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A RAZÃO: OS VÁRIOS SENTIDOS DA PALAVRA RAZÃO Filosofia -1º Ano- Profª Milena

A razão

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A RAZÃO:OS VÁRIOS SENTIDOS DA PALAVRA RAZÃO

Filosofia -1º Ano- Profª Milena

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Consciência Moral

• Nós a consideramos a consciência moral que observa as paixões, orienta a vontade e oferece finalidades éticas para a ação.

• Razão objetiva: a realidade é racional em si mesma, (a realidade é racional);

• Razão subjetiva: a razão é uma capacidade intelectual e moral dos seres humanos, (o sujeito é racional).

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ORIGEM DA PALAVRA RAZÃO• RATIO E LÓGOS= CONTAR, REUNIR,

SEPARAR, CALCULAR.• PENSAR DE MODO ORDENADO, COM

CLAREZA DE IDEIAS.• A RAZÃO É UMA MANEIRA DE ORGANIZAR A

REALIDADE PELA QUAL ESTA SE TORNA COMPREENSÍVEL.

• SE OPÕE: ÁO CONHECIMENTO ILUSÓRIO (APARÊNCIA DAS COISAS); ÁS EMOÇÕES, PAIXÕES; À CRENÇA RELIGIOSA (FÉ); AO ÊXTASE MÍSTICO (REQUER O ROMPIMENTO DA ATIVIDADE INTELECTUAL).

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Os princípios racionais • O conhecimento racional obedece certas regras

ou leis fundamentais.• PRINCÍPIO DA IDENTIDADE: “O que é, é”

(identidade);• PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: algo não pode

ser e não ser ao mesmo tempo.• PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: “Ou A é x ou é

y”, não há uma terceira possibilidade.• PRINCÍPIO DA RAZÃO SUFICIENTE: tudo tem uma

razão, motivo de ser, nada é sem causa.

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A atividade racional e suas modalidades• INTUIÇÃO: compreensão global e completa de

uma verdade. A razão capta de uma só vez, todas as informações. INTUIÇÃO SENSÍVEL(percebemos uma casa, uma flor, cor, sabor) E INTUIÇÃO INTELECTUAL(imediata nos princípios da razão).

• A DEDUÇÃO: parte de uma verdade já conhecida para demonstrar que ela se aplica a todos os casos particulares iguais.

• A INDUÇÃO: parte de casos particulares e procura-se uma lei geral.

• A ABDUÇÃO: passo a passo para se chegar a uma conclusão.

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A RAZÃO: INATA OU ADQUIRIDA?• INATISMO: JÁ NASCEMOS COM ALGUMAS IDEIAS

VERDADEIRAS;• EMPIRISMO: A RAZÃO É ADQUIRIDA POR NÓS

ATRAVÉS DA EXPERIÊNCIA.

• INATISMO PLATÔNICO: no livro A República, Platão desenvolve a teoria da reminiscência, que afirma que nascemos com a razão e as ideias verdadeiras, a filosofia nada mais faz do que nos relembrar dessas ideias. Como saberíamos que temos uma ideia verdadeira ao encontrá-la?

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• INATISMO CARTESIANO: Descartes mostra que em nosso espírito possui três tipos de ideias: IDEIAS ADVENTÍCIAS (originam de nossas sensações, vêm por termos tido experiências sensíveis, cor, sabor.), IDEIAS FICTÍCIAS (fantasia, imaginação; cavalos alados, fadas) e IDEIAS INATAS (a ideia de infinito, pois não temos nenhuma experiência da infinitude).

• O EMPIRISMO: A razão , a verdade e as ideias racionais são adquiridas por nós através da experiência.

• PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE: As experiências à medida que vão se repetindo sempre da mesma maneira, vão criando o hábito de associar os fatos. É assim que nascem as ciências.

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• PROBLEMAS DO INATISMO: se os princípios e as ideias da razão são inatos e por isso universais e necessários, como explicar que possam mudar? Como uma ideia inata pode deixar de ser verdadeira? 1-a própria razão(os conhecimentos sobre a realidade e o homem) pode mudar o conteúdo de ideias que foram consideradas universais e verdadeiras. 2- a própria razão(os procedimentos de raciocínio)pode provar que as ideias consideradas racionais podem, na realidade, ser falsas.

• PROBLEMAS DO EMPIRISMO: Algo é verdadeiro porque corresponde á realidade das coisas. A ciência por ser um hábito psicológico ou subjetivo torna-se afinal, uma ilusão.

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• É impossível então, o conhecimento objetivo da realidade. Surge a corrente filosófica chamada CETICISMO, que afirma que a razão humana é incapaz de conhecer a realidade.

• A SOLUÇÃO DE LEIBNIZ NO SÉCULO XVII: Ele estabelece a distinção entre as verdades da razão e as verdades de fato. RAZÃO: uma coisa é o que é, não podendo ser diferente. As verdades da razão são inatas, significa que nascemos com a capacidade racional, para conhecer ideias que não dependem da experiência para ser formuladas e para ser verdadeiras. FATO: são as que dependem da experiência, são obtidas pela sensação, percepção e memória.

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• A SOLUÇÃO KANTIANA NO SÉCULO XVIII: Kant afirma que devemos considerar o engano dos inatistas em observar apenas a “coisa pensante” ou substância pensante” e dos empiristas o mundo ou a natureza. Devemos no entanto, tentar compreender a própria faculdade de conhecer ou o estudo da razão. Surge então a crítica da razão pura, crítica porque não serão examinados os conhecimentos que a razão alcança, e sim as condições nas quais o conhecimento racional é possível, pura porque se trata de todos os exames da razão antes dos dados da experiência.

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• ESTRUTURA VAZIA: a razão é uma estrutura vazia, uma forma sem conteúdos. A estrutura é inata, é a priori.

• Os conteúdos que a razão conhece e nos quais ela pensa, porém, estes sim dependem da experiência, ou seja, a posteriori.

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