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Relatório de aulas trabalhadas no ensino médio em uma escola pública de São Paulo.
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1
Relatório – Aulas executadas
Currículo – Ensino Médio – SP-2009
Disciplina: Filosofia 1º, 2º e 3º séries
Professor: Adriano de Araujo
Conteúdos trabalhados
Esclarecimentos:
Compreendemos o conceito aula como um conjunto de lições (aquilo que é assimilado e exercitado pelo
discente) realizadas num determinado período de tempo (ex: horas, dias, meses...) e constituindo uma unidade
de trabalho1. Unidade de trabalho que sempre se configura de acordo com a situação real e concreta apresentada
(estado afetivo e cognitivo do discente, condições estruturais de ensino-aprendizado; e, evidentemente, levando
em conta os futuros contingentes).
Em nossas aulas procuramos assegurar o aprendizado autêntico, a manifestação sincera e criativa do discente;
pois da mesma maneira que se espera a manifestação livre e responsável do docente, também, se espera tal
manifestação no discente. Desse modo, na constituição ou realização da unidade do nosso trabalho procuramos
aquela atualização incessante das potencialidades do discente, explicitando gradativamente sua autonomia.
Acreditamos que tais potencialidades (habilidades, hábitos, virtudes...) sejam explicitadas mediante o
afastamento daquele automatismo hipertrofiado tão predominante em nosso sistema educacional (o psitacismo
pragmatista-tecnicista).
Em suma, nosso propósito foi fundamentado na visão intelectual ou intuição que possuímos do ser humano; ou
seja, na sua condição de pessoa humana, tomada pela sua unidade, identidade e autonomia; Foi em tais
circunstancias que atentamos mais à boa Filosofia da Educação (personalista) do que ao naturalismo
pedagógico imperativo.
Sendo assim, vejamos a descrição das aulas das 1º, 2º e 3º séries; ou seja, a partir das lições que foram aplicadas
em sala:
Da 1º série:
1 Cf. Santos, Theobaldo Miranda.Noções de Pedagogia Cientifica.São Paulo: C. Ed. Nacional, 1963.
Tema da Primeira aula: Introdução reflexiva da filosofia.
Objetivo da aula: Reconhecimento da atitude ou espírito filosófico.
Lições Descrição
Pri
mei
r
a A
ula
Lição 1 Inaugural Esclarecimentos acerca do sentido e
valor da Filosofia.
Uso de alegorias (de Platão, Bergson...),
2
e citações de vários filósofos como
meio de reforçar o sentido da filosofia.
Lição 2 Introdução e estudo das
partes da filosofia (algumas
noções).
Esclarecimentos acerca da lógica, da
filosofia especulativa
e da filosofia prática.
Lição 3 A Propedêutica da filosofia
(o valor da lógica).
Demonstração do valor de pensar o
pensamento como instrumento do
conhecimento.
Desenvolvimento de questionamentos
(atividade em grupo).
Lição 4 Continuação da Lição 3
Lição 5 Concepção de “mito” e
“logos” (atitude ou espírito
filosófico)
Verificação da importância da
manifestação do “logos” como origem
do filosofar no mundo e
reconhecimento do homem enquanto
construtor de mitos.
Tema da segunda aula: Noção do pensamento clássico no desdobramento da história da
filosofia.
Objetivo da aula: Desenvolvimento e familiarização dos primeiros e principais conceitos
que edificam toda filosofia clássica.
Lições Descrição
Seg
un
da A
ula
Seg
unda
Aula
Lição 1 Os pré-socráticos (noção de
princípio como causa do
real)
Discussão sobre os primeiros físicos
que procuraram definir a causa ou
origem da realidade.
Desenvolvimento de atividade:
Especulação de causas para
compreender o mundo real.
Lição 2 Continuação da Lição 1.
Lição 3 Estudo do pensamento de
Heráclito
Exame da noção de “vir-a-ser” (devir,
evolução, mudança...).
Lição 4 Estudo do pensamento de
Parmênides
Exame da noção de “ser” (leitura da
poesia sobre a natureza do pré-
socrático).
Lição 5 Parmênides X Heráclito Contraposição do “ser” e “vir-a-ser” ( o
problema filosófico).
Lição 6 Estudo do pensamento de
Zenão (discípulo de
Parmênides)
As aporias que justificam o ser.
