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Acidentes Acidentes Nucleares Nucleares Prof. Carlos Bidu

Acidentes Nucleares

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Prof. Carlos Bidu

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Acidente de Chernobyl

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• Sábado, 26 DE ABRIL de 1986, à 1:23:58 a.m. hora local, o quarto reator da usina de Chernobil - conhecido como Chernobil-4 - sofreu uma catastrófica explosão de vapor que resultou em incêndio, uma série de explosões adicionais, e um derretimento nuclear.

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• O desastre em Chernobyl, na Ucrânia, foi o mais grave da história. 

• Uma falha no resfriamento causou a explosão do reator, mas as autoridades levaram 30 horas para orientar a população a sair, tarde demais...

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• Um exército de operários, sem equipamento apropriado, passou seis meses construindo uma estrutura de isolamento sobre o reator. Nenhum trabalhador sobreviveu.

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• A contaminação se espalhou por boa parte da Europa.O número de mortos ainda gera muita polêmica. O comitê científico da ONU reconhece a morte de 31 funcionários e bombeiros atingidos pela radiação.

• Os 50 mil de habitantes de Pripiat, a cidade mais próxima à central, tiveram de deixar suas casas temendo os efeitos da radiação. Em um raio de 30 quilômetros, a região se transformou em uma cidade-fantasma.

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A cidade fantasma

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Vítimas

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• As mortes por câncer em virtude da tragédia nuclear de 1986 em Chernobyl podem se situar entre 30.000 e 60.000, segundo um estudo de cientistas britânicos publicado em 2006

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Césio 137 - Goiânia

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O acidente da irresponsabilidade e da

inocência

• http://www.greenpeace.org.br/nuclear/cesio/flash_cesio.html

Um dos maiores acidentes com o isótopo Césio-137 teve início no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia, Goiás. O desastre fez centenas de vítimas, todas contaminadas através de radiações emitidas por uma única cápsula que continha césio-137.

O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.

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Os casos de óbito ocorreram cerca de 4 a 5 semanas após a exposição ao material radioativo, devido a complicações esperadas da SAR que incluem hemorragia (2 pacientes falecidos) e infecção generalizada (2 pacientes mortos).

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O dono do ferro-velho, que destruiu o aparelho de radioterapia, apresentou vômitos após ter consumido mangas da mangueira plantada em seu terreno. A justificativa apresentada por ele ao procurar assistência médica dias depois, também em virtude de queimaduras apresentadas na mão e no braço, foi que o vômito tinha sido provocado pelo “consumo de manga com coco” normalmente realizado em seu hábito alimentar.

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Césio 137 - Goiânia

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A fotografia mostra policiais militares em cordão de isolamento para conter moradores

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BOMBA BOMBA ATÔMICAATÔMICA

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Uma bomba atômica é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso. Usa radiação, que penetra no corpo humano, destruindo as células rapidamente.

Explosão de bomba atômica

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Nos bastidores da Segunda Guerra Mundial, físicos nucleares a

serviço dos Aliados e dos nazistas travaram uma das maiores

batalhas científicas da história: a busca pela arma definitiva

A corrida pela bomba atômica

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Enrico Fermi, um dos pais da bomba atômica americana, em seu laboratório na Universidade de Chicago

Uma das instalações do Projeto Manhattan, a usina de Oak Ridge era responsável pela separação isotópica do urânio 235. Ao lado dos laboratórios de Hanford e Los Alamos, formava o complexo construído para fabricar a bomba atômica nos Estados Unidos

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Em julho de 1945, foram realizados os primeiros testes para a detonação da bomba atômica. Muitos que presenciaram os testes sabiam que a partir daquele instante a humanidade não seria a mesma. Nesse mesmo ano os nazistas se renderam, mas os japoneses não fizeram o mesmo.

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Quando chegou à Casa Branca,Truman foi surpreendido primeiro pela notícia de que seu país possuía uma bomba de efeitos aterradores e, em seguida, que teria de decidir se ela deveria ou não ser usada na invasão do Japão. O novo presidente ordenou imediatamente a criação de um comitê para discutir a questão, formado pela alta cúpula do governo, das Forças Armadas e por três homens do Projeto Manhattan: Vannevar Bush, Karl Compton e James Conant. Outros quatro físicos seriam consultados: Robert Oppenheimer, Enrico Fermi, Arthur Compton e Ernest Lawrence. No dia 1º de junho de 1945 o comitê finalmente emitiu seu parecer: “A bomba será usada contra o Japão, o mais rapidamente possível”.

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O alvo inicialmente seria Kyoto ou (Quioto), ex-capital e centro religioso do Japão, mas Henry Stimson, secretário da Guerra norte-americano, preferiu a cidade de Hiroshima, escolhida para o ataque porque fica no centro de um vale, o que pode aumentar o impacto da explosão nuclear, já que as montanhas ao redor prenderiam na região as intensas ondas de calor, a radiação ultravioleta e os raios térmicos produzidos no ataque. Definidos os detalhes da missão, o bombardeiro B-29, “Enola Gay" (batizado com o nome da mãe do piloto), comandado pelo piloto Paul Tibbets, decolou da pequena ilha Tinian para um vôo de 2.735 km. Logo depois, levantaram vôo outros dois B-29 que tinham a missão de medir e fotografar a missão. O Enola Gay, levava em sua carga fatídica o artefato chamado pelos americanos de “Littlle Boy"(Que em Inglês significa:'garotinho'), sua carcaça tinha 3,2 m, de comprimento e 74 cm de diâmetro, pesando 4.300 kg, e potência equivalente a 12,5 kt de TNT.

