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A ONU e a Guerra Civil da Síria

A Guerra Civil na Síria e a ONU

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Apresentação para ensino fundamental. 9º ano (8ª série) da Escola Ana Rodrigues de Liso - Proposta Curricular do Estado de São Paulo Prof. Paulo Matiuzzi

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A ONU e a Guerra Civil da Síria

Vista aérea do campo de refugiados de Zaatari, na Jordânia, onde vivem mais de 100 mil refugiados da guerra da Síria (Foto: Mandel Ngan/AP)

Em dois anos e meio de conflito, mais de 1,8 milhão de pessoas abandonaram a Síria em busca de refúgio

Panorama Geral

• Início do conflito: março de 2011• Número de mortos: 110 mil• País destruído (sem infraestrutura)• Crise humanitária regional• Número de refugiados deixando o país: mais de 2 milhões

O início da rebelião

No início, a rebelião, iniciada na cidade de Daraa, tinha um caráter pacífico, com a maioriasunita -que se considera prejudicada pelo governo- e a população em geral reivindicandomais democracia e liberdades individuais, inspirados pelas revoluções da chamada"Primavera Árabe" no Egito e na Tunísia.

Em um episódio na cidade, crianças que pichavam muros teriam sido presas e torturadas, oque gerou revolta.

Os protestos foram se espalhando pelo país e se transformando em uma revolta armada,apoiada por militares desertores e por grupos islamitas como a Irmandade Muçulmanado Egito, com o objetivo de derrubar o regime.

O início da rebelião

A população também acusou o governo de

• Corrupção• Nepotismo

Mandato: 1971 a 2000 Mandato: 2000 até hoje...

Hafez al-Assad

Bashar al-Assad

Bashar al-Assad

• Assad se recusou a renunciar, mas fez concessões para tentar aplacar os manifestantes.

• Ele encerrou o estado de emergência, que durou 48 anos, fez uma nova Constituição e realizou eleições multipartidárias.

Mas as concessões não convenceram aoposição, que continuou combatendo eexigindo sua queda.

A mediação de paz feita pelaONU, inicialmente com o ex-secretário-geralKofi Annan e depois com o diplomata LakhdarBrahimi, também fracassaram.

Governo da Síria - Regime Oposição - Rebeldes

• Argumenta que a rebelião éinsuflada por terroristasinternacionais;

• Ligação com a rede terroristada Al-Qaeda;

• Alega que está apenas sedefendendo para manter aintegridade nacional;

• A Rússia é a principal aliada dogoverno Sírio na região (Chinatambém);

• Buscam democracia e liberdadesindividuais;

• Lutam contra a corrupção e onepotismo;

• Não possui apoio das potênciasocidentais;

• Desde 2011, EUA se limitam aoferecer apoio não letal aosrebeldes e a fornecer ajudahumanitária;

O conflito se generalizou pelo país. Ele tem sido marcado por derrotas e vitórias dos dois lados, e pelo grande número de mortes, apesar de o governo ter ganho terreno nas últimas

semanas.

Armas QuímicasEm 21 de agosto, a oposição denunciou mais de mil mortos em um massacre com uso dearmas químicas em subúrbios de Damasco controlados pela oposição. Já havia relatosanteriores de uso de armas químicas pelo regime.

• O governo vem negando essas acusações, apesar de o Ocidente dizer ter provas em contrário;

• Observadores da ONU foram autorizados a irem até o local para investigar se houve uso de armas químicas;

• Se confirmado, o incidente pode se tornar o mais grave com uso de armas químicas no planeta desde os anos 1980;

• Após o incidente, aumentaram as conversas sobre uma possível intervenção internacional no país, liderada pelos EUA;

• O Conselho de Segurança se reuniu, mas não chegou a acordo, pois Rússia e China usam seu poder de veto para barrar uma resolução que permitiria atacar a Síria;

• O Parlamento do Reino Unido votou contra a participação na ação. Apesar disso, ele manifestou apoio à decisão de Obama de agir por sua conta;

• No dia 31 de agosto, Obama fez um pronunciamento dizendo que decidiu que o país deve adotar uma ação militar contra alvos do governo sírio, mas ressaltou que irá buscar a aprovação do Congresso norte-americano antes de fazê-lo;

• O congresso americano decidiu que o governo Sírio deve entregar todas as armas químicas à comunidade internacional em uma semana. Caso contrário, existe uma possibilidade gigante de intervenção militar dos EUA;

• A proposta de entrega das armas foi vista como positiva por alguns representantes do governo da Síria, mas o histórico de Bashar al-Assad indica que a entrega das armas não vai acontecer;

• Em uma entrevista à rede de TV CBS, o presidente sírio Bashar al-Assad afirmou que se os Estados Unidos atacarem o país haverá represálias - possivelmente contra alvos americanos no Oriente Médio;

COMO TERMINARÁ ESSA “NOVELA”? Teria a ONU efetivo poder para solucionar o conflito?