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Os moradoresdo RioCompridoqueremquea prefeituraparticipedasnegociaçõesentrea comunidadee a ProdesaEngenharia,queameaçademolir70%das casasdo bairro, construídas em área de 800de mil metrosquadradospertencenteà empresa.Parapressionara administraçã9municipal, no..Últimodia 9, cercade 100pessoasfizeramum protestoemfrenteà prefeiturá.Os moradorescaminharamcercade seis quilômetros. Página3
~ J .
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Moradoresdo íij Compridofazemprotesto fCerca de 100 moradores do
bairro Rio Comprido fizeramum protesto em frente à Pre-feitura de Jacareí. O protes-to aconteceu no dia 9, depoisdos manifestantes caminha-rem cerca de 6 Km.
A manifestação teve porobjetivo fazer com que a pre-feitura participe das negociações entre os moradoresa Prodesa Engenharia, quameaça demolir 70% das casas do bairro, construída
numa área de 800 mil metros<?epropriedade da empresa.
R~presentantesda Prodesa el\noradores chegaram em umZ:lcordoem 1999.Ficou estabe-Iecidoque cada famíliapagaria1R.$10 por metro quadrado da,u-eainvadida. De acordo comos moradores, a maior~a nãoconseguiupagar as mensalida-des. 'Em 2000, a Prodesa con-seguir a reintegraçãode possedos terrenosna Justiça.Na ma-nhãde terça-feiraquatrofamíli-as"foramdespejadas.
"Esta manifestação foi fei-ta para que o prefeito MarcoAurélio de Souza tome provi-1dências e impeça que as fa-ffilliassejam despejadas e nãqpassem pelo constrangimen..to de ver suas casas sendodemolidas", disse a moradoraNildelaine Alves de Araújo.
A estudante Adriana Perei-ra da Silva afin;,nouque namanhã da terça-feira (dia 9)a comunidade foi surpreen-dida com a presença da Polí-cia Militar. .
"O Batalhão de Choque daPM e os representantes daProdesa entraram no bairrocom ordem judicial, despeja-ram quatro faffillias e toma-ram posse do terreno. Foi decortar o coração ver as pes-soas que não têm dinheiro su-ficiente para alimentar osseus filhos serem despejadasde uma forma tão cruel ehumilhante", disse Adriana.
Os moradores que estavamcom parce}as em atraso fo-ram convocados pela Prode-
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sa. O valor do acordoinicial há maisde vinteanos,estáde-foi aumentado para R$ 28 e sesperada com a situação.depois passou para R$ 40 o "Paguei à empresa R$ 30metro quadrado. mil para me tornar proprietá-
"Recebemos uma notifica- ria. Agora exijo a minha es-ção da empresa e quando fo- critura para comprovar amos tentar renegociar as dí- posse do meu terreno, mas avidas levamos um susto por Prodesa não entrega o docu-causa dos reajustes. Eles exi- mento", afirmou Devanir.g~amque aentrada fosse à vis- Intervenção - A Secre-ta e em dinheiro. Isto é um taria de Assuntos Jurídicosabsurdo,pois a maioria das fa- da prefeitura encaminhoumílias é carente e não tem recurso ao TJ (Tribunal decondições de pagar reajuste Justiça), em São Paulo, paratão alto",disseNildelaine. tentar impedir a retirada de I
A dona de casa DevanirBar- famílias e notificou a Prode-,bosaDias, que mora no b'!irro sa para que seja feita are..n -!1;" ~ .' . __ '· -:'
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gularização do loteamento.A prefeitura também estáacionando a empresa judi-cialmente para tentar rece-ber uma dívida superior a R$2 milhões da Prodesa. A dí-vida é do IPTU (ImpostoPredial Territoria1 e Urba-no) relativo à área que nãoé paga desde 1990.
Outro lado - O represen-tante da Prodesa Engenha-ria, José Paulo da CostaLima, disse que a empresanão havia sido notificada ju-dicialmente a respeito dasações da-prefeitura.
