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As mulheres e a Educação de Jovens e Adultos

“As mulheres e a EJA” 18.03.2011

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As mulheres e a Educação de Jovens e Adultos

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“Por trás de um grande homem, sempre existe uma grande mulher”

“Tem mulher que gosta de apanhar”

“Mulher de bigode, nem o Diabo pode”

“As culpadas pelo machismo são as mulheres porque elas educam as crianças”

“Só podia ser mulher... E loira.”

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“A mulher no Ocidente, particularmente aquela que é chamada de“dama”, encontra-se em uma falsa posição, pois a mulher, que osantigos com razão chamavam de sexus sequior, não merece deforma alguma ser o objeto de nosso respeito e veneração, trazer acabeça mais erguida que a do homem e ter os mesmos direitos queele. Vemos perfeitamente as consequências dessa falsa posição.Seria, por conseguinte, muito desejável que também na Europa essenúmero dois do sexo humano fosse recolocado em seu lugarnatural, e que se desse um fim a esse monstro chamado dama, doqual não apenas toda a Ásia se ri, mas também a Grécia e Romateriam se rido; as consequências, no aspecto social, burguês epolítico, seriam incalculavelmente benéficas. [...] A verdadeira“dama” européia é uma criatura que simplesmente não deveriaexistir; o que deveria sim haver são donas de casa e moças quetivessem a esperança de vir a sê-lo, de forma que não seriameducadas para a arrogância, mas para a vida doméstica e asubmissão” (p.97-98).

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“Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas”.(Jornal das Moças, 1957)

“Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deveredobrar seu carinho e provas de afeto, sem questioná-lo”.(Revista Claudia, 1962)

“A desordem em um banheiro desperta no marido avontade de ir tomar banho fora de casa”. (Jornal dasMoças, 1965)

“A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas,servindo-lhe uma cerveja bem gelada. Nada de incomodá-lo com serviços ou notícias domésticas”. (Jornal das Moças,1959)

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“Se o seu marido fuma, não arrume briga pelosimples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeirosespalhados por toda casa”. (Jornal das Moças, 1957)

“O noivado longo é um perigo, mas nunca sugira omatrimônio. ELE é quem decide – sempre”. (RevistaQuerida, 1953)

“Sempre que o homem sair com os amigos e voltartarde da noite, espere-o linda, cheirosa e dócil”.(Jornal das Moças, 1958)

“É fundamental manter sempre a aparênciaimpecável diante do marido”.(Jornal das Moças, 1957)

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A primeira vez que vim aos EUA, vim por causa deElza, minha mulher. Quando fui convidado, disse aela que não viria, porque eu não teria nada aaprender num país tão imperialista. Elza me dissesorrindo: “Como você é contraditório e ingênuo. Éimpossível pensar que este país seja apenasImperialista. É impossível que seja só isso. Você temmuitas coisas para aprender lá.” Imediatamente elame convenceu, e vim aos EUA. Desde então, nuncaparei de vir. Venho todos os anos, e sempre aprendoalguma coisa – ainda que seja apenas “Como é difícilaprender sobre esta cultura!” (Paulo Freire)

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Nasceu em 19 de dezembro de 1875 na cidade de Titel na atualSérvia. Filha mais velha de um oficial do Governo do Império Austro-Húngaro, nasceu com um luxação nas pernas que não poderia sercorrigida pela medicina da época. Por causa disso mancou peloresto da vida. Em 1894 foi enviada pelo pai para Zurique paracompletar sua educação. Em 1896 entrou na Universidade deZurique para estudar Medicina. Entretanto no mesmo ano mudoude planos e mudou para o Polytechnikum de Zurique (renomeadoETH em 1911) para estudar física e matemática, onde conheceuEinstein.

Mileva servia como uma espécie de caixa de ressonância para asideias científicas de Einstein e checava a parte matemática de seusartigos, mas o relacionamento enquanto casal acabou sedeteriorando. Einstein quis se separar, e numa negociação longa ecomplicada, acabou prometendo que se ganhasse o prêmio Nobelalgum dia, lhe daria o dinheiro do prêmio, em troca do divórcio,para pagar ao menos alguma parte de sua dívida científica peranteos cálculos matemáticos da mesma. Ganhou efetivamente o prêmio,em 1922 (referente a 1921) e ela recebeu.

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Anna Freud (Viena, Áustria, 3 de dezembro de 1895 — Londres, 9de outubro de 1982) foi uma psicanalista filha de Sigmund Freud.

Foi a sexta e última filha do casal Sigmund e Martha Freud.Analisada pelo próprio pai, Anna focou seu estudo principalmenteno tratamento de crianças. Seu primeiro caso de análise de criançafoi W. Ernest Freud, um sobrinho que ela tratou em duas ocasiões.

Teve várias divergências com Melanie Klein, psicanalista dissidentedo freudismo ortodoxo, que fundou a escola inglesa.

Foi a primeira a dar ênfase ao ego na personalidade. não rejeitandoas forças do id e as restrições do superego, Anna Freud concebeu oego humano com certa funcionalidade pró-ativa e independende.Ela também é responsável pelo estudo dos mecanismos de defesa,tema sobre o qual ela estudou mais a fundo.

