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Trabalho elaborado por: Iva Leão. 9ºG. Nº9. Professora: . Disciplina: História. A Emancipação Feminina

A emancipação feminina trabalho para história- iva leão, 9ºg, nº9

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Trabalho elaborado por: Iva Leão. 9ºG. Nº9.Professora: .Disciplina: História.

A Emancipação Feminina

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Índice Introdução…………………………………………………………………….…diap.

3;

O Papel da Mulher durante a Guerra…………………….………diap. 4; Movimentos feministas…………………………………………………….diap. 5; Os Loucos Anos 20……… ………………………………...……………..diap. 6;

A Mudança no Vestuário feminino dos anos 20……………………………………………………………………………………diap. 7/8;

Conclusão…………………...……………………………………………………diap. 9;

Bibliografia…………………………………………………..…………….…diap. 10.

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Introdução

O trabalho que vou apresentar tem como tema “A Emancipação Feminina”, tema esse que escolhi pois acho que é um tema que deve ser abordado, devido à sua extrema importância.

Espero ser clara e breve nesta minha apresentação, salientando os aspetos mais importantes e dando a conhecer à turma a emancipação feminina que ocorreu nos anos 20, que foi bastante importante e decisiva para a História.

Fig.1 – Estilo anos 20.

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O papel da mulher durante a Guerra

A mais significativa transformação social decorrente da guerra diz respeito ao papel social da mulher. Durante o conflito, as mulheres substituíram os homens (mobilizados para o combate) em muitas profissões e atividades. Intensificou-se assim o processo de emancipação que há anos era exigido pelos movimentos feministas.

As defensoras do feminismo, muito ativas na Inglaterra e nos Estados Unidos, proclamavam, através de manifestações e de outras formas de propaganda, o direito à igualdade das mulheres em relação aos homens. Nos anos 20, esse direito começou a ser de facto conquistado. Cresceu o número de mulheres que desempenhavam atividades profissionais, nomeadamente no setor terciário. Apesar de não gozarem ainda de igualdade económica em relação aos homens, as mulheres começavam a poder libertar-se da dependência dos pais e dos maridos. O direito ao divórcio foi-lhes reconhecido. Em muitos países alcançaram mesmo o direito de voto.

O progresso do feminismo tornou-se também evidente no novo aspeto social que apresentava a mulher emancipada dos anos 20, bem como nos seus novos hábitos de vida.

Fig. 2 – O trabalho feminino durante a primeira guerra mundial.

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Movimentos feministas Na década de 20, o feminismo assume contornos diversos,

muito influenciado pela Primeira Guerra Mundial. As mulheres, particularmente as das classes médias e alta (mais instruídas e, por isso, mais permeáveis à mudança), ocupam os lugares deixados vagos pelos homens, que partem para a guerra, e descobrem um novo mundo de liberdade e de oportunidades. Podiam ser vistas a trabalhar em quase todos os setores da atividade económica e social, desde os trabalhos pesados nas fábricas até à gestão e direção de empresas. Terminado o conflito, não querem retornar à dependência económica, ou seja, à menorização social anterior.

 O movimento feminista organizado remonta ao século XIX quando as mulheres reivindicavam direitos jurídicos iguais aos homens (gestão do património, valorização do trabalho, direito à educação).

No início do séc. XX, reivindicam o direito de participação na vida política (direito de voto). São as sufragistas que, sobretudo, na Grã-Bretanha desenvolvem uma intensa campanha pelo voto. Neste movimento, tornaram-se célebres duas sufragistas inglesas:

- Emmeline Pankhurst, que, entre 1908 e 1914, foi presa e libertada várias vezes por se ter manifestado, em todas as ocasiões possíveis, pela obtenção do direito de voto;

- Emily Davison, que, em 1913, durante uma corrida de cavalos, se lançou para a frente do cavalo do rei, vindo a morrer alguns dias depois.

