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A EDUCAÇÃO COMO PROCESSO PARA EMANCIPAR OS CIDADÃOS Autoras:Carmen Prigol Cimi Dejanira Nevis Gabryela Kuffel Zarth Isaura Kuffel Zarth Margani Zarth RESUMO: Falar sobre educação é discorrer sobre a única alternativa política e social para que este país encontre a dimensão de sua grandeza e que o povo encontre a dignidade almejada. A tarefa de todo educador é a de formar seres humanos felizes e equilibrados. A família é a base do cidadão e tem o papel fundamental de formar o caráter, de educar para os desafios da vida. Essa formação será complementada pela escola cuja responsabilidade é proporcionar um ensino de qualidade que desenvolva as competências e habilidades do indivíduo. Cada vez mais a educação vem sendo tratada como assunto prioritário de governos, organismos internacionais e organizações da sociedade civil, por um numero crescente de países em todo o mundo. E não é pra menos que haja essa preocupação, pois da educação depende a qualidade de vida de toda a sociedade. Nesse sentido é que o estudo em questão se torna interessante. Palavras – chave: alternativa política, dignidade, educação. 1. INTRODUÇÃO A importância da educação para a formação da cidadania e para o desenvolvimento nacional, vem ganhando crescente reconhecimento nas duas ultimas décadas no Brasil. Esse reconhecimento acompanha uma tendência mundial de defender a universalização da educação básica como direito como direito humano fundamental, marcada pela Conferência Mundial de Educação para Todos (JONTIEN, 1990). É preciso, no entanto, ressaltar a distância que há entre reconhecer a educação como prioridade e praticar a educação como tal, é necessário que o educador exerça uma postura crítica mas que contribua significativamente na tarefa de educar. Quando se fala em educador não se refere apenas ao professor, mas a todos que fazem parte da vida do educando. A educação ocorre em todos os ambientes. *Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

A educação como processo para emancipar os cidadãos

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A EDUCAÇÃO COMO PROCESSO PARA EMANCIPAR OS CIDADÃOS

Autoras:Carmen Prigol Cimi Dejanira Nevis

Gabryela Kuffel ZarthIsaura Kuffel Zarth

Margani Zarth

RESUMO:

Falar sobre educação é discorrer sobre a única alternativa política e social para que este país encontre a dimensão de sua grandeza e que o povo encontre a dignidade almejada. A tarefa de todo educador é a de formar seres humanos felizes e equilibrados. A família é a base do cidadão e tem o papel fundamental de formar o caráter, de educar para os desafios da vida. Essa formação será complementada pela escola cuja responsabilidade é proporcionar um ensino de qualidade que desenvolva as competências e habilidades do indivíduo. Cada vez mais a educação vem sendo tratada como assunto prioritário de governos, organismos internacionais e organizações da sociedade civil, por um numero crescente de países em todo o mundo. E não é pra menos que haja essa preocupação, pois da educação depende a qualidade de vida de toda a sociedade. Nesse sentido é que o estudo em questão se torna interessante.

Palavras – chave: alternativa política, dignidade, educação.

1. INTRODUÇÃO

A importância da educação para a formação da cidadania e para o desenvolvimento

nacional, vem ganhando crescente reconhecimento nas duas ultimas décadas no Brasil. Esse

reconhecimento acompanha uma tendência mundial de defender a universalização da

educação básica como direito como direito humano fundamental, marcada pela Conferência

Mundial de Educação para Todos (JONTIEN, 1990).

É preciso, no entanto, ressaltar a distância que há entre reconhecer a educação como

prioridade e praticar a educação como tal, é necessário que o educador exerça uma postura

crítica mas que contribua significativamente na tarefa de educar. Quando se fala em educador

não se refere apenas ao professor, mas a todos que fazem parte da vida do educando. A

educação ocorre em todos os ambientes.

*Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

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A lei 9394, 20 de dezembro de 1996 – a LDB – tem enorme importância para a

concretização da educação. Vários artigos demonstram essa preocupação com a educação

mais abrangente que desenvolva a autonomia do aluno, o conceito do “aprender a aprender”,

referente a uma aprendizagem continuada. (Piaget)

O ser humano vive em sociedade e não tem como evitar as influências das mais

variadas o que certamente interfere de forma positiva ou negativa na educação de todos.

Nesse sentido formar cidadãos autônomos, passa a ser uma das tarefas mais difíceis, porém

mais útil e compensatória uma vez que se pode ver o resultado do empenho e dedicação

quando o educador reconhece aquele cidadão que passou por suas mãos sendo um

empreendedor emancipado e feliz.

