32
ARQUITECTURA SUSTENTÁVEL POR JOANA FERREIRA E SUSANA CORREIA

Arquitectura sustentável-EDV

  • Upload
    kliisnj

  • View
    115

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Arquitectura  sustentável-EDV

ARQUITECTURA SUSTENTÁVEL

POR JOANA FERREIRA E SUSANA CORREIA

Page 2: Arquitectura  sustentável-EDV

HOJE EM DIA, OS EDIFÍCIOS SÃO OS PRINCIPAIS

RESPONSÁVEIS PELOS IMPACTOS CAUSADOS À

NATUREZA, POIS CONSOMEM MAIS DE METADE DE

TODA A ENERGIA USADA NOS PAÍSES

DESENVOLVIDOS, E PRODUZEM MAIS DE METADE DE

TODOS OS GASES QUE ESTÃO A MODIFICAR O CLIMA.

Page 3: Arquitectura  sustentável-EDV

O PROJECTO DE ARQUITECTURA

SUSTENTÁVEL CONTESTA A IDEIA DO EDIFÍCIO COMO

OBRA DE ARTE E COMPREENDE-O COMO PARTE DO

HABITAT VIVO , ESTREITAMENTE LIGADO AO SÍTIO, À

SOCIEDADE, AO CLIMA, À REGIÃO E AO PLANETA.

COMPROMETE-SE A DIFUNDIR MANEIRAS DE

CONSTRUIR COM MENOR IMPACTO AMBIENTAL E

MAIORES GANHOS SOCIAIS, SEM CONTUDO, SER

INEXECUTÁVEL E ECONOMICAMENTE DESAGRADÁVEL.

Page 4: Arquitectura  sustentável-EDV

A ELABORAÇÃO DE UM PROJECTO DE ARQUITECTURA

COM UMA MAIOR SUSTENTABILIDADE DEVE CONSIDERAR

TODO O CICLO DE VIDA DA EDIFICAÇÃO, INCLUINDO O

SEU USO, MANUTENÇÃO E A SUA RECICLAGEM OU

DEMOLIÇÃO. O CAMINHO PARA A SUSTENTABILIDADE NÃO

É ÚNICO E MUITO MENOS POSSUI RECEITAS, E SIM

DEPENDE DO CONHECIMENTO E DA CRIATIVIDADE DE

CADA PARTE ENVOLVIDA.

Page 5: Arquitectura  sustentável-EDV

ESTRUTURAS FAVORÁVEIS À SUSTENTABILIDADE

A ARQUITECTURA SUSTENTÁVEL VISA UMA MELHOR

UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS, POR ESSE MOTIVO

EVITAM-SE UMA SÉRIE DE DESPERDÍCIOS. PRINCIPALMENTE EM

RELAÇÃO À ÁGUA E A ENERGIA ELÉTRICA, VISANDO UM

MELHOR APROVEITAMENTO DE AMBOS, COMO POR

EXEMPLO: APROVEITAR A ÁGUA DA CHUVA E UTILIZAR ENERGIA

SOLAR SÃO ALGUMAS MEDIDAS UTILIZADAS NESSES TIPOS DE

PROJECTOS.

Page 6: Arquitectura  sustentável-EDV

ENERGIA

MANTER AS ENTRADAS E SAÍDAS DE AR EM VÁRIOS LUGARES DA

CASA FECHADAS AJUDA A ECONOMIZAR ENERGIA. ISTO É

CHAMADO DE "VEDAÇÃO DE AR" E É UMA DAS MEDIDAS MAIS

IMPORTANTES A TOMAR PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA DO

ISOLAMENTO TÉRMICO EM CASA. AUMENTAR O NÍVEL DE

ISOLAMENTO TÉRMICO EM CASA DEVE SER UMA MEDIDA

PRIORITÁRIA.

