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Professor Francisco Robson da Costa Lima Atendimento de Urgência Atendimento de Urgência da da Criança com Febre Criança com Febre

Atendimento de Urgência da Criança com Febre Professor Robson

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Roteiro para manejo da febre em crianças

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Page 1: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Professor Francisco Robson da Costa Lima

Professor Francisco Robson da Costa Lima

Atendimento de Urgência Atendimento de Urgência da da

Criança com FebreCriança com Febre

Page 2: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Objetivos: Nos casos de febre aguda, distinguir os casos benignos dos casos graves com

risco de vida, valorizando o estado infeccioso

Identificar e quantificar o estado infeccioso

Interpretação do leucograma nas infecções

O diagnóstico das principais doenças febris que ocasionam urgência

O que fazer e o que não fazer no PS em relação à criança com febre

Os antitérmicos e suas doses

Os sinais de alerta de possível agravamento

Atendimento de Urgência da Atendimento de Urgência da Criança com FebreCriança com Febre

Page 3: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Caso comum sem gravidade (maioria)

X

Caso grave com risco de vida

Caso comum sem gravidade (maioria)

X

Caso grave com risco de vida

“Esta noite eu corri ao Pronto-Socorro porque meu filho estava com febre”.

Page 4: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

1º Passo

Perguntar a idade da criança

2 º Passo

Caracterizar a gravidade do estado infeccioso

3 º Passo

Determinar a duração da febre

4 º Passo

Identificar os sistemas comprometidos

5 º Passo

Solicitar exames laboratoriais de urgência (quando necessário)

A Criança com FebreA Criança com FebreInfecção aguda grave ?Infecção aguda grave ?A Criança com FebreA Criança com Febre

Infecção aguda grave ?Infecção aguda grave ?

Page 5: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

1º Passo1º Passo

Perguntar a idade da criança

Sinal de alarme ― 2 primeiros meses

Febre em RN (até 28 dias) é sempre grave

Febre em lactente até 2 meses, abatido: considerar grave

Page 6: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

2º Passo2º Passo Caracterizar a gravidade do estado infeccioso

Toda infecção se acompanha de um conjunto de sintomas e sinais

inespecíficos que constituem o estado infeccioso

Identificar esse estado infeccioso (presença) e quantificá-lo

(intensidade) é fundamental para o diagnóstico e orientação terapêutica

Para caracterizar a gravidade do estado infeccioso (toxemia) devemos

avaliar a febre e o comportamento da criança

Page 7: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

2º Passo2º Passo2º Passo2º PassoCaracterizar a gravidade do estado infeccioso (estado toxêmico)Caracterizar a gravidade do estado infeccioso (estado toxêmico)

FEBRE

Qual a intensidade da febre ?

Febre maior que 40,5oC: sugere infecção grave

Hipotermia (menos de 36oC) e abatimento: sugere

infecção grave

A febre veio com calafrios ou tremores ?

Febre de 39,5oC ou mais, especialmente com calafrios

(tremores): potencialmente grave bacteriemia

FEBRE

Qual a intensidade da febre ?

Febre maior que 40,5oC: sugere infecção grave

Hipotermia (menos de 36oC) e abatimento: sugere

infecção grave

A febre veio com calafrios ou tremores ?

Febre de 39,5oC ou mais, especialmente com calafrios

(tremores): potencialmente grave bacteriemia

MUDANÇAS DE

COMPORTAMENTO

Sinais de alarme

Inapetência

Irritabilidade

Sonolência

Gemência

Fácies de sofrimento

Page 8: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

3º Passo3º Passo3º Passo3º Passo

Determinar a duração da febre

Contar, com exatidão, o número de horas desde o início

Febre de mais de 3 dias (72h)

Sugere processo não viral

Se não houver sinais de localização em criança menor de 2 anos:

bacterioscópico de urina

Page 9: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

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1 2 3 4 5 6 7

Infecção bacteriana

Infecção viral

Infecção viral complicada

(Dias)(Dias)

º Cº C

C u r v a T é r m i c C u r v a T é r m i c aa

Page 10: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Cavidade oralSeios da Face

OuvidosPulmõesCoração

Tubo digestivoVias urinárias

SNC Pele

OssosArticulações

Cavidade oralSeios da Face

OuvidosPulmõesCoração

Tubo digestivoVias urinárias

SNC Pele

OssosArticulações

4º Passo4º Passo4º Passo4º Passo Identificar os sistemas comprometidos

Page 11: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Se a criança choramingaSe há diminuição do interesse e da atividade