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Conseqüências da radiação para o ser humano

As células quando expostas à radiação sofrem ação de fenômenos físicos, químicos e biológicos. A radiação causa ionização dos átomos, que afeta moléculas, que poderão afetar células, que podem afetar tecidos, que poderão afetar órgãos, que podem afetar a todo o corpo. Uma ampla gama de alterações biológicas podem seguir-se à irradiação de animais. Estas alterações variam desde morte rápida causada por doses maciças de radiação penetrante em todo o corpo, até vidas essencialmente normais durante períodos variáveis de tempo até ao desenvolvimento de efeitos atrasados da radiação, isto no caso de exposição a doses baixas

Foto de rapaz que foi exposto a radiação e o resultado disso

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Conseqüências da bomba atômica

Uma explosão nuclear vaporiza qualquer material que esteja dentro do raio de alcance da bola de fogo da própria explosão, incluindo o próprio solo caso este esteja próximo o suficiente. Todo o material vaporizado pela explosão é, por sua vez, combinado com a radiação ionizante residual, produzindo a cinza nuclear. Corpo que por estar mais distante do

local da explosão não foi vaporizado, mas completamente queimado.

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Conseqüências da bomba atômica “Ouvi uma explosão e fui jogado 40 metros dentro do arrozal. A pele de meus braços descascou e ficou pendurada como uma camisa rasgada. Nós pressionávamos folhas sobre a carne para tentar protegê-la. Perdi minha orelha direita com a explosão. Duas de minhas costelas quebraram-se e nunca se emendaram, mesmo 60 anos depois. “Um grupo de mulheres veio dos campos, urrando, para uma das áreas onde casas de madeira queimavam. Muitos estavam mortos, outros feridos. Pernas e braços cortados. Estômagos abertos e intestinos pendurados. Cabeças abertas, cérebros expostos, olhos vazados. Nunca vi coisa mais brutal. “Alguns mergulhavam suas cabeças no rio e nunca emergiam – morriam assim. As pessoas nas montanhas foram atingidas pela chuva negra e por anos sofreram de diarréia. Isso é a bomba atômica: quando você acredita que o pior já passou, ela volta para te assombrar” Depoimento do jovem sobrevivente Katsuji Yoshida, que tinha 13 anos e ainda vive em Nagasaki.

Sobrevivente da explosão

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Little Boy, a bomba atômica lançada em Hiroshima

A sombra impressa pelo clarão da explosão. Uma pessoa estava sentada nesses degraus. Desintegrada instantaneamente, apenas a sombra dela restou. 

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Pessoas com as roupas rasgadas pela força do ar, cabelos e pele queimados e ferimentos diversos formam uma fila em busca de atendimento na ponte Miyuki, a 2.3 km do hipocentro, minutos após a explosão. Foto tirada por Yoshito Matsushige, morador de Hiroshima.

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No caminhão de resgate do exército, o soldado tenta fazer a garotinha ferida e sofrendo da "doença da radiação" tomar um pouco de água. Ela faleceu pouco tempo depois desta foto. Foto tirada por Hajime Miyatake, em 10 de agosto de 1945.

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Fragmentos de vidro da janela da sala onde esta paciente se encontrava no momento da explosão atingiram seu rosto e o olho direito. Foto: Hiroshima Peace Memorial Museum

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Queimadura radioativa "leve" - apesar da intensidade e da área afetada, os médicos pouco puderam fazer por esta paciente. Faltava até gaze para curativos. 

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Queimadura radioativa "grave" - esta senhora teve parte do rosto, a nuca, as costas e o braço direito queimados pela radiação. Os raios atravessaram as áreas tingidas em tons escuros do quimono que ela usava no momento da explosão, "imprimindo" na pele os desenhos do tecido.

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 Queimadura radioativa gravíssima - este homem estava a menos de 1 km do hipocentro, e foi atingido de costas pela explosão. Apenas a região da grossa faixa que ele usava na cintura foi poupada da carbonização. Ele ainda estava vivo no momento desta foto.

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Robert Lewis, co-piloto do Enola Gay, referindo-se à explosão, escreveu em seu diário: "Meu Deus, o que foi que nós fizemos?"

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 Estima-se que 100 mil pessoas morreram na hora ou poucas horas depois das explosões. Outras 130 mil morreram nos 5 anos subseqüentes, em função de ferimentos e doenças causadas pela exposição à radiação. Assim, calcula-se que 200 mil pessoas teriam sido o custo pago pela passagem da humanidade para a Era Nuclear, mas estas são cifras mínimas estimadas. A verdade é que nunca se saberá ao certo quantas centenas de milhares de vidas foram tomadas ou afetadas para sempre com apenas duas explosões.

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 O bombardeio de Nagasaki em 9 de agosto de 1945

Três dias depois desse ataque, outra bomba produzida com elemento radioativo artificial foi detonada sobre a cidade de Nagasaki. Esse foi o fato que, segundo algumas pessoas, marcou o fechamento da Segunda Guerra Mundial. 

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Pedro Tota

“Duas bombas atômicas foram lançadas contra o Japão, uma sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki. Em 14 de agosto de 1945, o Japão rendia-se incondicionalmente, pondo fim ao mais sangrento conflito da história da humanidade. No entanto, ao que parece, a bomba não objetivava apenas acabar com que ainda restava da resistência japonesa. Truman esperava que os soviéticos compreendessem o novo poderio de destruição dos Estados Unidos e avaliassem suas repercussões sobre a geopolítica e a diplomacia do pós-guerra.”

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Atol de Bikini

É um atol desabitado de 6 km² localizado na MIcronésia, no Oceano Pacífico

O atol foi parte do programa de testes nucleares desenvolvido pelos EUA após ser invadida durante a 2ª Guerra Mundial. No local foram lançadas mais de 20 Bombas de Hidrogênio e Bombas Nucleares, entre julho de 1946 e 1958.

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