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NR-20 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS AVANÇADO II: 32H Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa do autor Curso e- Learning Módulo I

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NR-20 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E

COMBUSTÍVEIS

AVANÇADO II: 32H

Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa do autor

Curso e- Learning

Módulo I

Caro aluno(a), seja bem vido !!!

A QUALIFY – Centro de Qualificação Profissional, deseja que você tenha um ótimo aproveitamento dos conteúdos e temas que serão abordados em nosso Curso. Esperamos contribuir para o crescimento dentro de sua área de atuação.

Todos os conceitos e conhecimentos que serão desenvolvidos buscam trazer orientações técnicas e principalmente de segurança durante a execução de suas atividades profissionais.

Antes de dar início aos conteúdos propriamente ditos, seguem alguns esclarecimentos sobre o funcionamento de nosso curso.

Ele está dividido em 05 Módulos. Ao final de cada Módulo você irá responder ao Questionário, para que o próximo Módulo seja disponibilizado.

Após a conclusão do último Módulo, você irá realizar a Avaliação Final, e obtendo a nota mínima poderá proceder a emissão do seu Certificado de Conclusão.

Desejamos a você, bons estudos e muito sucesso profissional !!!

NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

(AVANÇADO II – 32H)

Legislações do Ministério do Trabalho e Emprego (M.T.E)

Identificação da Escola e do Responsável Técnico

Certificação do Instrutor

Conteúdo Programático e Carga Horária

Introdução

Conceitos

1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;

2 e 3. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis e Fontes de Ignição

4. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;

Conteúdo

Publicação D.O.U.Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78Portaria SIT n.º 308, de 29 de fevereiro de 2012 06/03/12

Referencias Normativas

Identificação do

Responsável Técnico:

Marco Aurélio Troleiz

CRQ 0540-1122

Ex-funcionário da PETROBRÁS, especialista em

inflamáveis e líquidos combustíveis, com mais de 25

anos de experiência na área. Atuação na produção,

armazenamento, transferência, manuseio, segurança,

controle de qualidade, certificação, sistemas de

garantia da qualidade, implantação das normas série

ISO-9000 para produtos derivados de petróleo e

biocombustíveis.

Identificação do Responsável Técnico

A área de inflamáveis e combustíveis é muito ampla, complexa e está presente como matéria prima, insumo, produto intermediário ou produto acabado nos mais diversos setores da indústria e do comércio.Desta forma, o objetivo principal deste curso é passar conhecimentos sobre os procedimentos de segurança, visando a prevenção de acidentes, conforme prevê a Norma Regulamentadora nº 20 do Ministério do Trabalho e Emprego.Antes de entrarmos nos conteúdos específicos do curso, abordaremos alguns CONCEITOS, de maneira a nivelar os conhecimentos, no intuito de buscar o melhor aproveitamento possível dos tópicos a serem desenvolvidos durante o mesmo.

Introdução

Ponto Fulgor (Flash Point)

Temperatura mínima em que um sólido ou líquido desprende vapores suficientes para que se inflamem na presença de uma fonte de ignição;

Por exemplo, considerando-se que, em um determinado local, a temperatura ambiente seja de 25 °C e que esteja ocorrendo o vazamento de uma substância cujo ponto de fulgor seja de 15 °C, isto significa que, nessas condições, essa substância estará liberando vapores inflamáveis, bastando, apenas, uma fonte de ignição para que haja a ocorrência de um incêndio ou de uma explosão.

Conceitos

PONTO DE FULGOR (ºC)Gasolina comum menor que 0 (zero)

Etanol 13

Diesel 38

Querosene 40

Álcool hidratado 15

Álcool etílico anidro combustível 15

Óleo combustível 66

Biodiesel 100 (NBR 7974)

Conceitos

Entretanto, se o ponto de fulgor de uma outra substância que também esteja vazando for de 30°C, isto significa que essa substância não estará liberando vapores inflamáveis.

Então, o conceito de ponto de fulgor está diretamente associado à temperatura ambiente.

Conceitos

Ponto de FulgorNo Ponto de Fulgor o combustível está produzindo vapores inflamáveis, mas a quantidade é ainda insuficiente para sustentar a combustão.

Ao aproximarmos uma chama junto ao combustível ele queima-se momentaneamente, porém a seguir, a chama do combustível se apaga, por falta do vapor inflamável.

Conceitos

Ponto de CombustãoNo Ponto de Combustão o combustível produz vapores inflamáveis em quantidade suficiente para sustentar a combustão.

Ao aproximarmos uma chama junto ao combustível ele queima-se continuamente, mesmo que retiremos a chama inicial.