Se irritabilidade acentuadaSe sonolência

Se a febre já dura mais de 3 dias completo

Se a criança choramingaSe há diminuição do interesse e da atividade

Se irritabilidade acentuadaSe sonolência

Se a febre já dura mais de 3 dias completo

Toxemia ModeradaToxemia Moderada

Solicitar :Solicitar :

Leucograma com VHSBacterioscópico de urina (criança < 2 anos)

Líquor (lactente < 2 meses)

Leucograma com VHSBacterioscópico de urina (criança < 2 anos)

Líquor (lactente < 2 meses)

5º Passo5º Passo Solicitar exames laboratoriais de urgência (quando necessário)

Page 12: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

5º Passo5º Passo 5º Passo5º Passo Solicitar exames laboratoriais de urgência (quando necessário) Solicitar exames laboratoriais de urgência (quando necessário)

Se choro fracoSe choro inconsolável

Se letargiaSe muito pálida ou pele mosqueada

Se fácies de sofrimentoSe gemência

Se apresenta convulsão após mais de 24h de febre*

Se choro fracoSe choro inconsolável

Se letargiaSe muito pálida ou pele mosqueada

Se fácies de sofrimentoSe gemência

Se apresenta convulsão após mais de 24h de febre*

Toxemia graveToxemia grave

Solicitar :Solicitar :

Leucograma com VHS; Bacterioscópico de urina (criança < 2 anos)Líquor (lactente < 2 meses); Hemocultura

PCR ; Líquor*

Leucograma com VHS; Bacterioscópico de urina (criança < 2 anos)Líquor (lactente < 2 meses); Hemocultura

PCR ; Líquor*

Page 13: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Protocolo de Predição de Gravidade para Doenças FebrisProtocolo de Predição de Gravidade para Doenças Febris

Page 14: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Leucocitose Significativa (> 15.000)Leucocitose Significativa (> 15.000)

Com neutrofilia (> 10.500) e de bastões (> 500)Com neutrofilia (> 10.500) e de bastões (> 500)

Infecciosa Sugere bacteriana (não viral) Hemossedimentação > 30

Não infecciosa Febre reumática Artrite reumatóide Drogas (corticóides) Trauma Anemias hemolíticas

Infecciosa Sugere bacteriana (não viral) Hemossedimentação > 30

Não infecciosa Febre reumática Artrite reumatóide Drogas (corticóides) Trauma Anemias hemolíticas

Leucograma nas InfecçõesLeucograma nas Infecções

Page 15: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Leucograma nas InfecçõesLeucograma nas InfecçõesLeucograma nas InfecçõesLeucograma nas Infecções

Leucocitose Significativa (> 15.000)Leucocitose Significativa (> 15.000)

Com LinfocitoseCom Linfocitose

Coqueluche

Adenovírus

Caxumba

Mononuclease

Linfocitose infecciosa

Coqueluche

Adenovírus

Caxumba

Mononuclease

Linfocitose infecciosa

Page 16: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Leucograma nas InfecçõesLeucograma nas InfecçõesLeucograma nas InfecçõesLeucograma nas Infecções

Leucocitose Significativa (> 15.000)Leucocitose Significativa (> 15.000)

Reação leucemóide (> 30.000 leucócitos)Reação leucemóide (> 30.000 leucócitos)

Tuberculose

Pneumonia pneumocócica

Meningite

Septicemia estafilocócica

Artrite reumatóide

Tuberculose

Pneumonia pneumocócica

Meningite

Septicemia estafilocócica

Artrite reumatóide

Page 17: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Leucograma nas InfecçõesLeucograma nas InfecçõesLeucograma nas InfecçõesLeucograma nas Infecções

Neutrófilos (< 1.000)Neutrófilos (< 1.000)

Viroses respiratórias

Viroses exantemáticas

Mononucleose

Febre tifóide

Meningococcemia

Leishmaniose

Viroses respiratórias

Viroses exantemáticas

Mononucleose

Febre tifóide

Meningococcemia

Leishmaniose

Page 18: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Leucograma nas InfecçõesLeucograma nas InfecçõesLeucograma nas InfecçõesLeucograma nas Infecções

Linfócitos AtípicosLinfócitos Atípicos

Mononucleose

Hepatite

Pneumonia atípica

Viroses

Mononucleose

Hepatite

Pneumonia atípica

Viroses

Page 19: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Leucograma nas InfecçõesLeucograma nas InfecçõesLeucograma nas InfecçõesLeucograma nas Infecções

