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sphyngico
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esfngico1. relativo a esfinge.2. enigmtico; impenetrvel; misterioso.
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jazer
fitar
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1.1 A Europa descrita no poema como se de uma figura feminina se tratasse. Assim, na descrio do continente europeu, corpo cujos braos so a Inglaterra e a Itlia, sobressai a cabea cujo rosto Portugal.
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Nessa cabea, os cabelos so romnticos, sonhadores, toldam o rosto, adensando o mistrio que envolve a figura. Os olhos so gregos, marca da herana clssica e civilizacional que este atributo conota, e o olhar que deles se desprende esfngico, indagador do desconhecido, e fatal, pois a procura desse desconhecido motivada pelo destino.
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1.2 A Europa jaz, esttica e contemplativa, como se estivesse parada, morta, espera do novo impulso vital que o seu olhar procura na distncia. A expresso verbal jaz traduz essa imobilidade de quem espera.
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1.3 Portugal o rosto da Europa que contempla o desconhecido. Ora, esse desconhecido o Ocidente, o mar a desvendar para tornar possvel o paradoxo de construir o futuro do passado. a Portugal que cabe, pois, a misso predestinada de construo do futuro.
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2. O dos castelos Portugal, definido no poema como o rosto da Europa, o olhar e guia da Europa, Portugal cujo braso ostenta os castelos, referenciais do passado, mas cuja misso a construo do futuro. Lembremos que este o primeiro poema da primeira parte de Mensagem que remete para a fundao da nacionalidade inscrita no braso.
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Reino Lusitano = PortugalPhebo = Apolo, deus do Sol, da msica e da poesia, Solo torpe Mauritano = os torpes mourosdeitando-o de si fora = expulsando-o do pas.ditosa = afortunada, feliztorne = regressefoi Lusitnia = chamou-se Lusitnia dirivado de Luso ou Lysa = [nome] derivado de Luso ou Lisaanto = entoos ncolas primeiros = os primeiros habitantes
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1.1 Tal como no poema O dos castelos, de Mensagem, a estrofe 20 do Canto III de Os Lusadas referencia Portugal como a cabea da Europa qusi cume da cabea / De Europa toda , atribuindo-lhe uma misso predestinada. NOs Lusadas, essa predestinao ditada pelo Cu, que quis que Portugal vencesse na luta contra os Mouros.
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Cansa sentir quando se pensa(Fernando Pessoa/Samuel Lopes)
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Cansa sentir quando se pensa. No ar da noite a madrugar H uma solido imensa Que tem por corpo o frio do ar.
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Neste momento insone e triste Em que no sei quem hei-de ser, Pesa-me o informe real que existe Na noite antes de amanhecer.
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Cansa sentir quando se pensa. No ar da noite a madrugar H uma solido imensa Que tem por corpo o frio do ar.
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Tudo isto me parece tudo. E uma noite a ter um fim Um negro astral silncio surdo E no poder viver assim.
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(Tudo isto me parece tudo. Mas noite, frio, negror sem fim, Mundo mudo, silncio mudo Ah, nada isto, nada assim!)
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Cansa sentir quando se pensa. No ar da noite a madrugar H uma solido imensa Que tem por corpo o frio do ar.
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(Tudo isto me parece tudo. Mas noite, frio, negror sem fim, Mundo mudo, silncio mudo Ah, nada isto, nada assim!)
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A tinta, escreve um comentrio ao poema de Pessoa. Usa algumas citaes do prprio texto. Faz que surjam as expresses que sublinhars sujeito potico, ortnimo/a, estrofe, quarteto, quadra, verso, dicotomia sentir/pensar.
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TPC Vai revendo assuntos de gramtica que temos estudado; vai consultando tambm pginas do manual em torno do Pessoa que temos dado.
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