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DIREITO COMUNITÁRIO E DA INTEGRAÇÃO Prof. Fabiano Leitoguinho 8A

Ação de Incumprimento

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Apresentação feita pelo aluno Matheus Parreira Machado, na Aula de Direito Comunitário e da Integração, da Faculdade FEAD, ministrada pelo Prof. Fabiano Leitoguinho. Tem caráter conciso, mas dá uma boa idéia do procedimento adotado no Direito Comunitário aplicado pela União Européia. Façam bom proveito.

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DIREITO COMUNITÁRIO E DA INTEGRAÇÃOProf. Fabiano Leitoguinho

8A

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Com a criação do Tribunal de Justiça pelo Tratado de Paris em 1951, para evitar que os

Estados-membros aderentes interpretassem e aplicassem as normas como lhes melhor

aprouvesse

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“A ação de incumprimento ultrapassa as regras existentes até então de direito internacional clássico com a finalidade de assegurar a execução das obrigações dos Estados-membros”

Acórdão de 15 Julho de 1960 – Processo 20/59

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• Está prevista no art. 226 e 228/CE, como via processual adequada a garantir a legalidade e dar prevalência aos interesses comunitários perante as abstenções ou ações praticadas pelos Estados.

• Permite determinar a interpretação correta das obrigações dos Estados-membros e contribui para uma interpretação e aplicação uniformes do Direito Comunitário.

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Todas as atitudes adotadas que forem incompatíveis Todas as atitudes adotadas que forem incompatíveis ou contrárias aos objetivos perseguidos pela União ou contrárias aos objetivos perseguidos pela União Européia, devem ser objeto de fiscalização pela Européia, devem ser objeto de fiscalização pela COMISSÃOCOMISSÃO e de punição, após o devido processo e de punição, após o devido processo legal, pelo legal, pelo Tribunal de JustiçaTribunal de Justiça..

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Primeira fase:

Pré-contenciosa ou extrajudicial

Composição amigável (informal).

Segunda fase:

Contenciosa

Sem composição na fase anterior, propõem no TJ a ação de incumprimento.

Primeira fase:

Pré-contenciosa ou extrajudicial

Composição amigável (informal).

Segunda fase:

Contenciosa

Sem composição na fase anterior, propõem no TJ a ação de incumprimento.

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Em certos casos a Ação de Incumprimento não é cabível, como no caso do artigo 104, inciso 10º, sobre o déficit público excessivo do Estado, tendo atribuído ao Conselho a incumbência de sancionar tais situações.

Em certos casos a Ação de Incumprimento não é cabível, como no caso do artigo 104, inciso 10º, sobre o déficit público excessivo do Estado, tendo atribuído ao Conselho a incumbência de sancionar tais situações.

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É facultado à Comissão, havendo incumprimento de normas comunitárias, após o devido processo legal inerente à ação de incumprimento, demandar o Estado-membro descumpridor junto ao TJ/CE.

PODER DISCRICIONÁRIO: lhe é lícito, nos termos do artigo 226 dar início a um processo de incumprimento quando achar oportuno e pertinente.

PARTICULAR – INDIVÍDUO: preencherá um formulário de denúncias para a Comissão, que apreciará e intervirá, se julgar necessário.

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Nos termos do artigo 227/CE: Nos termos do artigo 227/CE:

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Artigo 228/CE dispõe que aquele que for “reincidente”, ou seja, novamente declarado descumpridor da legalidade comunitária, sofrerá sanção pecuniária fixa ou progressiva, como meio de coação para assegurar o cumprimento do acórdão.O montante será fixado por base em três critérios: a gravidade da infração, a duração da infração e, por último, a necessidade de assegurar o efeito dissuasivo da sanção para evitar as reincidências.

SANÇÃO PELO INCUMPRIMENTOSANÇÃO PELO INCUMPRIMENTO

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Pelo Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa.

Apreciação e Julgamento pelo Tribunal de Justiça.

É o meio utilizado pelo Estado-membro para se socorrer quando demandado perante o TJ/CE.

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1 – Inobservância ao princípio da exaustão dos meios 1 – Inobservância ao princípio da exaustão dos meios jurisdicionais internos:jurisdicionais internos:

Para ser justa a Ação de Incumprimento, a Comissão Para ser justa a Ação de Incumprimento, a Comissão deveria aguardar a resolução do incumprimento pelos deveria aguardar a resolução do incumprimento pelos Tribunais Nacionais.Tribunais Nacionais.

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2 – Falta de Identificação do objeto do litígio 2 – Falta de Identificação do objeto do litígio na fase pré-contenciosa:na fase pré-contenciosa:

Alegam que, muitas vezes, a Comissão não fixa o objeto do Alegam que, muitas vezes, a Comissão não fixa o objeto do litígio a que o Estado-membro está sendo processado.litígio a que o Estado-membro está sendo processado.

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3 – Ausência de Interesse de Agir 3 – Ausência de Interesse de Agir da Comissão:da Comissão:

Usam esta defesa quando a Comissão executa tardiamente Usam esta defesa quando a Comissão executa tardiamente a Ação de Incumprimento contra os Estados.a Ação de Incumprimento contra os Estados.

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4 – Inexistência de Culpa:4 – Inexistência de Culpa:

Apesar de ser usada, é logo descartada pelo TJ, pois o Apesar de ser usada, é logo descartada pelo TJ, pois o mesmo se baseia em considerações objetivas, excluindo mesmo se baseia em considerações objetivas, excluindo dolo e culpa, na medida em que lhe cabe apreciar somente dolo e culpa, na medida em que lhe cabe apreciar somente a demanda na conformidade do comportamento do Estado à a demanda na conformidade do comportamento do Estado à regra comunitária.regra comunitária.

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5 – Eliminação do Incumprimento:5 – Eliminação do Incumprimento:

É usada quando o Estado-membro cessa o incumprimento É usada quando o Estado-membro cessa o incumprimento no âmbito da fase pré-contenciosa, neste caso, o TJ avalia no âmbito da fase pré-contenciosa, neste caso, o TJ avalia que o incumprimento deve ser analisado nos termos que foi que o incumprimento deve ser analisado nos termos que foi apresentado pela Comissão, não considerando as apresentado pela Comissão, não considerando as alterações posteriores.alterações posteriores.

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6 – Força Maior:6 – Força Maior:

Não é aceita pelo TJ. Não é levado em conta para razões de Não é aceita pelo TJ. Não é levado em conta para razões de ordem prática ou situações de ordem jurídica interna, ordem prática ou situações de ordem jurídica interna, inclusive constitucional, para se eximir de uma obrigação a inclusive constitucional, para se eximir de uma obrigação a que está vinculado por força da aceitação do Tratado.que está vinculado por força da aceitação do Tratado.

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