Page 7: Arquitectura  sustentável-EDV

ENERGIA - ISOLAMENTO

O ISOLAMENTO, DE MUITAS FORMAS, AJUDA A CONTER A

TRANSFERÊNCIA DE CALOR DE UM LUGAR PARA OUTRO. UM

BOM EXEMPLO DISTO É O ISOLAMENTO DO SÓTÃO. UMA CAMADA

GROSSA DE ISOLANTE AJUDA A DETER O FLUXO DE CALOR DA

CASA PARA O SÓTÃO DURANTE O INVERNO. NO VERÃO, O

MESMO ISOLAMENTO AJUDA A IMPEDIR A TRANSFERÊNCIA DE

CALOR DO SÓTÃO PARA OS QUARTOS A BAIXO. A ELETRICIDADE

ACIONA AS LUZES, ELETRODOMÉSTICOS E APARELHOS

ELECTRÓNICOS DA CASA… GÁS NATURAL, PROPANO E ÓLEO

SÃO QUEIMADOS PRINCIPALMENTE PARA SUPRIR CALOR PARA

AQUECIMENTO DE AR E ÁGUA; OS USOS SECUNDÁRIOS PARA

ESSES GASES INCLUEM COZINHAR, SECAR ROUPAS E

COMBUSTÍVEL PARA A LAREIRA.

Page 8: Arquitectura  sustentável-EDV

ENERGIA RENOVÁVEL

HÁ VÁRIAS FORMAS DE MELHORARMOS AS HABITAÇÕES E

QUAISQUER OUTRAS CONSTRUÇÕES, SEM QUE A OBRA

SEJA DESPENDIOSA. PODEMOS OPTAR PELAS ENERGIAS

RENOVÁVEIS:

ENERGIA ÉOLICA

ENERGIA SOLAR

ENERGIA HIDRICA

ENERGIA TERMOLÉTRICA

Page 9: Arquitectura  sustentável-EDV

ENERGIA ÉOLICA

A energia éolica é a energia obtida pelo movimento do ar

(vento). É uma abundante fonte de energia, renovável, limpa e

disponível em todos os lugares. Os moinhos de vento foram

inventados na Pérsia no séc. V. Eles foram usados para

bombear água para irrigação. Os mecanismos básicos de um

moinho de vento não mudaram desde então: o vento atinge uma

hélice que ao movimentar-se gira um eixo que impulsiona uma

bomba que gera a electricidade.

Page 10: Arquitectura  sustentável-EDV

IMPACTOS E CONTRA-INDICAÇÕES

Apesar de não queimarem combustíveis fósseis e não emitirem

poluentes, as fazendas eólicas não são totalmente desprovidas de

impactos ambientais. Elas alteram paisagens com as suas torres e

hélices e podem ameaçar pássaros se forem instaladas em rotas de

migração. Emitem um certo nível de ruído (de baixa frequência), que

pode causar algum incomodo. Além disso, podem causar interferência na

transmissão de televisão. O custo dos geradores eólicos é

elevado, porém o vento é uma fonte inesgotável de energia. E as plantas

eólicas têm um retorno financeiro a um curto prazo.

Page 11: Arquitectura  sustentável-EDV

ENERGIA SOLAR

É obtida pelo aproveitamento das radiações solares. Reúne duas grandes

vantagens: a sua abundância e a sua condição de recurso renovável e

não contaminante. A técnica moderna utiliza a energia solar para diversos

fins: domésticos (em forma de aquecimento doméstico ou da

água), fornos solares, depuradores e evaporadores de água do mar, etc.

Page 12: Arquitectura  sustentável-EDV

ENERGIA HÍDRICA

Esta energia alternativa, a energia hídrica resulta da

água dos rios em movimento, águas essas que vão

em direcção ao mar e que para além de conduzirem

a água das nascentes captam a água das chuvas. O

movimento ou queda dessas águas contém energia

cinética que pode ser aproveitada para produzir

energia.

Page 13: Arquitectura  sustentável-EDV

ENERGIA TERMOELÉCTRICA

O nome que se dá à corrente eléctrica industrial que se destina à

iluminação, à impulsão de motores, produção de calor, etc. Em geral é

obtida em centrais hidroeléctricas, aproveitando as diferenças do nível

da água, ou em centrais térmicas, mediante a utilização de um

combustível adequado.

Page 14: Arquitectura  sustentável-EDV

RECURSOS NATURAIS

Recursos naturais são elementos da natureza que são úteis ao Homem no

processo de desenvolvimento da civilização, sobrevivência e conforto da

sociedade em geral. Podem ser renováveis, como a energia do Sol e do

vento. Já a água, o solo e as árvores estão a ser considerados limitados,

são chamados de potencialmente renováveis. E ainda não renováveis,

como o petróleo e minérios em geral.

Page 15: Arquitectura  sustentável-EDV

RECURSOS NATURAIS - UTILIZAÇÃO

A utilização dos recursos naturais é cada vez mais necessária, visto que

cada vez o preço da electricidade e da água canalizada é cada vez mais

alto. Assim, devemos utilizar todos os meios possíveis para economizar.