Lição 7 Estudo dos sofistas
(discípulos de Heráclito)
Estudo dos principais sofistas e suas
ideias; como também, seus métodos
argumentativos (a sofistica).
Lição
8
Verificação de aprendizagem
ou avaliação.
Cinco questões envolvendo todas as
lições anteriores (em grupo).
Lição 9 Introdução ao pensamento de
Sócrates
Explicação acerca da vida e importância
de Sócrates no desdobramento da
3
Lição 10 Método socrático (a arte da
dialética descendente).
filosofia.
Noções da “ironia” e “maiêutica” como
caminho ou método da filosofia.
Lição 11 Atividade para assimilação Elucidação por meio de redação crítica
envolvendo o método em nosso
contexto atual.
Lição 12 Doutrina de Sócrates (visão
geral)
Estudo do impacto da doutrina socrática
na sua época; a noção de alma, ethos
como expressão moral e de Deus como
origem da ordem natural. Lição 13 A psicologia, moral e
teodicéia socrática
Lição 14 A Filosofia de Platão Introdução ao pensamento platônico: a
solução do problema Heráclito X
Parmênides; a influência do mestre
Sócrates para a composição dialética
etc.
Lição 15 Dialética platônica (a
solução do Problema)
Esclarecimentos sobre a concepção
dualista por meio de diagrama; a
epistemologia intrínseca e suas
possibilidades.
Lição 16 Ética e política em Platão Noções do agir pela e com as virtudes:
sabedoria, coragem, temperança e
justiça. Da manifestação das virtudes
como meio político etc.
Lição 17 Verificação de aprendizagem
ou avaliação
Resolução de cinco questões
envolvendo todas as lições anteriores a
partir da última avaliação (em grupo).
Tema da terceira aula: O pensamento aristotélico em sua perenidade.
Objetivo da aula: Demonstrar como o pensamento filosófico aristotélico, em muitos
aspectos, é vivo e dinâmico.
Lições
Descrição
Ter
ceir
a A
ula
Lição 1 Introdução à Filosofia de
Aristóteles.
Discussão sobre a formação filosófica
de Aristóteles a partir das concepções
de Platão e dos filósofos anteriores.
Alusão sobre seu impacto ainda em
nossos dias; seja em epistemologia,
metafísica, ética, política etc.
Lição 2 Acerca da definição e divisão
da filosofia em Aristóteles.
Explicação da filosofia como ciência
das causas últimas e os modos em que
se divide (organon, teorética, prática e
poética)
Lição 3 O método de Aristóteles. Exame do caminho trilhado por
Aristóteles na composição da ciência
universal (metafísica), da filosofia da
natureza etc.
Lição 4 Atividade contemplando o
método de Aristóteles.
Elaboração de texto abordando tema
livre com emprego do método.
4
Da 2º série (Não foi possível empregar as lições da terceira aula conforme planejado):
Lição 5 Estudo da filosofia prática e
política enfocando o tema:
“uso consciente da
tecnologia”.
Abordado o “uso consciente” como
manifestação de virtude (mediana), em
que a finalidade da tecnológica é o bem
comum.
Lição 6 Atividade (questões) Elaboração de respostas fundamentadas
no tema trabalhado em lição anterior.
Lição 7 O Bem como Felicidade em
Aristóteles.
Esclarecimento acerca da realização das
melhores potencialidades humanas
como Bem; portanto, como Felicidade
(eudaimonia).
Lição 8 Verificação de aprendizagem
ou avaliação
Resolução de cinco questões
envolvendo todas as lições anteriores a
partir da última avaliação (em grupo).
Lição 9 Divisão da ética em
Aristóteles (reforço)
Elaboração de argumentos que
demonstrem a ordem de bens (do
individual ao coletivo); de modo que,
fosse possível compreender as partes da
ética aristotélica.
Lição 10 Teoria das virtudes e
atividade sobre a mediana ou
meio justo.
Demonstração da eficiência do agir e
ser no mundo como resultado do justo
meio, das virtudes (prudência,
temperança, coragem e justiça).
Lição 11 Estudo da política
aristotélica.
Abordado os tipos de governo e os tipos
de corrupção destes.
Lição 12 Metafísica e Categorias Estudo do ser e seus modos; substância,
quantidade, qualidade...