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Os manifestantesexigirama participaçãodaprefeituranasnegociaçõesentreos morado-rese a ProdesaEngenharia
Jacareí (SP), quarta-feira, 10 de novembro de 2004 Diario.'].l~~"~'H=I Qi;I
·asforamdespejadasnoRioComprid(Atéa noite
de ontem,
algumas famílias
ainda negociavam
a reintegração
de posse
Um impasse entre mora-dores do bairro Rio Compri-do e a empresa Prodesa, pro-prietária da área invadida hámais de 20 anos, terminou naexecução de uma ação dedespejo.na m~nhã de ontem.
o aposentado EmlgdlodosSantos moravacomoitocri-anças e um filhodeficiente
H ' oa quatro anos a empre- .t
sa abriu negociação para o 11pagamentoreferenteà aqui- ~sição dos lotes, mas alguns .~moradoresnãoconseguiram ~quitar a dívida. ~
Por voltadas 5h30de on- ~tem, três famílias tiveramque abandonar suas casasacompanhadas pela PolíciaMilitar.
Segundo informaçõesdaassessoria do advogado daEmpresa Prodesa, Oswaldoda SilvaArouca, até a noitede segunda-feira,diaem queencerrouo prazopara as ne-gociações, dez famílias ain-da não tinham entrado emcontato com a empresa.Das
o comerciante ManoelLu-clndo da Silva acusou aProdesa de discriminação
Depois de buscar ajuda na prefeitura, os moradores seguiram para o escritório do advogado da Prodesa, na tentade reverter a situação
dez famílias, apenastrês fo-ram despejadas. O procedi-mento foi acompanhadopelo o presidenteda Funda-~:\:~ D..'<' T ~_ n~..1~ T~"'( ...1_
aux.íliopara reverter a situa-ção. Ainda na segunda-feira,a ~Fcretaria de Assuntos Ju-rídicos da prefeitura entrou__~ ~11--" t:!It.r1~...1_1 1:--.:~......
readores Rose Gaspar, JoséCarlos Diogo, ItamarAlvese Vaiter de Souza foram atéo escritóriodo 'advogadoda
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oito crianças.Na noitede ontem,fi
sentantesdasoutrasducmílias que também ha-J.!..J___ ~... ...
TrêsfamíliasforamdespejadasnoRioCompridoUm impasse entre moradores
do bairro Rio Cumprido e a em-presa Prodesa, proprietá~ia daárea invadida''J1'á mais 'l1e'26anos, terminou na execução de.uma ação de despejo na manhãde ontem. Há quatro anós aempresa abriu negociação p,ara
o pagamento referente a aqui-sição dos lotes, mas alguns
Ipo,t;~4\ores.não consegu!{am<NUar a âívià1CP<5tvolta da'g5h30 da última terça-feira trêsfamílias tiveram que abandonarsuas casas acompanhatlas pelaPolícia Militar. . PÁGINA3 Na tarde de ontem moradores do bairro organizaram uma manifestação na porta do advogado da,emp
Assim como vem acontecendohá nlL!ul1!1:RIHI~ 11 LIIUl MUlliciuli1
Liganãoconsegue,campoparaa semillnal
doJamrezão2004eculpadiretoriadoJACoI - "
nato
, t DA COGNIS
. .ltenms) título:ampeã entrou em campo comadores:ManoelAreão, Ander-ereira, Carlos Prado, ElmarPernando Reno, João Ricar-
sé Dionísio, Mário Alves, Mi-u-eão, Nelson Ribeiro, Pauloo. Participaram ainda da par-)aulo Sérgio,.Ronaldo frado e~o. ULTIMAitAGINA
[} OS
I para aa Maria
RioCo;prid&iO~f~asvão ser despejadas hoje
Cerca de dez famílias serãodespejadas hoje, no bairro RioComprido. A ordem de despejofoi concedida à Empresa "Pro-desaH,proprietária da área; porcausa da demora na negocia-ção para aquisição dos lotes.
De acordo com o assessor doadvogado da empresa, José Pau-
,10 da Costa Lima, foi dado aosmoradores da área um período dequatro anos para a compra doslotes, mas 10 fanulias não mos-traram interesse. PÁGINA3
Amor nãotem
pedigree. Adoteum vira-lata
o,.,<>.,"""5>Õ
CIÇA- um ano e meio,porte médlo,casIrada,
vacinada e venntrugada.Carinhosa e humilde
Associação Proteção 80S '
, . . ., , '
CEt.'.9792-3209 '
CEL., 9769-4002
JCEL. 9761 ~3933 '
e INDÚSTRI... E COMéRCIO LTD....
DI.rlo, lD1mãI
AaSf.essorlado advogado da Pro-desa, Oswaldo da Silva Arouca,não soube informar o nome doJuiz que concedeu a ordem dedespejo '
'AgitaJacareí'. .'Incentivaa
prática de· exercícios físicos
o Programa "Agita Jacareí" im-plantado pela Secretaria de Espor-tes e Recreação há cerca de trêsmeses, em parceria com o "AgitaSão Paulo", tem como principal ob-jetivo incentivar a prática esportiva.
