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PEDOLOGIA Prof. Carolina Corrêa

Aula classificação

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Page 1: Aula classificação

PEDOLOGIA

Prof. Carolina Corrêa

Page 2: Aula classificação

Objetivos:

Compreender os diferentes tipos de

classificação;

Identificar o melhor uso das

classificações.

CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

Page 3: Aula classificação

Introdução

Dada a infinidade de solos que

existem na natureza é necessário um

sistema de classificação que indique

características geotécnicas comuns de um

determinado grupo de solos a partir de

ensaios simples de identificação.

Page 4: Aula classificação

A classificação dos solos surgiu

quando o homem se interessou pelo seu

cultivo, como uma forma de tentar distinguir

suas características com relação à

produtividade. Os critérios empregados

geralmente associavam a produtividade

com outra característica mais visível, como

cor e textura.

Page 5: Aula classificação

Depois da Segunda Guerra Mundial, o

potencial agrícola das nações menos

desenvolvidas tornou-se alvo de interesse e,

um melhor sistema de classificação de solos

passou a ser necessário a fim de que os

conhecimentos existentes sobre alguns

solos pudessem ser transferidos entre

localidades com solo e meio-ambiente

similares.

Page 6: Aula classificação

Desenvolveu-se a taxonomia de soloscuja razão prática para o seudesenvolvimento foi a descoberta de quesolos com propriedades similares em meiostambém similares respondem do mesmomodo a práticas de gerência semelhantes,permitindo a transferência de experiência.

Várias têm sido as classificaçõesapresentadas, variando de acordo com ointeresse do grupo de pessoas para o qualcada classificação é elaborada.

Page 7: Aula classificação

Hoje, as mais utilizadas são:

Classificação pedológica: solos zonais,

intrazonais e azonais;

Origem dos solos: residuais,

transportados/sedimentares, orgânicos;

Com base na textura: tamanho das

partículas;

Classificação visual e táctil: exame visual

e ensaios simples;

Geotécnica: SUCS, HRB/ASSHTO, MCT

Page 8: Aula classificação

As Diferentes Classificações

Page 9: Aula classificação

Conforme esta classificação, o perfil de

solo passou a ser considerado um corpo

autônomo da superfície da crosta terrestre,

com origem vinculada ao clima, sendo

dessa forma conceituada a “lei da

zonalidade climática”.

Classificação Pedológica

Page 10: Aula classificação

Zonais ou Eluviais

Quando o solo se forma a partir do

intemperismo local, ou seja, decomposição da

rocha matriz local.

Tem o fator climático como principal

elemento de formação. São solos maduros, ou

seja, possuem horizontes A, B e C, ocorrem em

correspondência com as grandes zonas

climáticas.

Estão associados a relevos estáveis e

climas estáveis culminando em formações

antigas.

Page 11: Aula classificação

Intrazonais ou orgânicos

Solos em que a influência de uma

característica local é dominante. Se formam

a partir da erosão local e de sedimentos

trazidos de outros locais.

São solos em que o relevo local ou

material de origem prevalecem sobre o clima;

são solos intermediários entre azonais e

zonais (quando vistos sob o fator tempo).

Page 12: Aula classificação

Azonais ou Aluviais

Solos jovens, com características

próximas da rocha mãe (pouco afetados por

processos pedogenéticos), geralmente

desprovidos de horizonte B.

Se formam a partir de sedimentos

oriundos de outros locais e transportados

através dos rios e ventos, solos jovens

típicos de regiões em declive.

Page 13: Aula classificação

Quanto a formação os solos podem ser:

Residuais ou autóctones;

Transportados, Sedimentares ou

alotóctones;

Orgânicos.

Classificação Quanto a

Origem e Formação

Page 14: Aula classificação

Residuais ou autóctones = quando

provem da decomposição da rocha

subjacente, ou seja, permanecem no local

de origem onde existe uma transformação

gradual da rocha até a formação do solo.

Para que eles ocorram é necessário

que a velocidade de decomposição da

rocha seja maior do que a velocidade de

remoção do solo por agentes externos.

Page 15: Aula classificação
Page 16: Aula classificação

Como a ação das intempéries se da,

em geral, de cima para baixo, as camadas

superiores são mais trabalhadas que as

inferiores.

