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O filme Harry Potter tem servido de inspiração para o campo da ciência. De varinhas mágicas a capa da invisibilidade, os dispositivos desse mundo fantástico estão lentamente se transformando em tecnologias da vida real. Agora, outra invenção desse universo mágico está mais próxima da realidade.
Quando os fãs da série se sentarem para assistir “Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1″ nos cinemas de todo o país, terão que recordar o que aconteceu nos filmes anteriores, em ordem de seguir a história entendendo tudo o que se passa. A tarefa, sem dúvida, seria mais fácil se eles pudessem simplesmente abrir uma garrafa de lembranças ou olhar em uma “penseira”, a bacia de pedra mágica que dá acesso às memórias.Confira quatro tecnologias que existem tanto no mundo real quanto no mundo de Harry Potter e prepare-se para o “início do fim” da série.
4 tecnologias do mundo real inspiradas em Harry Potter
1. Penseira
Para surpresa geral, uma tecnologia semelhante não está muito longe de existir: é o “assistente pessoal para memória”. Pesquisadores da IBM estão trabalhando em um software que utiliza imagens, sons e textos gravados em dispositivos móveis diários para ajudar as pessoas a lembrar nomes, rostos, conversas e outras informações importantes.Por exemplo, digamos que você conheça alguém em uma conferência e tire uma foto com ela em seu telefone celular equipado com GPS. Então, você tira outra foto do cartão de visita da pessoa. O assistente de memória associaria facilmente os dois pedaços de dados, porque foram obtidos no mesmo local e hora. Essas imagens podem então ser armazenadas para uma fácil recordação, antes de uma reunião futura com o contato.
2. Varinha
Pesquisadores criaram uma “varinha controle remoto”, sem botões, que, como o próprio nome sugere, permite aos utilizadores percorrer canais ou ganhar poder sobre o outro dispositivo de controle remoto com um movimento de pulso, ao invés de botões. Outras varinhas mágicas modernas incluem controladores de vídeo de alta tecnologia, como o Nintendo Wii MotionPlus e o PlayStation Move.
3. Carro voador/ vassoura voadora
Em “Harry Potter e a Câmara Secreta”, Harry Potter e Rony Weasley roubam um carro encantado para voar rapidamente a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Os carros voadores não são um sonho muito distante no mundo não-ficcional. A Terrafugia, um carro em desenvolvimento, está quase pronto para ser comercializado. A empresa está trabalhando bastante em carros com decolagem e desembarque verticais, incluindo o M400 Skycar.
As vassouras voadoras desempenham um papel ainda maior no filme, principalmente durante as partidas de Quadribol. Uma pesquisadora na Nova Zelândia tem trabalhado em um jato que pode ser a coisa mais próxima de uma vassoura voadora no mundo real. A empresa precisa de pelo menos 17,7 milhões de reais para trazer o “jetpack” para o mercado.
4. Capa da invisibilidade
Mas, sem dúvida, o dispositivo mais legal e desejado de Harry Potter é a tecnologia da capa de invisibilidade. Em agosto deste ano, pesquisadores anunciaram sucesso na criação de uma capa da invisibilidade feita de seda. O metamaterial, como é chamado, trabalha na faixa dos terahertz, uma região do espectro eletromagnético entre a luz infravermelha e rádio, mas os cientistas dizem que poderia funcionar na faixa do “visível” também. Se assim fosse, ficar invisível não seria uma privilégio apenas dos seus sonhos, mas uma realidade extremamente divertida – que poderia dar muito errado, também.
CIÊNCIA ANDA ATRÁS DA MAGIA DE HARRY POTTERpor EURICO DE BARROS11 julho 2007
Apaga-memóriasQuando lançam o feitiço apagador de memória baptizado Obliviate, os alunos da Escola de Magia de Hogwarts apagam a memória e as recordações daqueles aos quais ele é dirigido. Pois Richard Highfield informa que um estudo do Dr. Andre Fenton e da sua equipa da Universidade de Nova Iorque mostra que o apagamento de recordações de longo termo no cérebro é "um facto científico". Como? Através da eliminação de uma molécula que é parte fundamental do mecanismo que ajuda a manter as memórias vivas no cérebro.
O Dr. Fenton e a sua equipa já conseguiram apagar uma memória que tinha ficado armazenada no cérebro de um rato durante um mês e permitia ao animal evitar os choques eléctricos. A descoberta será usada para tratar desordens como o stress pós-traumático ou a epilepsia, entre outras.
Harry Potter tem uma capa mágica que lho permite. Uma equipa liderada por Sir John Pendry, do Imperial College de Londres, mostrou, através de um modelo de computador, como uma "capa virtual" poderia funcionar fazendo as ondas luminosas flutuar à volta de um objecto. Essa capa seria fabricada a partir dos chamados "metamateriais", ou seja, cuja estrutura pode ser manipulada a nível atómico para modificar a maneira como interagem com as ondas luminosas. Tal objecto não teria reflexo nem sombra.
IVISIBILIDADE
Que tal um nariz novo para Lord Voldemort? Harry Potter, esse, viu crescerem-lhe os ossos de um braço que foram tirados por Gilderoy Lockhart graças a uma poção chamada Skele-Gro. No mundo real, a Prof. Ellen Heber-Katz, do Winstar Institute de Filadélfia, descobriu que os buraquinhos que fez nas orelhas de um rato de laboratório tinham desaparecido um mês depois. O tecido havia-se regenerado. sem deixar qualquer cicatriz. Nunca nada semelhante havia sido visto num animal destes. Os investigadores agora procuram detectar as combinações genéticas que estão na base do fenómeno. Conseguir voltar a fazer crescer dedos e até membros é o sonho de Heber-Katz.
REGENERAR O CORPO
A NASA, as Universidades de Sheffield e de Manchester, o CERN, em Genebra, e os Centros de Pesquisa da Áustria, entre outras entidades, estão a trabalhar no equivalente das vassouras dos feiticeiros do mundo de Harry Potter, para poderem permitir a qualquer ser vivo ou objecto libertar-se das leis da gravidade, e não apenas aos aviões, foguetes e afins. Um investigador austríaco foi até inspirar-se na ciência da série O Caminho das Estrelas para elaborar modelos que lhe permitam simular a almejada antigravidade Mas como diz diz o Dr. Brian Cox, da Universidade de Manchester, "não espero tão cedo ir a flutuar de Manchester ao CERN".
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=661102&page=3
ANTIGRAVIDADE
TRABALHOS DOS ESTUDANTES DA 8ª SÉRIE/9º ANO DO COLÉGIO ESTADUAL OLIVEIRA BRITTO.
4ª MOSTRA DE CIÊNCIAS - 2014