Conceitos

Ponto de ignição

Também chamado de firepoint, é atingido quando os vapores liberados pelo material combustível entram em ignição em contato com uma fonte externa de calor, mantendo a chama mesmo que retiremos a fonte.

Auto-ignição

Ocorre apenas com a presença do comburente e do combustível, não sendo necessário uma fonte de calor externa.

Sua temperatura pode coincidir ou não com a temperatura do ponto de ignição do mesmo material.

Conceitos

Fontes de IgniçãoFonte de ignição é o agente responsável pela inflamabilidade de uma substância combustível provocando sua queima.

As fontes de ignição mais comuns, de acordo com a norma EN 1127-1:2007, são:

Reações químicas; Chamas; Superfícies quentes; Faíscas geradas mecanicamente; Instalações elétricas; Eletricidade estática; Correntes elétricas de fuga; Raios.

Conceitos

Agora que já vimos alguns conceitos de suma importância para o

melhor entendimento e interpretação dos conteúdos a serem

desenvolvidos, passaremos para o primeiro item exigido pela Norma

Regulamentadora Nº 20, que trata das características, propriedades,

perigos e riscos envolvidos com os produtos inflamáveis.

Conceitos

1. INFLAMÁVEIS: características, propriedades, perigos e riscos

No capítulo a seguir utilizaremos o termo “inflamável” para todos os estados da matéria.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

IMPORTANTE:

LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C.

* De acordo com a NR 20 – Item 20.3.1

Inflamável Extremamente Inflamável

1.1 Característica e Propriedades

Inflamabilidade:É uma reação química entre uma substância e um gás, geralmente o oxigênio, que libera calor.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

Basicamente, as substâncias pertencentes a esta classe são de origem orgânica, como por exemplo: alcoóis, aldeídos, cetonas e hidrocarbonetos, entre outros.

O estudo das propriedades físico-químicas de inflamáveis faz-se necessário para que possamos adotar quaisquer ações referente as instalações, procedimentos operacionais e de prevenção e combate a incêndio, vazamentos e explosões.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

Tabela 32 — Critérios de classificação de líquidos inflamáveis - ABNT NBR 14725Categoria Critério

1 Ponto de Fulgor <23 ºC e ponto de ebulição 35 ºC2 Ponto de Fulgor <23 ºC e ponto de ebulição > 35 ºC3 Ponto de Fulgor >23 ºC e 60 ºC4 Ponto de fulgor >60 ºC e 93 ºC

1.1.2 Critérios para classificação de líquidos inflamáveis

Um líquido inflamável pode ser classificado em uma das categorias descritas na Tabela 32 (ABNT NBR 14725).

Observem, que o critério utilizado como parâmetro para classificação dos líquidos inflamáveis é o Ponto de Fulgor, propriedade que acabamos de conceituar na abertura deste treinamento.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

1.1.3 Combustível Sólido

São aqueles que entram em combustão quando presente uma fonte de ignição dentro de seu ponto de fulgor e que não produzem gases dentro da CNTP.

Sólido Inflamável

São os sólidos que se inflamam facilmente por fontes de ignição, como faíscas, fagulhas e chamas. Ex: naftalina, celulose e parafina.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

1.1.4 Critério para classificação de sólidos inflamáveisUm sólido inflamável deve ser classificado em uma das duas categorias descritas na Tabela 33 (ABNT NBR 14725).

Tabela 33 — Critérios de classificação de sólidos inflamáveis (ABNT NBR 14725).

Categoria Critérios – Ensaio de velocidade de combustão

1- substâncias ou misturas que não sejam pós metálicos:a) a zona umedecida não impede a propagação da chama;b) o tempo de combustão é <45 s ou a velocidade de combustão é > 2,2 mm/s;- Pós-metálicos: o tempo de combustão é 5 min.

2

- substâncias ou misturas que não sejam pós-metálicos:a) a zona umedecida impede a propagação da chama durante pelo menos 4 min;b) o tempo de combustão é < 45 s ou a velocidade de combustão é > 2,2 mm/s;

- pós metálicos: o tempo de combustão é > 5 min e ≤ 10 min.

A Figura 33 pode ser utilizada como orientação adicional para classificação dos perigos. O responsável pela classificação deve estudar os critérios antes e durante a aplicação dos diagramas de decisão, estabelecido no Manual de Ensaios e Critérios da ONU.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

1.1.5 Gás Inflamável

É qualquer fluido combustível cujo ponto de ebulição à pressão atmosférica (760 mmHG - coluna de mercúrio) é inferior a 15°C.

Dentre outros temos: butano e propano (Gás de cozinha ou G.L.P), gás natural (GNV), acetileno, hidrogênio e argônio.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

1.1.6 Gases

Gás é um dos estados da matéria. No estado gasoso, a matéria tem forma e volume variáveis.

