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Confira nesta edição:
A GREVE CONTINUA! Confira na página 2 a NOTA DA APROFFESP EM APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DE SÃO PAULO.
FATOS URGENTES
APROFFESP ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO
BOLETIM INFORMATIVO Nº 2 – 18 de abril de 2015
Deputado Estadual CARLOS GIANNAZI propõe inclusão do estudo da Filosofia no currículo escolar do ensino fundamental.
Leia o projeto na integra na página 8.
A Educação, o Ensino Religioso e a Filosofia sob a perspectiva de duas dimensões: Estadual e Municipal. Por Anderson Araujo – Página 3
A caverna em que insistimos em permanecer.
Por Carlos Beloto – Página 5
O professor avisou que a aula seria na rua.
Por Ademir Alves Lima – Página 7
Conheça o Curso de Extensão: Introdução a Lógica com a
professora: Mônica Aiub – Página 13
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Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo
NOTA EM APOIO À GREVE DOS PROFESSORES
No dia 13 março de 2015 os
professores do Estado de São Paulo
decidiram mais uma vez, em Assembleia
Estadual no vão do MASP – Av. Paulista,
entrarem em greve por tempo
indeterminado. Fica evidente o descaso do governo
estadual para com os educadores,
desrespeitando a lei nº 11.738/2008, da
jornada de trabalho, dividindo os
profissionais em subcategorias, como “F”,
“O”. Tudo isso é um profundo desrespeito
para com os alunos, professores e a
sociedade em geral. É nesse momento que
os professores devem se unir para fazer
valer sua força, união e organização,
conquistando direitos como consta da pauta
de reivindicações historicamente
desconsiderada pelos sucessivos governos. Assim sendo, os professores, nesse
momento, devem mostrar ao governo do
Estado que a nossa categoria é unida e não
admite ser desrespeitada, principalmente
em seus direitos garantidos por lei, como a
jornada da Lei do Piso, que o governo de
Geraldo Alckmin não cumpre! Não é mais
possível aceitar as péssimas condições de
trabalho a que somos submetidos nas
escolas: péssima infraestrutura,
superlotação e fechamento de classes,
contratação precária, duzentena, demora
nos processos de aposentadoria, vale
alimentação ridículo de R$8,00 e que nem
todos recebem, etc. Com todo esse desrespeito e
desvalorização, o professor ainda é
responsabilizado pelo governo e a grande
mídia como o principal culpado pela má
qualidade e fracasso da educação. Por
acaso fomos nós que inventamos a
“aprovação automática”?
Neste sentido e por tudo isso, a
APROFFESP vem apoiar e juntar-se à luta
da nossa sofrida e desrespeitada categoria
de professores de nosso Estado. Neste
momento os professores devem deixar claro
ao governador e à sociedade que não
aceitam migalhas, como o abono salarial, o
qual deveria ser incorporado ao nosso
salário e não ser distribuído como dádiva
aos “competentes”, sem critérios objetivos e
transparentes de avaliação.
Pela reposição das perdas salariais
(75%), pelo fim da escravidão da “categoria
O”, pelo cumprimento da jornada da lei do
piso, em defesa do IAMSP, por um novo
estatuto do magistério e pela convocação
dos aprovados no último concurso público.
Nesse sentido, fazemos um chamado as
demais entidades do Estado de São Paulo
(CPP, UDEMO, AFUSE, APASE ) e demais
entidades comprometidas com a educação
pública brasileira.
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A EDUCAÇÃO, O ENSINO RELIGIOSO E A FILOSOFIA SOB A PERSPECTIVA DE DUAS DIMENSÕES: ESTADUAL E MUNICIPAL.
Anderson Araujo
Publicado na pagina da APROFFESP Taubaté.
21 de março de 2015 -14:06
O que dizer acerca destas duas dimensões
que ainda não tenha sido dito? Pois bem, talvez, a
diferença básica seria que o município procura
assumir em um maior grau e intensidade o ensino
fundamental, ficando com um mínimo de
responsabilidade quanto ao ensino médio. Em
contrapartida, o estado seria o reverso desta
primeira condição, pois, assume seu foco no ensino
médio não abrindo mão de um mínimo do ensino
fundamental. Até pouco tempo, cada qual, estado e
município, andavam por linhas paralelas no que se
refere a educação - currículo e modalidades de
ensino. No entanto, atualmente, parece haver um
estreitamento destes caminhos que buscam pontos
convergentes e parecem ter como objetivo, certa
padronização no ensino.
Outro ponto de destaque que convém
ressaltar é uma discreta diferença salarial entre
município e estado em que o primeiro se sobressai
ao segundo, pois, quanto à educação, o salário é
mais atrativo.
Não obstante, quanto à fragmentação de classe
entre professores e professoras, não parece ser
diferente comparando-se estado e município. Não
há consenso e o que temos são ilhas, pequenos
grupos, aqui e acolá, que vez por outra, se juntam
e reivindicam melhorias de condições de trabalho e
salário.
No que tange ao trabalho sindical, o estado
está, relativamente, mais bem equiparado que o
município, pois, o sindicalismo do município é
patronal. Há que se considerar a questão relativa
que proponho, pois, apesar dos professores e
professoras do estado ter como base um sindicato
que já tem certa tradição, a meu ver, também, não
o deixa de ser um tanto que patronal, talvez, de
forma mais sutil que o município que assim o é de
maneira explicita e escancarada.
