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A União Europeia na cena Mundial Discentes: Carina Reis; Rubina Vieira; Vânia Fernandes

A UE Na Cena Mundial

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Trabalho no âmbito da disciplina de Educação Comparada.. Elaborado por Rubina Vieira, Carina Reis e Vânia Fernandes.2º ano de Ciencias da Educação.Universidade da Madeira

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A União Europeia na cena Mundial

Discentes: Carina Reis; Rubina Vieira; Vânia Fernandes

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I- Uma política de defesa comum em embrião

Em matéria de defesa, a PESC (Politica Externa e de Segurança Comum), e aPESD (Politica Europeia de Segurança e Defesa) são as organizações quedefinem quais as principais missões que a União Europeia deve realizar.

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PESC – Política Externa e de Segurança ComumOrigem:

* os conflitos regionais na Europa e no resto do mundo nos anos 90 e anecessidade de lutar contra o terrorismo internacional convenceram os dirigentesda UE a criar instrumentos formais tanto diplomáticos como de intervenção.

Objectivo:

* realizar missões humanitárias e de manutenção da paz e gestão de crises;

Diplomacia:

* Para resolver conflitos e promover o entendimento internacional, a PESCcontinua a recorrer à diplomacia coadjuvada (colaborar num intuito comum)quando necessário, por iniciativas no domínio do comércio e da ajuda e poroperações de manutenção da paz.

Meios de Intervenção:

* Forças armadas de todos os estados-membros

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Missões realizadas:

* Estabilização militar na Bósnia-Herzegovina em 2005;

* Em 2008 a UE lançou a sua primeira operação marítima com o objectivo de proteger dos piratas os navios que navegam ao longo da Costa da Somália;

* Em 2007 destacou uma força militar de mais de 3000 homens para as zonas fronteiriças do Chade e da República Centro-Africana a fim de proteger os refugiados deslocados na sequência dos combates na vizinha região sudanesa do Darfur;

TODAS AS DECISÕES COM IMPLICAÇÕES MILITARES OU DE DEFESA TÊM DE SER TOMADAS UNANIMAMENTE POR TODOS OS ESTADOS-MEMBROS DA EU.

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(a) A paisagem política e estratégica em 2006

* A União Europeia em conjunto com a NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) uniram-se pacificamente para em conjunto trabalharem na luta contra a:

- Criminalidade Internacional;

- Tráfico de Seres Humanos;

- Imigração Clandestina;

- Branqueamento de Capitais;

* Com o aumento dos ataques terroristas ocorridos um pouco por todo o mundo, os países da UE têm cooperado mais entre si, bem como todos os países que apoiam a democracia e os direitos humanos, para juntos impedirem eventuais futuros ataques terroristas.

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(b) Realizações concretas no domínio da segurança e da defesa

Com o intuito de tornar a UE um lugarmais seguro, os estados-membrosfixaram como objectivo comum desegurança e defesa “estar emcondições de poder mobilizar umaforça de reacção rápida, com apoionaval e aéreo, e de a manter noterreno durante um ano” através decontingentes das forças armadasnacionais existentes.

Com a criação do CPS (Comité Político ede Segurança), do CMUE (ComitéMilitar da União Europeia) e do EMUE(Estado Maior permanente da UniãoEuropeia) os países da União Europeiapassam a dispor de um instrumentomilitar e político para efectuarmissões como:

* acções humanitárias fora da Europa;

* operações de manutenção da paz;

* missões de gestão de crises (exemplo:

Bósnia Herzegovina)

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II- Uma política comercial aberta ao mundo

A União Europeia apoia o sistema da Organização Mundial do Comércio (OMC)

regras que garantem uma relativa segurança e transparência no comércio internacional

A política comercial da União Europeia está estreitamente ligada à política de desenvolvimento. SPG

Sistema de Preferências Generalizadas

Facilita a entrada de produtos provenientes de países em desenvolvimento, através da isenção de direitos aduaneiros. (excepto as armas)

Não conclui acordos comerciais específicos com nenhum dos países desenvolvidos -Estados Unidos e Japão.

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III- As relações entre a União Europeia e os países mediterrânicos

Os países do sul do mediterrâneo são importantes para a União Europeiadevido a sua proximidade geográfica, as afinidades históricas e culturais eos fluxos migratórios.

Em 1995 na conferência de Barcelona, os Estados membros da União Europeiae alguns países mediterrânicos delinearam uma nova parceriaeuromediterrânica.

Diálogo políticoSegurança

Intensificação das relações económicas

Parceria a nível Social e Cultural

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As relações entre a Europa e a África subsariana são antigas.

Tratado de Roma (1957)

As colónias e territórios dos Estados-Membros tornam-se associados da Comunidade

IV- África

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Concessões comercias especiais

Exportar os produtos com

isenção de direitos

Define procedimentos para

fazer face a problemas de violação dos

direitos humanos.

Acordo de Cotonu (2000)

África, Caraíbas, Pacífico

Tem como principal objectivo:

“promover e acelerar o desenvolvimento económico, cultural e social dos estados ACP e […] aprofundar e diversificar as suas relações [com a U.E e os seus estados-membros] num espírito de solidariedade e de interesse mútuo”

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A parceria tem por base cinco pilares interdependentes:

- o reforço da dimensão política

- a promoção de abordagens participativas

- as estratégias de desenvolvimento e de redução da pobreza;

- o estabelecimento de um novo quadro de cooperação económica e

comercial;

- a reforma da cooperação financeira.

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Estratégias de desenvolvimento e redução da pobreza

Três domínios prioritários:

1) Desenvolvimento económico:

- investimento e no desenvolvimento do sector privado

- desenvolvimento dos sectores industrial, do comércio, do turismo e dos saberes

tradicionais

2) Desenvolvimento social e humano:

- políticas sectoriais sociais: melhoria dos sistemas de educação, saúde e nutrição

3) A integração e a cooperação regionais:

- promover e desenvolver o comércio inter-ACP e intra-ACP, assim como as trocas

comerciais com os países terceiros, em benefício igualmente dos países menos

desenvolvidos (PMD) de entre os Estados ACP.

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O novo quadro introduz alterações importantes no sistema existente a fim de o

tornar compatível com as regras da Organização Mundial do Comércio e

permitir aos Estados ACP participarem plenamente no comércio internacional.

A união Europeia faz concessões comerciais especiais para os países menos

desenvolvidos :

- Estes países podem exportar praticamente todos os tipos de produtos para a

União, com isenção de direitos aduaneiros.

Estabelecimento de um novo quadro de cooperação económica e comercial

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Sites consultados:

- http://europa.eu/abc/12lessons/lesson_11/index_pt.htm

- http://europa.eu/pol/cfsp/index_pt.htm

- http://www.consilium.europa.eu/showPage.aspx?id=261&lang=pt

- http://europa.eu/abc/12lessons/index_pt.htm

- http://europa.eu/pol/comm/index_pt.htm

http://europa.eu/legislation_summaries/development/african_caribbean_pacific_states/r12101_pt.htm