A força de repulsão entre as moléculas é maior que a força de coesão.

Os gases são caracterizados por apresentarem baixa densidade e capacidade de se moverem livremente.

Diferente dos líquidos e dos sólidos, os gases são expansíveis e comprimíveis, alterando a pressão e/ou a temperatura.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

1.1.7 Gases Permanentes

São aqueles que não podem ser liquefeitos à temperatura ambiente, ou seja, são produtos com temperatura de ebulição bastante baixa. Exemplo: ar, argônio e dióxido decarbono e GNV (gás natural veícular)

1.1.8 Gases Comprimidos Liquefeitos

Gás que, sob pressão, é parcialmente líquido a uma temperatura de (21° C).

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

1.1.9 Gases Dissolvidos sob Pressão

São aqueles que encontram-se dissolvidos, sob pressão, em uma substância líquida (Lei de Henry).

Exemplo: acetileno.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

A presença de um gás inflamável no ambiente é preocupante, dada a sua característica de expansão, onde ocupa todo recipiente que o contém. No caso de ambientes sem ventilação seu comportamento tende a expulsar o ar, tornando a atmosfera explosiva.

Grandes vazamentos, mesmo de gases inertes, reduzem o teor de oxigênio nos ambientes fechados, causando danos que podem culminar na morte das pessoas expostas.

Assim, em ambientes confinados, deve-se monitorar a concentração de oxigênio, constantemente.

“Todos os gases, exceto o oxigênio, são asfixiantes.”

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

Nas situações onde a concentração de oxigênio estiver abaixo de 19,5 % em volume, deverão ser adotadas medidas, no sentido de restabelecer o nível normal de oxigênio, ou seja, em torno de 21 % em volume.

Essas medidas consistem, basicamente, na ventilação/exaustão natural ou forçada do ambiente em questão.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

1.1.10 Critério para classificação de gases inflamáveisUm gás inflamável deve ser classificado em uma das duas categorias descritas na Tabela 30 (ABNT NBR 14725-2).

Critério para classificação de gases inflamáveis - Tabela 30 (ABNT NBR 14725-2)

Categoria Critérios

1

Gases que a 20 °C e a uma pressão normal (101,3 kPa):a) são inflamáveis em mistura com o ar a 13 % (volume/volume) ou menos; oub) têm um poder de inflamabilidade em mistura com o ar em pelo menos 12 %, independentemente do limite inferior da inflamabilidade.

2Outros gases, além daqueles da categoria 1, a 20 °C e a uma pressão normal (101,3 kPa), têm um poder de inflamabilidade ao serem misturados com o ar.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

1.1.11 Limites de Inflamabilidade

Para que um gás ou um vapor inflamável entre em combustão, é necessário que, além da fonte de ignição, exista uma mistura, chamada ideal, formada pelo oxigênio do ar atmosférico e pelo gás combustível.

A quantidade de oxigênio no ar é praticamente constante, em torno de 21% em volume.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

A quantidade de gás combustível, necessária para a queima, varia para cada produto e está dimensionada através das seguintes constantes:

LII - Limite inferior de inflamabilidade: este limite é a mínima concentração de gás que, misturada ao ar atmosférico, é capaz de provocar a combustão do produto, a partir do contato com uma fonte de ignição.

Concentrações de gás, abaixo do LII, não são combustíveis pois, nesta condição, tem-se excesso de oxigênio e pequena quantidade do produto para a queima.

Esta condição é denominada mistura pobre.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

LSI – Limite superior de inflamabilidade: este limite é a máxima concentração de gás que, misturada ao ar atmosférico, é capaz de provocar a combustão do produto, a partir de uma fonte de ignição.

Concentrações de gás, acima do LSI, não são combustíveis, pois, nesta condição, tem-se excesso de produto e pequena quantidade de oxigênio não suficiente para desencadear a combustão.

Esta condição é chamada de mistura rica.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

Os valores do LII e do LSI, geralmente, são apresentados em porcentagens em volume, tomadas a aproximadamente 20 °C e a 1 atmosfera de pressão (CNTP)1

Para qualquer gás, 1% em volume representa 10.000 ppm (partes por milhão).

1 CNTP: Condições Normais de Temperatura e Pressão.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

1.1.12 Comburente

Comburente é o elemento que, associando-se ao combustível, é capaz de entrar em combustão na presença de uma fonte de ignição (o oxigênio é o comburente mais comum).

Substância que alimenta a combustão.