Talvez, o que seja mais claro e simples de se
exemplificar como argumentação seja que, no
estado, as pequenas causas, tais como assédio
moral, injustiça com o funcionário, perseguições de
gestão escolar de casos individuais, etc.,
encontrem um maior amparo jurídico e, portanto de
defesa de direitos enquanto que no município, não
existe tal amparo jurídico, pois, os funcionários,
caso sejam prejudicados, precisam desembolsar de
seus próprios vencimentos, o custo do apoio
jurídico.
Porém, a relação entre um e outro quanto à
questão sindical em termos de posições coletivas,
estadual e municipal, ambos defendem mais
interesses patronais do que o do próprio
funcionalismo, embora o sindicato estadual, em
proporção mais adequada, consiga obscurecer e
esvaziar tal percepção tendencial, esta, que a
mantém e a define em ser o que é e a quem , de
fato, representa, basta que se reconsidere as
últimas conquistas que proclamam aos sete ventos
e que trazem em seu bojo.
Ademais, quanto ao ensino fundamental,
observemos a relação entre ensino religioso e
filosofia com ênfase ao que cabe a
responsabilidade municipal.
O Ensino Religioso como disciplina no
ensino fundamental ocupa uma posição irrelevante
quanto às demais disciplinas, pois, possui uma
carga mínima de uma aula por semana em cada
série. A experiência de lecionar tal disciplina é um
verdadeiro desafio, pois, encontra fortes
resistências ideológicas no que tange a
diversidades de crenças. Discorrer acerca de
qualquer crença que não haja um componente
cristão causa indiferença quando não, tonalidades
ofensivas e agressivas que se expressam por meio
de uma espécie de demonização do professor ou
professora da disciplina em questão. Vale ressaltar
que tal quadro, tanto se repete na periferia quanto
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no centro de uma cidade interiorana, que neste
caso tem como referência a cidade de Taubaté -
talvez isto ocorra de modo diferente em outras
cidades.
Com certo receio de uma divagação
imprópria, talvez seja possível observar o cenário
de uma comunidade sob três perspectivas quanto a
questão da postura comum frente a disciplina de
Ensino Religioso na escola, a saber: uma posição
fundamentalista cristã, uma posição com certa
tendência de apologia ao crime e uma vida
marginal, e finalmente uma postura de outras
crenças - (não cristãs) e que se confunde com uma
postura de indefinição e indiferença.
Quanto à primeira, a posição
fundamentalista cristã, alguns alunos e alunas,
algumas vezes, apresentam um discurso que é
mera reprodução do que ouviu de alguém, pois não
conseguem argumentar e se posicionam em
comportamentos repetitivos e teimosos,
inviabilizando o diálogo sobre outras possíveis
maneiras de pensar o próprio discurso que já
trazem pronto. O mundo a partir desta visão, é
dividido em duas partes, os bons e os maus, de um
lado Jesus e de outro Satanás ou o diabo. Ao
mesmo tempo em que se há um retrocesso, há
também algo curioso, pois retrocedemos a não
superação do maniqueísmo e corremos o risco de
apagar as reflexões filosóficas de Agostinho, bem
como manter uma divisão que obscurece a divisão
social e legitima as injustiças que advém de tal
obscurecimento.
Acerca da tendência da apologia ao crime ou
a vida marginal é o que faz frente a posição
fundamentalista religiosa. Tal postura, encontramos
em alunos e alunas que vem para sala de aula e
para a escola. Talvez pareça errado ou em risco de
uma generalização apressada demais, porém,
alguns alunos e algumas alunas que se
apresentam em tal postura assim o fazem como
uma espécie de mecanismo de defesa, como
escudo de uma vulnerabilidade humana pela qual
procuram a todo custo escondê-la sem qualquer
resquício ou possibilidade de serem flagrados.
Afinal a escola é um ponto de encontro de uma
diversidade que se abstém de sua liberdade ou
aquilo que acreditam possuir como tal, em prol de
uma obediência temporária onde sua bagagem se
reduz a uma mochila e ao que traz dentro desta
mochila. Também em seus discursos reproduzidos
há uma divisão implícita e profunda, certa
identificação de uma curiosa irmandade que se
estabelece pelo vínculo de um vício qualquer ou de
uma desgraça ou miséria que legitimam sua
agressividade frente ao mundo. São meninos e
meninas. Os temas da disciplina do Ensino
Religioso os deixam em estado de ceticismo e
indiferença, sempre evasivos quando a questão é
pensar.
Finalmente, a terceira tendência, os alunos e
alunas que vem de famílias que praticam outras
crenças que não as cristãs. Estas e estes,
geralmente evitam tornar pública, suas crenças, o
medo prevalece, pois, temem o achincalhamento
do que na verdade, parecem não saberem ao certo
no que e como acreditam no que, de fato, pensam
acreditar. São mais abertos ao diálogo em classe e
tal abertura advém de uma discreta indefinição de
crenças. São alunos e alunas que estão mais
próximos ao exercício da reflexão que os demais.