EosinofiliaEosinofilia

Toxocaríase Escarlatina Ascaridíase Tricocefalíase Esquistossomose Doenças alérgicas Triquinose

Toxocaríase Escarlatina Ascaridíase Tricocefalíase Esquistossomose Doenças alérgicas Triquinose

Page 20: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Casos ClínicosCasos ClínicosO diagnóstico das principais doenças

febris que ocasionam urgência

Page 21: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Lactente Febre menos de 3 dias Sem sinais de gravidade Sem outros sintomas / ou Só faringite /tímpanos congestos

Lactente Febre menos de 3 dias Sem sinais de gravidade Sem outros sintomas / ou Só faringite /tímpanos congestos

Provavelmente viral

Não prescreve antibióticos

Orientação : observação

Provavelmente viral

Não prescreve antibióticos

Orientação : observação

Caso 1Caso 1Caso 1Caso 1

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Febre com exsudato amigdalianoFebre com exsudato amigdaliano

Menos de 2 anosMenos de 2 anos Pré-escolarEscolar

Pré-escolarEscolar

ViralNão prescrever antibiótico

Não prescrever anti-inflamatório

ViralNão prescrever antibiótico

Não prescrever anti-inflamatório

BacterianoAntibióticoBacterianoAntibiótico

Caso 2Caso 2Caso 2Caso 2

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Sinais de resfriado (coriza) Com febre desde o início

Sinais de resfriado (coriza) Com febre desde o início

IVAS VIRAL

Não prescrever antibiótico

IVAS VIRAL

Não prescrever antibiótico

Caso 3Caso 3Caso 3Caso 3

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Resfriado > 1 semanaAparecimento de febre > 3 dias

Resfriado > 1 semanaAparecimento de febre > 3 dias

Secreção nasal/conjuntival(amarelo / esverdeado)Secreção nasal/conjuntival(amarelo / esverdeado)

Choro intensoe freqüente

Choro intensoe freqüente

Sinusite purulentaSinusite purulenta Otite (OMA)Otite (OMA)

Caso 4Caso 4Caso 4Caso 4

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Lactentes com 3 dias de febre Exantema iniciado no tórax Gânglios occipitais

Lactentes com 3 dias de febre Exantema iniciado no tórax Gânglios occipitais

Exantema Súbito (Roséola)

(não é sarampo nem rubéola)

Exantema Súbito (Roséola)

(não é sarampo nem rubéola)

Caso 5Caso 5Caso 5Caso 5

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Lactente com febre e chiado Lactente com febre e chiado

Bronquiolite / Bronquite asmatiforme

Convém leucograma + VHS

Bronquiolite / Bronquite asmatiforme

Convém leucograma + VHS

Caso 6Caso 6Caso 6Caso 6

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Febre + tosse + gemência Dispnéia Possível dor abdominal

Febre + tosse + gemência Dispnéia Possível dor abdominal

Infecção pulmonar

Solicitar leucograma + VHS

Solicitar raios X de tórax

Infecção pulmonar

Solicitar leucograma + VHS

Solicitar raios X de tórax

Caso 7Caso 7Caso 7Caso 7

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Febre + dor abdominal FID Inapetência Vômitos

Febre + dor abdominal FID Inapetência Vômitos

Suspeitar de apendiciteSuspeitar de apendicite

Caso 8Caso 8Caso 8Caso 8

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Criança < 2 anos Febre prolongada (> 3 dias) ou recidivante Sem sinais de comprometimento das vias aéreas inferiores

Criança < 2 anos Febre prolongada (> 3 dias) ou recidivante Sem sinais de comprometimento das vias aéreas inferiores

Infecção das vias urinárias

Solicitar sumário de urina

Infecção das vias urinárias

Solicitar sumário de urina

Caso 9Caso 9Caso 9Caso 9

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Febre Prolongada Febre Prolongada

Suspeitar de :Tuberculose

MononucleoseToxoplasmose

Artrite reumatóide juvenilLeucemia

Leishmaniose

Suspeitar de :Tuberculose

MononucleoseToxoplasmose

Artrite reumatóide juvenilLeucemia

Leishmaniose

Caso 10Caso 10Caso 10Caso 10

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Febre < 24 horas De repente : endurece, olhar fixo Às vezes : sacudidas dos membros

Febre < 24 horas De repente : endurece, olhar fixo Às vezes : sacudidas dos membros

CONVULSÃO FEBRILCONVULSÃO FEBRIL

Caso 11Caso 11Caso 11Caso 11

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Febre + prostração Cefaléia, vômitos Fontanela abaulada (lactente) Convulsões SIMR

