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Apostila curso ética animal jorneb

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Ética Animal

Antropocentrismo Antropocentrismo Antropocentrismo Antropocentrismo

Definição

UtilitarismoUtilitarismoUtilitarismoUtilitarismo

SenciotrismoSenciotrismoSenciotrismoSenciotrismo

AbolicionismoAbolicionismoAbolicionismoAbolicionismo

BiocentrismoBiocentrismoBiocentrismoBiocentrismo

EcocentrismoEcocentrismoEcocentrismoEcocentrismo

Ênfase na posse da razão como critério para ingresso na comunidade moral na condição de sujeito de direitos morais.

Ênfase na igualdade de interesses e nautilidade.Admite como moralmente aceitável o abatede alguns animais, desde que seja feito deforma súbita e sem dor.

Ênfase no livre arbítrio dos animais, afirmaque são sujeitos morais e têm direitosmorais. Totalmente contra qualquerutilização. Abate deve ser interditado poisfrustra expectativas de futuro.

Não privilegia nem a racionalidade, nem asensibilidade mental, ao definir quem são ossujeitos morais, mas o bem-próprio,considerado um valor inerente à vida, algoque a ética deve preservar.

Não dá valor a vida individual, mas sim aoecossistema, biótipos e paisagens cujaproteção vai contra o próprio homemindependente dos interesses econômicos,estéticos ou científicos.

Interação Homem/Animal

Homem Pré-histórico(200 mil anos há 12 mil anos)

Relação NaturalNatureza = Poderosa

Agricultura(12 mil anos)

Natureza = RecursoDomínio e Controle

Era Clássica(3 mil anos – século V)

AntropocentrismoDesenvolvimento da Medicina

Idade Média(século V – Século XV)

Animalismo = valor espiritual à natureza

Iluminismo(Século VI)

AntropocentrismoCartesianismo e Mecanicismo

Animal = Objeto e recurso infinito

Legislação sobre o uso de animais e movimentos anti-vivisseccionistas consideram a senciência para proteção

Ética Animal

Antropocentrismo Antropocentrismo Antropocentrismo Antropocentrismo

Princípios Éticos e Principais Nomes

UtilitarismoUtilitarismoUtilitarismoUtilitarismo

SenciotrismoSenciotrismoSenciotrismoSenciotrismo

AbolicionismoAbolicionismoAbolicionismoAbolicionismo

BiocentrismoBiocentrismoBiocentrismoBiocentrismo

EcocentrismoEcocentrismoEcocentrismoEcocentrismo

Ética Animal

AntropocentrismoAntropocentrismoAntropocentrismoAntropocentrismo

Exemplo de Aplicação

UtilitarismoUtilitarismoUtilitarismoUtilitarismo

SenciotrismoSenciotrismoSenciotrismoSenciotrismo

AbolicionismoAbolicionismoAbolicionismoAbolicionismo

BiocentrismoBiocentrismoBiocentrismoBiocentrismo

EcocentrismoEcocentrismoEcocentrismoEcocentrismo

Peter Singer, Jeremy BenthanÉtica bem estarista

Tom Regan Direito dos animais

Uso de animais na pesquisa e ensinoMétodos alternativos

Aldo Leopold, Leonardo BoffÉtica do cuidado, ética das urgências

Paul Taylor ética da vulnerabilidade, ética bem estarista

Tom Regan, Peter Singer

Aristóteles, Tomás Aquino Uso animais para entretenimento (circo, rodeio, zoológico)

Prática do veganismo

Legislação sobre o uso de animais e movimentos anti-vivisseccionistas consideram a senciência para proteção

Movimentos de libertação animal

Legislação de crimes ambientais –protege o ecossistema como um todo.

Ética Animal

AntropocentrismoAntropocentrismoAntropocentrismoAntropocentrismo

Princípios Éticos e Principais Nomes

UtilitarismoUtilitarismoUtilitarismoUtilitarismo

SenciotrismoSenciotrismoSenciotrismoSenciotrismo

AbolicionismoAbolicionismoAbolicionismoAbolicionismo

BiocentrismoBiocentrismoBiocentrismoBiocentrismo

EcocentrismoEcocentrismoEcocentrismoEcocentrismo

Ética Animal Exemplo de Aplicação

Jeremy Benthan

Tom Regan

Leonardo Boff

Paul Taylor

Peter Singer

Aristóteles, Tomás AquinoAtividade: Correlacione as citações com os

respectivos autores

“A libertação animal também é uma libertação humana”

“A questão não é: eles podem raciocinar? Ou então, eles podem falar? Mas, eles podem sofrer?”

"Os animais não existem em função do homem, eles possuem uma existência e um valor próprios. Uma moral que não incorpore esta verdade é vazia. Um sistema jurídico que a exclua é cego."

"Todo ser é completo por si."