Mas, como em tudo temos de ter em atenção que alguns destes recursos

esgotam-se por isso há que ter cuidado com o seu uso em exagero tal

como o uso da água…

Page 16: Arquitectura  sustentável-EDV

RECURSOS NATURAIS - ÁGUA

Como sabemos, a água é um bem natural precioso. Embora encontrada

em grande quantidade no planeta Terra, o seu tratamento é caro e

trabalhoso. Alguns especialistas afirmam que, se o consumo de água

continuar nos níveis atuais (considerando o alto

desperdício), futuramente poderemos enfrentar sérios problemas de

falta de água. Além de colaborar com o meio ambiente, a prática de

economia de água e seu consumo consciente, podem gerar uma boa

economia na conta de água no final do mês.

Page 17: Arquitectura  sustentável-EDV

RECURSOS NATURAIS – QUALIDADE DA ÁGUA

A qualidade da água para consumo humano é um indicador essencial

para a avaliação do nível de desenvolvimento de um país e do bem

estar da sua população. Em Portugal tem-se verificado uma evolução

muito positiva, quer quanto à qualidade da água distribuída, quer quanto

à realização do número de análises obrigatórias para o seu controlo.

Com efeito, os últimos dados nacionais conhecidos não deixam

quaisquer dúvidas sobre este assunto, evidenciando uma clara melhoria

no controlo da qualidade da água na última década.

Page 18: Arquitectura  sustentável-EDV

RECURSOS NATURAIS – TRATAMENTO DA ÁGUA

O tratamento de água consiste na remoção de impurezas e contaminantes

antes de destiná-la ao consumo. Isso porque a água sempre contém

resíduos das substâncias presentes no meio ambiente como

microorganismos e sais minerais, necessitando, pois, de tratamento para

remover as impurezas que podem ser prejudiciais ao homem.

Page 19: Arquitectura  sustentável-EDV

RECURSOS NATURAIS – ÁGUA DA CHUVA

É preciso construir um sistema para captação, filtragem e

armazenamento da água. A captação é feita com a instalação de um

conjunto de calhas no telhado, que direcionam a água para um tanque

subterrâneo ou cisterna, onde ela será armazenada.

Junto a esse reservatório, é necessário instalar um filtro para retirarada

de impurezas, como folhas e outros detritos, e uma bomba, para levar o

líquido a uma caixa de água elevada separada da caixa de água potável.

Embora não seja própria para beber, tomar banho ou cozinhar, a água

de chuva tem múltiplos usos numa residência.

Entre eles, a rega de canteiros e jardins, limpeza de pisos, calçadas e

playground e lavagem de carros…

Page 20: Arquitectura  sustentável-EDV

RECURSOS NATURAIS - ÁGUA

SERÁ UM LUXO TER ÁGUA PARA REGAR O JARDIM?

Dependendo da água utilizada, podemos considerar um luxo ou

não! Como já referimos anteriormente a água da chuva pode ser

utilizada para regar o jardim. Desse modo regar um jardim não será

um luxo.

Se por outro lado a água da chuva não for utilizada para esse fim,

tendo em conta o estado socioeconómico do país e a falta de

recursos cada vez mais sentida, então sim, regar o jardim é um

luxo!

Page 21: Arquitectura  sustentável-EDV

TRATAMENTO DAS ÁGUAS RESIDUAIS - SANEAMENTO

O saneamento é muito importante para evitar que a água seja lançada para

rios e mares prejudicando a vida marítima e aumentando a dificuldade e

despesa no tratamento para que seja potável.

Saneamento básico é a atividade relacionada com o abastecimento de água

potável, o manejo de água pluvial, a coleta e tratamento de esgotos, a

limpeza urbana, o manuseamento de resíduos sólidos e o controle de pragas

e qualquer tipo de agente patogénico, visando a saúde das comunidades.

Trata-se de uma especialidade estudada nos cursos superiores de

Engenharia Sanitária, de Engenharia Ambiental, de Saúde Coletiva de

Tecnólogo em Saneamento, de Ciências Biológicas e de Tecnólogo em

gestão ambiental.