Por exemplo: a madeira é um combustível e na presença de oxigênio (comburente) não reage por si só, necessita de uma fonte de calor para iniciar a combustão.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

Composição química do ar seco

ComponentesConcentração por volume

% ppm*

Nitrogênio 78,084

oxigênio 20,946

Dióxido de carbono 0,033

Argônio 0,934

Neônio 18,18

Hélio 5,24

Criptônio 1,14

Xenônio 0,087

Hidrogênio 0,5

Metano 2

Óxido nitroso 0,5

Fonte: Adaptado de FAURE (1998) - *ppm = % x 10.000

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

Na presença de gases tóxicos e/ou inflamáveis em ambientes não ventilados e cuja concentração de oxigênio seja inferior a 19,5 %, é necessário a utilização de equipamento de segurança para respiração autônoma e monitoramento deste percentual até que seja normalizado em 21% a presença de oxigênio no ambiente.

1. Inflamáveis: Características, Propriedades, Perigos e Riscos

INTRODUÇÃO

Pelo fato dos incidentes e acidentes com inflamáveis criarem situações imprevisíveis, é de fundamental importância o conhecimento para aplicação de técnicas eficazes em conjunto com aparelhamento para este fim.

A capacitação e especialização de profissionais para combater estes problemas definirão o sucesso das operações.

1.2 Perigos e Riscos

a) PERIGOS

Os perigos fundamentais que representam os produtos inflamáveis são os seguintes:

Queimam com muita facilidade;

Produzem atmosferas explosivas em locais com deficiência de ventilação;

Um líquido inflamável se espalha com rapidez ocupando desníveis.

1.2 Perigos e Riscos

Incêndios em líquidos apresentam características mais complexas do que materiais sólidos, por serem mais voláteis e de fácil expansão, sendo, porém, sua extinção resumida a superfície de contato.

As técnicas para extinção de incêndios devem ser treinadas constantemente para que se evite respingos e transbordamentos de líquido inflamado devido a erros de aplicação de agente extintor;

Em vazamento de gases, quando a fonte geradora não é passível de bloqueio, a tendência de formação de atmosfera explosiva, não sendo providenciada ventilação, será inevitável e o risco de explosão iminente se ocorrer a presença de uma fonte ignição.

1.2 Perigos e Riscos

Um produto inflamável poderá oferecer maior ou menor risco dependendo de: Seu ponto de fulgor, por exemplo: a gasolina é mais perigosa que o

etanol por ter um ponto de fulgor mais baixo;

A quantidade e o tipo de armazenamento (tanques ou recipientes);

Superfície de contato com a atmosfera, no caso de líquidos e volume na mistura com o ar, no caso dos gases;

A propriedade físico-química do produto (poder calorífico, volatilidade e toxicidade dos produtos de combustão);

Possibilidade de vazamento ou transbordamento;

Manuseio (transferência, pulverização, condições de ventilação do local, etc.);

Materiais e instalações existentes nas proximidades.

1.2 Perigos e Riscos

b) RISCOS DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO

A presença de um produto inflamável na atmosfera sempre apresentará a condição de incêndio ou explosão, dependendo apenas do que já foi citado anteriormente.

Nem todas as misturas de vapor ou gás com o ar podem ser consideradas inflamáveis.

As misturas muito ricas, ou muito pobres em combustível não podem ser inflamadas, uma vez que existe uma faixa (limites: inferior e superior de inflamabilidade) que é característico para cada produto, a qual determina as margens de periculosidade.

1.2 Perigos e Riscos

Uma mistura dentro dos limites de inflamabilidade necessita apenas de um elemento para que se produza um incêndio ou explosão:

A Fonte de Ignição (faíscas, centelhas, chamas abertas, pontos quentes, eletricidade estática, etc.).

Assim sendo, na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental importância o controle das referidas Fontes de Ignição.

1.2 Perigos e Riscos

1.2.1 Classes de risco O conhecimento dos riscos e das características específicas das substâncias químicas envolvidas é outro fator de suma importância, razão pela qual a ONU - Organização das Nações Unidas classificou e agrupou os produtos químicos, em nove classes de risco distintas:

CLASSES DE RISCO

Classe 1 Explosivos

Classe 2 Gases

Classe 3 Líquidos Inflamáveis

Classe 4 Sólidos Inflamáveis; Substâncias Sujeitas à Combustão Espontânea; Substâncias que, em Contato com Água, emitem Gases Inflamáveis

Classe 5 Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos;

Classe 6 Substâncias Tóxicas e Substâncias Infectantes

Classe 7 Materiais Radioativos;

Classe 8 Substâncias Corrosivas

Classe 9 Substâncias e Artigos Perigosos Diversos.