Pesquisa com Animais

A discussão a respeito da relação entre animais humanos e não-humanosocorre desde Pitágoras (aproximadamente 580 a.C.) até os dias atuais, porém o usode animais para obtenção de conhecimento está presente na história de nossaespécie desde 500 a.C. com estudiosos como Alcmaeon, Hipócrates e Aristóteles(Beader et al, 2012). Para René Descartes (1596-1660), os animais eram máquinas,desprovidos de alma e sentimentos, por isso podiam ser usados de acordo com anecessidade humana, como no caso da vivissecção (Beader et al, 2012).

Apesar da vivissecção já ser usada para obtenção de conhecimento, foi Galeno(129-210 d.C.) quem primeiro a realizou com objetivos experimentais (Greif, 2000),porém a primeira pesquisa de cunho científico realizada de forma sistemática comutilização de animais foi feita por William Harvey em 1638, nela eram apresentados“estudos experimentais sobre fisiologia da circulação realizados em mais de 80espécies diferentes” (Beader et al, 2012).

Em 1789, o filósofo inglês Jeremy Benthan escreveu em seu livro "Introductionto the principles of morals and legislation" que a questão a ser pensada quando sequestiona o uso de animais em pesquisa não é se eles são capazes de raciocinar oufalar, mas sim se são capazes de sofrer (Goldim, Raimundo, 1997), este pensamentoé a base de muitos dos movimentos anti-vivisseccionistas existentes atualmente.

A primeira Associação de proteção a animais de laboratório foi criada pela esposade Claude Bernard, renomado fisiologista francês que usou, em meados de 1860, ocachorro de sua filha em uma aula com vivissecção que deu a seus alunos (Goldim &Raimundo, 1997).

A realização de experimentos em animais vivos motivou, na Idade Moderna, osurgimento dos movimentos de defesa dos animais na Inglaterra, a partir de 1822,promovendo a criação da primeira legislação que garantia o direito dos animais:“British Cruelty to Animal Act.” (Fischer; Tamioso, 2013).

Em 1959, na Inglaterra, William Russell e Rex Burch estabeleceram, aopublicarem a obra “The principles of Humane Experimental Technique”, os princípiosnorteadores dos 3 R’s (Reduce, Replace e Refine) ou seja, reduzir o número deanimais utilizados em um experimento, substituir animais por métodos ou modelosalternativos sempre que possível e refinamento, onde se orienta o pesquisador a“utilizar métodos adequados de sedação, analgesia e eutanásia para se reduzir odesconforto e a dor” e diminuir o distress dos animais utilizados na experimentação(Beader et al., 2012).

Bem-Estar Animal – 5 Liberdades:

Os animais tem o direito de viver:

a) Livres de fome e sede

b) Livres de desconforto

c) Livres de dor, ferimentos e doenças

d) Livres de medo e angústia

e)Livres para expressar seu

comportamento natural.

Sociedade Mundial de Proteção Animal

(WSPA)

http://amicaodoembu.blogspot.com.br/2013/07/cinco-liberdades.html

No Brasil, os movimentos começaram em 1924, com o Decreto 16.590 em defesados animais, sendo fortalecido pelo Decreto 24.645 de 1934, que definia algumasposturas consideradas maus-tratos aos animais. Porém, apesar das manifestaçõescontra o uso de animais, existe no Brasil uma Lei Federal que regulamenta aexperimentação animal, esta é a Lei 11.794 de 2008, também conhecida como LeiArouca. Além de estabelecer procedimentos considerados aceitáveis para o usocientífico de animais, ela cria o Conselho Nacional de Controle de ExperimentaçãoAnimal (CONCEA) e estabelece, como condição indispensável para que instituições deensino e pesquisa que usam animais se credenciem, a formação prévia de Comissõesde Ética no Uso de Animais (CEUAs), os quais devem ser formados por médicosveterinários e biólogos, docentes e pesquisadores de áreas específicas e umrepresentante de sociedades protetoras de animais.

Nos projetos analisados pelos CEUAs, são averiguados, além da consistênciatécnica e do embasamento teórico, se as Cinco Liberdades básicas dos animais a seremutilizados na pesquisa em questão serão respeitadas. As Cinco Liberdades foramestipuladas pelo Comitê Brambell, instaurado pelo governo Britânico, para averiguarpráticas abusivas relacionadas à produção animal após a publicação do livro Animal

Machines, de Ruth Harrison, em 1964.O Comitê chegou a conclusão de que os animais sentem dor, medo, estresse, raiva,

prazer e frustrações (Fischer; Oliveira, 2012) ou seja, são seres sencientes e, a partirdaí foram estabelecidas cinco liberdades fundamentais, as quais foram atualizadas e,de acordo com a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), são elas: “...osanimais tem o direito de viver: a) Livres de fome e sede; b) Livres de desconforto; c)Livres de dor, ferimentos e doenças; d) Livres de medo e angústia, e)Livres paraexpressar seu comportamento natural.”

As recentes manifestações ocorridas no final de outubro de 2013 (Ghiraldelli, 2013),marcaram o início de diversas discussões a respeito da necessidade ou não do uso deanimais em aulas práticas universitárias e em alguns tipos de estudos, como no caso detestes para cosméticos. Essas discussões e manifestações acabaram por estimularalguns Estados a sancionarem lei que proíbe uso de animais em pesquisas paradesenvolvimento de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal, como é ocaso do Estado de São Paulo onde o governador Geraldo Alckmin aprovou esta lei, deautoria do deputado estadual Feliciano Filho, em 23 de janeiro de 2014.

