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Dos Santos, Artur Filipe (2014). “Manual de Hlistoria de Porto”. Porto: Edições Universidade Sénior Contemporânea, ISBN: 978-989-99005-0-9 http://artursantos.no.sapo.pt/ https://www.facebook.com/arturfilipe.santos http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ http://usc.no.sapo.pt
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Professor Doutor Artur Filipe dos Santos,
Universidade Sénior Contemporânea
Usc.no.sapo.pt
Artursantos.no.sapo.pt
1 História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
Usc.no.sapo.pt
Artursantos.no.sapo.pt
2 História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Falar do Palácio de Cristal é sempre uma
entrada na porta do passado e recordar as suas origens, pois a sua primitiva construção não teve, nem tem relação com a actual utilidade.
3 História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Inicialmente a construção
do edifício do Palácio destinava-se à realização de exposições industriais, agrícolas e artísticas.
4 História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Inicialmente a construção
do edifício do Palácio destinava-se à realização de exposições industriais, agrícolas e artísticas.
5 História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
O edifício, inaugurado a 3 de
Setembro de 1861 por el-rei D. Pedro V, era constituído por uma grandiosa obra de pedra, ferro e cristal, orçamentada em 108 contos. Media 150 metros de cumprimento por 72 metros de largura e era dividido em três naves.
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A 18 de Setembro de 1865 é
realizada a primeira Exposição Internacional Portuguesa em que participaram mais de 3000 expositores nacionais e estrangeiros.
7 História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Depois desta outra lhe
seguiu como foi o caso da exposição da Rosas, em 1879 e a Exposição Agrícola em 1903
8 História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Mas em 1933 a Câmara
Municipal comprou o Palácio e os seus terrenos e por deliberação da mesma, sob a presidência do Coronel Lícinio Presa, o edifício de Cristal foi condenado à demolição em Dezembro de 1951, dando lugar a um Pavilhão dos Desportos que iria permitir a realização dos Campeonatos Mundial e Europeu de Hóquei em Patins em 1952.
9 História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Mas em 1933 a Câmara
Municipal comprou o Palácio e os seus terrenos e por deliberação da mesma, sob a presidência do Coronel Lícinio Presa, o edifício de Cristal foi condenado à demolição em Dezembro de 1951, dando lugar a um Pavilhão dos Desportos que iria permitir a realização dos Campeonatos Mundial e Europeu de Hóquei em Patins em 1952.
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Num dos mais deslumbrantes
locais da cidade do Porto, no antigo campo da Torre da Marca, foi erguido o Palácio de Cristal, donde se pode contemplar um soberbo panorama sobre o Rio Douro, a margem de Miragaia e Massarelos, desaguando o nosso olhar no vasto Oceano Atlântico.
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O arquiteto inglês Thomas Dillen
Jones iniciou o palácio em 1861, vindo este a ser inaugurado no dia 18 de setembro de 1865, inspirando-se no modelo que tinha sido realizado para idêntico evento na cidade de Londres, alguns anos antes.
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«Segundo o texto histórico do sr.
Conde de Samodães, em 30 de Agosto de 1861, reuniram-se no edifício da Bolsa, os fundadores do Palácio de Cristal, sob a presidência do sr. Guilherme Augusto Machado Pereira, sendo eleitos para a direcção e conselho fiscal os srs. Alfredo Allen, Francisco Pinto Bessa, Visconde da Trindade, José Joaquim Pereira de Lima e José Frutuoso Aires de Gouveia Osório.
13 História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
Em 3 de Setembro do mesmo ano,
fez-se a inauguração do Palácio de Cristal, presidida por D. Pedro V. O soberano inaugurou os trabalhos lançando um punhado de terra em um carrinho de serviço. A planta, perfil, alçado e cortes do edifício foram feitos pelo arquitecto inglês Thomas Dillen Jones.
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No dia seguinte à inauguração partiu D. Pedro
V para Lisboa, tendo-lhe sido entregue, antes de embarcar, o diploma de presidente honorário da Sociedade.
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A obra de pedra, ferro e cristal,
segundo o dr. Carlos de Passos, tomaram-na os empreiteiros C. D. Young & Cª por 108 contos, sob a inspecção do engenheiro F. W. Shields e direcção do engenheiro Gustavo Adolfo Gonçalves de Sousa. Emilio David, jardineiro-paisagista alemão, encarregou-se do desenho dos jardins e do parque.
16 História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
As decorações foram entregues a
um pintor inglês e a direcção coube a Shilds.
17 História da Cidade e dos Monumentos Portuenses
O edifício mede 150 metros de
comprimento por 72 de largura e é dividido em três naves cobertas de ferro e cristal. No fundo da nave ergue-se um magnifico órgão construído por C. W. Vidor, um dos melhores do mundo.
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A gruta que foi destruída, bem
como o lado foram construídos sob a direcção do engenheiro belga Class, em 1881.
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Aos 18 de Setembro de 1865, D. Luiz e D.
Fernando inauguraram a 1ª Exposição Internacional portuguesa. Das múltiplas exposições destacam-se principalmente a primeira colonial portuguesa, de 1894, e a segunda de 1934. A de 1894, inaugurada por D. Carlos, constituía um dos elementos memorativos do V centenário Henriquino.
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Em 1886 instalou-se em edifício adequado
UM Museu Industrial e em 1933 a Câmara Municipal adquiriu o Palácio de Cristal Portuense e seus anexos, tendo-lhe introduzido nestes últimos anos importantes melhoramento.
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Na Casa de Entre-Quintas, paredes
meias com o Palácio de Cristal, passou o rei Carlos Alberto de Sardenha. Recordando a sua passagem por ali, a princeza de Montleart, irmã do infortunado soberano, mandou construir a capela de Carlos Alberto, no Campo do Duque de Bragança, antes da Tôrre da Marca, sendo colocada a primeira pedra no dia 17 de Maio de 1854.
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Ao mestre pedreiro António Lopes
Ferreira, ficou entregue a execução da obra, cuja planta riscara a própria princeza, auxiliada pelo arquitecto Joaquim Costa Lima.
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A capela ficou concluída em 1862,
sendo visitada em 22 de Outubro do mesmo ano pelo príncipe Humberto de Sabóia.
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Em 1907 os delegados da Exposição
Internacional de Milão, foram expressamente ao Pôrto para deporem, na capela Carlos Alberto uma coroa de bronze; e em 1934, por doação das rainhas D. Amélia e D. Augusta Vitória, mãe e esposa de D. Manuel II, ficou a Santa Casa com a propriedade da capela, sob condição de lá promover sufrágios nos aniversários da morte do último rei português.
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A grave sobriedade das linhas e
ornatos da capela corresponde ao piedoso e melancólico intento da edificação. É obra de formas clássicas inteiramente de granito.»
in Gazeta dos Caminhos de Ferro, nº1261, 1 de Julho de 1940
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