Contudo, tendo em vista o obstáculo que
proporciona tal diversidade, as escolas municipais
tem adotado o ensino religioso sob uma
perspectiva filosófica, o que , atualmente , vem
sendo padronizado em um currículo que se
estende do sexto ao nono ano. A ênfase do
currículo são as questões filosóficas quanto ao
exercício do raciocínio a partir da importância das
ideias, do ato de filosofar, dos conhecimentos
empíricos, intelectuais e os conhecimentos da fé,
da importância das palavras e da memória, enfim, o
ensino religioso parece que caminha a passos
largos a recepção da filosofia no ensino
fundamental.
Portanto, quanto à educação, a transição do
ensino religioso para a filosofia e a padronização
dos currículos e as modalidades do ensino são os
primeiros sinais de uma convergência que,
gradualmente, legitimam-se como pontos de
convergência entre estado e município.
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A CAVERNA EM QUE INSISTIMOS EM PERMANECER Por Carlos Beloto
Acredito que se fosse dado a todos os seres
humanos a oportunidade de pensar da maneira
mais autônoma possível, teríamos saído da
caverna (referência ao mundo das aparências),
conforme Platão ilustra em sua obra A República,
na passagem sobre o “Mito da Caverna”. A grande
questão é: Estamos dispostos a sair de nossas
cavernas e nos deixar guiar pela luz do sol que
ilumina o mundo exterior a essas cavernas?
O assunto que desejo abordar é um pouco
complexo. O que não deveria ocorrer, caso
tivéssemos uma educação que valorizasse as
ciências humanas e a filosofia. Infelizmente, nossa
sociedade não foi ensinada sobre a importância de
entender o mundo a partir de conhecimentos que
analisam os vários fenômenos sociais que estamos
ligados direta ou indiretamente. Como
consequência, um povo altamente despolitizado.
As redes sociais possibilitaram, dentre
outras coisas, evidenciar a grande dificuldade das
pessoas em assimilar conceitos básicos para o
bom entendimento do que são as diversas
correntes ideológicas e suas divisões. Muitos, por
exemplo, afirmam ser marxistas sem ter lido sequer
uma obra de Karl Marx ou de alguém que procure
elucidar o pensamento deste autor. Como não
bastasse, aqueles que se dizem discordar das
ideias do referido pensador, muito menos.
Entretanto, ambas as partes se acham no direito de
expressar suas impressões sobre Marx, sem ter o
mínimo conhecimento prévio para dialogar com
alguém.
Não estou aqui a afirmar que essas pessoas
não deveriam dizer nada. Muito pelo contrário, elas
devem dizer o que pensam. Mas devem fazê-lo
com propriedade, conhecer o que de fato
defendem. Se não, torna-se o que chamamos de
doxa, ou seja, uma opinião baseada no senso
comum, sem nenhuma reflexão sobre este ou
aquele assunto. Tendo apenas a intenção de
perpetuar tradições, preconceitos e, na maioria das
vezes, justificar discriminações.
A mídia, em especial as que pertencem aos
grandes grupos corporativistas, contribui para essa
(de)formação que leva a maior parte da população,
até mesmo grande parte da mais “letrada”, a um
estado de espírito incapaz de ver além das linhas
do horizonte, de conseguir fazer um leitura crítica
da realidade em que está inserido.
Os meios de comunicação que tanto falamos
serem ferramentas que aproximam as pessoas, e,
com a globalização e o advento da internet, nos
permitem saber, quase em tempo real (ou real
mesmo), o que se passa em qualquer canto do
planeta, também são utilizados para distanciar
indivíduos do conhecimento fundamentados na
análise crítica, na observação e no uso da razão, a
epistéme.
Acredito que se fosse dado a todos os seres
humanos a oportunidade de pensar da maneira
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mais autônoma possível, teríamos saído da
caverna (referência ao mundo das aparências),
conforme Platão ilustra em sua obra A República,
na passagem sobre o “Mito da Caverna”. A grande
questão é: Estamos dispostos a sair de nossas
cavernas e nos deixar guiar pela luz do sol que
ilumina o mundo exterior a essas cavernas?
Essa luz do sol, que podemos entender aqui
como o conhecimento, está à disposição de todos
aqueles que a buscam, talvez muitos podem,
assim, dizer. No entanto, por se encontrar numa
caverna, na caverna individual de cada ser, só se
poderá ter contato com essa luz através da decisão
de ouvir aquele que se libertou das correntes, que
são as opiniões (doxa), e deseja mostrá-las aos
demais.
Na metáfora de Platão, trata-se do filósofo
que, por meio da filosofia, se libertou dos
preconceitos e conhecimentos errôneos, e quer dar
a oportunidade aos outros de adquirirem
conhecimentos. E não é um conhecimento
doutrinário ou do estilo autoajuda, os quais
dependem de alguém iluminado, superior, que
conduz as pessoas ao bem maior. A filosofia, na
verdade, propõe fazer dos homens e mulheres
seres autônomos intelectualmente. Quer dizer que,
ao invés de se guiarem pelo o que lhe é dito, eles e
elas construirão sua própria forma de ver o mundo,
longe de superstições e aparências.