No Recôncavo Baiano é comum a

ocorrência de solos residuais oriundos de

rochas sedimentares. Sendo este

constituído de camadas sucessivas de

argila e areia, coerente com o material que

foi depositado no local

Page 17: Aula classificação

Merece uma atenção especial o solo

formado pela decomposição da rocha

sedimentar denominada de folhelho (solo

massapê), pois este apresentando grande

potencial de expansão na presença de

água.

As constantes mudanças de umidade a

que o solo esta submetido provocam

variações de volume que geram sérios

problemas nas construções (aterros ou

edificações).

Page 18: Aula classificação
Page 19: Aula classificação
Page 20: Aula classificação

Transportados, Sedimentares ou

alotóctones = quando provieram da

decomposição de matéria de outro

lugar. A características destes solos

variam com o tipo de agente

transportador e com a distância de

transporte.

Page 21: Aula classificação

Orgânicos = quando provenientes da

deposição de matéria orgânica, seja de

natureza vegetal (plantas, raízes), seja

animal (conchas), quase sempre

desenvolvida no mesmo lugar.

Page 22: Aula classificação

Exemplo:

Turfas - solos que incorporam florestas

soterradas em estado avançado de

decomposição. Tem estrutura fibrilar

composta de restos de fibras vegetais. Tem

ocorrência registrada na Bahia, Sergipe, Rio

Grande do Sul e outros estados do Brasil.

Page 23: Aula classificação

O sistema de classificação dos solos,

quanto à textura, utiliza-se da curva

granulométrica do solo e uma escala de

classificação.

Classificação Textural

Page 24: Aula classificação

A partir da curva granulométrica, obtida

em laboratório, serão determinadas as

porcentagens de cada fração do solo, que

será adjetivado pela fração imediatamente

abaixo, em termos percentuais.

Page 25: Aula classificação

Exemplo:

Classificação = areia fina siltosa.

Escala da ABNT.

Page 26: Aula classificação

Obs.: Se as frações silte e argila, do

exemplo anterior, se equivalessem, com

leve predominância da fração silte, o solo

passaria a receber o seguinte nome: areia

fina silto-argilosa.

Page 27: Aula classificação

Exemplo:

Pedregulho = 3 %

Areia = 52 % (G = 3 %, M = 46 % e F = 6 %)

Silte = 46 %

Argila = 2 %

Exemplo:

Pedregulho = 0 %

Areia média = 50 % (F e G = 0 % )

Silte = 23 %

Argila = 27 %

Page 28: Aula classificação

Em caso de empate: 1º argila, 2ºareia e 3º silte.

1 a 5% com vestígiosde

5 a 10% compouco

Emcasodepresença depedregulhos

10 a 29% com pedregulho

> 30% com muito pedregulho

Page 29: Aula classificação

Solo 1: Argila Silto-Arenosa com pouco

pedregulho.

Solo2: Areia Silto-Argilosa com pedregulho.

Solo3: Pedregulho arenoso com vestígios

de Silte e Pedra.

Page 30: Aula classificação

Por que se usa este tipo de identificação?

Justificativa econômica;

Fase preliminar.

Esta habilidade varia de profissional para

profissional.

Classificação Visual e Táctil

Page 31: Aula classificação

1º definir se o solo é grosso ou fino.

Umedecer o solo para desmanchar

torrões de argila e poder sentir se há

areia;

Se não houver água, esfregar uma

amostra em uma folha de papel, pois silte

e argila irão impregnar no papel e a areia

não.

Page 32: Aula classificação

2º em se tratando de solo fino, definir se é

siltoso ou argiloso.

Resistência a seco = umedecer e moldar

uma amostra de 2cm, deixar secar, quebrar.

Se a amostra se pulverizar é silte, se dividir-

se em pedaços distintos é argila.

Shaking test = formar uma pasta úmida

(saturada) na palma da mão, bater uma

mão contra a outra. Se for argila o impacto

não provocará o aparecimento de água.

Page 33: Aula classificação

Plasticidade = Moldar bolinhas ou cilindros

de solo úmido. As argilas são moldáveis

enquanto as areias e siltes não são

moldáveis.

Dispersão em água: Misturar uma porção

de solo seco com água em uma proveta,

agitando-a. As areias depositam-se

rapidamente, enquanto que as argilas

turvam a suspensão e demoram para

Sedimentar.

