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A MAÇONARIA A MAÇONARIA A MAÇONARIA A MAÇONARIA A MAÇONARIA PELA INTEGRIDADE PELA INTEGRIDADE PELA INTEGRIDADE PELA INTEGRIDADE PELA INTEGRIDADE DA AMAZÔNIA DA AMAZÔNIA DA AMAZÔNIA DA AMAZÔNIA DA AMAZÔNIA EM EM EM EM EM DEFESA DEFESA DEFESA DEFESA DEFESA DA SOBERANIA DA SOBERANIA DA SOBERANIA DA SOBERANIA DA SOBERANIA DO BRASIL DO BRASIL DO BRASIL DO BRASIL DO BRASIL A MAÇONARIA A MAÇONARIA A MAÇONARIA A MAÇONARIA A MAÇONARIA PELA INTEGRIDADE PELA INTEGRIDADE PELA INTEGRIDADE PELA INTEGRIDADE PELA INTEGRIDADE DA AMAZÔNIA DA AMAZÔNIA DA AMAZÔNIA DA AMAZÔNIA DA AMAZÔNIA EM EM EM EM EM DEFESA DEFESA DEFESA DEFESA DEFESA DA SOBERANIA DA SOBERANIA DA SOBERANIA DA SOBERANIA DA SOBERANIA DO BRASIL DO BRASIL DO BRASIL DO BRASIL DO BRASIL

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A MAÇONARIAA MAÇONARIAA MAÇONARIAA MAÇONARIAA MAÇONARIAPELA INTEGRIDADEPELA INTEGRIDADEPELA INTEGRIDADEPELA INTEGRIDADEPELA INTEGRIDADE

DA AMAZÔNIADA AMAZÔNIADA AMAZÔNIADA AMAZÔNIADA AMAZÔNIAEMEMEMEMEM DEFESADEFESADEFESADEFESADEFESA

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DA AMAZÔNIADA AMAZÔNIADA AMAZÔNIADA AMAZÔNIADA AMAZÔNIAEMEMEMEMEM DEFESADEFESADEFESADEFESADEFESA

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WALDEMAR ZVEITERSereníssimo Grão Mestre

Grande Loja Maçônicado Estado do Rio de Janeiro

Tema aclamado em Sessão Plenária Deliberativa da

Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro.

A MAÇONARIAA MAÇONARIAA MAÇONARIAA MAÇONARIAA MAÇONARIAPELA INTEGRIDADEPELA INTEGRIDADEPELA INTEGRIDADEPELA INTEGRIDADEPELA INTEGRIDADE

DA AMAZÔNIADA AMAZÔNIADA AMAZÔNIADA AMAZÔNIADA AMAZÔNIAEMEMEMEMEM DEFESADEFESADEFESADEFESADEFESA

DA SOBERANIADA SOBERANIADA SOBERANIADA SOBERANIADA SOBERANIADO BRASILDO BRASILDO BRASILDO BRASILDO BRASIL

A MAÇONARIAA MAÇONARIAA MAÇONARIAA MAÇONARIAA MAÇONARIAPELA INTEGRIDADEPELA INTEGRIDADEPELA INTEGRIDADEPELA INTEGRIDADEPELA INTEGRIDADE

DA AMAZÔNIADA AMAZÔNIADA AMAZÔNIADA AMAZÔNIADA AMAZÔNIAEMEMEMEMEM DEFESADEFESADEFESADEFESADEFESA

DA SOBERANIADA SOBERANIADA SOBERANIADA SOBERANIADA SOBERANIADO BRASILDO BRASILDO BRASILDO BRASILDO BRASIL

EXPLORAÇÃO ESTATAL DASRIQUEZAS DA AMAZÔNIAMONOPÓLIO DA UNIÃO

EXPLORAÇÃO ESTATAL DASRIQUEZAS DA AMAZÔNIAMONOPÓLIO DA UNIÃO

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Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro

Rua Professor Gabizo, 129 - Tijuca - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20271-063

Tels.: (21) 2567-1157 / 2234-6814 - Fax: ramal 202

E-mail: [email protected] • www.maconaria-rj.org.br

Zveiter, Waldemar

A Maçonaria pela Integridade da Amazônia em Defesa daSoberania do Brasil — Exploração Estatal das Riquezas daAmazônia Monopólio da União

Rio de Janeiro : Tribuna dos Sábios Editora Ltda., 2005.

© Copyright by Waldemar Zveiter

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Sumário

A Questão Amazônica ............................................................. 7

A Soberania Nacional ................................................................. 18

As Forças Armadas e o Monopólio da União .................... 23

O Monopólio Estatal de Petróleo .......................................... 25

A Minerobrás: Empresa Estatal da União ............................. 28

Extrativismo Privado Contrário a Soberania Nacional ..... 29

A Cobiça Estrangeira ........................................................................ 33

Conclusão ............................................................................................ 45

Anexos

I – Proclamação à Nação Brasileira ................................................................ 55

II – Manifesto à Nação ....................................................................................... 59

III – Brasil repele interferência na Amazônia ................................................ 69

IV – Paises Ricos e Collor usam índios para desmembrar o Brasil 71

V – Para Serpa, países ricos querem monopolizar riquezas do Brasil 73

VI – Revista Veja – Uma imensidão de problemas ................................ 75

VII – Especialistas defendem mudança drástica no PA .......................... 79

VIII – Concessão de 13 milhões de hectares .............................................. 81

IX – Lamy quer gestão global da Amazônia ....................................... 83

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X – Reserva em Roraima cria insatisfação no meio militar ............. 87

XI – ONGS são fachadas para países ricos .............................................. 93

XII – Brasil sofre desgaste mundial por devastação da Amazônia ..... 97

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– A Questão Amazônica –

Não é de agora a preocupação das Grandes Lojas

Maçônicas do Brasil, reunidas na Confederação da Maçonaria

Simbólica do Brasil (C.M.S.B), com o inusitado e crescente

empenho, mencionado por algumas das chamadas grandes

potências, em declarar a Amazônia uma Zona de interesse

mundial e conferir ao Brasil “soberania restrita” sobre a região,

fato que tem provocado veementes pronunciamentos, no fi-

nal das Assembléias Gerais, reiterados nas que se realizaram

em Teresina, em julho de 2002 (XXXI A.G.); em Porto Alegre,

em julho de 2003 (XXXII A.G.) e Manaus em Julho de 2004

(XXXIII A.G.), como ficou exaustivamente consignado na “Pro-

clamação a Nação Brasileira”, cujo inteiro teor consta do Ane-

xo I, nas quais sempre se colocou em destaque a necessidade

do reaparelhamento das Forças Armadas, notadamente do Exér-

cito e da Aeronáutica, para o exercício constitucional de suas

atribuições de garantir a soberania de nosso País sobre o seu

território e da Marinha, no que pertine a sua extensão maríti-

ma, ambos de dimensões continentais.

Por isso que, já nos idos de 1991, quando da reali-

zação da XX Assembléia Geral que ocorreu em Curitiba , editou

a C.M.S.B. “Manifesto a Nação” assim consignando (Anexo II):

“Está em curso nas Américas

um processo de antagonismo que

poderá degenerar-se em conflitos

regionalizados, tendo por palco pa-

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íses Centro – Sul-americanos, decor-

rentes da ambição humana que, ao

longo dos séculos, vêm impondo aos

povos mais fracos e carentes, sofri-

mento de toda a ordem. O Brasil,

que se situa nessa área, não pode

permitir que suas autoridades igno-

rem o que se delineia em sua vizi-

nhança, como no Peru e no Pana-

má, onde instituições poderosas

como o Banco Mundial e o Fundo

Monetário Internacional, a pretex-

to de encaminhar soluções aos

problemas econômicos dessas

Nações, apontam a manutenção

de suas forças armadas e também

dos países não desenvolvidos

como a causa do atraso no desen-

volvimento da região.

Sem o concurso das Forças

Armadas, quedam-se os países à

mercê da vontade de interesses

inconfessáveis e escusos das na-

ções poderosas, que corrompem

as mais fracas ou tomam à força

tudo aquilo que lhe convenha.

Por isso, a Maçonaria Bra-

sileira, reunida em sua Confedera-

ção, não pode silenciar diante da

pressão que se exerce objetivando

a desagregação das Forças Arma-

das Brasileiras, que são fundamen-

tais para a garantia da soberania

Nacional, como previsto na Cons-

tituição.

Não se pode omitir, portan-

to, dos segmentos organizados da

Sociedade, que a unidade dessas

Forças vem se tornando obsoleta,

seja pela perda de recursos huma-

nos competentes, seja pelo

sucateamento dos materiais e

equipamentos, cuja as peças não

mais são repostas pelos países for-

necedores, os quais não permitem

que o País as fabrique, ao mesmo

tempo que condenam o desenvol-

vimento da nossa indústria, impe-

dindo à Aeronáutica o acesso a

aviões mais modernos, reduzindo,

no Exército, o contingente e

impingindo à Marinha todo o tipo

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de coação para não desenvolver

reatores para movimentar seus na-

vios a reação nuclear.

