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iteratura nfantil Prazer em revê-la

Aula De Literatura Infantil

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Page 1: Aula De Literatura Infantil

iteratura

nfantil

Prazer em revê-la

Page 2: Aula De Literatura Infantil

Afinal, o que é Literatura Infantil?Afinal, o que é Literatura Infantil?Afinal, o que é Literatura Infantil?Afinal, o que é Literatura Infantil?

•A palavra literatura é intransitiva e, independente do adjetivo que

receba, é arte e deleite. Sendo assim, o termo infantil associado à

literatura não significa que ela tenha sido feita necessariamente para

crianças. Na verdade, a literatura infantil acaba sendo aquela que

corresponde, de alguma forma, aos anseios do leitor e que se

identifique com ele.

•A autêntica literatura infantil não deve ser feita essencialmente com•A autêntica literatura infantil não deve ser feita essencialmente com

intenção pedagógica, didática ou para incentivar hábito de leitura.

Este tipo de texto deve ser produzido pela criança que há em cada

um de nós. Assim o poder de cativar esse público tão exigente e

importante aparece.

•O grande segredo é trabalhar o imaginário e a fantasia.

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E como foi que tudo começou?E como foi que tudo começou?E como foi que tudo começou?E como foi que tudo começou?Origens da Literatura InfantilOrigens da Literatura InfantilOrigens da Literatura InfantilOrigens da Literatura Infantil

�O aparecimento da Literatura Infantil temcaracterísticas próprias, pois decorre da ascensão dafamília burguesa, do novo "status" concedido à infânciana sociedade e da reorganização da escola. Suaemergência deveu-se, antes de tudo, à sua associaçãocom a Pedagogia, já que as histórias eram elaboradaspara se converterem em instrumento dela.para se converterem em instrumento dela.

�É a partir do século XVIII que a criança passa a serconsiderada um ser diferente do adulto, comnecessidades e características próprias, pelo quedeveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receberuma educação especial, que a preparasse para a vidaadulta.

Page 4: Aula De Literatura Infantil

Os primeiros contos

As Mil e Uma NoitesAs Mil e Uma NoitesAs Mil e Uma NoitesAs Mil e Uma Noites�Coleção de contos árabes (Alf Lailah Oua Lailah) compiladosprovavelmente entre os séculos XIII e XVI. São estruturados comohistórias em cadeia, em que cada conto termina com uma deixa que oliga ao seguinte. Essa estruturação força o ouvinte curioso a retornarpara continuar a história, interrompida com suspense no ar.

�Foi o orientalista francês Antoine Galland o responsável por tornaro livro de As mil e uma Noites conhecido no ocidente (1704). Os árabesforam reunindo e adaptando esses contos maravilhosos de váriastradições. O uso do número 1001 sugere que podem aparecer maistradições. O uso do número 1001 sugere que podem aparecer maishistórias, ligadas por um fio condutor infinito. Usar 1000 talvez dessea idéia de fechamento, inteiro, que não caracteriza a proposta da obra.

Os mais famosos contos são: Os mais famosos contos são: Os mais famosos contos são: Os mais famosos contos são:

�O Mercador e o Gênio �Aladim ou a Lâmpada Maravilhosa �Ali-Babá e os Quarenta Ladrões Exterminados por uma Escrava �As Sete Viagens de Simbá, o Marinheiro

Page 5: Aula De Literatura Infantil

Quem conta um conto...O rei persa Shariar, vitimado pela infidelidade de sua mulher,

mandou matá-la e resolveu passar cada noite com uma esposa diferente,que mandava degolar na manhã seguinte. Recebendo como mulher aSherazade, esta iniciou um conto que despertou o interesse do rei emouvir-lhe a continuação na noite seguinte. Sherazade, por artificiosaligação dos seus contos, conseguiu encantar o monarca por mil e umanoites e foi poupada da morte.