Outro exemplo é também o de Carolina Beatriz Ângelo, que foi a primeira mulher portuguesa a votar.

Fig. 3 - Emmeline Pankhurst

Fig. 5 - Emily Davison

Fig. 4 – Carolina Beatriz Ângelo, primeira mulher portuguesa a votar.

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Os Loucos Anos 20 Nos “loucos anos 20”, a sociedade tornou-se mais livre e

agradável. A convivência entre os sexos, outrora corrigida por rígidas convenções sociais torna-se mais livre e ousada, facto que pode ser explicado pelo impacto da psicanálise que revelou o lado irracional da natureza humana, afetando, desta forma, os comportamentos, favorecendo a quebra das convenções sociais que marcou indelevelmente os anos 20. Sobretudo após o primeiro conflito mundial, a mulher adquire visibilidade: sai para ir às compras nos grandes armazéns, para tomar chá e refrescos, para ir à praia, para dançar num clube noturno, deixa de estar enclausurada em casa à espera do marido e a cuidar dos filhos (ambos os sexos começam a participar nas tarefas domésticas) e passa a ter outras atividades, incluindo as saídas à noite para clubes noturnos, onde dança até altas horas da madrugada (sem necessitar de companhia masculina) ao som rítmico do charleston e passa, também ela, a fumar e a adquirir certos comportamentos iguais aos dos homens. Começam também a surgir as primeiras mulheres que enveredaram por uma carreira profissional: como é o caso de Suzanne Lenglen, tenista profissional; as portuguesas Guilhermina Suggia, violoncelista e Carolina Beatriz Ângelo, médica e primeira cirurgiã portuguesa e a norte-americana Amélia Earhart, considerada a ás das aviadoras.

Fig. 6 – Guilhermina Suggia, primeira violoncelista a abrir as pernas para poder tocar sem aleijar o seu corpo.

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A mudança no vestuário feminino dos anos 20

Livre dos espartilhos, usados até o final do século XIX, a mulher começava a ter mais liberdade, podendo já usar vestidos mais curtos e descontraídos que mostrassem as pernas e o peito;

A boca era pintada para parecer um arco de cupido ou um coração;

Os olhos eram bem marcados, as sobrancelhas eram, em algumas mulheres, retiradas e delineadas a lápis;

A pele era branca, o que acentuava os tons escuros da maquilhagem.

A moda vê-se afetada pela guerra e manifesta-se uma tendência para a simplificação dos vestidos: começaram a aparecer os primeiros soutiens, a imagem da rapariga de saia curta, com corte de cabelo à “la garçonne”, ostentando longos colares, vulgarizou-se e marcou os “loucos anos 20”;

O uso diurno de chapéu e luvas era obrigatório: toda a mulher que se prezasse nunca dispensava destes dois acessórios.

Fig. 7 – Em cima: Damas do séc. XIX e mulher dos anos 20; Em baixo: Família do séc. XIX.

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Conclusão

Após a conclusão deste trabalho, posso afirmar que as mulheres ao longo dos séculos conseguiram conquistar os seus direitos, iguais aos dos homens. O século XX foi a época de ouro para as mulheres. Graças à 1ª Guerra Mundial, as mulheres conseguiram provar à sociedade conservadora da época que eram capazes de sustentar as suas famílias e que eram também independentes dos homens. Os anos 20 revelaram-se importantíssimos para todo este processo que foi a emancipação feminina.

Com este trabalho espero ter conseguido mostrar como é que as mulheres conseguiram adquirir a sua independência e libertação face à figura masculina.

Em suma, gostei muito de trabalhar este tema e aprendi muitas coisas relacionadas com a emancipação feminina.

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http://criticanarede.com/teses/lopespraca.pdf;

http://anos-20.blogspot.pt/2009/02/mudanca-da-mulher-no-vestuario.html;

http://idadecontemporaneamulher.blogspot.pt/;

http://www.efamilyblog.com/blog.php?user=jrbdantas&note=5549;

Bibliografia