Conforme Rubem Alves: “Não existe nada mais fatal para o pensamento que o ensino

das respostas certas. As escolas existem para ensinar as perguntas. As respostas permitem

andar sobre a terra firme. Mas somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar

desconhecido”. O objetivo maior é que as crianças adquiram o gosto pelo saber, que elas

procurem o conhecimento para desvendar os mistérios da vida. Que suas mentes estejam

sempre despertas e ativas para fazerem perguntas, questionarem e encontrarem as respostas

como fruto de suas observações, reflexões e análises.

Nesse perspectiva a educação deve ser vista como o ponto de partida possibilitando

todas as formas de trabalho multidisciplinar relacionados com o contexto em que se insere o

aluno sabendo que existe uma (inter-relação) interação dos acontecimentos do mundo. O

educando necessita essa compreensão para que seu estudo tenha significado e em

conseqüência estimule o gosto pelo saber.

“Na medida em que o homem integrado em seu contexto, reflete sobre este contexto e

se compromete, constrói a si mesmo e chega a ser sujeito”. É assim que Paulo Freire se

manifesta em seus estudos sobre a importância da linguagem, do ler e do escrever.

Por meio da compreensão e da interpretação do que lê, vê, sente, observa o homem é

capaz de mudar a si mesmo, dar maior extensão a sua consciência, discernir e reconhecer que

não existe um mundo pronto acabado, mas que, ao seu redor está um outro mundo

continuamente criado e recriado por ele. É pela ação e na ação que o homem constrói a si

mesmo, através da comunicação, o dialogo, a verdadeira interação com os outros homens, o

ambiente, o espaço, os materiais, o escrito e o mundo ao seu redor. Isso possibilita ao homem

refletir sobre a realidade exercendo algum controle sobre o futuro de forma a direcionar com

qualidade a vida na medida das possibilidades oferecidas através do conhecimento.

*Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

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É interessante pensar sobre todos os aspectos referentes a educação. O ato de educar

está exclusivamente relacionado ao ato de viver, pois sem educação a vida pode tornar-se

sem sentido, uma vez que a educação é parte integrante e fundamental do nosso cotidiano.

Para Piaget o desenvolvimento do individuo está subordinado a hereditariedade e

adaptação biológicas. O autor buscou, em suas investigações, determinar o papel da interação

social sobre o desenvolvimento da inteligência do individuo. O que caracteriza o ser social é a

qualidade das trocas intelectuais que os indivíduos estabelecem entre si.

O desenvolvimento é uma passagem contínua de um estado de equilíbrio menor para

um equilíbrio superior. É, portanto a evolução do ser.

A busca do conhecimento ocorre a partir de necessidades decorrentes da vida social,

pois pressupõe a coordenação as operações de dois ou mais sujeitos, a discussão, a troca de

pontos de vista, o controle mutuo dos argumentos.

A maioria das formas de comportamento é adquirida por transmissão exterior de

geração em geração, isto é, através da educação, e só se desenvolve em função de interações

sociais múltiplas e diferenciadas.

A tarefa da educação consiste em formar o raciocínio. A educação é portanto,

condição formadora necessária ao próprio desenvolvimento natural.

Afirmar o direito da pessoa humana a educação é assumir uma responsabilidade que

vai além do ensino da escrita, da leitura, do cálculo: significa garantir o pleno

desenvolvimento das funções mentais e a aquisição dos conhecimentos, bem como dos

valores morais que correspondem ao exercício dessas funções, até a adaptação da vida social

atual.

Conforme o Artigo 1º da LDB – A educação abrange os processos formativos que se

desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino

e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações

culturais.

O trabalho é um espaço de realização pessoal e profissional, porém o processo de

aprendizagem não para no mundo do trabalho, a atividade prática auxilia a aprendizagem

significativa. “Só se aprende a fazer fazendo”. Aprende-se trabalhando e na aprendizagem se

trabalha. A educação escolar não pode estar separada do mundo de trabalho e nem da prática

social. É preciso que o professor aborde temas atuais e significativos para que o aluno sinta

que a escola é um organismo vivo, oferecendo oportunidades de conhecimento para a

autonomia idealizada.

*Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

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2. METODOLOGIA

O assunto em questão foi fundamentado em alguns referenciais teóricos

complementados com idéias complementados com idéias pessoais, bem como em estudos

realizados no decorrer da formação acadêmica e também nas Leis de Diretrizes e Bases

Educacionais para uma melhor compreensão da temática educação como processo de

emancipar os cidadãos.

Relacionou-se também os conhecimentos teóricos adquiridos no curso de pedagogia

comparando-os com a prática durante as observações e aplicações dos estágios curriculares.