Lição 13 Atividades Redação envolvendo as categorias; tema
livre.
Lição 14 Teoria das causas e o
hilemorfismo.
O modo de explicar a realidade
existente pelas causas (material, formal,
eficiente e final), E também, o
movimento pela forma (hile) e matéria
(morfé).
Lição 15 Atividades Questionamentos sobre as causas.
Lição 16 Verificação de aprendizagem
ou avaliação
Resolução de cinco questões
envolvendo todas as lições anteriores a
partir da última avaliação (em grupo).
Tema da primeira aula: Introdução reflexiva da filosofia.
Objetivo da aula: Reconhecimento da atitude ou espírito filosófico.
Lições Descrição
Pri
mei
r
a A
ula
Lição 1 Introdução
Esclarecimentos acerca do sentido e valor
da Filosofia.
Uso de alegorias (de Platão), e citações
5
de vários filósofos como meio de reforçar
o sentido da filosofia.
Lição 2
Introdução ao pensamento
Filosófico (algumas
noções).
Esclarecimentos etimológicos de
conceitos: educação, inteligência e
outros; demonstração da diferença entre
ser autônomo e autômato, verificação da
importância de Pensar e Viver a Filosofia
Lição 3
Introdução ao estudo das
causas últimas como meio
de filosofar.
Demonstração que tudo que existe possui
um sentido, uma razão de ser, que tudo é
eivado de causas. E que o homem é mais
feliz quando conhece as causas. Lição 4 Continuação da Lição 3
Lição 5 Verificação de
aprendizagem ou avaliação
Definição da importância do filosofar no
mundo e relatar a razão pela qual o
filósofo é autônomo.
Tema da segunda aula: Noções de lógica formal e material.
Objetivo da aula: Desenvolvimento do pensamento bem ordenado e esclarecido.
Lições
Descrição
Seg
un
da A
ula
Lição 1 Introdução à lógica Discussão sobre o principal instrumento
humano e sua importância prática; uso do
exemplo do “cirurgião”.
Explicação da limitação da inteligência
humana por ser racional; compreensão do
que é ser racional; as três operações da
razão.
Esclarecimento da lógica (logos ou razão)
como instrumento do conhecimento; uso
do exemplo da casa em construção e do
liquidificador.
Lição 2
A lógica como
instrumento e suas duas
partes: Formal e Material.
Lição 3
Iniciação ao estudo das
três operações da razão (a
lógica Formal)
Comentário breve sobre as três operações
da razão; início do estudo da primeira
operação (apreensão)
Lição 4 A primeira operação da
razão (apreensão)
Explicação sobre abstração e apreensão
(indução natural); sobre os tipos de idéias
ou conceitos.
Elaboração de atividade: dizer como o
homem apreende as idéias.
Estudo das noções: compreensão e
extensão das idéias; como também, os
tipos de termos (unívocos, equívocos e
análogos)
Lição 5 Verificação de
aprendizagem ou avaliação
Lição 6 Continuação da Lição 4
Lição 7 A segunda operação da
razão (o juízo)
Estudo do enunciado copulativo e
judicativo; a composição de ideias como
afirmação e da divisão de idéias como
negação
Lição
8
A origem dos primeiros
princípios necessários e
universais nos juízos.
Estudo da identidade, contradição, razão
de ser (causalidade e finalidade) como
princípios constituídos no juízo.
Esclarecimento sobre a impossibilidade Seg
un
d
a
Au
l
a
6
de filosofar ou fazer qualquer ciência sem
o emprego dos primeiros princípios.
Lição 9 Verificação de
aprendizagem ou avaliação Elaboração de explicação sobre a
formação dos juízos; como também, de
como eles se manifestam como princípios
racionais. Lição 10 Continuação da Lição 9
Lição 11 Estudo sobre os tipos de
juízos
Elucidação acerca dos tipos e divisão dos
juízos (material, formal, analíticos e
sintéticos)
Lição 12 Proposições Estudo da classificação das proposições,
do quadro das oposições e das leis da
oposições. Lição 13 Continuação da Lição 12
Lição 14 A terceira operação da
razão (o raciocínio)
Introdução ao raciocínio (o que significa
raciocinar?...)
Lição 15 A indução e a dedução Esclarecimentos sobre o raciocínio
indutivo (cientifico) e o dedutivo.