Page 22: Arquitectura  sustentável-EDV

RESÍDUOS – TRATAMENTO DE RESÍDUOS

O tratamento de resíduos consiste no conjunto de métodos e operações

necessárias para respeitar as legislações aplicáveis aos resíduos, desde a

sua produção até o destino final com o intuito de diminuir o impacte

negativo na saúde humana, assim como no ambiente. Pode consistir

numa deposição final, ou um tratamento intermédio, que diminua a

perigosidade dos mesmos, possibilitando a sua reutilização ou reciclagem.

Page 23: Arquitectura  sustentável-EDV

RESÍDUOS – DIFERENTES MODOS DE TRATAMENTO

Temos 3 tipos de tratamento de resíduos:

- COMPOSTAGEM (reciclagem de matéria orgânica)

- DIGESTÃO ANAERÓBIA (reciclagem de matéria orgânica)

- INCINERAÇÃO (tratamento de resíduos por via térmica)

Page 24: Arquitectura  sustentável-EDV

RESÍDUOS – DIFERENTES MODOS DE TRATAMENTO

COMPOSTAGEM - Processo de reciclagem da matéria fermentável que dá origem a uma substância

húmica

DIGESTÃO ANAERÓBICA - Consiste numa série de reacções que, na ausência de oxigénio,

convertem a matéria orgânica dando origem a dois subprodutos:

Biogás

Composto

INCENERAÇÃO - Consiste num equipamento técnico utilizado para o tratamento de resíduos

por via térmica com ou sem recuperação do calor produzido por combustão

Page 25: Arquitectura  sustentável-EDV

RECURSOS NATURAIS - AR

O ar é um bem muito importante, o qual temos de proteger e preservar.

Para isso há que reciclar e respeitar, preservando os espaços verdes.

Page 26: Arquitectura  sustentável-EDV

RECURSOS NATURAIS - AR – ESPAÇOS VERDES

Os espaços verdes englobam todos os espaços urbanos onde existem

espécies vegetais. Têm funções ecológicas, lúdicas e recreativas, sendo

o seu principal objectivo a preservação da qualidade do ar, o recreio e o

lazer.

Page 27: Arquitectura  sustentável-EDV

RECURSOS NATURAIS – QUALIDADE DO AR

A qualidade do ar é o termo que se usa, normalmente, para traduzir o grau

de poluição no ar que respiramos. A poluição do ar é provocada por uma

mistura de substâncias químicas, lançadas no ar ou resultantes de

reacções químicas, que alteram o que seria a constituição natural da

atmosfera.

Page 28: Arquitectura  sustentável-EDV

VENTILAÇÃO NATURAL - AR

Garantir a qualidade e o conforto de uma casa significa também pensar na

climatização dos ambientes. E para tornar essa etapa da construção mais

sustentável, vale a pena abusar da ventilação natural. Ela não apenas ajuda

a regular a temperatura interna como ainda melhora a qualidade do

ar, reduz a presença de gases tóxicos e diminui os riscos de alergias e

problemas respiratórios.

Page 29: Arquitectura  sustentável-EDV

VENTILAÇÃO NATURAL - AR

Para ter uma casa bem ventilada é preciso estudar o local onde ela será

erguida e planejar de que forma maximizar a entrada e a circulação do ar

dentro dos ambientes. Assim estará a utilizar um recurso natural, renovável

e que não emite nenhum poluente para substituir os aparelhos de ar-

condicionado, ventiladores e aquecedores.

Page 30: Arquitectura  sustentável-EDV

LUZ E ILUMINAÇÃO

A importância das janelas numa habitação, além do factor estético, passa

por garantir entrada de luz natural contribuindo para a eficiência

energética da habitação, facilitar a entrada e renovação do ar

interior, garantir o acondicionamento térmico e acústico sendo ainda

importantes na segurança da habitação.

Page 31: Arquitectura  sustentável-EDV

LUZ E ILUMINAÇÃO - JANELAS

As janelas têm como principal função, proporcionar uma maior

iluminação na casa, renovar o ar existente dentro da habitação

(ventilar a casa) e proteger a casa de entrada de pessoas não

desejadas.

Page 32: Arquitectura  sustentável-EDV

LUZ E ILUMINAÇÃO - LÂMPADAS

As lâmpadas economizadoras de energia irão substituir as incandescentes

na totalidade, em poucos anos, uma vez que a utilização de lâmpadas

economizadoras contribui para a protecção do ambiente. As lâmpadas

modernas economizadoras da OSRAM com casquilho de rosca são um

excelente exemplo, de como podem reduzir custos e consequentemente o

nível de emissão de CO2.