1.2 Perigos e Riscos

A seguir serão apresentados os principais aspectos a serem observados nos acidentes, de acordo com as classes de risco dos produtos químicos das Classes 1, 2, 3 e 4 .

1.2 Perigos e Riscos

1.2.1.1 Classe 1 – Explosivos

Os explosivos são substâncias que são submetidas a uma reação química extremamente rápida, produzindo, de forma conjunta, grandes quantidades de gases e calor. Devido ao calor, os gases liberados, tais como nitrogênio, oxigênio, monóxido de carbono, dióxido de carbono e vapor d'água, expandem-se a altíssimas velocidades, provocando o deslocamento do ar e gerando sobrepressão, ou seja, um aumento de pressão, superior à pressão atmosférica normal.

1.2 Perigos e Riscos

Muitas das substâncias pertencentes a esta classe são sensíveis ao calor, choque e fricção, como por exemplo: azida de chumbo e fulminato de mercúrio.

Já outros produtos desta mesma classe, necessitam de um intensificador para explodirem. De acordo com a rapidez e a sensibilidade dos explosivos, podem ocorrer dois tipos de explosões:

1.2 Perigos e Riscos

Detonação: é o tipo de explosão onde a transformação química ocorre muito rapidamente, sendo que a velocidade de expansão dos gases é muito superior à velocidade do som, naquele ambiente;

Deflagração: é o tipo de explosão onde a transformação química é bem mais lenta, sendo que a velocidade de expansão dos gases é, no máximo, a velocidade do som, naquele ambiente.

Nestes casos, pode ocorrer a combustão.

1.2 Perigos e Riscos

O dano mais comum, provocado por uma explosão ao homem, é a ruptura do tímpano, a qual ocorre a valores acima de 0,4 bar de sobre-pressão.

Porém, os danos causados as estruturas, como queda de telhado, rachaduras, portas arrancadas, enfim a projeção de partes das instalações, independente da sobre pressão não ser letal ao homem, o choque destas partes da estrutura que são projetadas pode causar diversos tipos de lesão e até mesmo a morte.

1.2 Perigos e Riscos

1.2.1.1.1 Substâncias e Artefatos com Risco de Explosão em MassaEstas substâncias geram explosões, do tipo detonação. Exemplo: TNT e fulminato de mercúrio.

1.2.1.1.2 Substâncias e Artefatos com Risco de ProjeçãoEstas substâncias geram explosões, do tipo deflagração. Exemplo:

recipientes condicionadores de inflamável.1.2.1.1.3 Substâncias e Artefatos com Risco Predominante de Fogo

Estas substâncias apresentam pequeno risco de explosão. Exemplo: artigos pirotécnicos.

1.2.1.1.4 Substâncias e Artefatos que não Apresentam Riscos SignificativosEstas substâncias apresentam pouquíssimo risco de explosão. Exemplo: dispositivos iniciadores.

1.2.1.1.5 Substâncias Pouco SensíveisEstas substâncias são praticamente insensíveis; mas, apresentam risco

de explosão de massa. Exemplo: explosivos de demolição.

1.2 Perigos e Riscos

1.2.1.2 Gases

Intensificação dos Riscos do Estado Gasoso

Além dos riscos inerentes ao próprio estado gasoso, já abordados anteriormente, o vazamento de um líquido criogênico poderá aumentar os riscos de incêndio ou explosões.

Por exemplo, o vazamento de oxigênio liquefeito provocará o aumento da concentração deste produto no ambiente, o que poderá causar a ignição espontânea de certos materiais orgânicos.

É recomendado que o vestuário do pessoal dessas áreas seja confeccionado em algodão, evitando as fibras sintéticas.

1.2 Perigos e Riscos

Atualmente, existem equipamentos capazes de medir a porcentagem em volume de um gás ou de um vapor combustível no ar. Estes equipamentos são conhecidos como explosímetros.

Estes equipamentos são blindados e, portanto, à prova de explosões; isto vale dizer que, tanto a combustão que ocorre em seu interior, como um eventual curto-circuito que ocorra em suas partes eletrônicas, não provocam explosões, mesmo que o LII do gás tenha sido ultrapassado.

1.2 Perigos e Riscos

Nas operações de emergência envolvendo gases e/ou vapores combustíveis, que exijam a utilização de um explosímetro, é importante que o operador do equipamento tome algumas precauções básicas quanto ao seu uso adequado, tais como:

aferir o aparelho, sempre, em uma área que não esteja contaminada pelo gás vazado;

realizar medições frequentes, em diversos pontos da região atingida, levando-se em conta as propriedades do gás e fatores tais como a localização e a direção do vento, entre outros;

em locais onde existam grandes quantidades de gás combustível, é sempre conveniente que o equipamento seja aferido após cada medição, evitando-se, assim, a sua saturação, o que nem sempre é percebido pelo operador do equipamento.