A quebra do equilíbrio bélico

no mundo, devido às crise social,

econômica e política do bloco comu-

nista, está a incentivar o bloco capi-

talista, sufocando os anseios nacio-

nalistas dos Países emergentes,

como o Brasil, cujo o desenvolvimen-

to não pode a Nação admitir seja

obstado, para tornar-se uma potên-

cia econômica, solidamente forte e

consolidada.

Como Maçons, preocupa-

nos o advento, no estrangeiro, de

planos para a internacionalização

da Amazônia. Projeta-se a trans-

formação das forças Armadas pe-

ruanas em Milícia, com a finalida-

de de combater o tráfico de dro-

gas na região amazônica perua-

na, onde a falta de delimitação de

fronteiras mais claras entre o nos-

so e aquele país, permite que se

faça, também, a ocupação de nos-

so território na área, sob a garan-

tia de um absurdo, inadmissível e

insustentável “Sistema mundial de

segurança coletiva”, com a insta-

lação de bases militares, a título

de combater o narcotráfico mas

que, assim como no Panamá e em

outros países, em verdade, elas se

destinarão a garantir a posse e o

domínio daquela parte de nosso

território pelos estrangeiros.

Afigura-se, assim, que a

preocupação mundial em preser-

var o meio–ambiente e as cultu-

ras indígenas da Amazônia se

constitui em verdadeira disputa

pelo seu território, que organismos

internacionais propugnam, a pre-

texto da defesa dos movimentos

ecológicos e que a consciência da

Nacionalidade deve repelir.

Estamos preocupados com

a boa formação de nossas futuras

gerações e com a integridade da

Pátria, por isso que apresentamos

aos segmentos responsáveis pelo sis-

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tema de educação do menor e sua

integração na sociedade diagnósti-

co e estudo circunstanciado do pro-

blema, obviando respostas e suges-

tões viáveis de serem aplicadas por

ação conjunta da comunidade e dos

órgãos governamentais a níveis fede-

rais, estadual e municipal.

Conclamamos, pois, às auto-

ridades civis que tanto condenaram

o endividamento do País, a que não

continuem desenvolvendo projetos

econômico administrativos com vis-

tas somente ao capital estrangeiro,

fato que poderá desaguar no atendi-

mento a interesses menores e imedi-

atos e que só satisfaçam a anseios

pessoais de alguns ou de grupos,

desatentos às verdadeiras necessida-

des da Nação.

Exortamos aos poderes legiti-

mamente constituídos, assim, a ques-

tionarem e a impedirem a celebração

de acordos, protocolos e convênios,

como os do mercado aberto às Amé-

ricas, sem que sejam plena e previa-

mente discutidos por toda a socieda-

de e, por igual, que não permitam aos

responsáveis pela gestão econômica

apropriarem-se dos recursos financei-

ros de pessoas e empresas, pela que-

bra de princípios constitucionais que

os garantem.

Impõe-se, outrossim, adotar

medidas que restabeleçam o equilí-

brio necessário, para que as empre-

sas nacionais não sejam

descapitalizadas e possam concorrer,

na abertura do mercado interno à

participação do capital estrangeiro,

em igualdade de condições; e não

porque inferiorizadas, se vejam na

contingência de sujeitarem-se à

hegemonia do capital sem pátria,

transformando-se, simplesmente, em

suas representantes, ou sucumbindo

à sua pressão e deixando de existir.

A internacionalização da economia,

sem as cautelas necessárias , po-

derá implicar na perda da sobera-

nia nacional, expondo o País ao

domínio externo.”

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A primeira confirmação pública da cobiça des-

sas grandes potências sobre a Amazônia foi claramente

exposta em grande reportagem no “Jornal de Brasília”, que

circulou em 16.08.91, na pág. 05, sob o título “Brasil repele

a Interferência na Amazônia”, cujo trecho, no que interessa

a esta exposição, transcreve-se (Anexo III);

“O Governo brasileiro não

acatará qualquer resolução

internacional, tomada à sua revelia,

que comprometa a soberania do

País. Seja a pretexto de preservar a

Amazônia, combater o narcotráfico

ou preservar direitos humanos. A

informação foi dada ontem pelo

ministro das Relações Exteriores,

Francisco Rezek, em depoimento de

mais de 4 horas na Comissão de

Segurança Nacional da Câmara

dos Deputados. Rezek confirmou

que o Itamaraty já detectou “alguns

movimentos”, l iderados pelos

países desenvolvidos, mas que até

agora não passam de

manifestações verbais e não

chegam a preocupar. “Assim como

nós, eles têm o direito de livre

manifestação” , ressaltou.

O comentário do chanceler

foi feito a propósito da proposta

do presidente da França, François

Mitterrand, de declarar a

Amazônia uma zona de interesse

mundial e conferir ao Brasil

“soberania restrita” sobre a região.

A idéia já tem o apoio dos

presidentes dos Estados Unidos,

George Bush, e da União Soviética,

Mikhail Gorbachev. Rezek disse que

aceita discutir a questão ambiental

em qualquer reunião internacional

convocada para esse fim, mas

deixou claro que o país não acatará

decisão que inviabilize o seu

desenvolvimento auto – sustentado.

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“O Governo Collor acaba de

definir uma área de 9,4 milhões de

hectares para 3.500 índios

ianomamis . A área está situada

exatamente em cima da maior

província mineral do mundo, rica em

ouro, diamante, estanho, cobre,

chumbo e, ainda nióbio e tungstênio.

Em agosto, o governo da Venezuela

também definiu área de 8,3 milhões

de hectares para outros grupos de

ianomamis. A duas “reservas” na

prática anulam a fronteira entre os

dois países e criam um enclave de

quase 18 milhões de hectares,

equivalente a dois Portugais. A

“demarcação” é imposição dos

países ricos, com objetivo de retirar

da soberania brasileira uma das

regiões ricas do território nacional.”

Subseqüentemente, em 18 de dezembro de

1991 o “Diário Hora do Povo”, à pág. 3, publicou reporta-

“Nenhum foro externo tem autoridade

ou amparo legal para nos impor

limitação de soberania”, enfatizou o

ministro, fazendo restrições até

No mês de novembro desse mesmo ano de 1991

o “Diário Hora do Povo” de 4ª feira 20 de novembro abre

manchete de primeira página, com os títulos: “Todo uma San-

ta Catarina para 3.500 Ianomamis”. “Países Ricos e Collor usam

os Índios para desmembrar o Brasil”. “Área definida é “casual-

mente” a mais rica do planeta”. Ainda nessa primeira página,

com chamada para a página 03, destaca o jornal (Anexo IV):

mesmo à “confiabilidade” da ONU.

Para ele uma entidade que ainda

precisa ser “desideologizada,

legitimada e democratizada”.

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gem feita com o General Andrada Serpa, sob o título “ParaSerpa, países ricos querem monopolizar riquezas do Bra-sil”, do teor seguinte (Anexo V):

“O General Andrada Serpa

denunciou, em reunião do Modecon

(Movimento em Defesa da Econo-

mia Nacional), realizada segunda –

feira no Rio de Janeiro, que a cria-

ção de um enclave em território é

um ataque à Constituição. Para ele,

uma falsa antropologia, “criou a

nação ianomami, demarcando áre-

as onde há fronteiras, feriado, por-

tanto, a Constituição”. Segundo

Serpa, não precisa muita imagina-

ção, para perceber que os países ri-

cos estão se preparando para decre-

tar a “independência” da área

“ianomami”, reconhecida pelo G-7.

O General considera que por

trás de todo a preocupação com a

Amazônia, está a “sede capitalista

desmesurada” que transformou

numa farsa o encontro programada

para o rio de Janeiro, chamado Rio

– 92. Ele anunciou que lançará em

breve um novo manifesto em defe-

sa da Nação.

Andrada Serpa denunciou

que a decadência dos países ricos

faz com que eles propaguem “teste

malthusianas”, gerando uma nova

e condenável espécie de racismo,

“contra os modernos escravos turcos,

argelinos, marroquinos, etc”.

De acordo com Serpa foi sob

a orientação dessas doutrinas – que

pregam a diminuição da população

do planeta para não ameaçar o do-

mínio dos países ricos – que “esteri-

lizaram 40% das nossas mulheres”.

Andrada Serpa considera que

isso tudo faz parte das tentativas dos

países ricos e dos seus cartéis para

monopolizarem as principais rique-

zas do Terceiro Mundo, particular-

mente o Brasil. “A nova ordem mun-

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Ao que se tem conhecimento, nenhum outro

jornal de grande porte e circulação nacional, tratou dessa

matéria, sendo conveniente, para melhor compreensão, se

descreva, em números, a área sobre a qual se cuida, cha-

mada Amazônia Brasileira.

Essa área equivale a 58,8% do Território Nacio-

nal e representa 67% das Florestas Tropicais do Mundo. As

Leis que dela cuidam são:

dial do presidente Bush fracassará.

