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Slide semana 1 aula Direito Civil - Parte Geral
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DIREITO CIVIL I – PARTE GERAL
SÃO JOÃO DE MERITI– PROF. LUCY FIGUEIREDO2012.1
1
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA- Plano de ensino;- Metodologia de ensino;- Bibliografia adotada.
2. CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO - A estrutura do Código Civil. - Os fundamentos principiológicos do Código Civil
Brasileiro. - A constitucionalização do Direito Civil. - Direito Civil e constituição de 1988.
DIREITO CIVIL I – Semana 1
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A importância da disciplina Direito Civil I para os objetivos do curso.
O Direito Civil compreende as relações entre os indivíduos, O Direito Civil compreende as relações entre os indivíduos,
às relações entre estes e as associações particulares, as às relações entre estes e as associações particulares, as
destas entre si, as entre os indivíduos ou associações destas entre si, as entre os indivíduos ou associações
particulares e as associações publicas, quando são sujeitos particulares e as associações publicas, quando são sujeitos
de Direitos ou de obrigações, do mesmo modo que o pode de Direitos ou de obrigações, do mesmo modo que o pode
ser o individuo.ser o individuo.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
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"Vale afirmar, inclusive, que todos os outros ramos do "Vale afirmar, inclusive, que todos os outros ramos do
Direito Privado, em verdade, foram destacando-se do Direito Direito Privado, em verdade, foram destacando-se do Direito
Civil em função de uma necessária especialização da Civil em função de uma necessária especialização da
disciplina de seus interesses. Isso ocorre porque o Direito disciplina de seus interesses. Isso ocorre porque o Direito
Civil deve disciplinar os Direitos e deveres de todas as Civil deve disciplinar os Direitos e deveres de todas as
pessoas, enquanto pessoas, e não em condições especiais, pessoas, enquanto pessoas, e não em condições especiais,
como a de comerciante, empregado ou consumidor" como a de comerciante, empregado ou consumidor"
(Gagliano, 2003) (Gagliano, 2003)
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Conteúdo: o conjunto de direitos, relações e instituições que
formam o seu ordenamento jurídico, o seu sistema legal.
Sob o ponto de vista objetivo, compreende as regras
sobre a pessoa, a família, o direito das coisas, o direito das
obrigações e o direito das sucessões, ou seja: a
personalidade, as relações patrimoniais, a família e a
transmissão dos bens por morte.
DIREITO CIVIL - CONTEÚDO E OBJETO
O objeto do Direito Civil é a tutela da personalidade humana, disciplinando a personalidade jurídica, a família, o patrimônio e a sua transmissão.
O objeto do Direito Civil é a tutela da personalidade humana, disciplinando a personalidade jurídica, a família, o patrimônio e a sua transmissão.
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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
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1.O Código Civil Brasileiro
2. A Pessoa Natural.
3. Pessoa e Direitos da Personalidade
4. A Pessoa Jurídica.
5. Os Bens.
6.Dos Fatos Jurídicos.
7.Dos Negócios Jurídicos
8.Defeitos nos negócios jurídicos
9.Invalidade dos Negócios Jurídicos
10.Prescrição e Decadência
11.Atos Ilícitos e Responsabilidade Civil
METODOLOGIA DE ENSINO
•Web aula•Aula +•Material doutrinário selecionado
•Resolução dos casos concretos•Leitura direcionada•Consulta jurisprudencial e doutrinária
Aulas presenciais
DIREITO CIVIL I
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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
DIREITO CIVIL TEORIA GERALCristiano Chaves de Farias e Nelson RosenvaldLumen Juris – 8 edição 2009
DIREITO CIVIL BRASILEIROCarlos Roberto GonçalvesSaraiva – 8 edição revista e atualizada 2010
NOVO CURSO DE DIREITO CIVIL – PARTE GERAL –Vol. IPablo Stolze Pamplona GaglianoSaraiva – 12 edição 2010,
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Código Civil de 19161822 - Independência do Brasil - Ordenações Filipinas1824 – Constituição - tentativa de consolidação das leis por Teixeira de Freitas1889 – Proclamação da República – Projeto de Clóvis Beviláqua1916 – Aprovação do projeto Clóvis Beviláqua1917 – (01/01) Entrada em vigor
Código Civil de 20021967 – Nomeada Comissão de Juristas para elaboração de um novo Código Civil, coordenada por Miguel Reale.1972 – apresentação de um anteprojeto pela comissão1984 – Publicação no DOU do Projeto de Lei n 634-B/752002 – Publicado no DOU A Lei n 10.406 – O Novo Código Civil2003 – Entrada em vigor do Novo Código Civil (01/01/2003)
O CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
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Código Civil Brasileiro - Lei nº 10.406, de 10.01.2002
Entrada em vigor: 11 de janeiro de 2003
Tramitação no Congresso: desde 1968
Importância jurídica e social: representa a consolidação
das mudanças sociais e legislativas surgidas nas últimas
nove décadas, incorporando outros novos avanços na
técnica jurídica.
O CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
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ESTRUTURA DO CÓDIGO CIVIL
A nova Codificação tem 2.046 artigos, organizados da seguinte maneira:
Parte GeralI - Das Pessoas II - Dos Bens III - Dos Fatos Jurídicos
Parte Especial Livro I - Do Direito das Obrigações Livro II - Do Direito de Empresa Livro III - Do Direito das Coisas Livro IV - Do Direito de Família Livro V - Do Direito das Sucessões
Parte Final ou Das Disposições Finais e Transitórias
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Três princípios fundamentais do novo Código Civil:
FUNDAMENTOS PRINCIPIOLÓGICOS
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O princípio da eticidade funda-se no valor da pessoa
humana como fonte de todos os demais valores. Prioriza
a equidade, a boa-fé, a justa causa e demais critérios
éticos.
A eticidade no Novo Código Civil visa imprimir eficácia e
efetividade aos princípios constitucionais da valorização
da dignidade humana, da cidadania, da personalidade, da
confiança, da probidade, da lealdade, da boa-fé, da
honestidade nas relações jurídicas de direito privado.
A) ETICIDADE
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O princípio da socialidade reflete a prevalência dos
valores coletivos sobre os individuais, sem perda, porém,
do valor fundamental da pessoa humana; vem tentar a
superação do caráter manifestamente individualista do
Diploma revogado, reflexo mesmo da publicização do
Direito Civil, admitindo ainda a propriedade pública dos
bens cuja apreensão individual configuraria um risco para
o bem comum.
B) A SOCIALIDADE
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o § 1.º do art. 1228, CC, estabelece que
Também digno de transcrição o § 2.º:
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"O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas."
"São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem."
Leva em consideração que o direito é feito para ser efetivado, para
ser executado. Por essa razão o Código Civil de 2002 evitou as
complexidades. Diversas soluções normativas foram tomadas no
sentido de possibilitar uma compreensão maior e mais simplificada
para sua interpretação e aplicação pelo operador do Direito.
Exemplo:
•distinções mais claras entre prescrição e decadência e os
casos em que são aplicadas;
•diferença objetiva entre associação e sociedade, servindo a
primeira para indicar as entidades de fins não econômicos, e a
última para designar as de objetivos econômicos.
C) OPERABILIDADE
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Antes do Código Civil de 2002
Código Civil - centro normativo de direito privado, preocupando-se em regular com inteireza e completude as relações entre particulares cabendo-lhe o regime das relações humanas, o espaço sagrado e inviolável da autonomia privada.
Constituição - caberia apenas se preocupar em regular a dinâmica organizacional dos poderes do Estado. Ou seja, havia uma verdadeira cisão na estrutura jurídica liberal. Essa era a lógica do Código Civil de 1916
A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
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O Código Civil de 1916, surgiu fortemente influenciado pelo
Código Napoleônico de 1804 e pelo BGB da Alemanha de
1896. Com aspirações de um jusnaturalismo racionalista, o
Código Civil de 1916 defende os valores do patrimonialismo
e de um excessivo individualismo inerentes às codificações
liberais.
