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Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 57-58

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• Num trabalho destes (com tanto tempo para ser melhorado) não se compreende que haja lacunas (e frases incompletas) ou vagas.

• Não convinha usar «O», «A», «No», «Na» (palavras gramaticais); lemas deviam ser palavras «lexicais».

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• Também há algumas frases repetidas por vários alunos.

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Padre Vieira dava um sermãoO Padre Vieira proferia um sermãoO Padre Vieira pregava um sermão

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Padre António Vieiraversus

Santo António

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Evangelhos

capítuloscríticasíndiosindígenascaracterística

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«Corrupção» que o sal evita é o ‘apodrecimento’ dos alimentos

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tolerante à corrupçãotolerante com a corrupção

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O cartoon de Luís Afonso foca-se na tolerância que os portugueses revelam relativamente ao fenómeno da corrupção, atestada em estudos recentes, vendo nessa adesão a própria solução do problema («se não os podes vencer, [aos corruptos,] junta-te a eles»).

Também a crónica de Ricardo Araújo Pereira se centra na complacência com que a sociedade portuguesa encara a corrupção, ilustrando-a com o facto de um

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notório subornador ter sido absolvido. No entanto, a ironia de RAP dirige-se sobretudo para o que considera ser o exagerado formalismo da abordagem judicial.

Ao longo do «Sermão de Santo António», o Padre Vieira aflora situações que nos mostram que Portugal sempre foi permeável a práticas idênticas (alude aos negócios em torno da morte; à exploração de que eram vítimas os que iam a julgamento; às injustiças que sofriam os mais fracos; ao oportunismo dos que estavam na orla dos poderosos).

(145 palavras) 

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Estar às 8.30 no portão da ESJGF(ter bilhete de metro)

ou

às 9.40 no Largo da Misericórdia

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Metro: Baixa-ChiadoAutocarro: 758

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Um sermão de sermões de Padre António Vieira

Para alguns autores contemporâneos o Padre António Vieira (“Paiaçú" ou Pai Grande como lhes chamavam os gentios no Brasil de seiscentos) foi um pioneiro e paradigma de interculturalidade. Esta ideia, estimulante, convida-nos a escutar excertos de alguns dos sermões que Vieira escreve afirmando que "melhor é sustentar do suor próprio, que do sangue alheio".·

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PAIAÇÚ é assim um texto síntese de muitos escritos de Padre António Vieira em defesa da libertação dos escravos índios e negros em terras do Maranhão, no séc. XVII.·

No entanto, as suas palavras são de uma atualidade perturbante uma vez que muitas das razões invocadas contra a libertação dos escravos pelos opositores a Vieira, são as mesmas que no séc. XXI

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continuam a justificar a exploração agres-siva de homens e de mulheres, despedi-mentos coletivos, atentados à dignidade humana. Ontem como hoje, as palavras de Vieira interpelam-nos a meditar sobre a nossa capacidade de respeitar os sentimen-tos, direitos, diferenças daqueles que convivem connosco quotidianamente. A palavra, que o Teatro preserva e acarinha, é assim também para nós, artistas, o que foi para Vieira, padre: uma semente. Que, em crescendo, se transforma e transforme cada homem que a receba.

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No episódio 1 é discutida a tese «É preferível urinar-se no banho a fazê-lo na sanita». Nesse «Debate Tipo Prós & Contras», a referida tese é defendida por uns (Busto, Nélson) e refutada por outros (Renato, Bussaco, Bruno).

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Os «argumentos» — na verdade, não se trata de argumentos bem formulados mas podemos reconstituir as premissas em que se fundariam — em apoio ou em prejuízo da tese (ou mesmo um pouco à margem daquela precisa discussão) podem exemplificar a tipologia apresentada em «Alguns tipos de argumentos»:

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Faço na mata porque o chichi também é natureza (Bussaco)

argumento por analogia

Mata integra naturezaChichi integra naturezaChichi deve fazer-se na mata

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Faço no duche porque uma vez saí do banho para fazer chichi e, quando voltei para o banho, já não havia água (Nélson)

argumento indutivo

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Não havia água porque puxaste o autoclismo (Renato)

argumento indutivo

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Se não puxasse, ficava a casa de banho a cheirar a chichi (Nélson)

argumento dedutivo

Se o chichi ficar na retrete, a casa de banho cheirará mal.Se não puxar o autoclismo, o chichi fica na retrete.Se não puxar o autoclismo, a casa de banho cheirará mal.

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Se se fizer chichi no banho, poupam-se descargas de autoclismo (Busto)

argumento dedutivo

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Ao contrário da água dos autoclismos, que vai para o mar, a do duche volta a ser distribuída; por isso, se se fizer chichi no duche, beberemos a nossa própria urina (Bruno)

argumento dedutivo, assente em premissa falsa

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A água com detergente das casas de banho vai para a piscina, porque a piscina tem um cheiro característico e é azul, e a água com detergente tem um cheiro característico e é azul (Nélson)

argumento indutivo (ou por analogia?)

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No episódio 3, Renato alega que «uma vez, um homem morreu depois de ter bebido por latas com urina de rato», o que constitui um argumento indutivo (se isso aconteceu uma vez, é de prever que aconteça assim mais vezes).

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Falta-nos um exemplo de argumento de autoridade, mas podíamos inventá-lo: «Saiu um texto na revista Saúde & Ciência que diz que é perigoso beber em contacto com as latas».

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Finalmente, vejamos se as características do registo linguístico eram as do texto argumentativo. Surgiam conectores de causa-consequência («porque», «por isso», «e assim», «se»), contrastivos («mas»), confirmativos («pois é», «claro que é»). O verbo predominante no enunciado da tese era, com efeito, «ser».

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Ouvimos também verbos declarativos ou que poderiam introduzir atos ilocu-tórios assertivos («eu assumo que», «quero acreditar que», «acho que»). E é verdade que o tempo mais usado era o Presente do Indicativo.

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TPC

Estuda as funções sintáticas que já demos (ao nível da frase e internas ao grupo verbal), lendo as páginas de gramática que destaco no blogue (e relanceando também o Caderno de Atividades, pp. 26-28).