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O Efeito Estufa e o O Efeito Estufa e o Aquecimento Global Aquecimento Global - Buraco na Camada de Ozônio - Chuva Ácida

Aquecimento global 9B

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O Efeito Estufa e o O Efeito Estufa e o Aquecimento GlobalAquecimento Global

- Buraco na Camada de Ozônio

- Chuva Ácida

Ao atingir a superfície da Terra (solos, águas, plantas e etc.), a radiação solar é em grande parte absorvida por ela, e uma parte desse calor não retorna à atmosfera.

Os gases presentes na atmosfera funcionam como uma redoma que retém parte da radiação emitida pela superfície terrestre. O planeta recebe a energia do Sol e a irradia sem perder totalmente o calor recebido. Esse é um fenômeno natural que se denomina efeito estufa

Entre os gases do efeito estufa presentes na atmosfera está o dióxido de carbono (CO2), principal gás que que retém os raios solares, armazenando calor na Terra. A presença desse gás na atmosfera é fundamental, pois permite que o planeta apresente a temperatura média ideal para o desenvolvimento da vida.

Porém nas últimas décadas, verificou-se uma elevação da temperatura global em decorrência do aumento da concentração de alguns gases de efeito estufa na atmosfera. Assim, quando ocorre uma concentração exagerada de dióxido de carbono no ar, grande parte do calor fica retida e não retorna para as camadas mais altas da atmosfera, intensificando o efeito estufa e provocando o aquecimento global.

Entre as consequências desse aquecimento estão as alterações climáticas e inúmeros problemas ambientais, como enchentes em várias regiões do planeta, o derretimento das geleiras e comprometimento da flora e da fauna, que necessitam se adaptar a temperaturas mais altas. O aquecimento global pode provocar também maior incidência de epidemias e doenças tropicais, comprometendo a saúde humana, além de ocasionar o aparecimento de doenças e pragas em plantações e crianções.

Combater a poluição atmosférica, utilizar combustíveis alternativos aos derivados de petróleo, reflorestar áreas que foram desmatadas e não poluir as águas, são medidas que devem ser tomadas para reduzir o armazenamento de calor na atmosfera, ou seja, o efeito estufa intensificado pela ação humana

Protocolo de KyotoProtocolo de KyotoEm 1997, na cidade de Kyoto, no Japão,

foi formulado um tratado que previa a redução de emissões de gases poluentes dos países industrializados e propunha um novo modelo de desenvolvimento, estimulando a substituição do uso dos derivados de petróleo pelo da energia elétrica e do gás natural. Denominado Protocolo de Kyoto, esse tratado entrou efetivamente em vigor em 2005, oito anos após sua criação.

Ratificado por mais de 190 países, o Protocolo de Kyoto determinou que as nações industrializadas reduzissem, entre 2008 e 2012, 5% d emissão do dióxido de carbono e de outros gases do efeito estufa, tomando por base o ano de 1990.

O acordo impunha níveis diferenciados de reduções para cada um dos 38 países considerados os principais emissores de gases poluentes. Para a União Europeia, estabeleceu-se uma redução de 8%; para os Estados Unidos da América, a diminuição prevista era de 7%; para o Japão 6%. Contudo, os Estados Unidos da América, maior país poluidor do mundo e responsável por cerca de 25% das emissões de gases poluentes, não assinou o documento.

Créditos de carbonoCréditos de carbonoCom a entrada em vigor do

Protocolo de Kyoto, criou-se um mercado internacional de carbono, segundo o qual cotas de emissão de poluentes podem ser negociadas, ou seja, os países que poluem além da meta estabelecida no acordo podem adquirir cotas daqueles que estão com a emissão abaixo da meta.

Buraco na Camada de Buraco na Camada de OzônioOzônioA camada de gás ozônio, encontrada na

estratosfera, desempenha um papel importante para a vida na Terra. Essa camada é responsável por filtrar as radiações ultravioleta emitidas pelo sol.

Com a destruição da camada de ozônio, aumenta a incidência de câncer de pele e catarata, pois a radiação ultravioleta muito intensa é fatal para todos os organismos vivos do planeta. Mas que destrói esse nosso escudo protetor?

As sociedades humanas criaram várias substâncias que destroem a camada de ozônio, entre elas os aerossóis e o gás de geladeira, que liberam gás clorofluorcarbono (CFC). Quando alcança a atmosfera, o CFC interage como o ozônio, quebra moléculas e reduz a sua concentração.

O buraco na camada de ozônio cresceu muito nas décadas de 1970 e 1980, principalmente sobre a Antártida. Além desse, foram encontrados outros pontos de baixa concentração do gás.

Algumas medidas para proteger a camada de ozônio já foram tomadas. Uma delas foi a assinatura em 1987, do Tratado Internacional de Redução de Clorofluorcarbono no Protocolo de Montreal. Nessa ocasião, diversos países assumiram o compromisso de eliminá-lo totalmente.

A Chuva ÁcidaA Chuva ÁcidaA Ocorrência de chuva ácida vem

aumentando em várias regiões do mundo, sendo, em parte, responsável pela destruição do solo e de vegetais e pelo desgaste de esculturas e patrimônios históricos.

A queima de combustível fóssil como o carvão e o petróleo libera gases tóxicos, que se juntam às gotículas de umidade.

Com isso acontece a ocorrência de chuvas uma acidez maior do que a normal. Ela ocorre com mais frequência nas áreas de maior concentração urbana e industrial e de exploração de carvão.