Liberalismo é uma doutrina política e econômica defendida pela burguesia. Prega basicamente a livre concorrência, a livre iniciativa e o direito a propriedade privada (são os pilares do capitalismo, mas nem sempre funcionaram nessa essência).
A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
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Assim, pelo liberalismo econômico, a Constituição
exerceria um papel meramente interpretativo,
somente podendo ser aplicada diretamente em casos
excepcionais de lacunas dos códigos, a quem
realmente caberia a missão de regular e equilibrar as
relações inter-pessoais.
A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
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Paulo Luiz Netto Lobo afirma: “O constitucionalismo e a codificação (especialmente os códigos civis) são contemporâneos do advento do Estado Liberal e da afirmação do individualismo jurídico. Cada um cumpriu seu papel: um, o de limitar profundamente o Estado e o poder político (Constituição), a outra, o de assegurar o mais amplo espaço de autonomia aos indivíduos, nomeadamente no campo econômico (codificação).Os códigos civis tiveram como paradigma o cidadão dotado de patrimônio, vale dizer, o burguês livre do controle ou impedimento públicos. (...) entenderam o homem comum, deixando a grande maioria fora de seu alcance. (...) a plenitude da pessoa dava-se com o domínio sobre as coisas, com o ser proprietário. Livre é quem pode deter, gozar e dispor de sua propriedade, sem impedimentos, salvo os ditados pela ordem pública e os bons costumes, sem interferência do Estado.” (1999. p.1).
A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
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Aos poucos o Código Civil foi perdendo o seu papel de “Constituição” do direito privado. A idéia de código concebido como um sistema fechado foi sendo destruída, surgindo diversas leis especiais e, ao poucos, o Direito Civil foi se fragmentando.
Assim, a Constituição assume um novo papel de regência das relações privadas. A posição hierárquica da Constituição e sua ingerência nas relações econômicas e sociais possibilitam a formação de um novo centro unificador do sistema.
A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
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Desta forma, a constitucionalização do Direito privado
não significa conferir à constituição a superioridade
hierárquica a do ordenamento jurídico, mas, acima disto,
dar uma releitura dos velhos institutos e conceitos
do âmbito privado, visando à concretização dos
valores e preceitos constitucionais.
A Constitucionalização do Direito Civil é a analise do direito privado com base nos fundamentos constitucionalmente estabelecidos. É a aplicação dos mandamentos constitucionais no direito privado.
A Publicização do direito privado é o processo de intervenção estatal no direito privado, principalmente mediante a legislação infraconstitucional.
Constitucionalização do Direito Civil X
Publicização do Direito Privado.
A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
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A norma constitucional, apesar da resistência de alguns
setores da doutrina, passa a ser diretamente aplicável
às relações privadas.
Note-se que a Constituição, por ser um sistema de
normas, é dotada de coercibilidade e imperatividade e,
sendo assim, é perfeitamente suscetível de ser aplicada
nas relações de direito privado.
A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
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A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
A Constituição assume um novo papel de regência das
relações privadas, conferindo uma nova unidade do sistema
jurídico. A posição hierárquica da Constituição e sua
ingerência nas relações econômicas e sociais possibilitam a
formação de um novo centro unificador do sistema, definindo
seus verdadeiros pilares e pressupostos de fundamentação.
A constitucionalização do Direito privado quer proporcionar uma releitura dos velhos institutos e conceitos do âmbito privado, visando à concretização dos valores e preceitos constitucionais.
A constitucionalização do Direito privado quer proporcionar uma releitura dos velhos institutos e conceitos do âmbito privado, visando à concretização dos valores e preceitos constitucionais.
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A Constituição de 1988, refletindo as mudanças nas relações familiares ocorridas ao longo do século XX deu um novo perfil aos institutos do direito de família.
Assim o novo CC teve que adaptar-se aos novos ditames constitucionais aprofundando-os:
União Estável - reconhecida; ( também para pessoas do mesmo sexo)Maioridade Civil – aos 18 anos;Regime de bens – pode ser alterado por acordo entre os cônjuges;Exames de DNA para comprovação de paternidade – a recusa implica em reconhecimento da filiação ;Filhos nascidos fora do casamento – não há mais distinção entre filhos;Guarda dos filhos em caso de separação - os filhos podem ficar com o pai ou a mãe;Testamento – não mais precisa ser feito à mão pelo testador;Sucessão - o cônjuge passa a ser herdeiro necessário.