1.2 Perigos e Riscos

Além do ponto de fulgor e do limite de inflamabilidade, um outro fator relevante a ser considerado, é a presença de possíveis fontes de ignição.Nas situações emergenciais, na maioria das vezes, estão presentes diversos tipos de fontes que podem ocasionar a ignição de substâncias inflamáveis. Dentre elas, merecem destaque: Chamas-vivas; Superfícies quentes; Cigarros acesos; Interruptores de força e luz; Lâmpadas e reatores; Motores elétricos; Faíscas, produzidas por atrito; Eletricidade estática. Automóveis, os caminhões e outros veículos automotores;

1.2 Perigos e Riscos

Deve ser dada atenção especial à eletricidade estática, uma vez que a mesma é uma fonte de ignição de difícil percepção, tratando-se, na realidade, do acúmulo de cargas eletrostáticas que, por exemplo, um caminhão-tanque adquire durante o seu deslocamento.

1.2 Perigos e Riscos

Se, por algum motivo, a substância inflamável que esteja sendo transportada – seja ela um líquido ou um gás –, tiver que ser transferida para outro veículo, tanque ou recipiente de armazenamento, será necessário que os dois veículos sejam aterrados (aterramento temporário) e conectados entre si, de modo a evitar que ocorra uma diferença de potencial capaz de gerar uma faísca elétrica, situação de alto potencial de risco de incêndio ou explosão.

1.2 Perigos e Riscos

Os equipamentos utilizados nas áreas com presença de inflamáveis devem ser intrinsecamente seguros;

A contenção de líquidos inflamáveis próximo a situações de vazamento devem ser evitadas, devido ao aumento da presença de gases combustíveis, bem como nos locais com circulação de pessoas.

1.2 Perigos e Riscos

1.2.1.3 Líquidos Inflamáveis

NR 20 MTE (Definição) - 20.3.1 Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C.

Líquidos inflamáveis são líquidos, mistura de líquidos, ou líquidos contendo sólidos dissolvidos ou em suspensão, que produzem vapores inflamáveis a temperaturas de até 60,5 oC (333,5 K), em teste de vaso fechado, ou até 65,6 oC (338,6 K), em teste de vaso aberto. (Edson Haddad)

1.2 Perigos e Riscos

1.2.1.4 SólidosEm função da variedade das características das substâncias desta classe, as mesmas estão agrupadas em três subclasses distintas, a saber:

Sólidos Inflamáveis

Substâncias Sujeitas à Combustão Espontânea;

Substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis.

Esta classe abrange todas as substâncias sólidas, que podem se inflamar na presença de uma fonte de ignição ou em contato com o ar e/ou com a água, e que não são classificadas como explosivos.

1.2 Perigos e Riscos

Subclasse 4.1 – Sólidos Inflamáveis

Os produtos perigosos desta subclasse podem se inflamar, quando expostos ao calor, ao choque ou ao atrito e chamas diretas.

A combustão se dará conforme a densidade apresentada pelo sólido.

Os conceitos de ponto de fulgor e de limites de inflamabilidade, que foram apresentados no capítulo anterior, também são aplicáveis para os produtos desta classe de risco.

Como exemplos destas substâncias, podemos citar o enxofre, madeira e papel.

1.2 Perigos e Riscos

Subclasse 4.2 – Substâncias Sujeitas à Combustão Espontânea

Nesta subclasse, estão agrupadas as substâncias que podem se inflamar em contato com o ar, mesmo sem a presença de uma fonte de ignição.

Devido a esta característica, essas substâncias são transportadas, em sua maioria, em recipientes com atmosferas inertes ou totalmente submersos em querosene ou em água.

1.2 Perigos e Riscos

Quando da ocorrência de um acidente envolvendo essas substâncias, a perda da fase líquida poderá propiciar o contato das mesmas com o ar, motivo pelo qual a estanqueidade do vazamento deve ser absoluta.

Em caso de acidente ou vazamento estas substâncias devem ser misturadas a água diminuindo sua densidade e consequente risco de incêndios ou explosões.

O fósforo branco, o fósforo amarelo e o sulfeto de sódio, são exemplos de substâncias químicas que entram em ignição espontânea quando em contato com o ar.

1.2 Perigos e Riscos

Subclasse 4.3 – Substâncias que, em Contato com Água, emitem Gases Inflamáveis

As substâncias pertencentes a esta classe, por sua interação com a água, podem tornar-se inflamáveis espontaneamente ou produzir e emitir gases inflamáveis, em quantidades perigosas.

