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A SEGUNDA A SEGUNDA GUERRA MUNDIALGUERRA MUNDIAL
PARTE IIIPARTE III
Natania A S [email protected]
www.historiadoensino.blogspot.com.br
O Brasil na II Guerra MundialO Brasil na II Guerra Mundial Brasil declarou guerra ao Eixo em agosto de 1942,
durante o governo Vargas, após navios brasileiros serem atacados pelos alemães.
Entre 15 a 17 de agosto de 1942, cinco navios brasileiros foram atacados: Baependi, Itajiba, Araraquara, Aníbal Benévolo e Araras.
Outra motivação foram acordos políticos, econômicos e militares firmados com os EUA.
Em Natal, no Rio Grande do Norte, foi construida uma base militar avançada que servia para abastecimento dos aviões americanos.
A Marinha Brasileira fez a cobertura das rotas mercantes do Atlântico Sul, protegendo os navios que levavam materiais estratégicos.
O primeiro grupo de soldados brasileiros chegou à Itália em 1944, sob o comando do general Mascarenhas de Morais.
Foram enviados homens da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e da Força Aérea Brasileira (FAB).
A Força Expedicionária Brasileira (FEB) permaneceu na Itália cerca de 11 meses, dos quais quase oito na frente de luta.
O treinamento feito nos Estados Unidos não condizia com a realidade enfrentada na guerra. Além disso, o clima frio e montanhoso dificuldades a adaptação.
As cinzas dos 451 oficiais e praças mortos no conflito, entre eles oito pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) foram transladados do cemitério de Pistóia, na Itália, para o Brasil, em 5 de outubro 1960.
O Brasil foi o único país da América Latina que participou diretamente da Segunda Guerra Mundial.
AS MULHERES NA II GUERRA AS MULHERES NA II GUERRA MUNDIALMUNDIAL
Mulheres, em diferentes países, foram chamadas a contribuir com um esforço de guerra como entre os anos de 1939 e 1945.
Elas ocuparam cargos que antes eram considerados masculinos.
A entrada maciça de mulheres no mercado de trabalho causou um grande impacto social, durante e depois do conflito.
Elas também estiveram no front, seja como combatentes, enfermeiras ou espiãs.
“Rosie, a rebitadeira”, como ficou conhecida Rose Will Monroe, que aos 22 anos, colaborou com o esforço de guerra nas linhas de montagem de B-24 e B-29.
Virou estrela de um filme de propaganda como objetivo de incentivar a participação feminina no esforço de guerra.
É até hoje um ícone do feminismo nos EUA e no mundo.
Famosa capa com a pintura de Rosie, publicada em 1943, na revista Saturday Evening Post.
O primeiro país a reconhecer a necessidade do emprego da mão de obra feminina durante a II Guerra Mundial foi a Inglaterra.
A guerra mobilizou cerca de 5 milhões de homens, por isso a força de trabalho feminina passou a ser decisiva para que o país se mantenha nesse período conturbado.
As brasileiras também foram enviadas para a Itália, como enfermeiras, junto à FEB.
Elas foram as primeiras mulheres brasileiras a ingressarem nas forças armadas, no Corpo de Enfermeiras para o Serviço da Saúde do Exército.
No total foram 77, das quais, 6 eram especializadas em transporte aéreo.
A participação feminina foi explorada pelo Estado Novo de forma a exaltar as qualidades patrióticas da mulher brasileira.
Tanto o trabalho voluntário quanto a participação feminina no exército eram constantemente noticiados em rádios, jornais, folders e cartilhas, como forma de mobilizar a população.
As feiticeiras da noiteAs feiticeiras da noite Em 1941 milhares de mulheres foram convocadas para o
campo de batalha. Em outubro do mesmo ano formaram-se os regimentos
femininos de combate aéreo, organizados pela piloto Marina Mikhailovna Raskova: o Grupo de Aviação Especial Feminino Nº 122.
Todas as aviadoras eram voluntárias e, a maioria, adolescentes.
De três regimentos organizados, destacaram-se as “Nachthexen” (do alemão, “Feiticeiras da Noite”), do 46º Regimento de Bombardeio Noturno Taman.
Até janeiro de 1943, o regimento já havia realizado 23.672 missões com lançamento de três toneladas de bombas.
“Nós simplesmente não podíamos acreditar que os aviadores soviéticos que nos causaram o maior problema eram MULHERES (sic). Elas não temiam nada. Vinham noite após noite em seus lentos aviões e não nos deixavam em paz!”
Hauptmann Johannes Steinhoff(Piloto de caça alemão que pertenceu ao alto escalão da
força aérea alemã).
As VespasAs Vespas
Na força aérea Norte Americana foi criada a Women's Airforce Service Pilots, ou WASPs.
Dela fizeram parte mulheres já tinham licença para pilotar antes da guerra e realizaram missões de transporte de aviões e cargas para bases militares.
Mais de 1.000 WASPs serviram durante a guerra, e 38 delas perderam a vida durante o conflito mundial.
As WAS eram consideradas pilotos civis e só na década de 1970 receberam status militar completo e todos os privilégios a ele advindos.
A personagem Fifinella foi criada pelos estúdios da de Walt Disney como o logotipo para as WASP.
O ESFORÇO DE GUERRAO ESFORÇO DE GUERRA Envolvidos diretamente ou indiretamente no conflito,
dezenas de países passaram a participar do esforço de guerra.
Em países como Inglaterra e Estados Unidos, as fábricas de armas, veículos e munição passaram a admitir um número maior de operários.
O recrutamento militar vai envolver tanto homens quanto mulheres, convocados a ocuparem cargos nas forças armadas: pilotos enfermeiros (as), médicos (as), engenheiros (as), mecânicos(as), etc. Todos foram mobilizados para participar do esforço de guerra.
No Brasil o esforço de guerra envolveu pessoas de todas as regiões.
Nas maiores cidades vivia-se uma relativa crise de abastecimento de combustíveis e escassez de itens de alimentação, como farinha de trigo, carne, sal e açúcar.
Em meio ao racionamento várias ações foram realizadas a fim de apoiar o país durante a guerra.
O Município de Conselheiro Lafaiete, por exemplo, arrecadou dinheiro para doar um avião para a Força Aérea Brasileira (FAB).
Leopoldina na II Guerra MundialLeopoldina na II Guerra Mundial
Para a II Guerra Mundial foram convocados 2947 mineiros.
O município de Leopoldina enviou 34 Expedicionário para combater durante a II Guerra Mundial.
Os primeiros pracinhas começaram a chegar 4 meses após o fim da guerra.
Outros apenas um ano depois.Mutilados foram encaminhados aos EUA para
tratamento e tiveram dificuldades em retornar ao país.
Pedro Medeiros, único ex-combatente de Leopoldina vivo que atuou pela FEB na Segunda Guerra Mundia – comemorações dos 70 anos do fim da II Guerra Mundial em Leopoldina, 08 de maio de 2015.
(Fonte: Jornal Leopoldinense).