Direito Civil e constituição de 1988
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Em plena Copa do Mundo de Futebol, Augusto é torcedor fanático da seleção da Argentina. No setor que trabalha, há grande rivalidade “amistosa” entre os funcionários, sendo que a maioria maciça é torcedora da seleção brasileira. Na tentativa de preservar-se um pouco mais, requereu que fosse reservado um local de trabalho para uso exclusivo seu e de outros colegas de trabalho que também torcem pelo país vizinho e por outras equipes, haja vista que os deboches e as provocações têm sido difíceis de suportar. Embasa sua pretensão no fato de o Código Civil dispor ser vedada a limitação de exercício de direitos sem expressa previsão legal, bem como a Constituição garantir a liberdade de expressão.
Em plena Copa do Mundo de Futebol, Augusto é torcedor fanático da seleção da Argentina. No setor que trabalha, há grande rivalidade “amistosa” entre os funcionários, sendo que a maioria maciça é torcedora da seleção brasileira. Na tentativa de preservar-se um pouco mais, requereu que fosse reservado um local de trabalho para uso exclusivo seu e de outros colegas de trabalho que também torcem pelo país vizinho e por outras equipes, haja vista que os deboches e as provocações têm sido difíceis de suportar. Embasa sua pretensão no fato de o Código Civil dispor ser vedada a limitação de exercício de direitos sem expressa previsão legal, bem como a Constituição garantir a liberdade de expressão.
Caso Concreto 1
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Analise o caso concreto a partir dos seguintes tópicos:
1) Diante do exposto, poderíamos afirmar que a ausência de um local reservado para Augusto poderia caracterizar lesão aos postulados constitucionais e legais?
2) O que é a constitucionalização do Direito Civil ?
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Caso Concreto 2
A Indústria Farmacêutica XYZ coloca no mercado um eficaz remédio, recentemente descoberto pelos seus químicos, que neutraliza os efeitos da Síndrome da Imunodeficiência adquirida, conhecida como AIDS. O valor do medicamento inviabiliza a compra pela maior parte dos que sofrem da doença. É certo que a Lei 9.279/96, nos artigos 40 e 42, dispõe que o prazo será de 20 (vinte) anos para vigência da patente, ou seja, poderá o titular (Indústria farmacêutica XYZ), durante este tempo, usar, gozar, dispor e impedir terceiro de reproduzir a fórmula. Contudo, a Constituição Federal (art. 5º, XXIII ) e o Código Civil, artº 1.228, § 1º, reconhecem para o ordenamento pátrio o princípio da função social da propriedade, que tem natureza de cláusula geral.
A Indústria Farmacêutica XYZ coloca no mercado um eficaz remédio, recentemente descoberto pelos seus químicos, que neutraliza os efeitos da Síndrome da Imunodeficiência adquirida, conhecida como AIDS. O valor do medicamento inviabiliza a compra pela maior parte dos que sofrem da doença. É certo que a Lei 9.279/96, nos artigos 40 e 42, dispõe que o prazo será de 20 (vinte) anos para vigência da patente, ou seja, poderá o titular (Indústria farmacêutica XYZ), durante este tempo, usar, gozar, dispor e impedir terceiro de reproduzir a fórmula. Contudo, a Constituição Federal (art. 5º, XXIII ) e o Código Civil, artº 1.228, § 1º, reconhecem para o ordenamento pátrio o princípio da função social da propriedade, que tem natureza de cláusula geral.
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Pergunta-se: 1) O princípio da função social da propriedade decorre
de qual princípio do Código Civil de 2002 ? 2) A função social se apresenta no Código Civil como
uma cláusula geral. Qual o conceito de cláusula geral e qual sua finalidade?
3) O tema direito de propriedade pode ao mesmo
tempo ser previsto e disciplinado no Código Civil e na Constituição? Esclareça: