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A VINDA DA FAMÍLIA A VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PARA O REAL PORTUGUESA PARA O BRASIL BRASIL Profª Maria José Profª Maria José Guimarães da Silva Guimarães da Silva

A vinda da familia real 2015

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A VINDA DA FAMÍLIA REAL A VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PARA O PORTUGUESA PARA O

BRASILBRASIL

Profª Maria José Guimarães Profª Maria José Guimarães da Silvada Silva

Napoleão Bonaparte

- No início do séc. XIX, a França e a Inglaterra eram as duas principais potências do mundo.

- No início do séc. XIX, a França e a Inglaterra eram as duas principais potências do mundo.

-Os ingleses possuíam a marinha mais poderosa do mundo. E os Franceses o melhor exército.

- No início do séc. XIX, a França e a Inglaterra eram as duas principais potências do mundo.

-Os ingleses possuíam a marinha mais poderosa do mundo. E os Franceses o melhor exército.

- Napoleão Bonaparte havia conquistado a maioria dos países da Europa, mas faltava a Inglaterra.

- No início do séc. XIX, a França e a Inglaterra eram as duas principais potências do mundo.

-Os ingleses possuíam a marinha mais poderosa do mundo. E os Franceses o melhor exército.

- Napoleão Bonaparte havia conquistado a maioria dos países da Europa, mas faltava a Inglaterra.

- Sem condições de vencer os ingleses militarmente. Napoleão decretou o Bloqueio Continental na tentativa de destruir a economia inglesa

- Em Portugal, o príncipe D. João VI, dizia aceitar o Bloqueio imposto pela França. Mas as escondidas, continuava a comerciar com a Inglaterra.

- Em Portugal, o príncipe D. João VI, dizia aceitar o Bloqueio imposto pela França. Mas as escondidas, continuava a comerciar com a Inglaterra.

- Isto ocorria porque Portugal tinha uma enorme dívida com os ingleses.

- Em Portugal, o príncipe D. João VI, dizia aceitar o Bloqueio imposto pela França. Mas as escondidas, continuava a comerciar com a Inglaterra.

- Isto ocorria porque Portugal tinha uma enorme dívida com os ingleses.

- Ao ser informado de que os portugueses continuavam comerciando com a Inglaterra, Napoleão deu ordens para que seu exército invadisse Portugal.

- Em Portugal, o príncipe D. João VI, dizia aceitar o Bloqueio imposto pela França. Mas as escondidas, continuava a comerciar com a Inglaterra.

- Isto ocorria porque Portugal tinha uma enorme dívida com os ingleses.

- Ao ser informado de que os portugueses continuavam comerciando com a Inglaterra, Napoleão deu ordens para que seu exército invadisse Portugal.

- O governo português escolheu abandonar Portugal à sua própria sorte e fugiu para o Brasil, escoltado pela marinha inglesa.

- Numa manhã chuvosa de novembro de 1807, D. João e sua mãe, D. Maria I, acompanhados por cerca de 15 mil pessoas fugiram de Portugal, debaixo de vaias da população indignada com a covardia da família real.

O Governo de D. João

- Em 22 de janeiro de 1808, D. João chegou ao Brasil. Seis dias depois decretou a abertura dos portos brasileiros as nações amigas.

O Governo de D. João

- Em 22 de janeiro de 1808, D. João chegou ao Brasil. Seis dias depois decretou a abertura dos portos brasileiros as nações amigas.

- O que significou tal atitude?

O Governo de D. João

- Em 22 de janeiro de 1808, D. João chegou ao Brasil. Seis dias depois decretou a abertura dos portos brasileiros as nações amigas.

- O que significou tal atitude?

- Para Portugal, prejuízo: perdeu o monopólio do comércio brasileiro.

O Governo de D. João

- Em 22 de janeiro de 1808, D. João chegou ao Brasil. Seis dias depois decretou a abertura dos portos brasileiros as nações amigas.

- O que significou tal atitude?

- Para Portugal, prejuízo: perdeu o monopólio do comércio brasileiro.

- Para o Brasil, lucro: com o fim do Pacto Colonial, podia comprar e vender com mais vantagens.

O Governo de D. João

- Em 22 de janeiro de 1808, D. João chegou ao Brasil. Seis dias depois decretou a abertura dos portos brasileiros as nações amigas.

- O que significou tal atitude?

- Para Portugal, prejuízo: perdeu o monopólio do comércio brasileiro.

- Para o Brasil, lucro: com o fim do Pacto Colonial, podia comprar e vender com mais vantagens.

- Para a Inglaterra, foi ótimo: tinha uma quantidade imensa de mercadorias encalhadas, que agora podia ser vendidas no Brasil.

-Em 1810, D. João assinou o Tratado de Comércio e Navegação, que fixava novas taxas alfandegárias sobre as mercadorias que chegavam aos portos do Brasil.

-Em 1810, D. João assinou o Tratado de Comércio e Navegação, que fixava novas taxas alfandegárias sobre as mercadorias que chegavam aos portos do Brasil.

- Por esse acordo, as mercadorias da Inglaterra pagariam uma taxa de 15%; as de Portugal, uma taxa de 16%, e as de outras nações, uma taxa de 24%.

- D. João implementou medidas em diversos setores:

- D. João implementou medidas em diversos setores:

- Criou a imprensa Régia, responsável pela publicação do nosso primeiro jornal, a Gazeta do Rio de Janeiro.

- D. João implementou medidas em diversos setores:

- Criou a imprensa Régia, responsável pela publicação do nosso primeiro jornal, a Gazeta do Rio de Janeiro.

- Instalou o primeiro Banco do Brasil e a Casa da Moeda.

- D. João implementou medidas em diversos setores:

- Criou a imprensa Régia, responsável pela publicação do nosso primeiro jornal, a Gazeta do Rio de Janeiro.

- Instalou o primeiro Banco do Brasil e a Casa da Moeda.

- Fundou a Biblioteca Real, o Teatro Real, o Museu Nacional, o Jardim Botânico, a Escola de Medicina e a Academia de Belas Artes.

- D. João implementou medidas em diversos setores:

- Criou a imprensa Régia, responsável pela publicação do nosso primeiro jornal, a Gazeta do Rio de Janeiro.

- Instalou o primeiro Banco do Brasil e a Casa da Moeda.

- Fundou a Biblioteca Real, o Teatro Real, o Museu Nacional, o Jardim Botânico, a Escola de Medicina e a Academia de Belas Artes.

- O governo colaborou também para a vinda do talentoso pintor Jean Baptiste Debret e a Missão Artística Francesa.

O Brasil torna-se Reino Unido

O Brasil torna-se Reino Unido

-Em 1815 Napoleão é derrotado, mas D. João e seus acompanhantes decidem continuar no Brasil.

O Brasil torna-se Reino Unido

-Em 1815 Napoleão é derrotado, mas D. João e seus acompanhantes decidem continuar no Brasil.

- Por essa razão, em 1815, o Brasil foi elevado a categoria de Reino Unido a Portugal e Algarve.

O Brasil torna-se Reino Unido

-Em 1815 Napoleão é derrotado, mas D. João e seus acompanhantes decidem continuar no Brasil.

- Por essa razão, em 1815, o Brasil foi elevado a categoria de Reino Unido a Portugal e Algarve.

- Com isso o Brasil ganhava autonomia administrativa.

A volta de D. João VI a Portugal

-Com a fuga da família real portuguesa para o Brasil, Portugal passou a ser governado por um general inglês; Strangford.

A volta de D. João VI a Portugal

-Com a fuga da família real portuguesa para o Brasil, Portugal passou a ser governado por um general inglês; Strangford.

- Revoltados os grandes comerciantes da cidade do Porto iniciaram em agosto de 1820 um movimento chamado Revolução Liberal do Porto.

A volta de D. João VI a Portugal

-Com a fuga da família real portuguesa para o Brasil, Portugal passou a ser governado por um general inglês; Strangford.

- Revoltados os grandes comerciantes da cidade do Porto iniciaram em agosto de 1820 um movimento chamado Revolução Liberal do Porto.

- Pretendiam recolonizar o Brasil, por isso exigiam o retorno de D. João para Portugal. Ameaçando destroná-lo caso isso não ocorresse.

-D. João viajou e deixou seu filho D. Pedro, como regente do Brasil. Isso aconteceu em 26 de abril de 1821.

-D. João viajou e deixou seu filho D. Pedro, como regente do Brasil. Isso aconteceu em 26 de abril de 1821.

- Mas antes de partir, D. João VI procurou garantir à sua família o governo do rico e imenso território brasileiro. Por isso, despediu-se de seu filho, dizendo:

-D. João viajou e deixou seu filho D. Pedro, como regente do Brasil. Isso aconteceu em 26 de abril de 1821.

- Mas antes de partir, D. João VI procurou garantir à sua família o governo do rico e imenso território brasileiro. Por isso, despediu-se de seu filho, dizendo:

“ Pedro, se o Brasil se separar, antes seja para ti, que me hás de respeitar, do que para alguns desses aventureiros”.

Debret: cotidiano Debret: cotidiano