O contato de água com sódio metálico provoca uma reação química liberando hidrogênio (altamente inflamável).

Assim como água e carbeto de cálcio liberam juntos acetileno.

1.2 Perigos e Riscos

De uma maneira geral, as substâncias desta Classe, principalmente as das Subclasses 4.1 e 4.2, liberam gases tóxicos e/ou irritantes, quando entram em combustão.

Sempre é recomendado o uso de Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ, afim de obter informações sobre o produto manuseado. Esta atitude poderá evitar danos incontroláveis em caso de acidentes.

1.2 Perigos e Riscos

Prevenção dos Riscos (Coletivas e Individuais)

Os riscos de incêndio e explosão diminuem quando algumas medidas são tomadas, entre elas:

a. Ventilação adequada dos ambientes expostos a inflamáveis.A ventilação deve ser providenciada ao nível do piso ou teto, locais de maior concentração de gases ou vapores;

b. Isolamento adequado dos processos ou operações auxiliares consideradas perigosas. Por exemplo: a recarga de baterias normalmente produz gás inflamável (hidrogênio), por este motivo recomenda-se que seja feita no exterior dos prédios;

2.0 / 3.0 Controles: Coletivo e Individualpara Trabalhos com Inflamáveis e Fontes de Ignição

c. Evitando FONTES DE IGNIÇÃO nas proximidades das instalações contendo combustíveis , como por exemplo:

Centelhas produzidas por aparelhos ou instalações elétricas;

Utilização de cigarros, charutos ou similares;

Descargas eletrostáticas;

Faíscas provocadas por escapamentos de veículos com motor a combustão interna;

Faíscas provocadas por trabalhos com discos de corte e similares;

2.0 / 3.0 Controles: Coletivo e Individualpara Trabalhos com Inflamáveis e Fontes de Ignição

Faíscas provocadas por atrito (falta de lubrificação em máquinas ou pelo solado inadequado de um calçado em contato com o piso);

Faíscas por choque de ferramentas ou outros elementos metálicos;

Faíscas ou aquecimento provocado por solda;

Calor gerado por decomposição de matéria orgânica;

Superfícies quentes (aquecedores, fornos, estufas e similares);

Fenômenos naturais (raios).

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d. Na manipulação e armazenamento em grande escala, cumprindo rigorosamente as Normas Técnicas e a Legislação em vigor.

e. Em pequena escala, observando-se as seguintes recomendações:

Identificar o produto e seus riscos em cada recipiente, procurando manter cada produto em seu respectivo recipiente;

Utilizar recipientes de segurança (anti-tombamento com fechamento automático e dotados de corta-chamas);

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Utilizar recipientes de segurança que forneça o produto em "doses", quando for utilizado para limpeza de peças, engraxamento ou lubrificação;

Evitar o armazenamento de produtos inflamáveis nos postos de trabalho, mantendo quantidade suficiente apenas para o uso rotineiro;

e. Utilizar produtos adequados para a absorção de derrames, ou seja: produtos incombustíveis (areia, silicato de magnésio, etc.) além de tecidos, almofadas e mantas absorventes que são comercializados para esta finalidade.

Em muitos casos é necessário providenciar barreiras para evitar que o produto derramado atinja galerias de água, esgoto e similares;

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f. Evitar acúmulo ou armazenamento de graxas, óleos e líquidos inflamáveis próximos de recipiente que contenha oxigênio (líquido ou gasoso);

g. Utilizar bombas manuais para a transferência de produtos entre recipientes;

h. Manter os cilindros de gases na posição vertical, com os protetores das válvulas e imobilizados;

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i. Dispor de meios adequados para a movimentação ou transporte seguros de recipientes de maior peso (carros ou plataformas);

j. Manter o pessoal informado sobre os riscos existentes na manipulação de inflamáveis sejam eles: sólidos; líquidos ou gasosos;

k. Não forçar e nunca lubrificar as válvulas dos cilindros de gases. Efetuar inspeções regulares de dispositivos de segurança;

l. Sempre que for utilizar um gás, instalar um regulador de pressão na saída do cilindro (nunca diretamente). As válvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente;

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Não existe uma fórmula comum a ser seguida. O que podemos indicar são procedimentos que, quando seguidos irão auxiliar muito as Equipes de Emergências.

Sempre é imprevisível as situações que envolvem produtos perigosos. A diversidade de ocorrências nos procedimentos operacionais necessitam sempre de ações emergenciais previstas afim de restabelecer as condições normais de operação.