Após a busca de material bibliográfico, a seleção criteriosa, estudos, pesquisas,

diálogos formais e informais com colegas educadores, abordou-se o assunto com ênfase a

educação emancipatória, no sentido de que o caminho se faz ao caminhar. E é nessa

perspectiva que o educador deve buscar sua formação.

3. DESENVOLVIMENTO

Conforme o minidicionário de língua portuguesa Aurélio Educação é o processo de

desenvolvimento da capacidade física, intelectual, e moral do ser humano. Assim sendo o ato

de educar deve ser considerado o mais importante de todos, pois desenvolvendo capacidades

físicas, intelectuais e morais no ser humano, outras capacidades virão em conseqüência dessas

e assim o ser torna-se capaz de agir com consciência desde que seja educado de forma

adequada segundo as normas que regem uma sociedade, com o intuito de promover o bem de

todos visando com isso uma melhor qualidade de vida.

Muitas as preocupações a respeito da educação e centenas de milhares de pessoas já

redigiram sobre. Entretanto os problemas relacionados a educação surgem em nível cada vez

mais complexos e de difícil solução, pois pais e professores estão perdidos frente a tarefa de

educar, transformações estão ocorrendo cada vez mais depressa e não se consegue

acompanhar por mais que haja esforço, existe na maioria das vezes uma barreira que quando

pensa que chegou lá, novamente vem outros avanços (mudanças) o que proporciona um

desafio e ao mesmo tempo faz com que se considere o ser humano impotente.

Vale lembrar que muitas experiências desenvolvidas e aplicadas nas escolas não

deram certo, é preciso encontrar o foco, trabalhar questões emocionais, sociais, preparar o

educando para que ele tenha capacidade de trabalhar em grupo, como líder ou colaborador, *Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

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sabendo atuar na família e na comunidade. Refletir sobre o ser humano, esquecer um pouco

das máquinas tão utilizadas hoje, onde sobra pouco espaço para trabalhar valores que sempre

acompanharam o ser humano através da história, mas que com a correria do cotidiano estão se

perdendo e com isso dificultando o ato de educar. Os pais precisam tirar tempo para

acompanhar a vida escolar de seus filhos. A família é a instituição mais importante nessa

tarefa. As drogas, a violência, a agressividade estão presentes na sociedade e se existe a

falência da instituição familiar, o não acompanhamento dos pais, a carência afetiva somando-

se aos maus exemplos é muito provável que o ser humano se lance nesse mundo desconhecido

ou melhor nessa viagem quase sempre sem volta, que são as drogas acompanhadas da

violência, agressividade, furto, assassinatos, entre outros horrores que se vê diariamente nos

noticiários.

Na família moderna, em muitos casos, falta o amor, peça fundamental para obter dos

seres vivos a preservação da vida. Ninguém vive sem amor. Conforme Rousseau: “O homem

nasce bom, a sociedade o corrompe”. Para ele o homem bom é aquele que se encontra no

estágio primitivo, que não foi “contaminado pela civilização”. Mas não se pode voltar ao

estágio primitivo, é preciso melhorar a sociedade e não permitir que o ser humano que nasce

livre acaba por encontrar-se em toda parte acorrentado.

Existe uma busca desenfreada para ter os melhores objetos que os outros (carros, casa,

roupa, etc.). É a sociedade dos competitivos que faz com que o ser humano nunca se contente

com aquilo que possui, querendo sempre mais, não se importando a quem irá prejudicar, é

cada um para si. Como se a felicidade se compra e sendo o melhor em tudo, será feliz. Que

bobagem a felicidade existe nas coisas simples da vida, no saber que é possível buscar e ter

almejado sem prejudicar ninguém. Isso é ser educado.

A preparação para a vida, a formação de pessoas, a construção do ser são

responsabilidades da família. É essa a célula mãe da sociedade, em que os conflitos

necessários não destroem um ambiente saudável. Nem a indiferença, nem o amor exagerado,

opressor; a grande conquista é o equilíbrio, a serenidade, o bom senso, o respeito entre todos.

A vida em grupo poderá ser de estrema riqueza para o crescimento e o amadurecimento de

cada um. A família é o porto seguro, é nela que encontraremos o ruma da vida.

Diversidade hoje é uma palavra muito usada em situação escolar. Especialmente na

escola pública, existe alunos de diferentes credos religiosos, cor, raça, pluralidade cultural. A

tolerância e o respeito pelo diferente são fundamentais e vivenciadas a todo o momento, todos

somos diferentes, cada um com seu jeito de ser e suas especialidades, porém todos são

importantes e acima de tudo seres humanos que tem sentimentos e precisam respeitar e serem *Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

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respeitados na mesma medida para não colocar em risco o caráter e a dignidade da pessoa,

uma vez que por mais arredio que aparenta ser um individuo, ele necessita de afeto e

compreensão para que possa viver com dignidade de cidadão.

