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Contextualização da Unidade de Saúde:
Localização;
Início das atividades;
Números de usuários inscritos;
Conformação da equipe de 1985 – 1998: Centrada na doença, no médico e enfermagem.
Mudanças no quadro da epidemia e sua conseqüência para a clínica de AIDS:
A partir da década de 90
Início da Terapia ARV (1996) - Qualidade de Vida
Criação dos Serviços de Assistência Especializada (SAE), que coloca como exigência a formação de equipes multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas.
Superação da noção de grupo de risco para vulnerabilidade social – abordagem diferenciada.
Repercussão das mudanças na Clínica de AIDS
Mudança na coordenação da Clínica
Reorganização do serviço – desde a conformação da equipe numa perspectiva multidisciplinar (assistente social, auxiliar e técnico de enfermagem, médicos, nutricionistas, psiquiatra), até na concepção do cuidado – atendimento humanizado e com participação dos usuários e familiares.
Resultados:
Mudança da dinâmica da clínica: ambiente mais alegre, usuários e profissionais mais descontraídos.
Fortalecimento dos vínculos afetivos e sociais entre os participantes das atividades (tivemos um casamento e dois casais namorando).
Melhor interação entre os pacientes, familiares e profissionais de saúde (incentivo a integração das pessoas para romper com o preconceito)Aumento da freqüência as consultas e participação às atividades grupais.
O recebimento de duas premiações em 2007: prêmio nacional de adesão do Ministério da Saúde e o da Sociedade Brasileira de Infectologia foi o reconhecimento de que estamos no caminho certo.
As parcerias que estabelecemos com empresas que apoiam o trabalho de adesão.
Desafios e perspectivas:Interlocução com outros grupos de adesão da rede (trabalhar em rede)
Ampliação da participação dos usuários – Hoje temos em torno de 2.000 pacientes, e concretamente temos 50 pacientes que participam das atividades proposta. Ainda é pouco.
Processo de aposentadoria dos profissionais e não suprimento das vagas.
Importância de identificarmos nova estratégias para melhorar a adesão dos pacientes (investimentos em outras linguagens).