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A Medicina Nuclear é uma especialidade da medicina que faz o uso de técnicas seguras e indolores para compor imagens do corpo (Figura 1) e tratar patologias (destruir células ou microrganismos nocivos). Essa área teve início após a descoberta da radioatividade em 1896, pelo o físico francês Antoine-Henri Becquerel, mas que apenas se consolidou dois anos depois com o casal Curie. A primeira aplicação dessa medicina aconteceu por volta de 1946 no tratamento terapêutico de um paciente com hipertireoidismo utilizando o radioisótopo Iodo-131.
Uma ferramenta importante no tratamento e diagnóstico dessa medicina são os radiofármacos (Figura 2), que são obtidos a partir de radioisótopos produzidos em reatores nucleares ou em aceleradores de partículas. Esses radioisótopos são, em
geral, agregados a substâncias químicas (fármacos- qualquer composto químico que seja utilizada com fim medicinal) que se associam a órgãos ou tecidos específicos do corpo humano. Na medicina nuclear, radiofármacos são injetados no paciente, concentrando-se no local a ser examinado e assim emitindo uma radiação,
que por sua vez, é constatada no exterior do corpo por um detector apropriado, que pode transformar essa informação em imagens permitindo ao médico observar o funcionamento daqueles órgãos. Alguns exemplos são: tálio- 20, gálio-67, iodo-131, fluór-18, entre outros.
Essas radiações nucleares são utilizadas em diversas terapias, principalmente, no tratamento do câncer(Figura 3). Nesse caso, a irradiação das células cancerígenas tem o objetivo de mata-las e impedir sua multiplicação. Uma das formas de aplicação da radiação consiste em se colocar uma fonte externa no paciente, a certa distância do tumor a ser tratado(Figura 4). Tradicionalmente, utiliza-se
Aplicações da Energi
Figura 1 é um resultado do exame de um paciente, feito através do raio-xhttp://www.tst.jus.br/pmnoticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/2284285
Figura 2 são os radiofármacos produzidos pela CNEN. Entre parênteses, está o nome do radioisótopo em cada radiofármaco. Link: http://www.biodieselbr.com/energia/nuclear/energia-
Figura 3 mostra radioterapia: aplicação da energia
nuclear na Medicina. Link: http://www.bohnen.com.br/Noticia.aspx?NoticiaID=175
uma fonte de cobalto-60 nesse tratamento, mas esse processo vem sendo substituído por aceleradores lineares, que produzem feixes de elétrons que, ao incidir em um alvo, geram fótons, que irão interagir com o tecido.
Antes de iniciar esse procedimento, é necessário conseguir uma imagem método do interior do corpo, da maneira menos invasiva possível, para uma análise posterior, conhecida como raio-x(Figura 5). Esse tipo de análise recebe o nome de radiodiagnóstico e como o próprio nome sugere, essa técnica utiliza a radiação ionizante para a obtenção de um diagnóstico.
Perguntas:
- Qual é o objetivo das irradiações nucleares no tratamento do câncer?
- Como os radiofármacos são utilizados na medicina nuclear?
- Qual é a importância do radiodiagnóstico?
- Explique uma das formas de aplicação das radiações nucleares.
Grupo 7- 1°G
Letícia Gomes- 23°
Luísa Penido-26°
Natália Cangussu-35°
Pedro Santos-36°
Figura 4 é uma ilustração do aparelho o iodo-131. Link: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAexSoAK/aplicacao-energia-nuclearFigura 5 mostra o resultado da
radiografia: ferramenta utilizada por médicos para fazerem diagnósticos. Link: http://www.brasilescola.com/quimica/a-radioatividade-presente-nosso-cotidiano.htm