A educação enfrenta hoje, no Brasil, um momento difícil. Falar em qualidade na

educação passou a ser uma expressão vazia de sentido.

Os obstáculos encontrados para a alfabetização do direito de todos a educação é o

abismo existente entre as palavras, o discurso, os fatos e as atitudes. Se um sistema

educacional pretende garantir esse direito, o primeiro passo deve ser sempre praticá-lo. É

preciso um compromisso social de torná-lo realidade, seu cumprimento se da no dia a dia, em

nossas maneiras de agir e de conquistar espaços democráticos, em que a vida pessoal e

coletiva se expressa plenamente na liberdade, na solidariedade e na participação cidadã. A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumir a responsabilidade por ele e, com tal gesto, salvá-lo da ruína que seria inevitável, não fosse a renovação dos pequenos e dos jovens.A educação é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para não expulsá-las do nosso mundo e abandoná-las a seus próprios recursos, tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de aprender em algo novo e imprevisto para nós, preparando-as, em vez disso, com antecedência para a tarefa de renovar um mundo comum. (HANNAH ARENDT)

. As ações educacionais interagem com uma infinidade de situações que determinam e

movimentam-se na composição de uma dada realidade. Existe no momento um mundo

completamente diferente daquele que conhecemos na nossa infância, onde a boa educação se

fazia mais presente. O tempo dedicado a essa tarefa também era maior e sem tantas

interferências que existem hoje e que deixa pais e ao mesmo tempo professores perdidos,

tentando achar uma saída para melhorar a função de educadores para dar conta de interpretar e

compreender os motivos da falta de educação de algumas pessoas para poder interferir de

maneira positiva, influenciando e melhorando a qualidade de vida. Amar a vida é acima de

tudo uma conseqüência de uma educação de qualidade. Só se ama aquilo que se conhece e

dedicando afeto também podemos melhorar a educação.

A educação especial traz a realidade da inclusão escolar que inclui o aluno com

necessidades educacionais especiais em escolas comuns. A experiência da diferença precisa

ser vivida nas escolas, para que se exercite o equilíbrio entre os processos educativos e se

possa vencer os desafios da escola inclusiva de fato que respeitem todas as diferenças

existentes. Sendo essas uma forma de enriquecimento do conhecimento e respeito a dignidade

do ser humano em todas as suas especificidades, contribuindo na vida de todo cidadão.

*Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

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Quando existe o respeito e o reconhecimento de que todos tem sua potencialidade basta que se

proporcione as competências necessárias para exercer a cidadania.

As propostas educacionais inclusivas exigem uma atenção constante dos professores

para que não seja ferido o direito humano e indisponível de todos os alunos ao ensino escolar

comum. Um direito que envolve uma reorganização pedagógica nas escolas. Esse é um

desafio a todos os educadores. Buscar conhecimento necessário para dar atendimento de

qualidade a esses educandos, de forma a possibilitar o acesso e a permanência dos portadores

de deficiência nas escolas comuns.

Uma ação que deve marcar as políticas públicas de educação é a formação dos

profissionais de educação para trabalhar com o atendimento do aluno com necessidades

educacionais especiais no sistema regular de ensino. Conforme a LDB/96. Nessa perspectiva

a formação continuada do professor também deve ser um compromisso dos sistemas de

ensino comprometidos com a qualidade do ensino. A inclusão é uma inovação que implica um esforço de modernização e de reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas, ao assumirem que as (diferenças) dificuldades dos alunos não são apenas deles, mas resultam, em grande parte, do mundo como o ensino é ministrado e de como a aprendizagem é concebida e avaliada. (MONTOAN, 2003, pg 57).

O objetivo da escola não é levar todos os alunos a um nível de desenvolvimento

padrão. Os alunos não podem sofrer as conseqüências da reprovação. Por mais que se tenha

sido imposta a idéia de homogeneização das turmas, o que as move é a heterogeneidade, a

multiplicidade e a complexidade. Considerar as diferenças intelectuais é trabalhar a favor da

emancipação dos alunos. É preciso que se organize o currículo levando em consideração a

criação, a multidimencionalidade da condição humana, considerando o saber local e o

desempenho de cada um dentro de suas limitações. Temos o direito a sermos iguais quando a diferença nos inferioriza, temos o direito a sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza. (SANTOS, 1995).