O secretário de Esportes, MarcosLima,afIrmaque uma das princi-pais intenções'do programa é in-formar os jacareienses sobrea im-portância e os benefício~ da prá-tica da atividade física. PAGINA6
I
Semanário 599 -JacareÍ (SP), 5 de novembro de 2004 -P
Drama urbano
ProdesaquerrecuperarterrenosinvadidoÁreafoiinvadidahácercade20 anos;moradoresnãoconseguempagarpelosterrenosdepropriedadedaempresa
~.
Cerca de 70% das casasconstruídas no Rio Compri-do, localizado na periferia deJacareí, estão ameaçadas deserem demolidas pela Prode-sa Engenharia, proprietáriada área onde surgiu o bair-ro. A área, de 800 mil me-tros quadrados, foi invadidahá cerca de 20 anos. Umtotal de 1,7 mil famílias mo-ram no bairro.
O risco de demolição éconsequência de os invaso-res deixaram de cumprir umacordo que estabelecia o pa-gamento da área invadida. Oacordo, firmado em 1999,previa o pagamento de R$ 10o metro quadrado por terre-no em parcelas discutidasentre representantes dosmoradores e da empresa.
A presidente da SAB (So-ciedade Amigos de Bairro) doRio Comprido, Celestina Gar-cia Leite de Matos, confirmao que os moradores atrasaramas prestações. "De todos osque assinaram o contrato, so-
mente 30% conseguiram qui-tar a dívida. Outros 70% es-tão com várias parcelas ematraso ou pararam de pagar".
Celestina disse que a Pro-desa está pressionando aspessoas para receber os pa-gamentos. "Cerca de 20 mo-radores já foram notificadose se não quitarem as dívidasserão despejados e suas ca-sas demolidas". Ceies tinaafirmou que há dois mesesrecorreu à prefeitura, masainda não recebeu qualquermanifestação do governomunicipal.
A moradora S,ueli MariaCruz disse que todos estãopreocupados. "Os pais defamílias com as prestaçõesem atraso estão desespera-dos, pois a qualquer momen-to não terão mais casas".Segundo Sueli, foi realizadauma reunião da SAB na ter-ça-feira, dia 2, onde foi ela-borado um abaixo-assinadopara ser entregue às autori-dades para que providênci-
as sejam tomadas.Reajustes - De acordo
com os moradores, as pesso-as que estão com as mensa-lidades atrasadas queremnegociar as dívidas. Eles afir-mam que a Prodesa reajus-tou o valor inicial de R$lOpara R$28 o metro quadradodos terrenos residenciais. Oreajuste para os terrenos
onde foram construídos esta-belecimentos comerciais e aigreja do bairro aumentoupara R$ 48.
"Já tentamos várias vezesconversar pacificamente coma empresa, mas ela está irre-dutível e com este acréscimovai ser difícil os moradorespagarem as suas dívidas", dis-se Clementina.
Há temposmoradoresreclamamdeabandono
de lum buraco. A Viação Jaca-Fe.dirnplementou o sistema debaldeação para os usuários dalinha Satélite, que vai para SãoJosé dos Campos, até às 18h.Depois deste horário, a empre-sa fazia trajeto pela RodoviaPresidente Dutra, o que aumen-tava a duração da viagem demais ou menos meia hora. As
pessoas que faziam o trajeto emcerca de 40 minutos passarama fazer uma,hora e meia.
Há cerca de dois anos os'moradores do Rio Compridoreclamavam da falta de asfal-to, saneamento básico e aten-dimento médico. Além disso,muitas crianças precisam sedeslocar sozinhas para outrosbairros para estudar.