A humanidade é mais complexa e

completa do que a vã fantasia de

uma mente decadente”, disse Serpa

condenando os projetos imperialis-

tas dos Estados Unidos em relação

aos países subdesenvolvidos.

Ao final da exposição, o ge-

neral foi saudado pelo presidente do

Medecon, Barbosa Lima Sobrinho,

que condenou novamente a entre-

ga dos minerais brasileiros, que a

exemplo do nióbio “vale 6 vezes o

valor da dívida brasileira, minério

este que está sendo ameaçado pela

investida estrangeira”, disse,

conclamando o Brasil à vigilância e

à resistência.”

01ª) Lei 1.806 de 06/01/53

que incorporou a Amazônia Brasi-

leira o Estado do Maranhão (oeste

do Meridiano 44º) o Estado de

Goiás (Norte do paralelo 13º de la-

titude Sul, atualmente estado de

Tocantins) e Mato Grosso (Norte do

paralelo 16º, latitude Sul). Passan-

do a Amazônia Brasileira a chamar

Amazônia Legal;

02ª) Lei 5.173 de 20/10/66

que criou a SUDAM, e

03ª) Lei complementar 31 de

11/10/77 que estendeu mais ainda

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os limites da Amazônia Legal com a

superfície de 5.035.747,80, corres-

pondendo a 61,2% do Território Na-

cional, com 20.000,000 de habitan-

tes enquanto a Amazônia Continen-

tal, tem a superfície de 7.5 milhões

de Km2 e assim se constitui:

Amazônia Ocidental: Amazo-

nas, Acre, Roraima e Rondônia (De-

creto – Lei 291 de 28.02.67)

Amazônia Oriental: Pará,

Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato

Grosso.

Amazônia Colombiana: corres-

ponde a 406.000 km², o que significa

um terço do território nacional, concen-

trada nas sedes das 5 Unidades Admi-

nistrativas que compõe a região:

Guiana, Vaupés, Putumanyo e Coquetá.

Amazônia Boliviana: corres-

ponde os Departamentos de Pando,

Beni, Santa Cruz, parte de La Paz,

Cochabamba e Tarija.

Amazônia Equatoriana: Nos

estudos sobre as zonas em que se

divide o território equatoriano, dis-

tinguem-se o Litoral, a serra e o Ori-

ente.

A zona oriental inclui as pro-

víncias de Marona – Santiago, Napo

– Pastaza e Zamora – Chinchise.

Amazônia Venezuela: corres-

ponde a região leste e a Bacia do

Orenoco.

Amazônia Peruana: constitui-

se dos seguintes Departamentos:

Loreto, Madre de Dios, San Martin,

Amazonas.

Se fosse nação independente, a Amazônia Le-

gal seria o 6º maior país do mundo, em extensão territorial.

Mas de 500 milhões de hectares, mais da metade do

território brasileiro.

1/3 das árvores do planeta Terra.

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3,5 milhões de hectares de floresta virgem, a mais exube-

rante do mundo.

1/5 das águas doce do planeta, a maior bacia hidrográfica,

o maior rio do mundo, e ainda mais de 80.000 quilômetros

de rios, mais de 1.500 espécies de peixes.

17 milhões de hectares de reservas e parques nacionais.

A maior província mineral do mundo.

E 30% do estoque genético da Terra.

A Amazônia Brasileira é ocupada por mais de

20 milhões de habitantes, constituindo-se numa população

predominantemente urbana, com atividades econômicas

amplas e diversificadas. O extrativismo vegetal clássico e ga-

rimpagem à produção mineral avançada (a terceira maior do

país) e de artigos eletroeletrônicos (a primeira do país).

A sociedade regional inclui índios, caboclos, pe-

quenos produtores extrativistas, trabalhadores urbanos, gran-

des e pequenos proprietários, empresários tradicionais e mo-

dernos. Muitos desses migraram nas últimas décadas de suas

regiões de origem, e vêm compondo a diversidade populacional

econômica e social da macroregião amazônica. Os extrativistas

tem como característica principal serem defensores da flores-

ta, obedecendo a lei natural da sobrevivência.

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Suas casas são feitas de troncos, tábuas e palhas

de árvores. Sua comida vem dos frutos e animais silvestres,

dos peixes e das safras colhidas naquelas terras. Suas roupas

e ferramentas são adquiridas mediante as trocas dos seus

produtos extrativistas, na cidade. As reservas extrativistas só

começaram a ser concretizadas em 1990. A devastação da

floresta amazônica foi e continua sendo praticada por aque-

les que, vindos de outras regiões do país, só conhecem a

agricultura e a pecuária praticadas a partir da derrubada da

floresta. Esta mesma atitude é tomada pelos pequenos agri-

cultores assentados por programas oficiais. A defesa da flo-

resta foi a força que uniu os extrativistas na luta contra fazen-

deiros, madeireiros e contra os programas oficiais de coloni-

zação destruidores de seu sistema extrativo de produção.

A Amazônia Legal: região ao norte da América

do Sul, que inclui toda a bacia Amazônica, com terras do

Brasil, Guianas, Equador, Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela.

A hiléia, que cobre a maior parte da região, corresponde a

31% das florestas tropicais do planeta; nela vivem cerca de

80 mil espécies vegetais e 30 milhões de espécies animais.

Caracteriza-se por sua biodiversidade, que, além da floresta,

inclui também matas de várzea, campos e cerrados. A Ama-

zônia Legal, definida por critérios geodésicos e políticos, in-

clui 57% do território brasileiro e 65% da Amazônia Conti-

nental, perfazendo 11.248km de fronteiras internacionais.

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Compreende os estados do Amazonas, Pará, Acre, Roraima,

Rondônia, Tocantins, Oeste do Maranhão e norte do Mato

Grosso, com 5.026.552km² e 17.193.446 habitantes, em

1990. Após 1964, a Amazônia tornou-se uma frente de

povoamento e de urbanização induzida pelo governo, bem

como de investimentos internacionais e nacionais, o que

provocou mudanças nas formas tradicionais de ocupação

do espaço, diversificando-se as atividades produtivas, os

conflitos de interesses e as áreas desmatadas. Em 1989

viviam em “terras indígenas” na Amazônia Legal 140.000

índios. Encontram-se na Amazônia 50% do potencial

hidroelétrico brasileiro disponível para aproveitamento.

O perigo decorrente de uma visão equivocada e

por vezes até mesmo ingênua, sobre os temas da

globalização e do liberalismo, juntamente com as veladas

tentativas de desnacionalização da Amazônia, impõem a

necessidade urgente para que o Governo tome consciência

e providências para reverter a situação existente na mais

rica região do país.

– A Soberania Nacional –

É importante preservar a soberania, da integraçãonacional, da integridade do patrimônio nacional, da paz sociale do progresso.

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A Amazônia é fator decisivo e capital para aprópria existência do Brasil como Estado Nacional de primeiragrandeza entre as potências mundiais. Em função docrescimento demográfico e da degradação ambiental queas Grandes Potências causaram e causam ao planeta, aAmazônia torna-se uma região de significativa importânciaestratégica, considerando-se suas riquezas naturais,notadamente quanto aos minerais de valor estratégico, nabiodiversidade, na água doce e no potencial energético.

Do ponto de vista do ecossistema, a Amazônia éinternacional, em razão de compreender áreas comuns a di-versos países, o que não impede de considerá-la na parteterritorial Brasileira verdadeiro patrimônio da nação. O PoderPúblico têm o dever legal e constitucional de proteger aAmazônia, cuja defesa pode envolver a ação coordenadacom os países que a integram, desde que o queiram. OBrasil deve atuar de forma articulada, sistêmica, realizan-do políticas sob o eixo do desenvolvimento sustentável ecom uma ação eficiente e eficaz de todos os segmentosnacionais, incluídas aí as Forças Armadas, na defesa dasoberania Nacional.

O Governo, tem o dever de evitar que se aten-te contra a soberania da Amazônia. A dilapidação deseus incontáveis recursos naturais, afetará a soberaniado Brasil que sem qualquer dúvida se constituirá numa

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grande Potência. Ao que tudo indica os governos quese sucederam teimam em não elaborar um Plano deDesenvolvimento da Amazônia, assentado em bases queassegurem o seu desenvolvimento sustentado, conso-ante os interesses da defesa nacional.

Essa política de descaso, faz com que a Amazô-

nia viva de “ciclos econômicos”, como: o ciclo da borracha, o

ciclo do extrativismo florestal e o ciclo da “zona franca”, semcontudo fixar-se num programa pré-ordenado, com vis-tas a resultado de longo prazo, o que resulta na depen-dência do governo central, em contraste com suas possi-bilidades econômicas capaz de dar-lhe sustentação.