O termo “filósofo” significa literalmente
“amigo da sabedoria”. Neste sentido podemos dizer
que filósofo é muito mais do que um título
acadêmico. É alguém que ama tanto o
conhecimento que busca a todo o custo adquiri-lo,
pelo simples prazer de aprender. Eis aqui o
problema maior: há uma campanha crescente, digo
sempre, para que as pessoas não tenham o
estímulo necessário para aprender. E não é à toa!
“Seria uma atitude muito ingênua esperar que as
classes dominantes desenvolvessem uma forma de
educação que permitissem às classes dominadas
perceberem as injustiças sociais de forma crítica”,
disse Paulo Freire. Diga-se de passagem, que este
grande intelectual e educador, foi alvo de críticas
das manifestações ocorridas nas últimas semanas.
O que me causou um choque, pois, independente
de sua orientação política, as contribuições dele
para a educação foram e são relevantes.
Seja como for, o caminho de volta à caverna
começou a ser seguida por muita gente que prefere
se acomodar no meio da escuridão do que sentir a
dor que a claridade provoca, no início, quando em
contato com a luz. Esquece que tal dor é
passageira. Assim que os olhos se acostumam,
perceberá que há um mundo fantástico a ser
compreendido e desvendado.
É uma pena ver que a mídia deseja nos ver
presos às ideologias que nos escravizam e nos
mantém longe de todo o conhecimento que poderia
beneficiar a humanidade. Bom, nem sempre causa
algum bem. Mas, ao menos, viabiliza tentar um
mundo melhor.
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O PROFESSOR AVISOU QUE A AULA SERIA NA RUA Por Ademir Alves de Lima
Graduado e licenciado em filosofia pela PUC-MG
Professor na rede pública estadual de São Paulo e
Membro da diretoria da APROFFESP
No dia 25/03/2015 a aula começou um
pouco atrasada, sabe como é.... Professores
em greve..., às 15:00 os “alunos” estavam a
presentes na praça Afonso Pena na cidade de
São José dos campos era uma aula diferente
como querem os “alunos” e o “professor”, neste
ponto há concordância, enfim os nossos
objetivos são os mesmo pelo menos no
discurso.
Estava lotada, mas uma aula na rua há
espaço, não poderia ser na quadra, claro...,
tínhamos 500 “alunos”, todos interessado,
motivados, que até faltaram o serviço, vieram
de longe cada um como pode, de carro de
ônibus o que é certo, não queriam perder esta
aula, outros queriam ter vindo, mas sabendo
que o “professor” é uni presente e controla a
vida dos alunos, acharam por medo ou por não
terem condições financeiras, sabe como é o
consignado..., mas fato é que muitos
gostariam de estar presente, mas foram
justificados e os colegas passarão a lição
dada e certamente aprenderão se não
aprender sabe como é... o “professor” sabe se
enganar muito bem ou não.
Com o contingenciamento de 800
bilhões, o “professor” faltoso não iria conseguir
dar uma boa aula pode até ter boa intenção,
mas é pouco só de boa intenção como diz o
ditado popular o inferno está cheio, mas
purgatório é a sala de aula com mais de 50
alunos, menos um professor coordenador e
baixo salário etc. como não queremos ir junto
para o inferno nos dispomos a ajudar o
professor até porque ele faltou à aula nesta
tarde, ainda bem que ele ainda pode abonar...
Saímos pelas ruas, com apitaço, bandeirola,
tamborim, pandeiro, gritos de guerra, aliviando
nossa angustia, se o professor comparecesse,
poderíamos pelo menos debater. Imagine...
como se justificaria, ele professor
comprometido com a vida, vida de crianças e
adolescente que quanto maior o investimento,
melhor a qualidade como ele mesmo
demonstra quando se refere as escolas de
tempo integral. Mas, será que ele nos
mostraria a planilha de custo e afirmaria que
diante da conjuntura não tem solução...para
escolas regulares que são maioria e de
alunados mais vulneráveis, me lembra o
impasse daquela estudante manifestante do
passe livre diante daquele prefeito, que só vê a
realidade e decide pela planilha e não pelo
valor da vida.
Mas, voltemos a aula: foi boa. A
comunidade por onde passávamos, mesmo
sem muitas explicações, iam apreendendo a
lição, tanto é que iam aumentando o alunado,
aprendiam crianças de colo, adolescentes,
velhos até andarilhos entendiam. Como o
professor faltou o tema foi cidadania,
chegamos ao nosso destino, no caso a portaria
da Diretoria de ensino de São José dos
campos, tentamos ensinar a estes, mas acho
que foi em vão, gastamos ali, 50 minutos,
mesmo se gastássemos os outros 10, acredito
que pouco aprenderiam, e ficariam irritados,
pois ficaram calados, sabe aquele alunos
entocados, bem comportados e arrumados a
gente não sabe se ele sabe ou não, pelo
menos deveriam saber, mas parecem que
sabem, mas certamente não tiveram uma aula
na rua, se tiveram teriam que fazer a
provinha... mas acho que ficaram com gosto,
pelo menos o tema eles já ouviram falar,
cidadani.
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Leia o projeto na íntegra:
PROJETO DE LEI Nº 194, DE 2015
Dispõe sobre a inclusão do estudo da Filosofia no currículo escolar do ensino fundamental.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
Artigo 1º - O ensino de Filosofia fica incluído no currículo escolar das séries do ensino fundamental.
