medida para tolerncia ISO o micrmetro (m =
0,001mm). A tolerncia ISO representada normalmente por uma letra e
um numeral colocados direita da cota. A letra indica a posio do
campo de tolerncia e o numeral, a qualidade de trabalho. m 6 40
Campo de tolerncia o conjunto dos valores compreendidos entre as
dimenses mxima e mnima. O sistema ISO prev 28 campos representados
por letras, sendo as maisculas para furos e as minsculas para
eixos: Furos A, B, C, CD, D, E, EF, F, FG, G, H, J, JS, K, M, N, P,
R, S, T, U, V, X, Y, Z, ZA, ZB, ZC Eixos a, b, c, cd, d, e, ef, f,
fg, g, h, j, js, k, m, n, p, r, s, t, u, v, x, y, z, za, zb, zc
Qualidade de trabalho A qualidade de trabalho (grau de tolerncia e
acabamento das peas) varia de acordo com a funo que as peas
desempenham nos conjuntos. O sistema ISO estabelece dezoito
qualidades de trabalho, que podem ser adaptadas a qualquer tipo de
produo mecnica. Posio do campo de tolerncia Qualidade de trabalho
Dimenso nominal
84. Esprito Santo
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__ SENAI 86 Departamento Regional do Esprito Santo Essas qualidades
so designadas por IT 01, IT 0, IT 1, IT 2... IT 1.6 (I - ISO e T =
tolerncia). Grupos de dimenses O sistema de tolerncia ISO foi
criado para produo de peas intercambiveis com dimenses
compreendidas entre 1 e 500mm. Para simplificar o sistema e
facilitar sua utilizao, esses valores foram reunidos em treze
grupos de dimenses em milmetros. Grupos de dimenses em milmetros 1
a 3 6 a 10 18 a 30 50 a 80 120 a 180 250 a 315 400 a 500 3 a 6 10 a
18 30 a 50 80 a 120 180 a 250 315 a 400 Ajustes O ajuste a condio
ideal para fixao ou funcionamento entre peas executadas dentro de
um limite. So determinados de acordo com a posio do campo de
tolerncia. Ajuste mvel Ajuste incerto
85. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 87 Ajuste fixo Para
no haver diversificao exagerada de tipos de ajustes, a tolerncia do
furo ou do eixo padronizada. Geralmente, padroniza-se o furo em H7.
A origem dos termos furo e eixo provm da importncia que as peas
cilndricas tm nas construes mecnicas. Na prtica, porm, os termos
furo e eixo so entendidos como medida interna e medida externa,
respectivamente. Para estabelecer a tolerncia, usa-se a tabela a
seguir:
86. Esprito Santo
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__ SENAI 88 Departamento Regional do Esprito Santo AJUSTES
RECOMENDAES TIPO DE AJUSTE EXEMPLO DE AJUSTE EXTRA PRECISO MECNICA
PRECISA MECNICA MDIA MECNICA ORDINRIA EXEMPLO DE APLICAO LIVRE
Montagem mo, com facilidade. H6 e7 H7 e7 H7 e8 H8 e9 H11 a11 Peas
cujos funciona- mentos necessitam de folga por fora de dilatao, mau
alinha- mento, etc. ROTATIVO Montagem mo podendo girar sem esforo.
H6 f6 H7 f7 H8 f8 H10 d10 H11 d11 Peas que giram ou deslizam com
boa lubrificao. Ex.: eixos, mancais, etc. DESLIZANTE Montagem mo
com leve presso. H6 g5 H7 g6 H8 g8 H8 h8 H10 h10 H11 h11 Peas que
deslizam ou giram com grande preciso. Ex.: anis de rola- mentos,
corredias, etc. DESLIZANTE JUSTO Montagem mo, porm, necessitando de
algum esforo. H6 h5 H7 h6 Encaixes fixos de preciso, rgos
lubrificados deslocveis mo. Ex.: punes, guias, etc. ADERENTE FORADO
LEVE Montagem com auxlio de martelo. H6 j5 H7 j6 rgos que neces-
sitam de freqentes desmontagens. Ex.: polias, engrena- gens,
rolamentos, etc. FORADO DURO Montagem com auxlio de martelo pesado.
H6 m5 H7 m6 rgo possveis de montagens e desmon- tagens sem defor-
mao das peas. PRESSO COM ESFORO Montagem com auxlio de balancim ou
por dilatao H6 p5 H7 p6 Peas impossveis de serem desmontadas sem
deformao. Ex.: buchas pres- so, etc.
87. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 89 Cotagem com
indicao de tolerncia Peas em geral. Peas que sero montadas
88. Esprito Santo
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__ SENAI 90 Departamento Regional do Esprito Santo Nos desenhos de
conjuntos, onde as peas aparecem montadas, a indicao da tolerncia
poder ser feita do seguinte modo: Tolerncia de forma e posio
Smbolos, inscritos e interpretao sobre o desenho Este um resumo da
norma proposta pela ABNT. As tolerncias de forma e posio podem ser
adicionadas s tolerncias de dimenses para assegurar melhor funo e
intercambiabilidade das peas. As tolerncias de forma limitam os
afastamentos de um dado elemento em relao sua forma geomtrica
ideal. As tolerncias de posio limitam os afastamentos da posio mtua
de dois ou mais elementos por razes funcionais ou para assegurar
uma interpretao inequvoca. Geralmente um deles usado como referncia
para a indicao das tolerncias. Se for necessrio, pode ser tomada
mais de uma referncia. O elemento de referncia deve ser
suficientemente exato e, quando necessrio, indica-se tambm uma
tolerncia de forma. As tolerncias esto relacionadas dimenso total
dos elementos, a no ser no caso de excees, indicadas no desenho
(por exemplo: 0,02/100 significa que a tolerncia de 0,02mm aplicada
numa extenso de 100mm de comprimento, medida em posio conveniente
no elemento controlado). Se a
89. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 91 indicao ou o
tringulo de referncia devem ser colocados sobre a linha de cota.