Ver na inclusão uma inovação na educação e buscar caminhar para tornar possível o

acesso e permanência de alunos inclusos, é sentir que a possibilidade de contribuir com todos

de maneira significativa faz a diferença em todos os sentidos, inclusive o de superar as

práticas pedagógicas que discriminam, segregam e excluem por práticas educativas de

transformação social, solidariedade e cidadania. É preciso ter competência para responder

com qualidade as necessidades educacionais especiais.

*Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

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O ato de educar não pode ser visto apenas como depositar informações nem transmitir

conhecimento. Esse ato só se concretiza com carinho e amor. O respeito a história de cada

um, a troca de experiências, a motivação entre querer ensinar e se permitir aprender.

Complicado se torna o educador que já não acredita na capacidade de educar, que não

considera as diferenças de cada um. Aquele que não acredita na sua intervenção para a a

melhoria da humanidade, é dominado pelo pessimismo. É valido ressaltar que todos tem a

capacidade de educar com qualidade, basta querer e buscar sempre o melhor caminho e não

esmorecer nunca diante dos fracassos. Lembrando cada vez que se erra e se reconhece ou

retoma a caminhada, se conhece melhor a jornada e há como evitar alguns obstáculos,

tornando-a mais pratica e aumentando a possibilidade de acertos.

Dizia o escritor francês Vitor Hugo (1802 -1885) que “Deus abençoa não aquele que

acha, mas aquele que procura”. E procurar significa ter boas intenções. Procurar sempre a

melhor forma de conduzir a educação. Não esquecendo de muitos pensadores que buscaram

entender as razões de acontecimentos, fatos e comportamento de seres vivos, bem como de

muito mais e até mesmo a própria existência. Esses não desistiram nunca, e suas idéias e

exemplos continuam fortalecendo nossa própria existência e também motivando a todos que

tem interesse a buscar o conhecimento para poder somar as suas idéias e contribuir com

competência no mundo em que vive.Garra, paixão, entusiasmo. Eis as marcas da juventude. Fazer bem feito e sem medo. Colocar toda a força a serviço de grandes e pequenas causas. Construir um mundo mais solidário, mais fraterno. A garra que se espera do atleta ou do sambista, ou do músico, espera-se também do estudante, aquele que lê, que escreve, que produz. A beleza está em viver intensamente cada momento como se fosse único. (CHALITA, Educação a solução está no afeto, pag. 38 e 39).

Atualmente as preocupações com as questões ambientais, vem sendo pauta de vários

estudos, eventos e assuntos diários nas classes escolares. O mundo está vivendo um momento

muito especial no que diz respeito ao meio ambiente. As atenções estão voltadas para os

transgênicos, o desmatamento, os incêndios florestais, a biodiversidade, relacionadas aos

acontecimentos climáticos trágicos que vem acontecendo.

Constatando-se que o meio ambiente se modifica para melhor ou para pior,

dependendo do tipo de intervenção que o homem realiza sobre ele, a educação ambiental deve

ser vista como estratégia a fim de garantir ações eficazes na relação homem/natureza. Essa

educação vai alem dos limites da escola formal. Ela deve sensibilizar a todos sem restrições

havendo parcerias entre escola e comunidade. Proporcionar aos educandos experiências com a

natureza, para que possam relacionar os acontecimentos ruins com a utilização inadequada

*Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

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que o homem faz do uso dos recursos naturais. Isso só é possível quando desenvolve-se

sentimento de amor e preocupação com a vida na terra.

Como dizia a escritora norte-americana Hellen Keller, deficiente física e auditiva

desde os 19 meses de idade:“Sendo cega permito-me dar um conselho aqueles que podem ver. Procurem olhar para todas as coisas como se fossem ficar cegos amanhã. O mesmo para os cinco sentidos. Ouçam a melodia das vozes, o canto dos pássaros, os sons poderosos de uma orquestra, como se fossem ficar surdos. Apalpem os objetos, como se o sentido do tato lhes fosse faltar. Respirem o perfume das flores, e apreciem o sabor dos alimentos, como se amanhã fosse perder para sempre o paladar e o olfato”.

Essa citação é forma de refletir sobre a necessidade da valorização das “pequenas”,

porém fundamentais coisas existentes e que não se da conta do quanto existe o desperdício e a

valorização de ter em detrimento do ser.isso esta cada vez mais deteriorando o meio ambiente

e em conseqüência toda geração sofre. Nesse sentido o conhecimento e a educação se fazem

primordial para uma convivência harmoniosa entre home/natureza e homens entre si, devido a

preocupação com o ter que torna o individuo submisso e ganancioso esquecendo na maioria

das vezes de valorizar as pequenas coisas da vida que se fazem grandes diante da utilidade

que tem e que não é reconhecida.