Artigo 2º - O ensino da Filosofia será ministrado por professores com formação específica na área.
Artigo 3º - Os sistemas de ensino terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências
estabelecidas no artigo 1º, a partir da vigência desta lei.
Artigo 4º - As despesas com a execução desta lei serão suportadas por verbas orçamentárias próprias,
suplementadas se necessário.
Artigo 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Há 2.500 anos a filosofia vem navegando no universo do conhecimento e da sabedoria humana.
Com a sistematização do pensamento a partir do mundo grego ela vem definindo o jogo político,
instituindo e derrubando governos, questionando os modos de produção e instituindo novos poderes.
Questiona conceitos morais e éticos, desvenda fenômenos religiosos, provoca revoluções e justificativas
processuais, numa cronologia ascendente, ora a partir de eixos cronológicos, ora a partir dos modos de
produção existentes, buscando esclarecer e enaltecer a vida do homem no planeta e a sua finitude ou
não, ao mesmo tempo em que se renova a cada instante para estabelecer as diretrizes do pensamento
educacional e das transformações e revoluções necessárias e urgentes.
DEPUTADO ESTADUAL CARLOS GIANNAZI PROPÕE INCLUSÃO DO ESTUDO DA FILOSOFIA NO CURRÍCULO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL.
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Do ponto de vista econômico e das relações de produção devemos rever nossas afinidades
filosóficas diante do mundo do trabalho, estabelecer a reflexão a partir do seu caráter ontológico e
fundante que o mesmo representa.
As observações do pensamento a partir da evolução humana estabelece momentos de rupturas e
superações como no filme a guerra do fogo, como na expressão do pensamento de Engels: “a
transformação do macaco em homem”, os modos de produção vem definindo e delineando os embates
de classe, as teorias de Marx fundamentando e combatendo o positivismo ainda militante, assim como o
capitalismo em sua profundidade, nos remete a necessidade de darmos um passo a frente do ponto de
vista conceitual e da práxis humana, revolucionando as aspirações pedagógicas rumo a edificação do
homem e do mundo novo que devemos revolucionariamente construir.
No manual do professor do livro “Iniciação à filosofia”, da filósofa Marilena Chauí, primeira edição
de 2011, publicado pela Editora Ática, na pagina três, ela define e afirma que a filosofia “Está presente na
vida de todos nós. No mundo ocidental, costuma-se dizer que remonta aos gregos. De uma perspectiva
mais ampla, podemos dizer que ela está presente na vida do ser humano desde um tempo imemorial,
anterior às primeiras civilizações. Dos primórdios do Homo sapiens até as primeiras organizações
humanas, cada atitude individual ou coletiva, cada fenômeno físico ou avanço técnico, cada nova
percepção dos meandros da alma humana foi entremeada por ações passíveis de analise filosófica”.
Um recorte necessário
Procurando estabelecer uma relação direta entre o ensino de filosofia no Brasil e o Programa
Nacional do Livro Didático, o guia de livros de Filosofia para 2012, este vai afirmar que: “desde 1663, ano
em que a filosofia foi pela primeira vez inserida nos currículos das escolas brasileiras tratava-se então da
primeira escola de ensino secundário da companhia de Jesus, na Bahia - a presença da filosofia na
escola brasileira se deu de forma descontínua e frágil”.
Em outra publicação também do Ministério da Educação publicado em 2010, num dos artigos, o
mesmo faz referência a três gerações de filósofos, referindo- se sobre o Ensino de filosofia no Brasil. Os
autores Marcelo Carvalho, e Marli dos Santos, em um “breve panorama da trajetória do ensino de filosofia
nos últimos 50 anos”, afirmam: “Uma missão Francesa constituída de professores de renome daquele
país do velho continente chegou ao Brasil na década de 1940 para criar e desenvolver o ensino de
filosofia na recém criada Universidade de São Paulo, fundada em 1934, atendendo às demandas de
formação intelectual da burguesia paulistana”.
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Na página 13 do capítulo 1, do livro de Filosofia, da coleção Explorando o Ensino, volume 14 do
Ministério da Educação publicado em 2010, o mesmo faz referência a três gerações de filósofos,
referindo- se sobre o Ensino de filosofia no Brasil.