Caso a identificao esteja relacionada como uma superfcie ou linha
de contorno, a seta de identificao ou o tringulo de referncia no
devem ser colocados sobre a linha de cota.
90. Esprito Santo
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__ SENAI 92 Departamento Regional do Esprito Santo Exerccios 1)
Escreva, junto s cotas dos desenhos abaixo, as tolerncias ISO-ABNT
de acordo com os tipos de ajuste indicados. Forado duro Deslizante
Rotativo Livre
91. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 93 Leitura e
Interpretao de Desenho Tcnico Mecnico Avaliao 1) Em qual dos trs
desenhos a colocao das cotas est de acordo coma as normas?
Deslizante justoA presso com esforo
92. Esprito Santo
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__ SENAI 94 Departamento Regional do Esprito Santo 2) Em qual dos
trs desenhos a colocao das cotas est de acordo com as normas?
93. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 95
94. Esprito Santo
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__ SENAI 96 Departamento Regional do Esprito Santo 3) Em qual dos
trs desenhos a colocao das cotas est de acordo com as normas? 4) Em
qual dos quatro desenhos a cotagem est correta?
95. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 97 5) Em qual dos
quatro desenhos a cotagem est correta em funo da face de
referncia?
96. Esprito Santo
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__ SENAI 98 Departamento Regional do Esprito Santo
97. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 99 6) Qual das
cinco figuras representa a elevao correta da perspectiva abaixo
desenhada? 7) Qual das cinco figuras representa a planta correta da
perspectiva abaixo desenhada? Fig. EFig. D Fig. CFig. BFig. A Fig.
EFig. D Fig. CFig. BFig. A
98. Esprito Santo
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__ SENAI 100 Departamento Regional do Esprito Santo 8) Qual das
cinco figuras representa a elevao correta da perspectiva abaixo
desenhada? 9) Qual das cinco figuras representa a planta correta da
perspectiva abaixo desenhada? Fig. E Fig. CFig. BFig. A Fig. EFig.
D Fig. A Fig. B Fig. C
99. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 101 10) Qual das
cinco figuras representa corretamente a vista indicada pela seta na
perspectiva abaixo desenhada? 11) Qual das cinco figuras representa
corretamente a vista indicada pela seta na perspectiva abaixo
desenhada? Fig. EFig. D Fig. CFig. BFig. A Fig. D Fig. E Fig. CFig.
BFig. A
100. Esprito Santo
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__ SENAI 102 Departamento Regional do Esprito Santo 12) Qual das
cinco figuras representa corretamente a vista indicada pela seta na
perspectiva abaixo desenhada? 13) Qual das cinco figuras
corresponde planta correta das duas vistas (elevao e lateral)
abaixo desenhadas? Fig. D Fig. E Fig. CFig. BFig. A Fig. EFig. D
Fig. CFig. BFig. A
101. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 103 14) Qual das
cinco figuras corresponde planta correta das duas vistas (elevao e
lateral) abaixo desenhadas? 15) Qual das cinco figuras corresponde
planta correta das duas vistas (elevao e lateral) abaixo
desenhadas? 16) A tolerncia, conforme a norma ISO, est representada
corretamente na figura: Fig. EFig. D Fig. CFig. BFig. A Fig. EFig.
D Fig. CFig. BFig. A ( C ) ( D )( B )( A )
102. Esprito Santo
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__ SENAI 104 Departamento Regional do Esprito Santo 17) As
tolerncias, conforme a norma ISO, esto representadas corretamente
na figura: 18) A tolerncia, conforme a norma ISO, est representada
corretamente na figura: 19) Em qual figura a medida mxima menor que
a medida nominal? ( C )( B )( A ) ( D )( C )( B )( A ) ( D )( C )(
B )( A )
103. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 105 20) O que
significa a representao no desenho abaixo? a) Elemento de referncia
b) Tolerncia de forma c) Tolerncia de posio d) Campo de tolerncia
e) Elemento tolerado 21) A seta indica o/a: a) Elemento de
referncia b) Tolerncia de forma c) Tolerncia de posio d) Campo de
tolerncia e) Elemento tolerado 22) Qual o smbolo que deve ser
colocado na indicao de tolerncia? a) b) c) d) e)
104. Esprito Santo
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__ SENAI 106 Departamento Regional do Esprito Santo 23) Qual o
smbolo que deve ser colocado na indicao de tolerncia? a) b) c) d)
e)
105. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 107 24) A pea
representada pelo desenho abaixo, produzida em srie e o dimetro de
20 foi trefilado a frio. Qual smbolo que deve ser colocado no lugar
de x e que indica o estado superficial do dimetro de 20? 25) Em
qual superfcie permitida uma maior rugosidade ? a) Superfcie
cilndrica 20 b) Superfcie cilndrica 25 c) Superfcie cilndrica 40 d)
Superfcie da face 20 e) Superfcie da face 25 ( E )( D )( C )( B )(
A )
106. Esprito Santo
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__ SENAI 108 Departamento Regional do Esprito Santo
107. Esprito Santo
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__ SENAI Departamento Regional do Esprito Santo 109
108. Esprito Santo
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__ SENAI 110 Departamento Regional do Esprito Santo