A educação vem no sentido de formar cidadãos emancipados, críticos e capazes de

intervir para uma melhor qualidade de vida. Nessa perspectiva somam-se os valores e o

conhecimento como bases estratégicas que conduzem o caminho direcionando para a solução

de muitos problemas ao mesmo tempo prevenindo problemas futuros que poderão acontecer se

não houver a sensibilização começada na base ou no berço como queira que seja. É dessa base

que depende toda a existência humana. O futuro da humanidade esta em jogo e é preciso que

se jogue com competência e consciência para que todos saiam ganhando. Esse todo se refere a

nós e exclusivamente ao meio ambiente do qual fazemos parte. “Os problemas pelos quais passam os sistemas de ensino no país são grandes, mas há muitas possibilidades de se quebrarem paradigmas e de se construir um outro conceito de educação, de forma a assegurar, por meio de ações simples, resultados concretos e positivos. São pequenos gestos que provocam as mudanças, e a intervenção de cada um de nós, mesmo que numa tímida esfera de atuação, produz resultados alentadores”. (CHALITA, 2008)

No decorrer da formação pedagógica o acadêmico vivenciou várias experiências

práticas no momento da aplicação das teorias estudadas através dos estágios curriculares.

Comparou a teoria com a prática e teve a oportunidade de ampliar o conhecimento

relacionando-o com as observações e a aplicabilidade, vivenciou a profissão escolhida,

*Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

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analisando os pontos positivos e negativos, buscando estratégias para melhorar sempre. Como

disse Chalita: “ações simples podem fazer a diferença”.

O estágio curricular tem o objetivo de assegurar aos futuros profissionais da educação

a aquisição de experiências em ambientes escolares que ampliem e fortaleçam atitudes éticas,

conhecimentos e competências em várias modalidades que vai desde a educação infantil,

ensino fundamental, EJA, até a participação em planejamentos, avaliações e reuniões de

cunho pedagógico. Para que assim possa refletir sua atuação quando estiver executando a

profissão. Lembrando que é preciso que se faça a diferença, e todos podem dar sua parcela de

contribuição, para um mundo mais justo e digno que é de merecimento daquele que se

empenha na realização profissional, pessoal e visando que o fazer pedagógico é um trabalho

carregado de sentido em termos gerais e principalmente educacional.

Os atos implicam em ação prática e teórica. Nesse sentido que o educador deve sempre

refletir suas ações, pois para muitos educandos ele é visto como modelo. Então é necessário

que o pedagogo proporcione bons exemplos através de sua prática diária. Levar a sério a

liberdade de planejar e a responsabilidade de agir buscando a coerência entre o plano

pedagógico e a prática das vivências. A educação oferece elementos de libertação assimilados

com o passar dos anos. O autor da ULBRA, OTÁVIO JOSÉ WEBER comenta no livro

( Ética, educação e trabalho pag. 71). O bem e o mal precisam ser pensados e analisados. Fazem parte da vida. Na educação é importante que os professores tenham um entendimento do bem e do mal, não como algo negativo, mas como uma potencialidade da aprendizagem. A educação é um momento e ético para desenvolver a potencialidade do bem, do certo e da verdade. Elabore um agir com sabedoria. O bem se expressa na verdade.

Aprender a conviver com as pessoas, a educação e a ética devem estar presentes em

todos os momentos e ambientes da vida, o professor também é um produto da educação que

recebeu de outros. Através das falhas que vivenciou de seus educadores, ele também pode

aprender com a experiência e procurar não repetir as mesmas falhas do passado na geração

presente, lembrando que o amor é essencial no ato de educar. Como diz Paulo Freire: Mas é preciso, que, permanecendo e amorosamente cumprindo o seu dever, não deixe de lutar politicamente, por seus direitos e pelo respeito a dignidade de sua tarefa, assim como pelo zelo devido ao espaço pedagógico em que atua com seus alunos. (FREIRE, Pedagogia da autonomia, pag. 142)

Cidadão emancipado é aquele que através da educação que possui, compreende e

pratica seus deveres e conhecendo seus direitos sabe lutar por eles de forma consciente.

Através de argumentos consistentes não se deixa dominar por idéias submissas que tornam o

*Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

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ser passivo. Torna-se crítico construtivo, capaz de transformar situações de injustiça que

ocorrem na humanidade em soluções que contribuem para uma melhor qualidade de vida,

abominando todo o tipo de exploração do ser humano.

A educação acontece quando é possível transmitir ensinamentos e valores, englobando

os processos de ensinar e aprender. O essencial é a perspectiva, o modo e a relação do que faz

com a forma de prosseguir com critério na nobre arte de educar, não esquecer que a moral e a

ética devem estar presentes em todas as situações e especialmente nas relações interpessoais

vivenciadas em todos os ambientes.