Comitês de ÉticaO que é VIVISSECÇÃO?

Vivissecção, segundo Greif e Tréz (2000), “é o ato

de se “cortar” um animal vivo”, mas é empregado

hoje em dia de forma genérica para se referir “a

toda forma de experimentação animal que

implique em intervenções para se estudar um

fenômeno, alteração fisiológica ou estudo

anatômico”

O que faz o CONCEA?

O CONCEA - Conselho Nacional de

Controle de Experimentação Animal, é o

órgão responsável por formular e fazer

cumprir as regras e normas referentes à

utilização humanitária de animais com

finalidade científica e acadêmica.

Cabe a ele também credenciar

instituições para criação ou utilização de

animais em pesquisa ou ensino e

monitorar e avaliar a introdução de

técnicas alternativas que substituam o

uso de animais em pesquisa e ensino.

Atividade: nos Casos abaixo qual princípio dos três erres poderia ser aplicado?

Caso 1 – Pesquisas dentáriasOs animais são forçados a manter uma dieta nociva com

açucares durante três semanas ou tem bactérias introduzi-das em suas bocas para estimular a decomposição dos dentesDepois disso são submetidos a testes odontológicos. Muitas

vezes têm suas gengivas descoladas e arcada dentáriaremovida. Animais mais usados: macacos, cães e camundongos.

Caso 2 – Teste dermatológico

Medir a ação nociva dos ingredientes químicos encontrados em produtos de limpeza ou cosméticos.

Consiste em aplicar o produto diretamente na pele raspada ou ferida dos animais.

Caso 3 – Teste de intolerância alimentar

Serão utilizados dois grupos com 50 ratos cada, Sendo que um grupo será de portadores de intolerância a

Lactose e um grupo controle. Para avaliar se a quantidade de ingestão de lactose influencia nas reações

adversas dos portadores de intolerância.

Lei Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Crimes ambientaisLei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008 - AROUCA

RN CONCEA 12, Setembro 2013 – Utilização fins didáticos RN CONCEA 13, Setembro de 2013 – Definição de eutanásia

REFERÊNCIAS“Alckimin sanciona lei que proíbe o uso de animal em teste para cosmético.” Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA), jan de 2014. Disponível em: < http://www.anda.jor.br/23/01/2014/alckmin-sanciona-lei-que-proibe-o-uso-de-animais-em-testes-para-cosmeticos> Acesso em: 05 jul 2014.BEADER, F. M., PADOVANI, M.C.R.L. MORENO, D. C. A. DELFINO, C. S. Percepção histórica da Bioética na Pesquisa com animais: possibilidades. São Camilo/SP: Revista Bioethikos, 2012. Disponível em: <http://www.saocamilo-sp.br/pdf/bioethikos/96/7.pdf> Acesso em 02 jan 2014.FISCHER, M. L. & OLIVEIRA, G. M. D. Ética no uso de animais: A experiência do Comitê de Ética no uso de animais da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Revista Estudos de Biologia, Ambiente e Diversidade, v. 34, n. 83, p.250 –251, 2012. FISCHER, M. L.; P. R. TAMIOSO. Perception and position of animals used in education and experimentation by students and teachers of different academicfields. Estudo de Biologia, Ambiente e Diversidade, 2013, v. 35, n. 84. DOI: 10.7213GHIRALDELLI, P. JR. “A revolução dos cachorros beagle – de São Roque para o Brasil” Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA), nov. de 2013. Disponível em: <http://www.anda.jor.br/03/11/2013/revolucao-cachorros-beagle-sao-roque-brasil>. Acesso em: 01 jan 2014. GOLDIM, J. R., RAYMUNDO, M. M. Aspectos históricos da pesquisa com animais. Porto Alegre: Revista Bioética, 1997. Disponível em: < http://www.bioetica.ufrgs.br/animhist.htm> Acesso em: 04 jun 2014.GREIF, S., TRÉZ, T. A verdadeira face da experimentação animal: sua saúde em perigo. Rio de Janeiro: Sociedade Educacional “Fala Bicho”, 2000. Disponível em: < http://www.falabicho.org.br/PDF/LivroFalaBicho.pdf> Acesso em: 04 jan 2014. SOCIEDADE MUNDIAL DE PROTEÇÃO ANIMAL – WSPA. Disponível em: <http://www.wspabrasil.org/trabalhoWSPA/Caesegatos/animaisnarua/animais-na-rua-uma-alternativa-humanitaria.aspx> Acesso em: 14 de outubro de 2013.

Leis

Blog Etologia no dia-a-diahttp://etologia-no-dia-a-dia.blogspot.com.br/

Concea – http://www.concea.mct.gov.brhttp://etologia-no-dia-a-dia.blogspot.com.br/http://www.ogritodobicho.com/http://www.worldanimalprotection.org.br/http://www.anda.jor.br/

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