Lição 16 Argumentação
Noções da argumentação como expressão
verbal do raciocínio; modos de
argumentar (as falácias ou paralogismos).
Lição 17 Noções de Lógica material Estudo das condições de verdade na
razão.
Lição 18
As condições materiais da
razão (ou estados da
consciência)
Estudo da verdade, certeza, evidencia,
erro, opinião, dúvida, fé e nesciência.
Lição 19 Verificação de
aprendizagem ou avaliação
Elaboração de texto envolvendo todas as
condições materiais da razão. Um conto,
uma Crítica argumentativa etc.
Lição 20 Continuação da Lição 19
Tema da terceira aula: As diversas correntes do pensamento filosófico diante da verdade
do conhecimento.
Objetivo da aula: Emprego da formação lógico-conceitual na abordagem das diversas
correntes do pensamento filosófico.
Lições Descrição
Ter
ceir
a A
ula
Lição 1 Noção de correntes de
pensamento Filosófico
Discussão sobre a formação de correntes
Filosóficas que fundamentam o
pensamento ocidental através dos tempos.
Lição 2 Dogmatismo e Ceticismo
Explicação do pensamento filosófico que
adota o dogmatismo e o ceticismo.
Exemplificando com Filósofos antigos
modernos.
7
Da 3º série:
Lição 3 Verificação de
aprendizagem ou avaliação
Examinar a oposição do dogmatismo e
ceticismo diante das condições materiais
da razão.
Lição 4 Empirismo e idealismo
Explicação do pensamento filosófico que
adota o empirismo e o idealismo.
Exemplificando com Filósofos antigos
modernos.
Lição 5 Verificação de
aprendizagem ou avaliação
Examinar a oposição do empirismo e
idealismo diante das condições materiais
da razão.
Lição 6 A corrente positivista
Explicação da origem do positivismo em
oposição às correntes de pensamento
filosófico anterior.
Lição 7 O método positivo de fazer
ciência
Esclarecimento das quatro fases do
método positivo de fazer ciência e sua
atualidade.
Lição 8
Critica do método positivo
a partir das condições
materiais da razão.
Demonstração das deficiências do
método positivo pela crítica do
conhecimento. As verdades de fato e as
verdades de direito.
Lição 9 Verificação de
aprendizagem ou avaliação
Elaboração de argumentos contra ou a
favor à corrente positivista. Será que a
ciência nega a filosofia?...
Lição 10
A filosofia realista ou
perene como solução aos
problemas e oposições
anteriores.
Demonstração da eficiência do realismo
diante das antinomias apresentadas nas
correntes de pensamentos anteriores.
Lição 11 Verificação de
aprendizagem ou avaliação
Elaboração de argumentos sustentando a
corrente de pensamento mais adequada,
isto é, considerando todos os aspectos
apresentados antes.
Tema da primeira aula: Reflexão sobre a cultura, educação e a irredutibilidade do homem
às condições materiais.
Objetivo da aula: Reconhecimento da transcendência da dimensão humana no que diz
respeito ao contexto reducionista-determinista.
Lições Descrição
Pri
mei
ra A
ula
Lição 1 Introdução à vida
autônoma.
Esclarecimentos sobre o que é cultura; do
ser, agir e fazer na educação; o sentido
de autonomia e automatismo no processo
educativo.
Lição 2
Revisão das três operações
da razão para fundamentar
a potencialidade de
autonomia.
Demonstrada a importância do uso da
razão para ser e agir no mundo
(autonomia), de modo que, o homem não
fique apenas no fazer, instrumentalizando
seu ser (automatismo)
8
Lição 3 Percepção da visão. Percepção do valor da visão que o
homem possui do mundo, da vida e das
pessoas como modo de saber agir e ser.
Promoção do abrir-se para dentro (a
interioridade). Lição 4 Continuação da Lição 3
Lição 5
Estudo do artigo: “A
irredutibilidade do espírito
humano às condições
materiais”
Abordada a importância da
irredutibilidade humana ao mecânico, à
animalidade, ao social e ao
comportamental.
Lição 6
Verificação de
aprendizagem ou
avaliação.
Cinco questões envolvendo todas as
lições anteriores (em grupo).
Tema da segunda aula: A interioridade (Eu sujeito e Eu objeto); e a concepção da Pessoa
Humana.