Febre + prostração Cefaléia, vômitos Fontanela abaulada (lactente) Convulsões SIMR

Meningite

Petéquias, equimoses (Meningocócica)

Meningite

Petéquias, equimoses (Meningocócica)

Caso 12Caso 12Caso 12Caso 12

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Lesões encrostadas em face Confluentes Melicéricas

Lesões encrostadas em face Confluentes Melicéricas

ImpetigoImpetigo

Caso 13Caso 13Caso 13Caso 13

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Febre alta Lábios, gengivas e faces anteriores da língua

com lesões vesiculares; além de ulcerações extensas, dolorosas e com sangramento

Febre alta Lábios, gengivas e faces anteriores da língua

com lesões vesiculares; além de ulcerações extensas, dolorosas e com sangramento

Gengivoestomatite herpéticaGengivoestomatite herpética

Caso 14Caso 14Caso 14Caso 14

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Criança com lesões generalizadas e pruriginosas

Presença de máculas, pápulas, vesículas, crostas e ulcerações

Febre no início

Criança com lesões generalizadas e pruriginosas

Presença de máculas, pápulas, vesículas, crostas e ulcerações

Febre no início

Varicela-zosterVaricela-zoster

Caso 15Caso 15Caso 15Caso 15

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Criança febril Eritema, dor e edema palpebral unilateral

Criança febril Eritema, dor e edema palpebral unilateral

Celulite periorbitáriaCelulite periorbitária

Caso 16Caso 16Caso 16Caso 16

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Page 93: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Anti-térmico no PSAnti-térmico no PS O que fazer no PS ?

Dar a primeira dose do antitérmico

Preferir a via oral (maioria dos casos)

Deixar um pouco em observação (vômito)

Via retal (supositório): quando ?

Via IM deve ser exceção: convulsão, vômitos com diarréia, febre elevada

(>39,4º C)

Page 94: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Anti-térmico no Anti-térmico no PSPSAnti-térmico no Anti-térmico no PSPS O que não fazer no PS ?

Evite antitérmico injetável

“Vício da Novalgina“

Injeção é desnecessária, dolorida e cara

Não dar banho para baixar a febre, desnecessário

Consome tempo e trabalho da enfermagem exige local e equipamentos

Page 95: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Anti-térmico no Anti-térmico no PSPSAnti-térmico no Anti-térmico no PSPS

Cálculo da dose:

Se o peso for desconhecido

Fórmula Peso = Idade x 2 + 9 (a partir 3 anos)

Lactente

6 meses 2x peso do nascimento

12 meses 3x peso do nascimento

2 anos média de 12-13 kg

Page 96: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Anti-térmico no Anti-térmico no PSPSAnti-térmico no Anti-térmico no PSPS

Cálculo da dipirona

gotas = peso x 0,6

ml da solução oral = peso x 0,3

ml de dipirona injetável = peso x 0,05

Cálculo do paracetamol

Apresentação de 200mg/ml

1 gota/kg (até 35 gotas)

Page 97: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Orientações para Orientações para CasaCasaOrientações para Orientações para CasaCasa Continuar com antitérmico

“Trate a criança, não o termômetro"

Oferecer líquidos adoçados

Evitar excesso de agasalho e manter ambiente ventilado

Banhos 1 hora após o antitérmico

Evitar banhos frios (choque térmico)

Compressas frias (quando ? como ?)

Não adicionar álcool (coma por absorção cutânea)

Alimentação

Observar os sinais de alerta

Page 98: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Sinais de AlertaSinais de Alerta Voltar ao médico ou ao PS se:

Febre maior do que 39,4º C ou calafrios (tremores)

Mudança de comportamento com abatimento acentuado, sonolência

excessiva, gemência

Aparecimento de novos sintomas, inclusive erupção cutânea

Febre persistente por mais de 3 dias (mais de 72 horas)

Page 99: Atendimento de Urgência da Criança com Febre   Professor Robson

Revisão dos objetivos: Nos casos de febre aguda, distinguir os casos benignos dos casos graves com

risco de vida, valorizando o estado infeccioso

Identificar e quantificar o estado infeccioso

Interpretação do leucograma nas infecções

O diagnóstico das principais doenças febris que ocasionam urgência

O que fazer e o que não fazer no PS em relação à criança com febre

Os antitérmicos e suas doses

Os sinais de alerta de possível agravamento

Atendimento de Urgência da Atendimento de Urgência da Criança com FebreCriança com Febre

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Obrigado!

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