A história conta que, durante três anos, moças eramsacrificadas pelo rei, até que já não havia mais virgens no reino, e ovizir não sabia mais o que fazer para atender o desejo do rei. Foi quandouma de suas filhas, Sherazade, pediu-lhe que a levasse como noiva do rei,uma de suas filhas, Sherazade, pediu-lhe que a levasse como noiva do rei,pois sabia um estratagema para escapar ao triste fim que a esperava. Aprincesa, após ser possuída pelo rei, começa a contar a extraordinária"História do Mercador e do Efrit", mas, antes que a manhã rompesse, elaparava seu relato, deixando um clima de suspense, só dando continuidadeà narrativa na manhã seguinte. Assim, Sherazade conseguiu sobreviver,graças à sua palavra sábia e à curiosidade do rei. Ao fim desse tempo, elajá havia tido três filhos e, na milésima primeira noite, pede ao rei que apoupe, por amor às crianças. O rei finalmente responde que lheperdoaria, sobretudo pela dignidade de Sherazade.

Fica então a metáfora traduzida por Sherazade: a liberdade seconquista com o exercício da criatividade.

Page 6: Aula De Literatura Infantil

As histórias infantis como As histórias infantis como As histórias infantis como As histórias infantis como forma de consciência de mundoforma de consciência de mundoforma de consciência de mundoforma de consciência de mundo

�A Literatura Infantil, por iniciar o homem no mundo literário, deve serutilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para aexpansão da capacidade e interesse de analisar o mundo. Sendofundamental mostrar que a literatura deve ser encarada, sempre, de modoglobal e complexo em sua ambigüidade e pluralidade.

�Até bem pouco tempo, em nosso século, a Literatura Infantil eraconsiderada como um gênero secundário, e vista pelo adulto como algopueril (nivelada ao brinquedo) ou útil (forma de entretenimento). A

�Para investir na relação entre a interpretação do texto literário e arealidade, não há melhor sugestão do que obras infantis queabordem questões de nosso tempo e problemas universais,inerentes ao ser humano.

valorização da Literatura Infantil, como formadora de consciênciadentro da vida cultural das sociedades, é bem recente.

Page 7: Aula De Literatura Infantil

Histórias para crianças (faixa etária / áreas de Histórias para crianças (faixa etária / áreas de Histórias para crianças (faixa etária / áreas de Histórias para crianças (faixa etária / áreas de interesse / materiais / livros)interesse / materiais / livros)interesse / materiais / livros)interesse / materiais / livros)

FAIXA ETÁRIA TEXTOS ILUSTRÇÕES MATERIAIS

1 a 2 As histórias devem ser rápidas

e curtas

Uma gravura em cada página,

mostrando coisas simples e

atrativas visualmente

Livros de pano, madeira, e

plástico. É recomendado o uso de

fantoches

2 a 3 As histórias devem ser rápidas,

com pouco texto de um enredo

simples e vivo, poucos

personagens, aproximando-se,

ao máximo das vivências da

criança

Gravuras grandes e com

poucos detalhes

Os fantoches continuam sendo o

material mais adequado. Música

também exerce um grande

fascínio sobre a criança

3 a 6 Os livros adequados a essa fase

devem propor vivências

Livros com dobraduras simples.

Outro recurso é a transformação devem propor vivências

radicadas no cotidiano familiar

da criança.Predomínio absoluto da

imagem, sem texto escrito ou

com textos brevíssimos.

Outro recurso é a transformação

do contador de histórias com

roupas e objetos característicos. A

criança acredita, realmente, que o

contador de histórias se

transformou no personagem ao

colocar uma máscara.

6 ou 7 anos (fase de

alfabetização)

Trabalho com figuras de

linguagem que explorem o som

das palavras. Estruturas frasais

mais simples sem longas

construções. Ampliação das

temáticas com personagens

inseridas na coletividade,

favorecendo a socialização,

sobretudo na escola.

Ilustração deve integrar-se ao

texto a fim de instigar o

interesse pela leitura. Uso de

letras ilustradas, palavras com

estrutura dimensiva

diferenciada e explorando

caráter pictórico.

Excelente momento para inserir

poesia, pois brinca com palavras,

sílabas, sons. Apoio de

instrumentos musicais ou outros

objetos que produzam sons.

Materiais como massinha, tintas,

lápis de cor ou cera podem ser

usados para ilustrar textos.

Page 8: Aula De Literatura Infantil

TEMAS PARA APRESENTAÇÃO

• A CENA DE CADA UM

• QUERO LER O MUNDO PELOS OLHOS DE...

• A CAIXA QUE VIRA UMA HISTÓRIA• A CAIXA QUE VIRA UMA HISTÓRIA

• A IMAGEM E O TEXTO DE CADA UM