Os autores apontam ainda alguns momentos marcantes da história e o contexto da filosofia e da
sociologia, a saber:
a) De 1937-1945, em pleno Estado novo, Getúlio Cria o Ministério da Educação e Saúde pública, para
parcelas mais ampla da população do Brasil;
b) As mudanças se deram por conta do movimento que defendia a renovação na educação, em que a
mesma deveria ser pública e gratuita, laica e obrigatória. Esse movimento foi denominado de
“Manifesto dos pioneiros da Escola Nova”. Seguramente esse movimento expressa seu caráter
ideológico e a formatação de um projeto da educação brasileira;
c) No final da década de 50, ocorre grandes mudanças na educação, fundamentalmente no ensino
médio. O Desenvolvimentismo, a abertura do mercado às empresas multinacionais, indústrias
automobilísticas, cigarros, farmacêutica e de mecânica;
d) A LDB prevista na Constituição de 1946 foi colocada em prática em 1961, durante o governo de
João Goulart. A Lei 4024/61 tinha a orientação da não obrigatoriedade do ensino de Filosofia e
Sociologia;
e) Com o golpe Militar em 1964, a Filosofia e a Sociologia transformou-se num ensino instrumental,
com seu pragmatismo autoritário;
f) Em 1968 a Filosofia foi retirada de todos os vestibulares do país e, em 1971 a lei 5692/71 eliminou
de vez a Filosofia e a sociologia da grade curricular do ensino médio, introduzindo o OSPB. Essa
orientação e defesa do regime perdurou de 1964 a 1985;
g) Os autores falam que nesse período a filosofia “se manteve no exílio do Ensino Médio Público”;
h) A partir dos anos 80 ela reaparece como disciplina optativa;
i) Em 1996, com a LDB 939/96 a situação se manteve: No artigo 36, parágrafo 1°, recomendava
“domínio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania”;
j) Diante desta argumentação, não convincente para os conhecedores da necessidade de conteúdos
filosóficos para adolescentes e jovens, no ano 2000 o Pe. Roque Zimmermman, deputado federal do
PT no Paraná, elaborou o projeto de lei PL 009/2000 que tornava obrigatória a inclusão na grade
curricular do ensino médio as disciplinas de Filosofia e Sociologia. (Escrito por Tânia Rodrigues
Palhano, 10 de abril de 2010, no site: O mundo Filosófico);
k) O projeto que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi aprovado pelo Senado
da República no dia 18 de setembro de 2001, após várias manifestações.
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A vitória parcial no Senado não se completou. No dia 09 de outubro do mesmo ano foi publicado no
Diário Oficial da União o veto do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que é sociólogo.
Conforme notícia do Terra Educação (2001), alegou que com a abertura de novos cargos de professores
ter-se-ia um aumento de custos, onde Estados e Prefeituras não iriam suportar a elevação da folha de
pagamento e que não existe um número suficiente de profissionais qualificado no mercado, sociólogos e
filósofos que garanta o atendimento do projeto. (escrito por Tânia Rodrigues Palhano,10 de abril de
2010,no site o mundo Filosófico);
Vale ressaltar que no Estado da Paraíba a Lei n. 7.302/02 foi aprovada em 7 de janeiro de 2003, e
determina a obrigatoriedade da disciplina Filosofia nas Escolas Públicas do Estado da Paraíba no ensino
médio, a qual não se efetivou na prática. Atualmente a atividade do ensino da filosofia está se
consolidando, na esfera pública estadual do ensino médio, com a obrigatoriedade desta disciplina a nível
federal. (escrito por Tânia Rodrigues Palhano, 10 de abril de 2010, no site o mundo Filosófico)
Elementos e ação para o retorno da filosofia
O dia 7 de junho de 2006 ficará na memória e história de mais de trezentos professores e
estudantes que compareceram ao plenário do CNE, onde foi aprovado as disciplinas de Filosofia e
Sociologia como obrigatórias(resolução 04/06)
1º Encontro Nacional de Filosofia e Sociologia realizado nos dias 22 a 24 de julho de 2007 no Anhembi-
SP;
Na época apresentei aos delegados um documento básico da proposta organizativa dos
professores de Filosofia em nível nacional, realizamos uma plenária dentro do encontro e constituímos a
Coordenação Nacional do Coletivo Nacional de Filosofia. Criou-se então o coletivo Nacional de Filosofia
em 2007.
(http://coletivonacionaldefilosofia.blogspot.com/);
Em 2008 houve o IX Encontro Estadual do Coletivo de Filosofia, Sociologia e Psicologia da
APEOESP. Várias propostas foram aprovadas no sentido de fortalecer a nossa luta pela efetiva
implantação da Filosofia no currículo do Ensino Médio. Uma das polêmicas centrais do IX Encontro do
Coletivo de filosofia, Sociologia e Psicologia da APEOESP, foi o enunciado da nossa proposta sobre a
necessidade da fundação de uma entidade dos filósofos, concebida sem a pretensão ou preocupação de
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concorrer com o sindicato estadual dos professores, haja vista que do ponto de vista sindical global
estamos muito bem organizados e abrigados nesta entidade;
Em 2008 foi aprovada a lei 11.684/08, revendo o artigo 36 da LDB, tornando obrigatória a filosofia e
a sociologia no ensino médio;
Em Setembro de 2009 tomou posse a primeira Diretoria eleita da Associação dos Professores de
filosofia e filósofos do Estado de São Paulo – APROFFESP - numa Plenária Estadual, realizada no dia 26
de Setembro de 2009, na Rua Carlos Petit, nº199, Vila Mariana. Os membros eleitos tomaram posse,
tendo por base o resultado das eleições realizadas no dia 26/08/2009, com a votação de 226 professores
no Estado (foto da posse). http://aproffesp.blogspot.com/.
Em outubro de 2010, membros da diretoria da aproffesp, são recebidos pela Secretaria Estadual de
Educação, através da representante da CENP, onde reivindicamos o aumento das aulas de filosofia no
ensino médio e a introdução da filosofia no ensino Fundamental. Posicionamos-nos ainda contra os
cadernos de filosofia para alunos e professores, haja vista que os mesmos apresentam um conteúdo
fragmentado e qualquer conteúdo pertinente deve levar em conta a contribuição dos professores de
filosofia da rede do Estado de São Paulo.