A prioridade da política educacional deve ser a melhoria na qualidade de ensino, pois

a educação é o fator maia importante para avançar no crescimento econômico. E a melhoria

nessa qualidade deve vir acompanhada de valorização do profissional da educação redução do

numero de alunos em sala de aula, boa preparação profissional, melhorar a infra-estrutura

escolar, essas entre outras variáveis se observa a necessidade no cotidiano das instituições de

ensino.

É difícil a tarefa do professor de formar seres autônomos e críticos capazes de lutar

pelos seus direitos, quando de fato o próprio educador não está sabendo exigir seus direitos, e

percebe outros profissionais que ele contribuiu na formação ganhando até dez vezes mais que

o educador. É necessário que haja coerência entre a teoria e a prática para acontecer a

verdadeira evolução educacional.

É preciso também criar ambientes favoráveis ás manifestações diante das

necessidades de buscar uma melhor qualidade no que se refere às práticas educativas,

oportunizando (a todos) os educandos o desenvolvimento de habilidades e competências

fundamentais no processo de transformação da realidade. Formar seres críticos,

argumentativos, enfim cidadãos competentes e criativos em prol de um mundo melhor.

O ensino superior oferece oportunidades para os profissionais estudarem, refletirem

comparando a teoria com a prática. Através dos estudos o educador passa a ser mais crítico e

argumentativo em busca de soluções para situações que ele considera de injustiça. Portanto o

conhecimento ainda é o melhor caminho para encontrar a educação através dela adquirir

estratégias para melhorias em todos os sentidos, seja na vida particular, profissional, nos

momentos de lazer, na saúde, entre outros, sendo que todos estão relacionados, e obtêm-se

bom resultado de um em conseqüência do outro e assim sucessivamente.

Para inovar a educação é necessário também que o educador saiba fazer uso das

tecnologias que estão a seu dispor. Uma vez que as informações e transformações acontecem

de forma tão rápida, dificultando o processo de acompanhamento. Por isso tem que haver *Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

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mais tempo disponível para o professor se preparar para a utilização desses meios de

comunicação. Esse tempo disponível citado, deve também ser remunerado para que realmente

o professor se dedique a essa aprendizagem e possa repassar o que aprendeu.

No livro Tecnologias da informação e da comunicação na educação traz essa

abordagem:“O professor deve estar atualizado e, conscientemente, optar por quais tecnologias utilizar nos projetos educativos, compreendendo o conhecimento cada vez mais como um processo continuo de colaboração construtiva, do qual ele é orientador. Com alunos motivados e ativos, os resultados da aprendizagem tendem a ser mais duradouros”. (ULBRA pag. 35)

O ser humano alcança dignidade quando consegue através de seu conhecimento

aplicado melhorar a qualidade de vida, executando seus deveres e exigindo os direitos que é

do seu merecimento.

Os parâmetros curriculares nacionais tem tido grande repercussão nas idéias e nas

práticas dos professores pelo país a fora, criando espaços de reflexão sobre as próprias

praticas. Mas as mudanças são lentas quando assumidas pelos educadores e pelas instituições

como um todo.

Paulo Freire diz:È preciso uma metodologia que tenha dialogo com sua essência, e que peça ao educador uma postura crítica de problematização constante, de distanciamento, de estar na ação; uma metodologia de trabalho que aponte na direção da participação, na discussão do coletivo e que, por isso exija uma certa disponibilidade de cada individuo. (S. Paulo, SME. Tema Gerador e a construção do Programa, 1991: 8)

Muitas ferramentas hoje estão disponíveis para mudar o modo como se trabalha e

consequentemente como se vive, pois é preciso gostar daquilo que se faz e fazer com amor.

Porém como já foi citado é preciso tempo e persistência para se preparar na tarefa de utilizar

com competência esses meios. Essa competência é adquirida através do erro e do acerto e do

equilíbrio entre conhecimento, educação e dignidade, os quais devem andar juntos, quando se

trata de alternativas políticas sociais e educacionais.

A qualidade do processo educativo é conquistada por vários meios e propostas com

inúmeros exemplos dependendo das condições físicas, psicológicas, ambientais e sociais em

que se insere o sujeito.

O processo educativo é parte principal na emancipação do cidadão. Através da sua

qualidade proporciona ao individuo a possibilidade de se libertar das dominações que o torna

escravo. Como defendia Paulo Freire: “A instrumentalização da educação para resolver a *Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

Page 13: A educação como processo para emancipar os cidadãos

problemática da libertação das pessoas concretamente em suas vidas desumanizadas pela

opressão, e dominação social”.