A fim de que se concretize, em toda plenitu-de, a integração nacional e se preserve a soberania naAmazônia, é necessário que o Governo tome a iniciativade realizar um plano de desenvolvimento que estejaem perfeita sintonia com os interesses da Nação. Plano,que deve promover o desenvolvimento sustentado, ga-rantir a preservação do meio ambiente e assegurar aintegração com o restante do Brasil, e em comunhãocom os outros países amazônicos, beneficiários diretosdesse desenvolvimento, se manifestarem tal interesse.

Não se pode olvidar o descompasso econômi-

co significativo entre a Amazônia e regiões mais “desenvol-

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vidas” do País, sem que o Governo Central tenha tomadomedidas para restabelecer o necessário equilíbrio com asdemais regiões. Não se desconhece que para tanto haveráde despender considerável aporte de recursos da União.Afigura-se relevante para o desenvolvimento da região aadoção de uma economia moderna, que explore inteligen-temente os seus próprios recursos, não só os naturais, masvoltado, também, para a efetiva integração do homem ama-zônico, vencendo os desafios da floresta e do clima hostil,propiciando o desenvolvimento sustentável com a segu-rança e proteção.

Portanto, para que a Amazônia possa alcançarpleno desenvolvimento, o Estado deve mudar significativa-mente a economia existente, limitando-a em relação a agri-cultura (principalmente a soja) e à pecuária, que além deserem extremamente devastadoras do meio ambiente, re-querem pouca mão-de-obra e proporcionam pouco retor-no econômico, incentivando à exploração dos recursos mi-nerais, de forma não agressiva ao meio ambiente e com

valores agregados; e ao garimpo.

Essa atividade econômica deve ser vista como

realidade necessária ao fim colimado e deve ser regula-

mentada. O investimento estatal deve estimular a pesqui-

sa para alcançar tecnologias próprias, proporcionando re-

cursos humanos que assegure à região vantagens com-

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22

petitivas, baseadas nas potencialidades regionais, obser-

vando a exploração auto-sustentável dos seus recursos,

como uma das soluções para os problemas existentes.

Por outro lado, é de suma importância a im-

plantação de uma nova concepção logística que integre a

região com os principais eixos de transporte do sul do País

e com a América do Sul, sem olvidar que o relacionamen-

to entre os países amazônicos deve ter em mira ações em

bloco com países vizinhos, sendo esse fator preponderan-

te para o desenvolvimento e segurança da Panamazônia.

Para a formação e aprimoramento dos recur-

sos humanos, é necessário que, sob a coordenação do

Estado, se busque diminuir o hiato intelectual, por meio

de incentivos, alocação significativa de recursos materiais

e humanos. Como conseqüência imediata teremos um

avanço do desenvolvimento humano, de modo que se

proporcione a Paz Social com igualdade de oportunida-

des, bem-estar, acesso à tecnologia e modernidade, saú-

de e educação.

O processo de ocupação humana na região

deve ser descontínuo, pontual e desenhado de modo que

haja uma desconcentração da população e das atividades

produtivas. Tudo com a finalidade de preservar e conservar

os recursos naturais e o meio ambiente.

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23

Devido à implantação de um novo modelo de

Zoneamento Ecológico – Econômico, a expansão econômi-

ca deve voltar-se para o uso produtivo do vasto patrimônio

natural (vegetal e mineral), mediante o emprego de

tecnologia adequada para o aproveitamento racional (não

predatório) de todas as suas riquezas. Ela deve ser compa-

tível com a conservação e preservação dos ecossistemas

locais. As atividades econômicas sustentáveis devem privi-

legiar: o extrativismo, o ecoturismo, a agroindústria e a pes-

ca. O Estado deve participar do processo, como incentivador

financiador, controlador e orientador.

A exploração dos recursos da natureza deve

servir para gerar riquezas e acúmulo de capital, para uma

posterior distribuição de renda, para a população em geral,

diminuindo a pobreza e os desníveis regionais.

– As Forças Armadas e o Monopólio da União –

A implantação do SIPAM-SIVAM colocou o País

como protagonista principal na região. O sistema propor-ciona um amplo conhecimento tridimensional da região

tanto no campo econômico como na área de defesa. Exis-

te a possibilidade que esses conhecimentos possam sercompartilhados com os países amazônicos se estes o de-

sejarem.

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24

A Forças Armadas devem contar com os re-

cursos, materiais e humanos, para que possam alcan-

çar um nível de operacionalidade com poder de dis-cussão, para inibir qualquer potência mundial de cobi-

çar a região Amazônica.

A Nação Brasileira e suas elites devem seconscientizar sobre os graves problemas que pairam

sobre a Amazônia, motivados, em grande parte, pela

cobiça internacional. Para que se exerça a plena sobe-rania e se promova o desenvolvimento da região, é

necessário que o elemento catalisador, seja a vontade

nacional com a significativa presença dos agentes eórgãos do Estado Brasileiro.

E a forma eficaz para concretizar esse obje-tivo, sem qualquer dúvida há de ser o estabelecimen-

to do Monopólio da União para a exploração de todariqueza existente na Amazônia através da criação deuma Empresa Estatal da União que possa executá-lacom êxito e semelhança do ocorrido com a Petrobrás.

O governo brasileiro não pode entregar a ex-ploração mineral existente no subsolo amazônico, es-timada em 7 trilhões de dólares. Sabido que além doouro há quantidades consideráveis de bauxita emanganês, e que os garimpos contaminam os rios; os

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25

grandes projetos abrem crateras imensas e todos, aose esgotarem, deixam para trás imensos problemassociais.

Sabe-se, também, que o setor dos madeireirosmovimenta 2,5 bilhões de dólares por ano e tem metadedas empresas na ilegalidade e o esgotamento em algumasregiões leva serrarias cada vez mais para o interior da mata.(Dados extraídos da revista Veja de 23 de fevereiro de 2005,edição nº 1873) - (Anexo VI).

– O Monopólio Estatal de Petróleo –

Lembramos, ainda que em rápidas passagens

como ocorreu o estabelecimento do Monopólio Estatal

da União e a criação da Petrobrás.

É de todos sabido que por pressões externas,

durante muitos anos, negou-se a existência de Petróleo no

Brasil e não foram poucos os brasileiros ilustres que sofreram

constrangimentos de ordem moral e física por terem ousado

afirmar a existência do “ouro negro” em nosso País.

Mas por força da opinião pública, posteriormente

as resistências foram sendo vencidas e o glorioso movimen-

to popular sob a sigla “O Petróleo é Nosso” chegou-se a essa

gigante empresa: A Petrobrás, que se situava, em 1977, no

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26

seleto grupo de 16 países que produziam mais de 1 milhãode barris de óleo por dia.

No Brasil, o petróleo foi descoberto em 1939, nalocalidade de Lobato, Bahia. Um ano antes já havia sido cria-do o Conselho Nacional de Petróleo (CNP) e decretada apropriedade estatal das jazidas de petróleo e do parque derefino. Contudo, a consolidação só viria na década de 50,com a participação ativa de todas as correntes de opiniãopública da campanha de mobilização para o estabelecimen-to do monopólio estatal do petróleo.

Em outubro de 1953, através da Lei 2.004, acriação da Petrobrás foi autorizada com o objetivo de exe-cutar as atividades do setor petróleo no Brasil em nome daUnião. A Petróleo Brasileiro S/A iniciou suas atividades como acervo recebido do antigo Conselho Nacional do Petróleo(CNP), que manteve sua função fiscalizadora sobre o setor:

Campos de petróleo com capacidade para produzir 2.700barris por dia (bpd);

Bens da Comissão de Industrialização do Xisto Betuminoso;

Refinaria de Mataripe-BA (atual RELAM), processando5.000 bpd;

Vinte petroleiros com capacidade para transportar 221mil toneladas;

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27

Reservas recuperáveis de 15 milhões de barris;

Consumo de derivados de 137.000 bpd;

Fábrica de fertilizantes em construção (Cubatão – SP).

Ao longo de quatro décadas, tornou-se líder emdistribuição de derivados no País, num mercado competitivofora do monopólio da União, colocando-se entre as quinzemaiores empresas petrolíferas na avaliação internacional. De-tentora de uma das tecnologias mais avançadas do mundopara a produção de petróleo em águas profundas e ultrafundas,por isso a Companhia foi premiada duas vezes, em 1992 e2001, pela Offshore Technology Conference (OTC), o maisimportante prêmio do setor.

Com a lei, foram criados a Agência Nacional doPetróleo (ANP), encarregada de regular, contratar e fiscalizar asatividades do setor e o Conselho Nacional de Política Energética,um órgão formulador da política pública de energia.

Desde então a Petrobrás dobrou sua produção eem 2003 ultrapassou a marca de 2 milhões de barris de óleoe gás natural por dia. E continuará crescendo.

Em sintonia com a mudança do cenário, aPetrobrás segue preparada para a livre competição, ampliandonovas perspectivas de negócios e tendo maior autonomia

empresarial.

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28

A explicação para o sucesso da Petrobrás está

na eficiência de suas unidades espalhadas por todo o Brasil:

nas refinarias, áreas de exploração e de produção, dutos,

terminais, gerências regionais e na sua grande frota petroleira.