Percebe-se, a partir destes recortes históricos e da argumentação pela presença da Filosofia no
currículo escolar, uma luta de longo tempo, mas contínua e efetiva, pela volta e inclusão definitiva dessa
área do conhecimento na escola. Como escreveu a professora Marilena Chauí, uma das estudiosas,
professoras e intelectuais mais respeitadas no país, “a Filosofia está presente na vida de todos nós.” E
cabe acrescentar: presente na vida de todos nós cotidianamente.
Neste sentido, tanto quanto qualquer uma das disciplinas já escaladas para compor o currículo da
escola fundamental, a Filosofia deve ter o seu lugar de direito. E com isso, contribuir para dar mais
sentido ao mundo contemporâneo.
Este Projeto de Lei tem a colaboração e sugestão formuladas pela Associação dos Professores de
Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo – APROFFESP.
Sala das Sessões, em 16/3/2015
Carlos Giannazi – PSOL
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O que é lógica? Para que serve o estudo da
lógica? Como afirmou Charles Sanders Peirce,
poucas pessoas se dedicam ao estudo da lógica,
porque a maioria considera que sabe raciocinar.
Sabemos de fato ou conhecemos apenas nossa
própria forma de raciocinar? Nossa forma de
raciocínio nos permite conhecer a realidade ou
apenas concluir aquilo que o mundo nos parece
ser, sem uma correta investigação sobre o real?
Nossa forma de raciocínio nos permite conhecer o
que, de fato, pensa o outro?
Apesar de ter seu estudo negligenciado por
muitos, a lógica ocupa, em nossa sociedade, um
lugar de destaque. Para defendermos nossas
opiniões, para reivindicarmos nossos direitos, para
provarmos que não estamos malucos diante de
posicionamentos divergentes, para conhecermos o
mundo a nossa volta, para pensarmos juntos e
dialogarmos, e para muitas outras atividades,
precisamos de lógica.
Por outro lado, mesmo os cursos que
possuem em seu currículo o estudo da lógica,
dificilmente lhe dão o destaque, o tempo e a
atenção necessários. Por isso, muitos estudantes
concluem seus estudos tendo em seu currículo
lógica, mas sem o estudo suficiente e, ainda, com
um certo temor à disciplina.
Para suprir a carência de estudos sobre
lógica, propomos o curso Introdução à Lógica. Ele
será o primeiro curso de uma série, que pretende
estudar, passo a passo, no ritmo necessário aos
estudantes, os elementos fundamentais da lógica e
sua aplicação ao cotidiano, seja na leitura da
realidade, ou na validação dos discursos.
Ementa: O curso de extensão Introdução à Lógica,
será um estudo, passo a passo, dos elementos
fundamentais da lógica. Com destaque para a
importância da lógica e suas aplicações na
sociedade contemporânea.
Público alvo: Professores, estudantes e
demais interessados em estudar ou aprofundar
seus estudos em lógica.
Requisitos para cursar: Não há.
Carga horária: 24 horas.
Programa:
Módulo 1: Dias 23 e 30 de março, 6 de abril
O que é lógica? Qual a sua importância no
cotidiano?
Lógica e loucura.
Lógica e realidade.
Módulo 2: Dias 13 e 27 de abril e 4 de maio
Sistemas de Lógica.
O que é um sistema formal.
Lógica e linguagem.
Módulo 3: Dias 11, 18 e 25 de maio
Breve história da lógica: Dos Pré-Socráticos
à atualidade.
Módulo 4: Dias 01, 15 e 22 de junho
Confluência dos diferentes sistemas de
lógica na atualidade.
Pensamento diagramático e mapas
conceituais.
Lógica interna e lógica das estruturas
sociais: Direito, Comunicação, Relações
Interpessoais, Relações Internacionais, etc.
Metodologia: Os conteúdos serão
desenvolvidos a partir de leituras, debates e
exercícios práticos.
Bibiliografia Básica:
COSTA, C. Filosofia Clínica, Epistemologia e
Lógica. São Paulo: FiloCzar, 2013.
COSTA, N. Ensaio sobre os fundamentos da
lógica. São Paulo: HUCITEC, 2008.
CURSO DE EXTENSÃO: INTRODUÇÃO A LÓGICA Professora: Mônica Aiub
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DOXIADIS, A. Logicomix: Uma jornada épica em
busca da verdade. São Paulo: Martins Fontes,
2010.
HAACK, S. Filosofia das Lógicas. São Paulo:
UNESP, 2002.
HAIGHT, M. A serpente e a raposa: Uma
introdução à lógica. São Paulo: Loyola, 2003.
HEGENBERG, L.; SILVA, M. Novo dicionário de
lógica. Rio de Janeiro: Pós-Moderno, 2005.
HOTTOIS, G. Pensar a lógica. Lisboa: Instituto
Piaget, 2002.
KELLER, V.; BASTOS, C. Aprendendo Lógica.
Petrópolis: Vozes, 2002.
KNEALE, W.; KNEALE, M. O desenvolvimento da
lógica. Lisboa: Calouste, 1991.