Os moradorestambém recla-maram da falta de acesso aobairro.Na época a rodovia Ge-raldo Escavone (antigaEstradaVelha)foi interditadapor causa
Demolição - O represen- fazer a regularizaçãetante da Prodesa Engenha- ária do bairro. .ria, José Paulo de Costa O Semanário entLima, disse que a Justiça contato várias vezesconcedeu a reintegração de Secretariade Comunicposse da área para a empre- Prefeitura e somente à~sa. Segundo Lima, a Prode- quinta-feira, dia 4, o disa quer apenas que os mo- comunicação, WilliaJradores paguem pelo o es- mentino de Souza, inpaço utilizado. Ele disse que que prefeitura não iria.com o dinheiro será possível tar o assunto.r~-;-. ~'
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Hà cercade dois anos moradoresdo Rio Compridore-maramda falta de acessoao bairro
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solina.
lJmalS
a partirhoje
lina fica 4,2%e o óleo dieselas refinariasdaem todo o país,primeirominu-
.O segundo rea-ovido pela em-pouco mais de,ianunciado on-
114de outubro, ajá havia aumen-olina em 2,4% e
4,8%.vez, a Petrobrasstimativas sobreai que deverá vi-'a o consumidorbombas de deri-todo o país, mas:asde mercado in-:ea majoração de-em torno dos 3%
solina e em cercaa o óleo diesel,
:s as atuais mar-comercializaçãouidoras e postos.
'-0 embutidos noss anunciados pelas a incidência dado Confins, masICMs. Segundo
ras, os ajustes
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os de realizaçãoaI, sem tributos,% para a gaso-
[e 10% para o di-,médiaBrasil.,
Vereadores combatem ação de despejono Rio Comprido com moção de repúdio
Despejofoi ordenadopor decisão judicialporque moradoresinvadiram a área
do lote e.ainda a interrup-ção do processo de reinte-gração de posse para quenão sejam efetuados novosdespejos.
Na última semana a Pro-desa enviou à comissão um
, documentode setepáginasinformandoque não atende-ria nenhuma das reivindica-ções apresentadas.
Em apoio aos morado-res, 11 vereadores assina-ram, na última quarta-feira,
uma moção de repúdio àPródesa, de autoria do ve~reador Itamar Alves.
.No documento os vere-adores afirmam que o go-verno precisa fazer a suaparte na área social, mascabe à sociedade tambémcolaborar,pagandocorreta-mente os impostos.
A Prodesa deve, atual-mente, cerca de R$ 2 mi-lhões, referentes a impos-tos, à prefeitura.
Moradoresdo bairroRioCompridoestiveramna Câ-mara Municipal, na últimaquarta-feira, para pedir oapoio dos vereadores natentativa de suspender oprocesso de reintegração deposse, iniciado pela Prode-sa, no bairro. ~
Desde que a ordem de !:2rdespejo foi concedida à Ir:empresa,queéproprietária .2
da área, três famIliasche- ~garam a ser despejadas,mas depois de uma nego-ciação para a compra dosterrenos voltarampara suasresidências.
Há 15 dias, uma comis-são formada pelos morado-res enviou à Prodesa umapautade reivindicaçõesqueincluía a redução do valorque vem sendo cobradopela área atualmente, mai-or facilidade no pagamen-to do valor estipulado paraa entradado financiamen- OvereadorJosé Antero nãoquis assinara moçãoe disseto. hoje eQuivalentea 10% . que "decisão judicial não se discute"
Os vereadores acusamainda a Prodesa de aumen-tar abusivamenteo valor do'metro quadrado do lote,depois que a prefeitura in-vestiu no bairro, trazendomelhorías de infra-estrutu-ra e saneamento básico.
Os vereadores José An-tero de Paiva Grillo e Pe-dro Motta não assinaram odocumento.
José Antero afirma que
a atuação d~ empresa foibaseada em decisão judici-al, "o que não se discute".Ele diz ainda que não con-corda com a elaboração deumamoçãode repúdio,por-que acredita que a situaçãopode ser resolvida atravésdo diálogo.
Os moradores preten-dem realizar novas mani-festações.
(Simone Vranna)
Os 240 funcionários daárea produtiva da Fademacvoltaramao trabalhona ma-nhãdeontem,apósumacor-do firmadoentre a diretoriada empresae o SindicatodosQuímicos.O acordoaconteceudurantereuniãoconciliatóriana últi~a quarta-feira, noTribunalRegionaldoTraba-.lho,em Campinas.
O diretor do sindicato,João Rosa da Silva, afirma"11'84' no- + ~"'h~lb.nd~~CL._.A~,lp._
negociações, achamos quea greve foi vitoriosa. Háanos não conseguíamos pa-ralisar 100% de uma pro-dução, o que aconteceu naFademac. Os trabalhadorestambém acharam que o ín-dice oferecido pela empre-sa éfavorável", informa. Amédia salarial dos funcioná-rios que atuam na produçãoda empresa é de R$ 800.
A redução da jornada de!:Ih!:llho !:Io",,,,~h!:l{lo,,, n!:io foi