No dia 3 de outubro de 1953, do Palácio do

Catete, o presidente Getúlio Vargas enviava mensagem ao

povo brasileiro, dando conta de que o Congresso acabara

de transformar em lei o plano governamental para a

exploração do petróleo. “Constituída com capital, técnica e

trabalho exclusivamente brasileiros, a Petrobrás resulta de

uma firme política nacionalista no terreno econômico”, disse

o presidente. “É, portanto, com satisfação e orgulho patriótico

que hoje, sancionei o texto de lei aprovado pelo poder

legislativo, que constitui novo marco da nossa independência

econômica”, concluiu. As bases da política petrolífera nacional

se estabeleceram na Lei 2004, que criou a Petróleo Brasileiro

S.A – Petrobrás.

– A Minerobrás: Empresa Estatal da União –

Diante desses dados, fácil é compreender que oBrasil, para manter sua soberania na Amazônia há de ocupá-la e explorando a União sua riqueza, através da qual darásalto qualitativo incomensurável com o que poderá elevarsubstancialmente o nível da economia nacional, criar

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29

empregos e livrar-se da doença “crônica” das dívidas externa

e interna que, em dados de hoje, atingem cerca de 280

bilhões de dólares os quais se subsumirão apenas

considerando a riqueza mineral ali existente, vale repetir, de

7 trilhões de dólares, a qual poderá ser extraída, com

tecnologia adequada, preservando-se a integridade da Floresta,

dos rios e mananciais de águas.

Tudo poderá ser realizado contando-se com a

experiência e tecnologia da própria Petrobrás especializada

no extrativismo até em águas profundas criando-se Empresa

Estatal da União, a “Minerobrás” que atuará consoante a

adequação daquela tecnologia à espécie com mínima

afetação à biodiversidade de todo o sistema amazônico. Essa

mesma empresa deverá cuidar das demais fontes de energia

no solo, realizando sua exploração auto-sustentável tanto da

floresta quanto do seu extraordinário manancial de águas.

– O Extrativismo PrivadoContrário à Soberania Nacional –

As iniciativas do Governo Federal, com opropósito de entregar às empresas privadas no regimede concessões a exploração, como anunciada, daAmazônia, só atenderá a cobiça das empresas supra-nacionais e dos países desenvolvidos que há muito tempo

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começaram a “entoar” a falácia de limitar a soberania doBrasil sobre a Amazônia sob o pretexto de se constituirem área de interesse mundial e para a preservação dacultura indígena, cuja Nação, ao que tudo indica, estarãoprontos a proclamar independente de nosso território.

A propósito dessas asseverações, valetranscrever texto da excelente monografia do Cel. GelioFregapani – “Amazônia, A Grande Cobiça Internacional,

Thesaurus” Editora, às págs. 93 e seguintes, assim:

“É nos trópicos que se

concentra a energia renovável,

hídrica e florestal. O Brasil, a maior

nação tropical do planeta, além das

imensas jazidas minerais ainda é

contemplado com as imensas

possibilidades energéticas oriundas

da radiação solar.

Considerando a possibilida-

de de que, no momento, os altos cír-

culos financeiros temam a super pro-

dução de ouro e cogitem de

inviabilizar a exploração das serras

do norte incentivando a autonomia

e separação de grupos indígenas.

Considerando também que as cir-

cunstâncias atuais não dão garanti-

as às superpotências militares de so-

breviverem energeticamente (base-

ados no petróleo) por mais de trinta

anos. Considerando ainda que o

nosso território detém 50% da úni-

ca região que detém uma forma ga-

rantida e permanente de energia,

talvez suficiente para abastecer o

mundo. Este imenso potencial um

dia será desenvolvido e explorado,

por nós ou por outros mais capazes.

Diante desta configuração,

não há como deixar de pensar na

possibilidade de guerra. Poderemos

ser, no futuro, a região dos grandes

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31

conflitos, assim como o Oriente Mé-

dio o é no presente. Lá tem ocorrido

a disputa pela energia que resta do

passado, aqui, se formos fracos ou

acovardados, ocorrerá para se apos-

sarem da energia do futuro. Não te-

mos o direito de ignorar fatos tão es-

senciais para o nosso porvir como

povo e como nação. É hora de nos-

sos estadistas, nossas forças arma-

das e nossos estrategistas se debru-

çarem sobre o assunto, pois os an-

tagonistas já botaram as unhas de

fora. Está nas nossas mãos decidir,

mas decidir é agir; de assumirmos,

através de uma decisão consciente

do nosso povo, a tarefa de construir

o próprio destino, de integrando as

etnias, explorando o ouro e os ou-

tros minerais das entranhas da ter-

ra e preparando o futuro com base

no imenso potencial de biomassa do

trópico úmido, realizando um novo

projeto civilizatório - a civilização dos

trópicos. Mas este projeto não se re-

alizará sem convicções firmes, sem

combate, sem luta, pois os atuais cen-

tros de poder tentarão controlar no

presente estas riquezas e no futuro

esta energia, seja pela superioridade

tecnológica, seja pelo poder econô-

mico, ou se tudo falhar, pela força.

Muitas ONG‘s, órgãos de im-

prensa internacional e personalida-

des de relevo têm se manifestado

pela internacionalização, apelando

emocionalmente para visões

apocalípticas criadas por dados in-

vertidos e falácias científicas criadas

mais por má fé do que por desco-

nhecimento. Tomemos os seguintes

exemplos:

“Amazônia é o pulmão do

mundo” (editorial do Houston Post)

“O mundo quer que o Brasil

pare de destruir irresponsavelmente

a Amazônia” (Série de editoriais do

New York Times- 1989)

“Propõem-se um tribunal que

julgue o governo brasileiro pelos cri-

mes de etnocídio e ecocídio” (Gru-

po dos Cem - México - 1989).

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32

“O Brasil precisa aceitar uma

soberania relativa sobre a Amazônia”

(François Miterrand, 1989).

“O Brasil deve delegar parte

de seus direitos (sobre a Amazônia)

aos organismos internacionais com-

petentes” - (Mikail Gorbachov- 1989).

“Só a internacionalização

pode salvar a Amazônia (Grupo dos

Cem – México – 1989)

“Ao contrário do que os bra-

sileiros pensam, a Amazônia não é

deles (dos brasileiros), mas sim de to-

dos”- (Al. Gore, quando senador dos

Estados Unidos, 1989)

“Tampouco as nações ricas

poderão sobreviver se as pobres de-

clararem uma guerra ecológica con-

tra a elas. Por esse motivo. As tensões

entre a civilização da Terceira Onda e

as duas modalidades mais antigas de

civilização continuarão a crescer, e a

nova civilização provavelmente terá

que lutar para estabelecer a

hegemonia global, do mesmo modo

que os civilizadores da Segunda Onda

fizeram em relação às sociedades pré-

modernas da Primeira Onda, séculos

atrás.” (Alvin Toffer, no livro “Creating

a New Civilization: the Politics of Third

World”)

“Caso o Brasil resolva fazer

um uso da Amazônia que ponha em

risco o meio ambiente dos Estados

Unidos, temos de estar prontos para

interromper esse processo

imediatamente” (General Patrick

Hughes, chefe do órgão central de

informações das Forças Armadas

americanas, 1998)

Por ocasião do III Encontro

Nacional de Estudos Estratégicos

em 1996, no Rio de Janeiro, foi sig-

nificativa uma declaração da dele-

gação da China: “Vocês precisam

saber que, dos países que tem po-

der de veto, só a China aceita que o

Brasil conserve a Amazônia; os ou-

tros querem é para eles mesmos”.

Isto pode significar que pelo menos

teremos algum apoio. Nem todo o

mundo está contra nós.”

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– A Cobiça Estrangeira –

As ameaças contra a Amazônia não são as de

“ontem”, mantêm-se atualíssimas. Basta conferir: O

Governo Federal editou a Medida Provisória nº 225 em

22 de novembro de 2004 autorizando a Caixa Econômica

Federal, em caráter excepcional e por tempo determinado,

a arrecadar os diamantes brutos em poder dos indígenas

“Cintas-Largas habitantes das Terras Indígenas Roosevelt,

Parque Indígena Aripuanã, Serra Morena e Aripuanã”.

Contudo o Jornal do Brasil de 12.02.05, sob o

título “Faroeste” publicou: “A denúncia foi feita ontem, pelo

governador Ivo Cassol. Mais de 500 homens estão extraindo

diamante na Reserva Roosevelt em Rondônia, a despeito da

MP que baniu as atividades das terras dos Cintas Largas. – A

polícia estadual está proibida de agir e a federal sumiu – diz.

Segundo Cassol, os índios liberaram o garimpo em troca de

suborno dos contrabandistas.