Page 34: Aula classificação

Impregnação = esfregar uma pequena

quantidade de solo úmido na palma de

uma das mãos. Colocar a mão embaixo

de uma torneira aberta e observar a

facilidade com que a palma da mão fica

limpa. Solos finos se impregnam e não

saem da mão com facilidade.

Page 35: Aula classificação

Classificações Geotécnica

Page 36: Aula classificação

Este sistema foi idealizado por Arthur

Casagrande (1948), e inicialmente utilizado

para classificação de solos para construção

de aeroportos, e depois expandido para

outras aplicações.

Sistema Unificado de

Classificação dos Solos (SUCS)

Page 37: Aula classificação

A idéia básica do Sistema Unificado de

Classificação dos solos é que os solos

grossos podem ser classificados de acordo

com a sua curva granulométrica, ao passo

que o comportamento de engenharia dos

solos finos está intimamente relacionado

com a sua plasticidade.

Page 38: Aula classificação

Ou seja, os solos nos quais a fração

fina não existe em quantidade suficiente

para afetar o seu comportamento são

classificados de acordo com a sua curva

granulométrica, enquanto que os solos nos

quais o comportamento de engenharia é

controlado pelas suas frações finas (silte e

argila), são classificados de acordo com as

suas características de plasticidade.

Page 39: Aula classificação

As quatro maiores divisões do Sistema

Unificado de Classificação dos Solos são as

seguintes:

1 - Solos grossos (partículas com φ >

0,075mm: pedregulho e areia);

2 - Solos finos (partículas com φ <

0,075mm: silte e argila);

3 - Solos orgânicos; e,

4 - Turfa.

Os solos orgânicos e as turfas são

geralmente identificados visualmente.

Page 40: Aula classificação

Pedregulho (G) (inglês – Gravel)

Argila (C) - (inglês – Clay)

Areia (S) (inglês – Sand)

Solos orgânicos (O) (inglês – Organic soils)

Turfa (Pt) (inglês – Peat)

Silte (M) (sueco – Mjala)

Simbologia

Page 41: Aula classificação

silte

Page 42: Aula classificação

Solos Grossos

Os solos grossos são classificados

como pedregulho ou areia. São

classificados como pedregulhos aqueles

solos possuindo mais do que 50% de sua

fração grossa retida na peneira 4 (4,75mm)

e como areias aqueles solos possuindo

mais do que 50% de sua fração grossa

passando na peneira 4.

Page 43: Aula classificação

Cada grupo por sua vez é dividido em

subgrupos a depender de sua curva

granulométrica ou da natureza da fração

fina eventualmente existente. São eles:

1) Material praticamente limpo de finos, bem

graduado W, (GW e SW);

2) Material praticamente limpo de finos, mal

graduado P, (GP e SP)

3) Material com quantidades apreciáveis de

finos de baixa plasticidade, M, (GM e SM)

4) Material com quantidades apreciáveis de

finos de alta plasticidade C, (GC ou SC)

Page 44: Aula classificação

Classificação dos solos grossos pelo SUCS.

Page 45: Aula classificação

Solos Finos

Os solos finos são classificados como

argila e silte. A classificação dos solos finos

é realizada tomando-se como base apenas

os limites de plasticidade e liquidez do solo,

plotados na forma da carta de plasticidade

de Casagrande.

Page 46: Aula classificação

A Carta de plasticidade dos solos foi

desenvolvida por A. Casagrande de modo a

agrupar os solos finos em diversos

subgrupos, a depender de suas

características de plasticidade.

Page 47: Aula classificação
Page 48: Aula classificação

A carta de plasticidade possui três divisores

principais:

Linha A (de eq. IP = 0,73(wL – 20)) separa

argilas (acima da linha) de siltes (abaixo da linha);

Linha B (wL = 50%) separa solos de baixa

plasticidade (a esquerda da linha) dos de alta

plasticidade (a direita da linha);

Linha U (de eq. IP = 0,9(wL – 8) que é o limite

superior da classificação.

Deste modo, os solos finos, que são

divididos em quatro subgrupos (CL, CH, ML e

MH), são classificados de acordo com a sua

posição em relação as linhas A e B.

Page 49: Aula classificação

Solos Pantanosos e Turfas

São solos altamente orgânicos,

geralmente fibrilares e extremamente

compressíveis. As turfas são solos que

incorporam florestas soterradas em estágio

avançado de decomposição. Estes solos

formam um grupo independente de símbolo

(Pt).

