Estabilização Econômica, Política Cambial e Competitividade Externa no Brasil Pós-Real

O Plano Real e os outros planos

REAL não houve congelamento de

preços; câmbio flutuante; política antitruste;

ambiente externo favorável;

contas externas superavitárias;

economia formalmente aberta (liberalização + MERCOSUL);

Valorização cambial resultou da liberdade de flutuação num contexto marcado pela forte

entrada de capitais internacionais no País

OUTROS congelamento geral de

preços, salários e câmbio; controle de preços;

ambiente externo desfavorável;

contas externas desequilibradas;

economia fechada com forte perspectiva de crise cambial;

Valorização cambial provocou perdas substanciais nas reservas e

desequilíbrios insustentáveis no Balanço de Pagamentos

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O Real e a Abertura Comercial

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1989 1991 1993 1995 1997 EUA

(1990)

Penetração das

Importações na

Indústria

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O Câmbio Pós-Real

Os ganhos em produtividade experimentados pela economia brasileira ( 7,5% a.a. entre 1990-95, comparado a -1,4% a.a. entre 1986-90) levavam naturalmente a uma apreciação da moeda, a qual não ocorreu na prática devido à política cambial seguida antes do Real (desvalorizações reais);

O impacto do câmbio sobrevalorizado sobre a estrutura real da economia - especialmente sobre os preços e salários - foi o que garantiu o sucesso da estabilização;

Houve uma política ativa de desvalorização do câmbio, via regime de bandas cambiais;

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Efeitos da Política Cambial

Sobre as Exportações:

pouco significativos entre 1994 e 1999: o “quantum” (quantidades) de exportações segue seu padrão histórico, ou seja, cresce 5,4% ao ano para o total da pauta de exportações (5,8% para manufaturados);

após a maxi-desvalorização de janeiro de 1999 (45%), o crescimento do quantum de exportações é de 7,7% (4,3% para manufaturados);

em 2000, os números são 12% e 19%, respectivamente para o total e para manufaturados;

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Efeitos da Política Cambial (cont.)

Sobre as Importações:

muito significativos

importações de bens de capital foram importantes para tornar mais competitiva a indústria instalada no país e para viabilizar investimentos em setores de ponta;

choque de oferta foi essencial para a estabilização da economia;

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