Já a Folha de São Paulo de 19-02-05, pág. A 8

sob o título “Especialistas defendem mudança drástica no

PA” (Anexo VII):

“O anúncio de um pacote

“anti-crise” no Pará para coibir a vi-

olência e o desmatamento na região

é passo importante, mas que depen-

de da mudança drástica na estrutura

federal na região.

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34

Segundo especialistas e

ONGs, o governo precisa fazer a ocu-

pação da área, investindo em estru-

tura e pessoal da Polícia Federal,

Ibama e Incra, entre outros.

Para Philip Fearside, pesqui-

sadores do Inpa (Instituto Nacional

de Pesquisas da Amazônia), o mo-

mento é de verificar qual será a prio-

ridade do governo Lula. “A proteção

de novas áreas é importante, mas é

preciso que haja priorização local

para evitar que tais unidades não se-

jam invadidas.”

O biólogo José Maria Cardo-

so, da ONG Conservação Ambiental

segue a linha de Fearnside. “Em se-

guidos governos, o que se viu foram

ações emergenciais e curtas, o que

causou a inevitável perda de apoio

da população local”.

Sobre a interdição de 8,2 mil

de hectares próximos à BR – 163,

Cardoso diz ser possível a criação de

unidades de conservação, se estudos

forem feitos com “precisão”.

Em nota, o Greenpeace elo-

giou o pacote, mas disse que é pre-

ciso “assegurar os recursos necessá-

rios para transformar medidas

emergenciais em presença perma-

nente na região.”

De igual, leia-se o que publicou “O Globo” de

19.02.05 (O País, pág. 5) em coluna destacada com o título

“Concessão de 13 milhões de hectares” (Anexo VIII):

“Brasília. O Ministério do

Meio Ambiente estima que cerca de

13 milhões de hectares, o equivalente

a 3% da Amazônia, serão destinados

ao programa de concessão de

florestas para iniciativa privada nos

próximos 10 anos. O governo envia

nos próximos dias ao Congresso

Nacional o projeto que transfere

parte de áreas públicas para

particulares em regime de

concessão.

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35

A concessão vai variar de

cinco a 60 anos. O projeto faz par-

te do pacote divulgado anteontem

como parte das ações contra ex-

ploração i legal de madeira e

grilagem. O governo calcula que,

a partir de 2014, a exploração des-

sas terras vai gerar cerca de R$ 7

bilhões a mais no Produto Interno

do País (PIB) do país.

O diretor do programa de Flo-

restas do Ministério do Meio Ambiente,

Tasso Azevedo, afirmou que, nos primei-

ros dez anos, as atividades econômicas

geradas pelo beneficiamento dos pro-

dutos explorados nessas áreas vão ge-

rar cerca de 140 mil empregos vincula-

dos a essa cadeia produtiva.

Pessoas físicas e jurídicas pode-

rão participar da licitação dessas terras.”

A criação indiscriminada de

reservas indígenas, algumas delas

com áreas equivalentes a um milhão

de hectares por índios, abrem o

caminho para a formação de

verdadeiros enclaves em território

nacional. O mesmo acontece com as

chamadas Florestas Nacionais, ou

Flonas, implementadas já no final do

governo anterior, algumas com o

equivalente a vinte milhões de

hectares.

Percebe-se claramente o perigo que a

manipulação de conceitos ideológicos travestidos de

supostos ideais ambientalistas inspirados muitas vezes por

interesses externos representam para o País. Ao aceitar esse

jogo, o Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Conama e IAPs

estão abrindo espaço geográfico para a formação de

verdadeiros loteamentos ambientais no País. O mesmo

pode-se dizer em relação à formação indiscriminada e

contínua de reservas indígenas que abrem caminho para o

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36

surgimento de sentimentos separatistas. Assim como já se

ouviu falar sobre a “Nação Ianomani”, não se pode descartar

que esses povos, inspirados ou manipulados por interesses

estrangeiros, resolvam declarar independência em relação

ao governo brasileiro, abrindo espaço para que grandes

contingentes de áreas do território nacional sejam

controladas indiretamente por grupos externos. As

declarações do senhor Lamy ao se referir à Amazônia como

um bem público mundial são apenas a ponta do iceberg de

um movimento internacional que ameaça a soberania

brasileira, dissimulado debaixo de um discurso pseudo

ambientalista, que esconde interesses econômicos e

territoriais mais do que evidentes. É necessário reagir a isso,

e afastar as tentativas de manipulação por interesses

alienígenas. O Brasil precisa defender e proteger seu

patrimônio natural, mas de acordo com suas próprias regras

e interesses, e sem esses tabus de intocabilidade que setores

ambientalistas tentam impingir ao País, numa espécie de

fascismo pseudo-ecológico. A defesa da ecologia precisa

seguir parâmetros racionais, e estar submetida ao interesse

público nacional, obediente ao conceito de exploração

sustentada, que permita ao País se desenvolver. Afinal, a

Amazônia bem como todas as florestas são um patrimônio

do povo brasileiro, e como tal deve ser tratada. É preciso

estabelecer plano de ocupação e exploração racional dessas

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37

áreas, o que pode perfeitamente ser conjugado com

mecanismos de preservação e proteção do meio ambiente.

A Amazônia deve ser explorada racionalmente, buscando

assim as condições para que o País mostre ao mundo sua

capacidade de transformar as adversidades e desafios em

instrumentos de superação e crescimento, tanto econômico

como de desenvolvimento, como afirmação de sua

soberania.

É importante, também, citar a mancheteestampada às fls. 06 do jornal “Valor” de 24-02-05 que

apesar do “repúdio do Itamarati com veemência a proposta”

feita pelo candidato a diretor geral da OMC PASCAL LAMY

ex-comissário de comércio da União Européia (EU), que

afirmou serem as florestas tropicais bens públicos, propondo

gestão global da Amazônia (Anexo IX).

Essas afirmações foram feitas em conferência

para diplomatas e especialistas da Organização das Nações

Unidas (ONU) em Genebra, quando o francês levantou a

possibilidade de as florestas tropicais serem incluídas na

lista de bens públicos mundiais.

Questionado após a palestra, ele afirmou

textualmente que “se definirmos a floresta tropical como

um bem público, então certas regras de gestão coletiva desse

bem público seriam perfeitamente implementáveis”.

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38

Contudo e apesar dessa incontrastável

evidência da cobiça das grandes potências em impor

soberania restrita do Brasil sobre a Amazônia ou mesmo

de desnacionalizá-la, eventualmente amparando uma

auto-proclamação da independência da chamada Nação

Indígena constituída pela Amazônia, com o apoio dessas

potências e da própria ONU, o Governo Federal continua

a demarcar áreas indígenas continuadas e contíguas que

favorecem esse propósito espúrio.

“O Estado de São Paulo” em sua edição de

08 de maio deste ano de 2005, publicou nas primeiras

páginas sob o título Reserva em Roraima cria insatisfação

no meio militar, com chamada para a notícia que publica

na pág ina 12 como se transcreve para melhor

compreensão e pela importância das revelações ali

contidas (Anexo X):

“RESERVA EM RORAIMA CRIA INSATISFAÇÃO NO MEIO MILITAR”

“A homologação da Reserva

Raposa Serra do Sol, em Roraima,

revoltou o meio militar e pode

provocar a primeira crise de fundo

entre o governo Lula e as Forças

Armadas. Relatório da Agência

Brasileira de Inteligência (Abin)

chega a prever uma reação militar.”

Na página 12 o jornal abre dois títulos e publica

assim:

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“UMA CRISE NO HORIZONTE DE RORAIMADocumento da Abin avalia que criação de reserva indígena atenta contra

soberania nacional e pode criar conflito com Forças Armadas.”

do Grupo de Trabalho da Amazônia

(GTAM), lotado na Abin, em Brasília,

o documento chegou ao chefe do

Gabinete de Segurança Institucional

(GSI), General Jorge Félix, com a

tarja de secreto e previu as

manifestações que resultaram, em

Roraima, no seqüestro dos policiais

federais, na aldeia Flexal. Seu

diferencial em relação a outros

relatórios do gênero é o fato de

recolocar o conflito sob a visão

militar e abordar sem rodeios que

da forma que seria feita - retirando

comunidades e produtores de arroz

- a homologação cria um vazio

demográfico, atenta contra a

soberania e esconde a cobiça pelas

mais ricas jazidas de minério do

planeta.

O subsolo das áreas

indígenas situadas em toda a

fronteira norte guardam o maior veio

“A homologação em terra

contínua da Reserva Raposa Serra

do Sol, em Roraima, revoltou o meio

militar e pode provocar a primeira

crise de fundo entre o governo do

presidente Luiz Inácio Lula da Silva

e as Forças Armadas. Um relatório

da Agência Brasileira de Inteligência

(Abin) chegou a prever uma reação

militar e alertou o governo que a

homologação dos 1.747 milhão de

hectares numa faixa despovoada

atenta contra a soberania nacional.

Os militares acham que por trás da

suposta defesa dos índios e

escondidos sob a fachada de ONGs

estão grupos e países interessados

nas riquezas minerais existente no

subsolo das reservas indígenas

localizadas na fronteira norte do

país.