Page 50: Aula classificação

Observações complementares

Apesar dos símbolos utilizados no

SUCS serem de grande valia, eles não

descrevem completamente um depósito de

solo. Em todos os solos deve-se

acrescentar informações como odor, cor e

homogeneidade do material a classificação.

Para o caso de solos grossos,

informações como a forma dos grãos, tipo

de mineral predominante, graus de

intemperismo ou compacidade, presença ou

não de finos são pertinentes.

Page 51: Aula classificação

Para o caso dos solos finos,

informações como a umidade natural e

consistência (natural e amolgada) devem

ser fornecidas sempre que possível.

Page 52: Aula classificação

Comportamento esperado para os diferentes gruposda classificação SUCS

Page 53: Aula classificação

A Classificação HRB (Highway Research

Board) de solos data da década de 1920 e

após a 2a Guerra Mundial sofreu alterações

quando foi normalizada pela AASHTO

(American Association of State Highway

Officials). É um sistema de classificação de

solos de aplicação rodoviária baseado nos

limites de Atterberg e na granulometria.

Classificação H.R.B ou

A.A.S.H.T.O.

Page 54: Aula classificação

O método permite estabelecer

distinção entre comportamento de solos, e

codifica o solo com uma letra, a letra A, e

um número, que a medida que o solo seja

pior, sob o ponto de vista da estabilidade,

maior será este sufixo. Os solos são

divididos em materiais granulares, siltosos e

argilosos, conforme a quantidade de

materiais que passa na malha 200.

Page 55: Aula classificação

O sistema da AASHTO classifica o solo

em oito diferentes grupos: de A1 a A8 e

inclui diversos subgrupos. Os solos dentro

de cada grupo ou subgrupo são ainda

avaliados de acordo com o seu índice de

grupo.

Page 56: Aula classificação

OBS.: Em geral os solos granulares

tem índice de grupo (IG) compreendidos

entre 0 e 4, os siltosos entre 5 e 12 e os

argilosos entre 13 e 20.

Page 57: Aula classificação

Os solos grossos subdividem-se em A1, A2 e

A3.

Page 58: Aula classificação

Grupos A4 ao A7

Os solos finos foram divididos em

quatro grupos, A4, A5, A6 e A7.

A diferenciação entre os diversos

grupos é realizada com base nos limites de

Atterberg. Solos altamente orgânicos

(incluindo-se aí a turfa) devem ser

colocados no grupo A8.

Page 59: Aula classificação
Page 60: Aula classificação

Classificação MCT

As classificações tradicionais, SUCS e

AASHTO, apresentam algumas limitações

para classificação de solos provenientes de

regiões tropicais. Uma classificação mais

apropriada aos solos tropicais, com ênfase

em projetos de estradas, foi proposta por

Nogami e Villilbor (1981), a MCT (miniatura,

compactação, tropical.

Page 61: Aula classificação

Esta classificação foi desenvolvida

especialmente para uso em finalidades

viárias e vem sendo usada por vários

órgãos viários como DER-SP, DER-BA,

DER-PR, etc. e instituições de pesquisa

como USP, ITA, UFRGS, etc.

Ela separa os solos em dois grupos,

um de comportamento laterítico e outro não

laterítico.

Page 62: Aula classificação

A água que infiltra no solo lixivia os

sais solúveis das camadas mais superficiais

do perfil de solo, depositando-os em

horizontes mais inferiores. As camadas mais

superficiais ficam ricas em óxidos de ferro e

alumínio, causando o que se denomina de

laterização do solo.

Page 63: Aula classificação

Os solos que apresentam

comportamento laterítico são, em geral, de

cor avermelhada a amarelada, sendo a

fração argila constituída de argilo-minerais

do grupo da caulinita e apresentam elevada

porcentagem de óxidos hidratados de ferro

e alumínio. A fração areia é constituída pelo

quartzo, minerais pesados e concreções

lateríticas.

Solos Lateríticos

Page 64: Aula classificação

No estado natural apresentam elevada

porosidade e índice de plasticidade, baixa

resistência e capacidade de suporte, porem

quando compactados adquirem elevada

resistência ao cisalhamento.

Estes solos com freqüência atingem

espessuras com mais de 2 metros, masraras vezes ultrapassam 10 metros.

Page 65: Aula classificação

Jambeiro-SP

Page 66: Aula classificação

Já os solos não lateríticos, também

conhecidos como saprolíticos, em geral

apresentam manchas e estruturas minerais

herdadas da rocha mãe, são expansivos e

muito erodiveis.