Na busca pela emancipação é preciso desenvolver o potencial criativo, pensar idéias

consistentes, propor soluções inovadoras, enfim conquistar seu lugar no mundo para poder

transformá-lo.

As leis da educação estão voltadas para a transformação social. O próprio Projeto

político Pedagógico da escola tem essa proposta, bem como o currículo é de acordo com as

práticas inovadoras, deixando inclusive espaço para que o professor através de sua autonomia

elabore a prática de acordo com sua concepção. Lembrando ainda a filosofia da escola que é

formar cidadãos críticos, conscientes capazes de intervir na sociedade visando transformação.

A proposta metodológica do projeto de trabalho aborda exatamente a questão de

possibilitar ao educando ser crítico e construtivo que saiba buscar seus conhecimentos como

forma de poder intervir nas transformações sociais.

As políticas públicas demonstram a preocupação com a temática. Os cursos superiores

para a formação de profissionais da educação oferecem oportunidades de conhecimento para

que através desse, o educador cumpra seus deveres e saiba lutar pelos seus direitos. Porém é

necessário muito empenho, dedicação e responsabilidade no ato de conhecer, sendo assim a

formação fará com que seja competente o suficiente para adaptar a teoria na prática.

Lembrando que deve sempre estar aprendendo, pois nunca se sabe tudo a ponto de se

acomodar. As mudanças estão sempre ocorrendo e quem não se atualizar perde o foco e

consequentemente torna seu trabalho sem significado.

O trabalho através de projeto faz com que o professor seja um orientador da

aprendizagem, ao mesmo tempo em que também amplia o nível do seu conhecimento. Ao

aluno, compete ir em busca e participar de todas as etapas do processo, desde o planejamento

até a avaliação, permitindo ao aluno demonstrar suas potencialidades. Esse método instiga e

motiva, tanto o educador quanto o educando ambos se envolvem ativamente na elaboração e

demonstração dos resultados. É nesse sentido que acredita-se na educação como forma de

emancipar cidadãos, esse talvez seja o caminho que lentamente vai tornando o sonho possível

de ser concretizado.

4. CONCLUSÃO

Realizar esse trabalho foi difícil, mas de extremo significado, pois relatar sobre esse

tema tão complexo e ao mesmo tempo útil e necessário, presente na vida de todos.*Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

Page 14: A educação como processo para emancipar os cidadãos

Assunto este prioritário de governos, organismos internacionais e organizações da

sociedade, por ser a educação a única alternativa política e social que possibilita ao país

encontrar o sentido de sua grandeza, proporcionando ao povo trabalhador a dignidade

merecida.

O estudo dos referenciais teóricos para a realização deste trabalho, aprofundou em

muito o conhecimento, bem como mudou a idéia que persistia sobre educação, visto que ela

faz parte de toda a humanidade e não é adquirida apenas nos bancos escolares como a maioria

pensa. É nesse sentido que se vê a importância do ato de educar na base, onde está a família

que contribuiu no desenvolvimento de comportamentos da criança.

Portanto a educação é tida como ponto de partida e como muita a trilhada em direção a

um mundo mais justo e fraterno. Através da educação se encontra o verdadeiro sentido de

estar neste mundo. Preservar o meio ambiente também é condição necessária quando existe

preocupação com as futuras gerações as quais dependem muito da nossa educação ambiental

sendo que os atos inadequados que contribuem para a degradação ambiental,

consequentemente quem vai sentir em maior profundidade serão as gerações futuras.

O referido artigo abordou a responsabilidade que educadores (pais, professores, etc)

tem frente ao seu papel no sentido de proporcionar aqueles que fazem parte do cotidiano, uma

educação de qualidade, como forma de emancipação do cidadão, tornando-o capaz de

interagir com autonomia e responsabilidade visando o bem de toda a sociedade e por que não

o país ou o mundo, depende da dimensão de sua capacidade. No sentido de que todos tem

potencialidades, basta que a educação lhes mostre o caminho.

5. REFERÊNCIAS

ALVES, Rubem. Navegando. Campinas: Papirus, 2000.

CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. São Paulo – Editora Gente, 2002.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática Educativa – Editora Paz e Terra – Coleção leitura.

HERNANDEZ, Fernando. Transgressão e mudanças na Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

*Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.

Page 15: A educação como processo para emancipar os cidadãos

MONTOAN, Maria Tereza Eglér e Prieto, Rosangela Gavioli. Inclusão escolar – Summus editorial – FNDE – MEC.

MACHADO, Rosangela. Educação Especial na Escola Inclusiva. Políticas, Paradigmas e Práticas. Editora Cortez.

*Artigo apresentado na Disciplina de Estágio Curricular IV ao Curso de Graduação em Pedagogia – EAD da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para conclusão de Curso.