Produzido pelo coronel Gelio

Augusto Barbosa Fregapani, chefe

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40

de ouro do mundo, uma grande

ja-zida de diamantes e uma riqueza

ainda incalculável em minerais

estratégicos, de uso nuclear e

importantes para as indústrias

espacial, bélica e de informática.”

“MILITARES ACHAM QUE OUTROS PAÍSES

QUEREM AS RIQUEZAS EXISTENTES NA ÁREA”

“É evidente o interesse estran-

geiro na demarcação contínua”, escre-

ve o coronel Fregapani, no documento

que leva o título de Relatório de Situa-

ção, produzido em março deste ano, ao

qual o Estado teve acesso com exclusi-

vidade. Durante vários meses que an-

tecederam a publicação da Portaria que

definiu a homologação da reserva, as-

sinada por Lula e pelo Ministro Márcio

Thomaz Bastos, o coronel andou pela

região, tomou depoimentos e conhe-

ceu em detalhes a realidade da Rapo-

sa Serra do Sol. A região é guarnecida

por 60 homens do Pelotão Especial de

Fronteira, cuja instalação chegou a ser

combatida pelas ONGs e índios a favor

da área contínua.”

“O relatório também faz refe-

rência à falta de ação articulada entre

os órgãos públicos e questiona a atu-

ação da Fundação Nacional do Índio

(Funai), que estaria agindo em conjun-

to com as ONGs internacionais.”

“Segundo o Coronel, as ONGs

estrangeiras chegaram a bancar

financeiramente o trabalho de

demarcação de áreas indígenas em

território brasileiro. O relatório cita os

rizicultores gaúchos ao lado dos índios

contra a homologação, como a mais

forte presença brasileira numa área

despovoada, grande parte fronteira seca

com a Venezuela e Guiana. O oficial da

Abin acertou ao prever “fortes reações

da sociedade local e dos próprios

índios”, caracterizadas pelas

manifestações em Boa Vista, o bloqueio

de rodovias dentro e fora da reserva e o

seqüestro dos quatro policiais.”

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41

Um dos capítulos “as ONGs

estrangeiras e a Funai contribuem

para um indesejável conflito em

Roraima, tentando forçar a demar-

cação contínua ao arrepio da ética,

mesmo contra a opinião da maioria

dos próprios índios, aliás, já bastan-

te aculturados”.

“ONGS SÃO FACHADAS PARA PAÍSES RICOS, DIZ RELATÓRIOCausas ambientais e indigenistas seriam pretexto

para que Nações dominantes fujam ao controle do Estado”

O relatório da Abin diz que che-

ga a 115 o número de organizações

não-governamentais (ONGs) que atu-

am na Amazônia Ocidental e levanta

suspeitas sobre os reais interèsses des-

sas entidades. “Muitas vezes, a serviço

de outras nações, valorizam o

mapeamento detalhado das riquezas

minerais, o acesso aos recursos genéti-

cos e aos conhecimentos tradicionais

associados à biodiversidade da região,

sem o devido controle governamental”,

diz o relatório do Coronel Gelio

Fregapani.

“Tudo indica que os problemas

ambientais e indigenistas são apenas

pretextos. Que as principais ONGs são,

na realidade, peças do grande jogo em

que se empenham os países

hegemônicos para manter e ampliar

sua dominação”, alerta o texto. “Certa-

mente servem de cobertura para seus

serviços secretos.”

“De acordo com o documento,

as ONGs contribuíram para a criação

de extensas terras indígenas, áreas de

proteção ambiental e corredores ecoló-

gicos que, atualmente, “sem dúvida al-

guma, dificultam e inibem a presença

do Estado e (aplicação) dos programas

de políticas públicas para a região”. O

documento ressalta que falta de con-

trole reforça a suspeita de que as ONGs

sejam utilizadas pelos países desenvol-

vidos para controlar os países emergen-

tes e a riqueza de vastos territórios.

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A Abin chama os movimen-

tos ambientalistas de “Clube das

llhas” e os classifica em três setores:

um elabora as diretrizes gerais, ou-

tro planeja as operações e um ter-

ceiro, a chamada linha de frente,

realiza a ação direta como uma “tro-

pa de choque”. No topo, estão a

União Nacional para a Conservação

da Natureza (UINC) e o Fundo Mun-

dial para a Natureza (WWF), orien-

tado pelo Príncipe Charles, do Reino

Unido.

Na área da reserva

ianomâmi colada à Raposa Serra do

Sol, uma das ONGs com maior in-

fluência, segundo a Abin, é a Survival

lnternational (SI), , , , , cujo roteiro de atu-

ação foi criado pelo Príncipe Philip,

também do Reino Unido. A ONG in-

ternacional mais estruturada seria o

grupo Greenpeace. As ações mais

radicais seriam executadas pelo

Greenpeace e Amigos da Terra.

Segundo a Abin, o Conselho

Indigenista Missionário (Cimi), da

igreja Católica, principal defensor da

“autonomia e da auto-determinação

dos indígenas”, teria recebido, entre

1992 e 1994, US$ 85 milhões da Fun-

dação Nacional para a Democracia,

dos Estados Unidos, mantida pelo

governo e dirigida pelo Congresso

americano. V.C.” (Anexo XI)

Apesar dessas gravissímas denúncias nenhuma

contestação e ou explicação do governo, como nas notícias

anteriores, publicaram os jornais.

Da sua vez o jornal “O Globo” edição de 21 de

maio deste mesmo ano de 2005, abre manchete de primeira

página para anunciar: “Brasil sofre desgaste mundial pordevastação da Amazônia” e na pág. 3 com o título “A

Agonia da Floresta” e o subtítulo em caixa alta:

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BRASIL SOFRE DESGASTE MUNDIAL POR DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIA

DESTAQUE QUE ENVERGONHADesmatamento recorde da Amazônia repercute no exterior

e vira manchete do “Independent”

A Mídia britânica não mediu

palavras para noticiar a divulgação

do segundo maior índice de

desmatamento da História na Ama-

zônia. Se na quinta-feira houve du-

ras críticas por parte do jornal

“Financial Times” e a rede de TV BBC

(que dedicou amplo espaço para o

assunto em seu canal 24 horas, com

direito até a uma proposta de boi-

cote à soja brasileira por parte do

grupo ambientalista Amigos da Ter-

ra), ontem foi a vez do

“Independent”. O principal jornal

britânico em questões ambientalista

dedicou nada menos do que sua

capa ao desmatamento na Amazô-

nia, com grande foto de uma área

da devastação e a manchete “O es-

tupro da floresta(....)”.

O “Indepedent” também

abordou a questão num de seus

editoriais, ainda que falasse em ou-

tros casos de desmatamento de flo-

restas tropicais nas Ásia e na África.

O jornal ao menos abordou o pro-

blema de forma mais abrangente,

lembrando a participação de empre-

sas britânicas no comércio ilegal de

madeira da Amazônia e o fato de

que a crise do mal da vaca louca no

Reino Unido, em 1998, foi um esto-

pim para o aumento da demanda

da soja como matéria-prima para a

produção de alimentos para animais

de fazenda.”

Já a revista “Economist” criticou duramente o

governo brasileiro. Em reportagem intitulada “A economia

avança, as árvores desaparecem” reconheceu o fato de o

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Governo ter criado uma série de leis de proteção ambiental

para a Amazônia, mas criticou a falta de mais ação,

lembrando ainda os planos de recuperação da BR-163, que

a revista classifica como um incentivo para aumentar a

destruição da floresta.

“As instituições responsáveis pela proteção da

floresta brasileira são fracas, mal coordenadas, corruptas e

vulneráveis ao lobby dos fazendeiros e madeireiros”, diz a

reportagem, que ressaltou ainda o fato de a outra grande

floresta brasileira, a Mata Atlântica, hoje estar praticamente

extinta.

Já o canal de notícias Sky News resolveu traduzir

em termos leigos o avanço do desmatamento da Amazônia,

dizendo que uma área equivalente a nove campos de

futebol é destruída a cada segundo.”

O conteúdo dessas transcrições deixam

absolutamente claro que a voraz cobiça das chamadas

nações hegemônicas sobre a imensa riqueza existente na

Amazônia não irá cessar, a não ser quando o Governo da

União, ciente de seu dever de manter a soberania nacional

sobre a região, fomentar sua ocupação disciplinada,

promover a exploração dessa riqueza de forma sustentável,

em inequívoca demonstração de capacidade propiciando

o desenvolvimento do País de forma a colocá-lo no lugar

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que lhe compete, no chamado Primeiro Mundo,

continuaremos vulneráveis às tentativas de quebra de nossa

soberania.

Quebra que avassalará o Povo e os verdadeiros

interesses da Nação, os quais serão postos a mercê e ao

serviço do permanente progresso e desenvolvimento desses

países hegemônicos.