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GRUPO 1: DEIXANDO DE SER ACOMODADOS COM ESSA REALIDADE;AS MULHERES DEVEM LUTAR MAIS POR SEUS DIREITOS E ASSIM CONQUISTARUM ESPAÇO NA SOCIEDADE;

GRUPO 2:MOSTRAR AOS ALUNOS QUE EXISTEM MUITAS MULHERES VIVENDO AS MESMASANGÚSTIAS, INSEGURANÇAS E PODEMOS OFERECER OFICINAS QUE AJUDEM ASUPERAR A CONDIÇÃO, DISCUTINDO AS POSSIBILIDADES;

GRUPO 3:REFLETIR COM OS EDUCANDOS OS DIREITOS HUMANOS;TRABALHAR VALORES E AUTONOMIA;

GRUPO 4:OPORTUNIZAR MOMENTOS DE REFLEXÃO, POIS TRATA-SE DE UMA QUESTÃO CULTURALCONSTRUÍDA AO LONGO DA HISTÓRIA;

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GRUPO 5:DESAFIAR A MUDANÇA E NÃO CONTINUAR ESTES DISCURSOS/POSTURASEM SALA DE AULA;

GRUPO 6:CONFRONTAR CULTURAS E TRABALHAR A AUTO-ESTIMA ATRAVÉS DO DEBATEE QUESTÕES ATUAIS;

GRUPO 7:A INCLUSÃO DAS QUESTÕES DE GÊNERO NO CURRÍCULO DA EJA;REFLEXÃO CONSTANTE COM OS ALUNOS; TRABALHAR A HISTÓRIA DA MULHER;

GRUPO 8:RESGATAR O PAPEL DA MULHER NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE ATRAVÉS DEPESQUISAS, MOSTRAR ESSAS CONTRIBUIÇÕES PROVOCANDO DEBATES;PROVOCAR SITUAÇÕES QUE POSSIBILITEM VIVENCIAR, EXPERIENCIAR ATROCA DE PAPÉIS AJUDANDO A PERCEBER A IMPORTÂNCIA DO OUTRO;

GRUPO 9:DIVIDIR ESTA PROBLEMÁTICA EM TODOS OS SEGMENTOS DA SOCIEDADE, OU SEJA,MÍDIA, GOVERNO, FAMÍLIA E ESCOLA. BUSCA-SE, COM ISSO, O DESENVOLVIMENTODE CAMPANHAS QUE PROMOVAM UMA REEDUCAÇÃO SOBRE O PAPEL DA MULHERDIANTE DAS INÚMERAS CONQUISTAS NO PROCESSO EVOLUTIVO DOS ÚLTIMOSDOIS SÉCULOS.

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GRUPO 1:PARA SENSIBILIZAR E CONSCIENTIZAR OS ALUNOS QUE FAZEM PARTE DESTA SOCIEDADE;

GRUPO 2;NOS FEZ REFLETIR SOBRE MULHERES QUE ESTÃO NA EJA (MULHERES E PROFISSIONAIS)SEUS ANSEIOS SUAS EXPECTATIVAS E SEUS SONHOS;

GRUPO 3:PENSAR NO ESFORÇO REDOBRADO PARA MANTER UMA MULHER NA ESCOLA;TRATAR DE TEMAS COMO GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E FALTA DE PERSPECTIVAS;

GRUPO 4:TRABALHAR COM A DIVERSIDADE DE IDÉIAS PARTINDO DO HISTÓRICO-CULTURAL DAS MULHERES NA SOCIEDADE;

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GRUPO 5:REFLETIR AS SITUAÇÕES VIVIDAS EM SALA DE AULA DESACOMODANDO;

GRUPO 6:PROVOCOU A DISCUSSÃO E FORTALECEU A CONSCIENTIZAÇÃO DO PAPEL DAESCOLA E DE SUA PRÁTICA EDUCATIVA;

GRUPO 7:REVER CONCEITOS E PRECONCEITOS PARA QUE POSSAMOS TRA BALHAR COMOS ALUNOS;

GRUPO 8:ESTAS AÇÕES PROMOVEM O DEBATE PARA A RUPTURA DE PARADIGMAS PRESENTES EM NOSSO COTIDIANO QUE, NORMALMENTE PASSAM DESPERCEBIDOSDADO O GRAU DE NATURALIDADE DAS SITUAÇÕES APRESENTADAS. EM NOSSA ROTINA ATRIBULADO DEIXAMOS PASSAR ESTAS SITUAÇÕES SEM TEMPOPARA PARAR, REFLETIR, CRITICAR E FAZER TENTATIVAS DE MUDANÇAS;

GRUPO 9:ESSA DISCUSSÃO DEVE OCORRER DE MANEIRA EFETIVA, CONTÍNUA. COM ISSO PODEREMOSTRABALHAR COM A REALIDADE NUA E CRUA: GRAVIDEZ, MERCADO DE TRABALHO, AUTO-ESTIMA, SOCIALIZAÇÃO e POLITIZAÇÃO.

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