As espessuras deste solo são variadas

atingindo dezenas de metros. Suas cores

também variam muito e sua estrutura

macroscópica é caracterizada, em geral,

pela presença de camadas, manchas,

vazios, etc.

Solos não lateríticos

Page 67: Aula classificação

Contrastando com os solos lateríticos,

os saprolíticos são legitimamente residuais.

Existem ainda, os chamados solos

transicionais, aqueles que apresentam

comportamento geotécnico que difere dos

solos lateríticos evoluídos ou saprolíticos.

Page 68: Aula classificação

Jambeiro-SP

Page 69: Aula classificação

Os solos de comportamento laterítico

são designado pela letra L, sendo sub-

divididos em 3 grupos:

LA – Areia lateritica quartzosa;

LA` - Solo Arenoso lateritico;

LG` - Solo argiloso laterítico.

Page 70: Aula classificação

Os solos de comportamento não

laterítico (saprolítico) são designados pela

letra N, sendo sub divididos em 4 grupos:

NA – areias siltes e misturas de areias e

siltes com predominância de grão de

quartzo e /ou mica, não laterítico;

NA` - misturas de areias quartzosas com

finos de comportamento não laterítico (solo

arenoso);

NS` - solo siltoso não laterítico;

NG` - solo argiloso não laterítico.

Page 71: Aula classificação

Em 1988, Vertamatti modificou o ábaco

de classificação da MCT para levar em

consideração os solos sedimentares da

região amazônica, ditos transicionais. O

novo ábaco passou a ser denominado MCT-

M (modificado), dividindo o solos em onze

grupos:

Page 72: Aula classificação

NA (areia não laterítica);

NG` (solo argiloso não laterítico);

NS` (solos siltoso não laterítico);

NS'G` (solo siltoso-argiloso não laterítico);

TA`(solo arenoso transicional);

TA`G` (solo areno-argiloso transicional);

TG` (solo argiloso transcional);

LA (areia laterítica);

LA' (solo arenoso laterítico);

LA`G`(solo areno-argiloso laterítico);

LG`(solo argiloso laterítico)

Page 73: Aula classificação

Trata-se de um sistema

morfopedológico e multicategórico,

compreendendo 13 (treze) classes de l °

nível (Ordens) e cerca de 625 classes ao

nível de subgrupo.

Classificação da EMBRAPA

Page 74: Aula classificação

No 1º nível apresentam a seguinte

nomenclatura: Argissolos, Cambissolos,

Chernossolos, Espodossolos, Gleissolos,

Latossolos, Luvissolos, Neossolos,

Nitossolos, Organossolos, Planossolos,

Plintossolos e Vertissolos.

Page 75: Aula classificação
Page 76: Aula classificação

Cabula

Page 77: Aula classificação

Itaigara

Page 78: Aula classificação

Solos Férteis do Mundo:

Tchenozion (orgânico): Considerado o solo

mais fértil do mundo, presente nas estepes da

Ucrânia, na Europa central, nas pradarias do

Canadá e dos EUA e nos pampas argentinos.

Loess (azonal) : Muito procurado para a

agricultura na Europa e na China. Forma-se a

partir do acumulo de sedimentos. É constituído

basicamente de argila e calcário.

Page 79: Aula classificação

Massapê (zonal): Composto basicamente

de gnaisse e calcário, comumente

encontrado no litoral nordestino brasileiro,

indicado para o plantio da cana-de-açúcar.

Terra Roxa (zonal): Formado da

decomposição basáltica, material magmático,

comumente encontrado no norte do Paraná e

Oeste de São Paulo, indicado para o plantio

do café.

Page 80: Aula classificação

GUERRA, A. J. T. & CUNHA, S. B. da (org.).

Geomorfologia: exercícios, técnicas e

aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,

1996, 334p.

GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B.

Geomorfologia: uma atualização de bases e

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LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia Geral.

São Paulo: Nacional, 1980.

Bibliografia

Page 81: Aula classificação

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Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE,

1974. 185 p.

PINTO C. S. Curso Básico de Mecânica

dos Solos. Editora Oficina de textos,

2005.

TEIXEIRA, W.; TAIOLI, F. & FAIRCHILD T.

Decifrando a Terra. Ed. Oficina de Textos