– Conclusão –

Diante desses fatos, e do quanto se expôs, pode-

se concluir: A Amazônia será ocupada. Por nós, ou por uma

ou mais potências estrangeiras.

O problema crucial da Amazônia é que ainda não

foi ocupada. Ledo engano é supor que a região pertence de

fato ao Brasil. Será, sim, quando for desenvolvida por nós e

devidamente guardada. Daí porque às potências estrangeiras

não interessa o desenvolvimento da Amazônia. Por enquanto,

Estados Unidos, Inglaterra e França, principalmente, lançam

mão, com esse objetivo, da grita ambientalista. Com a região

intocada, matam dois coelhos com uma cajadada só: mantém

os cartéis agrícolas e de minerais e metais. Dois exemplos: a

soja da fronteira agrícola já ameaça a soja americana; e a

exploração dos fabulosos veios auríferos da Amazônia poriam

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em cheque as reservas similares americanas e poderia

mergulhar o gigante em recessão.

A EQUIVOCADA POSIÇÃO DOGOVERNO AO EDITAR O PROJETO

DE LEI Nº 4776 / 2005 DEDUVIDOSA CONSTITUCIONALIDADE

Por incrível que possa parecer o Governo Federal

cumpriu o que noticiado pelo Jornal O Globo, referido

páginas atrás. Enviou o Projeto de Lei de Gestão de Florestas

Públicas ao Congresso Nacional no dia 21 de fevereiro deste

ano de 2005, em regime de urgência Constitucional, que

determina um prazo de 45 dias para ser votado na Câmara

dos Deputados e outros 45 dias no Senado Federal. O

Projeto de Lei recebeu o nº 4776/2005.

Esse Projeto de Lei, dentre outras medidas

envolve o Programa Nacional de Florestas que tem por

missão promover o desenvolvimento sustentável das

florestas brasileiras por empresas privadas inclusive de capital

estrangeiro e será implementado com recursos provenientes

do Tesouro Nacional e de recursos de cooperação técnica e

financeira externa recebida da Organização Internacional de

Madeiras Tropicais (OIMT), do Programa Piloto para proteção

das florestas tropicais (PPG7), do Fundo Mundial para o

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Meio Ambiente (GEF) e dos Governos do Japão, Reino dos

Países Baixos (Holanda) e Inglaterra. Ainda, dentre outras

disposições, estabelece que os contratos de concessão serão

por prazos de 5 a 60 anos e estará determinado no edital

de licitação.

Aprovado que seja esse Projeto de Lei, na

verdade, o Governo Federal estará autorizado a promover

verdadeiro loteamento de considerável área da Floresta

Amazônica, entregando à empresas nacionais ou estrangeiras

a exploração da imensa riqueza existente na região, impondo-

se, na preservação do Interesse da Nação que o Congresso

Nacional o rejeite, sepultando-o de vez, na salvaguarda dos

reais interesses do Povo Brasileiro.

A duvidosa constitucionalidade desse Projeto de

lei 4776/2005, está consignada em erudito Parecer emitido

pela Comissão Permanente do Direito Ambiental do Instituto

dos Advogados Brasileiros, tendo sido relator o coordenador

dessa Comissão o Dr. Marcos Montenegro Duarte, proferido

na indicação nº 054/2004, de autoria do Dr. Augusto Hadock

Lobo e aprovado pelo Plenário, sugerindo sua rejeição ao

Congresso Nacional. Foram enviadas cópias desse parecer

ao Presidente e Vice-Presidente da República, ao Senhor

Ministro da Justiça, a Senhora Ministra do Meio Ambiente,

aos Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos

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Deputados e ao Presidente da Ordem dos Advogados do

Brasil.

Para melhor compreensão desse Tema

transcreve-se o conteúdo desse Parecer, abreviado na

seguinte Ementa:

“Ementa – Projeto de Lei que

propôs a criação de órgão para ges-

tão dos recursos florestais públicos

mediante cessão de uso e direitos de

exploração comercial a terceiros por

meio de licitação. Projeto flagrante-

mente inconstitucional por pretender

a transferência de função exclusiva

do Congresso Nacional e do Conse-

lho de Defesa Nacional a órgão do

Poder Executivo atípico, que seria

dotado de absoluta autonomia ad-

ministrativa e financeira e que não

se sujeitaria a qualquer controle da

sociedade. Riscos evidentes à sobe-

rania brasileira em zonas isoladas do

território nacional, onde o ingresso

de órgãos fiscalizadores dependeria

de autorização prévia do órgão cuja

criação se propõe. Criação de fundo

público com recursos orçamentári-

os e receitas resultantes da explora-

ção do patrimônio público, cuja ges-

tão com absoluta autonomia ficaria

a cargo do novo órgão do Poder

Executivo sem qualquer controle do

Congresso Nacional ou da socieda-

de civil. Afronta aos princípios demo-

cráticos e participativos do SISNAMA.

Projeto que deve ser rejeitado por

afrontar aos Incisos XVII do Artigo 49

e III do Artigo 91 da Constituição Fe-

deral, além de afrontar a ordem de-

mocrática, desrespeitar direitos já re-

conhecidos pelo Estado quanto a ocu-

pação de terras pelas comunidades

que residem em florestas públicas, e

contrariar os princípios administrati-

vos vinculados à gestão transparente

da coisa pública.”

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Todavia, esse Parecer não conseguiu sensibilizar

o Poder Executivo que acabou, como se vê deste capítulo

por enviar o Projeto de Lei referido ao Congresso Nacional

em caráter de urgência constitucional.

Impende, então, perguntar: a quem interessa a

grita dos ambientalistas na Amazônia?

Há três países especialmente interessados nisso:

os Estados Unidos, a Inglaterra e a Holanda. Eles têm

coadjuvantes: França, Alemanha e outros; até mesmo a

Rússia se envolveu, como afirmado, no tempo de Gorbachev.

Mas o interesse dos Estados Unidos é mais profundo. Se

nós explorarmos o ouro abundante da Amazônia, vai cair o

preço do ouro, e isso vai diminuir o valor das reservas dos

Estados Unidos, onde está certamente a maior parte do

ouro governamental do mundo. Isso seria um baque para

os Estados Unidos, talvez pior do que perderem o petróleo

da Arábia Saudita. A Inglaterra, não é de hoje, sempre atuou

no sentido da internacionalização. A Holanda, que é o país

que mais modificou seu meio ambiente, tendo retirado seu

território do mar, também tem atitudes incoerentes em

função do meio ambiente. A grita ambientalista atende

principalmente os Estados Unidos, para cortar a exploração

do ouro, e também para não atrapalhar seu mercado de

soja. À Inglaterra interessa o estanho, mercado que sempre

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dominou. Uma só jazida de estanho na Amazônia, do Pitinga,

quebrou o cartel do estanho, fazendo despencar o preço

de US$ 15 mil a tonelada para menos de US$ 3 mil. Agora

está em US$ 7.500, mas não voltou aos US$ 15 mil por

causa de uma única jazida. Reconheço que há ambientalistas

sinceros, que acreditam nessas falácias, nessas mentiras,

ostensivas, como a de que a Amazônia é o pulmão do

mundo e que os pólos estão derretendo pela degradação

ambiental. Os pólos estão derretendo porque ciclicamente

derretem e se alguma coisa influi nisso são os países

industrializados, pela emissão descontrolada de gazes

poluentes.

Impõe destacar, ainda, que Holanda, Inglaterra

e a Organização Internacional de Madeiras Tropicais (OIMT)

(provavelmente essa que adquire e fomenta as madeireiras

clandestinas que estão devastando a floresta Amazônica)

são justamente os países que no Projeto de Lei 4776 /

2005, o Governo Brasileiro contempla com permissão de

oferta de recursos financeiros e cooperação técnica para

implementar o “loteamento” da Amazônia.

Assim, diante do quanto se expôs, e na

evidência do início da entrega da Amazônia, em

verdadeiro loteamento às empresas privadas nacionais

ou estrangeiras, para exploração de sua imensa riqueza,

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é indispensável a adoção, segundo penso, dos seguintes

procedimentos:

– Rejeição do Projeto de Lei nº 4776/2005,

que tramita no Congresso Nacional. Na eventualidade de

sua aprovação, o que não se espera aconteça, não se lhe

dê execução.

– Que se estabeleça com a máxima urgência,

o Monopólio Estatal para a exploração economicamente

sustentável de toda riqueza contida na região Amazôni-

ca, constituindo o Governo da União empresa estatal ca-

pacitada para esse fim com a transferência de tecnologia

da Petrobrás e a semelhança do que ocorreu como essa

vitoriosa e extraordinária Empresa do Estado, verdadeiro

orgulho da nacionalidade.

– Para a realização desses objetivos, é necessário

provocar a manifestação da opinião pública nacional com o

fim de pressionar os Órgãos Governamentais responsáveis.

– A AMAZÔNIA É NOSSA –

VIVA A “MINEROBRÁS”

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Edição:Tribuna dos Sábios Editora Ltda.

(21) 3970-1831