MORTARI, C. Introdução à Lógica. São Paulo:
UNESP, 2001.
PEIRCE, C. S. Ilustrações da Lógica da Ciência.
São Paulo: Ideias e Letras, 2008.
RODRIGUES, A. Lógica. São Paulo: Martins
Fontes, 2011.
VELASCO, P. Educando para a argumentação.
Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
MAIORES INFORMAÇÕES:
O curso é ministrado de Segundas, das 16:30 às 18:30 horas
O investimento: 480 reais à vista ou quatro parcelas de 150 reais.
Para alunos do Instituto Interseção e associados da APROFESP e da APEOESP:
400 reais à vista ou quatro parcelas de 130 reais.
Início: 23 de março
Local: Instituto Interseção
Rua Martinico Prado, 26 cj. 25 – Higienópolis – São Paulo – SP
Instituto Interseção
www.institutointersecao.com
(11)3337-0631
A DIRETORIA DA APROFFESP
Presidente: Aldo Josias dos Santos - São
Bernardo do Campo
Vice-Presidente: Francisco Gretter – Lapa
Tesoureiro: Anízio Batista de Oliveira-Centro
sul
Primeiro tesoureiro: Francisco Venâncio
Feitosa-Taboão da Serra
Secretário: José de Jesus Costa - Osasco
Primeiro secretário: Marcos Silva - Santo
André
Diretor de Comunicação e Propaganda:
José Carlos Carneiro dos Santos- São
Bernardo do Campo
Diretor Adjunto de Comunicação e
Propaganda: André Sapanos- Mauá
Diretor de Políticas Pedagógicas: Ivo Lima
dos Santos - Zona Norte
Diretor Adjunto de Políticas Pedagógicas:
Aldo Xavier Monteiro-Taboão da Serra
Diretor de Relações Institucionais: Rita
Diniz - Salto
Diretor Adjunto de relações Institucionais:
Eduardo de Carvalho-Osasco
Diretor de Relações Sociais e Movimentos
Sindicais: Nayara Navarro- São Bernardo do
Campo
Diretor Adjunto de Relações Sociais e
Movimentos Sindicais: Cícero Rodrigues-
Zona Sul
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O “FATOS URGENTES” é uma publicação da APROFFESP (Associação dos Professores de Filosofia
e Filósofos do Estado de São Paulo). Todo conteúdo e de responsabilidade da APROFFESP em
conjunto com os escritores.
O conteúdo deste boletim também é divulgado no site da APROFFESP: www.aproffesp.pro.br
Diretor Organizativo da Capital: Alba
Valéria - Itaquera
Diretor Adjunto Organizativo da Capital:
Rubens Roque e Souza - Zona Sul
Diretor Organizativo da Grande São Paulo:
Gilmar Soares- Santo André
Diretor Adjunto Organizativo da Grande
São Paulo: Antonio Élson Oliveira-
Guarulhos
Diretor Adjunto Organizativo da Grande
São Paulo: Valmir João Schmitt-Osasco
Diretor Organizativo do Interior: Ademir
Alves de Lima, (Vale do Paraíba)
Diretor Adjunto Organizativo do Interior:
Gabriel Bistafa (Sorocaba e região)
Diretor Adjunto Organizativo do Interior:
Maria Lucia B.V. de Brito (Região
Metropolitana de Campinas)
Diretor Adjunto Organizativo do Interior:
Antonio Fernando Capellari, Jaú.
Diretor de relações Acadêmicas: Hugo
Allan, Professor da rede Estadual e da
Universidade Metodista.
DIRETORIA DE BASE DA APROFFESP
Yoshinori Miura - Vale do Ribeira
Wilson Cristovan- Presidente Prudente
Fernando Henrique de Paula- Ourinhos
Marcelle Pereira Bernardo- Guarulhos
Creuza lima da Silva- Taboão, Itapecerica e
Embu
Miguel Moreira da Silva – Osasco
Alexandra Sousa Barros- Diadema
André Aparecido da Silva Barbosa- Avaré
Adilson Nogueira Soares- Ipiranga
Aline Rodrigues Teixeira- Campinas
Hécio Peres Filho- Região Leste 4
Wellington Cruz- São Bernardo do Campo
Victor Henrique Neri da Mata- Lapa-
Adeval Santos-Zona Norte da Capital
Adriano Soares da Silva- Sumaré/Hortolândia
Amauriso Umbelino da Silva – Itapevi
Carlete Diana Nery de Oliveira Lanza- Salto e
Região
Luis Carlos Antoniazzi – Jaù
Vanderlei Nunes Junior- Mogi Mirim
Marcos Rogério Muniz- Penápolis
Osmar Francisco de Almeida- Itaquera
Fernando F. de Oliveira- Santo André
Elton Silva Santana-Itaquaquecetuba
Sandra Braga Freire- Carapicuiba
Simone Suelene- Taubaté
Humberto Almeida Pereira-Caragatatuba
Edson Genaro Maciel-Araçatuba
Álvaro Augusto dias Junior- Mogi das Cruzes
Fábia Cristina Hildebrand Pastori-
Pirassununga
Jorge Julio Ide- Zona Sul
Emanoel Ferreira da Silva Lima- Carapicuiba
Fábio P. Mendes - Região de
Pindamonhangaba.
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