4.0 Procedimentos Básicos emSituações de Emergência com Inflamáveis

Basicamente podemos dividir a atuação em Emergências com Produtos Perigosos e Inflamáveis em alguns passos distintos:

Identificação do produto e seus riscos;

Proteção Pessoal;

Isolamento da área;

Salvamento de vítimas;

Contenção e Controle do produto;

Descontaminação.

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Antes que se possam iniciar operações efetivas de reação em um acidente com materiais perigosos e inflamáveis, deve-se obter a maior quantidade de informações possíveis a respeito da identidade do produto como também do acidente. Utilizar a FISPQ do produto.

Primeiro identifica-se o produto envolvido e depois se faz uma avaliação do que aconteceu, está acontecendo ou pode acontecer. Uma ferramenta importante é a Análise Preliminar de Riscos sobre a atividade e produto.Com ela em mãos momento de uma situação de emergência, a equipe tem acesso a informações importantes para auxiliar na tomada de decisões.

4.0 Procedimentos Básicos emSituações de Emergência com Inflamáveis

A análise e verificação dos riscos envolvidos durante as emergências com produtos químicos perigosos são iniciadas assim que seja informada a BRIGADA de EMERGÊNCIA da existência de um acidente, e só termina após a cessação da situação de emergência.

As emergências são sempre dinâmicas, elas mudam em questão de segundos, uma vez que dependem de inúmeros fatores, portanto a análise e verificação do risco são constantes durante toda a ocorrência.

4.0 Procedimentos Básicos emSituações de Emergência com Inflamáveis

O risco potencial deve ser imediatamente analisado para que as atividades do Grupo de Emergência possam ser dirigidas de maneira eficiente e eficaz.

Na análise de risco, o fator predominante é o BOM SENSO e o EQUILÍBRIO EMOCIONAL, que deverão prevalecer, a fim de que, atitudes corretas sejam tomadas, não colocando em risco desnecessário as pessoas, os bens materiais e o meio-ambiente.

Infelizmente a única maneira de se ter BOM SENSO é raciocinar com clareza sem entrar em desespero, se possível lembrando-se sempre de experiências anteriores (sucessos ou fracassos).

4.0 Procedimentos Básicos emSituações de Emergência com Inflamáveis

Além do BOM SENSO e do EQUILÍBRIO EMOCIONAL devemos levantar dados importantes de uma emergência.

Dados como:

Perigo potencial apresentado pelo produto químico;

Quantidade do produto envolvido;

Treinamento e conhecimento dos funcionários envolvidos;

Relação de perigo imediato para as pessoas, bens materiais e meio

ambiente.

4.0 Procedimentos Básicos emSituações de Emergência com Inflamáveis

Em caso de Vazamento:4.1 Pequenos Vazamentos: Lavar a área com grande quantidade de água.4.2 Grandes Vazamentos:

Isolar a área; Sinalizar o local;Afastar curiosos;Eliminar todas as fontes de ignição da área;

Impedir a contaminação de fontes, lagos e rios, através do uso de barreiras e dispositivos que possam confinar o produto;

Absorver com areia, terra ou outro material absorvente e recolher em embalagens apropriadas para posterior destruição;

Avisar imediatamente as Autoridades locais (Bombeiros, Órgão Ambiental, Defesa Civil, Polícia Rodoviária, ...).

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4.3 Em caso de Incêndio (Fogo)

Pequenas Proporções: Extinção por pó químico seco, gás carbônico, espuma mecânica ou água em forma de neblina. Acionar a equipe de Brigada de Emergência para dar início ao combate e extinguir o incêndio;

Grandes Proporções: Resfriar os tanques e recipientes de armazenamento e instalações próximas com água em forma de neblina ou outro sistema de combate a incêndio disponível e acionar o Corpo de Bombeiros imediatamente.

4.0 Procedimentos Básicos emSituações de Emergência com Inflamáveis

4.4 Em caso de danos ao meio-ambiente: Impedir o escoamento do produto para rios, canais e poços.AVISAR: 1) Corpo de Bombeiros ;2) Órgão de Proteção ao Meio Ambiente.

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4.5 Com envolvimento de pessoas, iniciar os primeiros socorros: Remover a vítima para um local arejado. Retirar as roupas

contaminadas; Em caso de contato com os olhos, lavar com água em abundância,

no mínimo por 15 minutos; Em caso de contato com a pele, lavar as partes atingidas com água

e sabão;

Em caso de ingestão: não provocar vômitos;

Se o acidentado estiver inconsciente e não estiver respirando, praticar respiração artificial ou oxigenação;

Chamar um médico;

Passar todas as informações disponíveis sobre o ocorrido no acidente e também com a vítima ao médico ou equipe de atendimento (SAMU, Bombeiros, ...)

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FINAL DO MÓDULO

Agora responda ao questionário: Módulo I