A Contagem do Tempo

• Ao longo de sua história o ser humano desenvolveu maneiras de contar a passagem do tempo.

• Os povos primitivos contavam a passagem do tempo pelas fases da Lua:

• Depois passaram a utilizar o relógio de sol, o relógio de água (clepsidra) e o relógio de areia (ampulheta).

Relógio de Sol:

Relógio de água:

Ampulheta:

• Já o relógio mecânico foi inventado durante a Revolução Industrial na Inglaterra (a partir de 1750), para facilitar a contagem do tempo nas fábricas.

Relógio Mecânico:

• No ano de 46 a.C. Júlio Cesar, implantou em Roma um calendário, que foi adotado por todos os povos dominados por Roma. Esse calendário era solar. Em homenagem a Júlio Cesar, este calendário foi chamado de Calendário Juliano.

Júlio César:

• Os egípcios foram o primeiro povo a usar o calendário solar, embora os seus 12 meses, de trinta dias, fossem de origem lunar. O calendário instituído em Roma, por Júlio César, reformado mais tarde pelo papa Gregório XIII e atualmente adotado por quase todos os povos, é do tipo solar, e suas origens remontam ao Egito.

• No Século XVI (anos 1501 – 1600) foi criado o Calendário que usamos até os dias atuais.

• Ele foi criado por um monge chamado Dionísio e foi implantado pelo Papa Gregório XIII no ano de 1582.

Dionísio:

• O calendário cristão teve o seu início no século VI, quando o monge Dionísio decidiu contar o tempo a partir do ano 1 do nascimento de Jesus Cristo. Até então a contagem era feita a partir da posse do imperador Diocleciano.

• Como Roma tornou-se cristã e Diocleciano foi um feroz perseguidor do cristianismo, era inadmissível continuar contando o tempo a partir da sua posse. Para descobrir a data do nascimento de Cristo, Dionísio tomou como marco a data registrada da fundação de Roma.

• Contou os anos de todos o reinados romanos e chegou à conclusão de que se tinham

• passado 753 anos da fundação da cidade eterna ao nascimento de Cristo. Esta data define o ano 1 da era cristã. Mas estudos recentes apontam para um erro de quatro anos, provavelmente pelo esquecimento de contar o período que o imperador Augusto governou com o seu nome de batismo, Otávio (de 27 a 31 a.C).

• O erro é confirmado pela morte de Herodes, segundo o historiador judeu Flavius Josephus, ocorrida no mês de um eclipse lunar, que para os astrônomos ocorreu no ano 4 a.C.

Papa Gregório XIII:

• Neste Calendário, que é solar, o tempo é contado a partir do nascimento de Jesus Cristo, por isso este calendário é chamado de Calendário Cristão. E recebeu também o nome de Calendário Gregoriano, em homenagem ao Papa Gregório XIII, que o implantou.

• O calendário solar segue unicamente o curso aparente do Sol, fazendo coincidir, com maior ou menor precisão, o ano solar com o civil, de forma que as estações recaiam todos os anos nas mesmas datas.

Linha do Tempo:

• Os países católicos e suas colônias logo adotaram este calendário; os países protestantes e suas colônias passaram a utilizá-lo em 1700 e a Inglaterra passou a usar o mesmo calendário apenas em 1752.

• Alguns países só deixaram de usar o Calendário Juliano no século XX, quando adotaram em seus países o Calendário Cristão ou Gregoriano: Rússia – 1918; Grécia – 1923; Turquia – 1926.

• Nem todos os países do mundo utilizam o mesmo calendário que nós. Abaixo temos alguns exemplos de calendários diferentes do nosso:

Calendário Judaico – ano 5775/5776:

Fases da Lua:

• O calendário lunar surgiu entre os povos de vida essencialmente nômade ou pastoril, e os babilônicos foram os primeiros, na antiguidade, a utilizá-lo. Os hebreus, gregos e romanos também utilizaram esse tipo de calendário. O calendário muçulmano é o único puramente lunar ainda em uso.

• A base do calendário lunar é o movimento da Lua em torno da Terra, isto é, o mês lunar sinódico, que é o intervalo de tempo entre duas conjunções da Lua e do Sol. Como a sua duração é de 29 dias 12 horas 44 minutos e 2,8 segundos, o ano lunar (cuja denominação é imprópria) de 12 meses abrangerá 254 dias 8 horas 48 minutos e 36 segundos.

• A origem do calendário muçulmano está na Hégira, que comemora a fuga de Maomé, da cidade de Meca para Medina, que coincide com o dia 16 de julho de 622 da era cristã, no calendário gregoriano.

Calendário Chinês:

Calendário Maia:

O Tempo Histórico: