Upload
yago-matos
View
3.732
Download
4
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Aula 13 da Unidade Curricular de Geologia Geral do curso de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Paulo.
Citation preview
CAPÍTULO 17:
A TERRA SOB OS OCEANOSA TERRA SOB OS OCEANOS
Copyright © 2004 by W. H. Freeman & Company
Adaptado por Ana Luisa
Fig. 17.1Fig. 17.1
‘‘PRINCIPAIS FEIÇÕES TOPOGRÁFICAS DO FUNDO OCEÂNICOPRINCIPAIS FEIÇÕES TOPOGRÁFICAS DO FUNDO OCEÂNICO
Fig. 17.2
MÉTODOS DE ALTA TECNOLOGIA PARA EXPLORAÇÃOMÉTODOS DE ALTA TECNOLOGIA PARA EXPLORAÇÃO DAS PROFUNDEZAS DO ASSOALHO OCEÂNICODAS PROFUNDEZAS DO ASSOALHO OCEÂNICO
Fig. 17.3
FUNDO DO MAR NA COSTA SUL CALIFÓRNIAFUNDO DO MAR NA COSTA SUL CALIFÓRNIA
Topografia obtida por mapeamento de varredura
Fig. 17.3
MONTE SUBMARINO DE Loihi MONTE SUBMARINO DE Loihi
Topografia obtida por mapeamento
de varredura: cordão de Vulcões a sudeste da Ilha
do Havaí
Fig. 17.4
Perfil Topográfico do Atlântico nortePerfil Topográfico do Atlântico norte
Maiores feições fisiográficas Maiores feições fisiográficas do oceano Atlânticodo oceano Atlântico
• Margem ContinentalMargem Continental• Plataforma Continental: larga e plana
coberta por areia e lama– Talude Continental: rampa que inclina-se por
cerca de 4graus– Elevação Continental: leque de sedimentos
lamosos e arenosos
Planície Abissal: recobre os fundos oceânicos a Planície Abissal: recobre os fundos oceânicos a cerca de 4.000 a 6.000 km de profundidade;cerca de 4.000 a 6.000 km de profundidade;
Montes submarinos: interrompem as planíciesMontes submarinos: interrompem as planíciesabissais e normalmente são constituídos por abissais e normalmente são constituídos por vulcões;vulcões;
Cadeia meso oceânica: atividades tectônicas e vulvanismos intensos
Elevações AbissaisCentral rift valley
Maiores feições fisiográficas Maiores feições fisiográficas do oceano Atlânticodo oceano Atlântico
Fig. 17.9
Margem Continental do Tipo PassivaMargem Continental do Tipo Passiva
Fig. 17.8
Plataforma ContinentalPlataforma ContinentalUma ampla plataforma plana que se estende desde o litoral até o início do talude continental. Normalmente, apresenta menos de 200 m de profundidade, pode se estender a 100 km da costa. Encontra-se coberta por crusta continental
Fig. 17.8
Plataforma ContinentalPlataforma ContinentalAs áreas mais rasas são afetadas por ondas e correntes de maré, e é normalmente coberta com areia e lama. Carbonatos podem se formar onde há pouco aporte de elementos terrígenos e entrada de sedimentos.
Fig. 17.8
TALUDE CONTINENTALTALUDE CONTINENTALA inclinação (4 graus), geralmente coberta de lama, é o declive que marca o limite da plataforma continental.
Fig. 17.8
Talude ContinentalTalude ContinentalNormalmente dissecado por canions submarinos, alguns dos maiores que o Grand Canyon. Eles são formados principalmente por deslizamentos submarino, geralmente por fluxos de gravidade submarinos, incluindo correntes de turbidez, que pode transportar sedimentos com partículas tamanhos pedregulhos.
Fig. 17.3
Submarine CanyonsSubmarine Canyons
ContinentalSlope
ContinentalRise
Fig. 17.9
Correntes de Turbidez: escorregamentos
Fig. 17.8
Elevação Continental Elevação Continental
Normalmente dissecada por Canions Submarinos, são formados por deslizamentos Submarinos, por Fluxos de Gravidade, Incluindo Correntes de turbidez. Os Sedimentos transportados podem ter tamanhos da ordem de pedregulhos.
Fig. 17.8
Planície AbissalPlanície AbissalEsta planície se estende para além da elevação continental, a 4-6 km abaixo do nível do mar. É a superfície plana sobre a terra. Pode incluir vulcões submersos denominada Seamounts.
Fig. 17.8
Planície AbissalPlanície Abissal
As taxas de sedimentação são medidas em milimetros/1000 anos! A maior parte dos sedimentos é constituída de argila muito fina, poeira levada pelo vento e as conchas dos organismos microscópicos. Sedimentos carbonáticos são raros, devido a profundidade da planície ser inferior à profundidade de compensação de carbonato.
Fig. 17.11
A profundidade, abaixo do qual o carbonato tende a se dissolver. Apenas conchas silicosas pode ser encontrado abaixo da CCD.
Abyssal hills
Compensação de CarbonatoCompensação de Carbonato em profundidade(CCD)em profundidade(CCD)
Fig. 17.5
Montes AbissaisMontes Abissais
cristas lineares de basalto cobertas por uma fina camada de sedimentos de profundidade nos flancos das cristas da cadeia meso oceânica.
AbyssalAbyssalhillshillsAbyssalAbyssal
plainplain
Fig. 17.3
AbyssalAbyssalPlainPlain
TransformTransformFaultFault
SeamountSeamount
AbyssalAbyssalHillsHills
CentralCentralRift ValleyRift Valley
Fig. 17.3
AbyssalAbyssalPlainPlain
TransformTransformFaultFault
SeamountSeamount
CentralCentralRift ValleyRift Valley
Note:Note:The central rift The central rift
valley is offset by valley is offset by transform faultstransform faults
AbyssalAbyssalHillsHills
Fig. 17.7
““Black Smoker” Hydrothermal VentBlack Smoker” Hydrothermal Vent
Fig. 17.6
Margem Continental Tipo Pacífico SulMargem Continental Tipo Pacífico Sul
Fig. 17.8
Margem Continental Tipo PacíficoMargem Continental Tipo Pacífico
Placa MargemPlaca MargemOceano-OceanoOceano-Oceano
Placa MargemPlaca Margem Oceano-ContinenteOceano-Continente
Fig. 17.8
Fig. 17.8Bacia de Antearco
Fossa de mar aberto
Paisagens costeiras são altamente Paisagens costeiras são altamente variáveis, Dependendo:variáveis, Dependendo:
• Estabilidade da região costeira– (e.g. subsidência, elevação ou estabilidade)
• Natureza das rochas ou dos sedimentos de linha de praia
• Variações do nível do mar
• Energia das ondas
• Energia das marés
Fig. 17.12a
Sandy Barrier Coastline of N. CarolinaSandy Barrier Coastline of N. Carolina
Fig. 17.12b
Rocky, Glaciated Coastline of MaineRocky, Glaciated Coastline of Maine
Fig. 17.12c
Wave Cut Cliffs and Sea Stacks, Australia
Fig. 17.12d
Coral Reef Coastline, Florida
• Velocidade dos VentosVelocidade dos Ventos
• Duração dos VentosDuração dos Ventos
• Área em que o vento Área em que o vento soprasopra
Variáveis que controlam a Energia das Ondas
W.R. Dupre’
Movimento das ondas: partículas Movimento das ondas: partículas de água movem-se em órbitas de água movem-se em órbitas
circularescirculares
Decrescem gradualmente com a profindidade
Fig. Story 17.13
Os movimentos das ondas são influenciados pela profundidade da água e forma da linha de
costa
Movimento torna-se restringindo pelo fundo, passando para elíptico
Fig. Story 17.13
shallow-waterwave
deep-waterwave
Wave base
Wave base
Zona deZona de cristas cristas
mais mais elevadaselevadas
ZonaZona de Surfde Surf PraiaPraia
Fig. Story 17.13
shallow-water wavedeep-water wave
Wave baseWave base
L 2
=
Fig. Story 17.13
Refração das ondas:Refração das ondas:
Wave base
Uma crista se desloca rapidamente a partir das águas profundas
As ondas se deslocam mais lentamentamente em águas rasas e se refratam em direção à paria
Fig. Story 17.13
Flexão de cristas de ondas, devido à refração das ondas em lâminas d'água cada vez mais rasas
Fig. Story 17.13
refração da onda se concentra em promontórios, causando aumento da erosão
refração da onda diminui em baias, causando aumento da
deposição
Deriva LitorâneaDeriva Litorânea
Grãos de areia carregados pelo espraiamento e pela onda de recuo, são movimentados ao longo de uma praia num movimento de ziguezague.
Fig. Story 17.13
Deriva LitorâneaDeriva Litorânea
Marés
Subida e descida do nível do mar duas vezes ao dia
Fig. 17.16
Lower Part of Beach Exposed at Low Tide
Fig. 17.15
Flutuações das marés alternadamente expõe e submerge planícies de maré em torno do Mont-Saint-Michel, França
Tidal flats
Tidal flats
Fig. 17.14
Marés são o resultado da atração gravitacional da lua e do sol sobre o oceano. As ondas formadas pela atração da lua são as marés lunares e os formados pela atração do sol são as marés solar.
Marés de sizígia ocorrem quando as marés lunares e solares estão em fase alinhada. Marés de quadratura ocorrem quando as marés solar e lunar estão em fase não alinhada. Estes ocorrem em um ciclo de 28 dias.
Fig. 17.14
Marés de Marés de Sizígia:Sizígia:Máxima
variação de maré
Marés de Marés de quadratura:quadratura:
Minima variação de
maré
Erosão CosteiraErosão Costeira
Cerca de 30-50% de todas as faixas costeiras dentro de 500 metros da costa atual será perdida devido à erosão nos próximos 60 anos
Source: Heinz Center Report to FEMA, 2000
O que determina a erosão de O que determina a erosão de uma praia?uma praia?
O aporte de areia
O que é o aporte ou O que é o aporte ou suprimento de areia de uma suprimento de areia de uma
praia?praia?
A taxa na qual a areia é fornecida (input) para a praia versos a taxa na qual ela está
sendo removida (output).
Fig. 17.18
Balanço de AreiaBalanço de AreiaEntradaEntrada SaídaSaída
Pontal de Crescimento
Como podemos prevenir a erosão Como podemos prevenir a erosão costeira?costeira?
Abordagens estruturais:Barreiras de ContençãoMolhes
Abordagens não-estruturais:análise da alimentação da praia
abandono / zoneamento da praia
BarreirasBarreiras
estruturas impermeáveis perpendicular à linha da costa
PropostaProposta:
Para aprisionar sedimentos (armadilha), impedindo ou reduzindo
a erosão da praia
Box 17.1
O que acontece quando se constrói barreiras?O que acontece quando se constrói barreiras?
BarreirasBarreiras
Previne a erosão Previne a erosão de um lado de um lado
Mas…Mas…Causa erosão de Causa erosão de
outro ladooutro lado
Deposition
Erosion
Phillip Plissin/Explorer
O que os molhes, esporões, O que os molhes, esporões, paredões, barreiras têm em paredões, barreiras têm em
comum?comum?
Todos eles causam erosão pela deriva litorânea
Alimentação da PraiaAlimentação da Praia
A adição artificial de areia na praia pode reduzir a taxa de erosão.
Alimentação da PariaAlimentação da Paria
A adição artificial de areia da praia para reduzir a taxa de erosão da
praia.....Mas, deve ser periodicamente
alimentada!
Box 17.1
Beach NourishmentMonmouth Beach, New Jersey
Fig. 17.20
Migração de Barreira Arenosa, Cabo Cod, MassachusettsMigração de Barreira Arenosa, Cabo Cod, Massachusetts
Fig. 17.20
Mudanças históricas na Mudanças históricas na Barreira do Cabo Cod Region: Barreira do Cabo Cod Region:
1830-19871830-1987
Fig. 16.25Fig. 16.25
Registros da variação de isótopos de Oxigênio e Registros da variação de isótopos de Oxigênio e evidências das variações do nível do marevidências das variações do nível do mar
(highstand)
(lowstand)
Fig. 17.19
Setas em penhascos formados em estágios interglaciais anteriores, indicam antigos níveis
elevados do mar
EXERCÍCIOS
1.Faça um esboço de Margem Continental do Tipo Atlântico e Margem Continental do tipo Pacífico.
2.Quais as principais diferenças entre essas margens?
3.Que processos modelam as linhas de Costas?
4.Quais os processos relacionados a erosão das praias?