Objetivo da aula: Promover a consciência da natureza pessoal em toda sua amplitude.
Lições Descrição
Seg
un
da A
ula
Lição 1
Noção do Eu sujeito e Eu
objeto como expressão de
dualidade em uma mesma
realidade; o homem.
Esclarecimentos acerca da dualidade
interior no homem; percepção de si como
centro de convergência; como pessoa.
E elaboração de atividade (redação: quem
sou eu?). Lição 2 Continuação da Lição 1.
Lição 3 Caracteres do Eu sujeito e
sua autonomia.
Demonstração da unidade, identidade e
autonomia manifesta no e pelo Eu
sujeito; o qual é aquilo que dignifica o
homem como Pessoa Humana. Lição 4 A Pessoa Humana
Lição 5
Verificação de
aprendizagem ou
avaliação.
Cinco questões envolvendo todas as
lições anteriores (em grupo).
Tema da terceira aula: Filosofia Moral
Objetivo da aula: Desenvolver a consciência moral conforme a ordem natural ou
extramental.
Lições Descrição
Ter
ceir
a
Au
la
Lição 1 Introdução à filosofia
moral
Situamos o discente da concepção da
Moral ou Ética dentro da Filosofia
Prática; como também, das implicações
etimológicas dos termos.
Lição 2
Explicitação teórica
enfocando o tema: “uso
consciente da tecnologia”.
Trabalhadas as primeiras noções de
“consciência moral” como bússola de
conduta humana (Ser e Agir) em
desconformidade com a técnica e
tecnologia (fazer); Explorados conceitos
como: tecnocracia, individualismo,
automatismo, tecnicismo, pragmatismo
etc.
Lição 3 Atividade reflexiva Desenvolvimento dos conceitos
anteriores e construção analógica a partir
do trecho da obra “O mundo precisa de Lição 4 Continuação da Lição 3
9
Conteúdo complementar
Podemos destacar como “conteúdo complementar” ao nosso trabalho e à nossa bibliografia (ver anexo) alguns
artigos publicados na internet; são eles:
Nosso estudo sobre o tema indicado como projeto escolar (“uso consciente da tecnologia”) ver em:
http://www.consciencia.org/a-primazia-do-uso-consciente-da-tecnologia
Nosso texto apresentado na VIII Semana de Filosofia – Centro de Ciências e Humanidades da
Universidade Presbiteriana Mackenzie; ver em:
http://www.veritatis.com.br/article/5293
.
Conteúdos a serem retomados em 2010 (na série seguinte)
filosofia” de Eduardo Prado de
Mendonça. (em grupo)
Lição 5 Divisão da filosofia Moral
Compreensão das partes da filosofia
moral: moral geral ou ética, moral
individual e social.
Lição 6
Verificação de
aprendizagem ou
avaliação.
Cinco questões envolvendo todas as
lições anteriores (em grupo).
Lição 7 A felicidade como fim
(alusão à Aristóteles).
Abordado o desdobramento teleológico
dos atos humanos. Desenvolvida redação:
o que é felicidade?...
Lição 8 A moralidade objetiva e
subjetiva
Explicação da moralidade objetiva em
razão de: objeto, circunstância e intenção;
e moralidade subjetiva (consciência
moral) em razão de: verdade, certeza,
dúvida e opinião.
Lição 9 O quadro psicológico do
ato moral.
Explicitação da atuação intelectiva e
volitiva do homem.
Lição 10
Verificação de
aprendizagem ou
avaliação.
Cinco questões envolvendo todas as
lições anteriores (em grupo).
Obs: Aula a ser retomada na próxima série; porém, de modo relativamente co-
extensivo!...
Tema da terceira aula: As diversas correntes do pensamento filosófico diante da verdade
do conhecimento.
Objetivo da aula: Emprego da formação lógico-conceitual na abordagem das diversas
correntes do pensamento filosófico.
10
Lições Descrição
Ter
ceir
a A
ula
Lição 1 Noção de correntes de
pensamento Filosófico
Discussão sobre a formação de correntes
Filosóficas que fundamentam o
pensamento ocidental através dos tempos.
Lição 2 Dogmatismo e Ceticismo
Explicação do pensamento filosófico que
adota o dogmatismo e o ceticismo.
Exemplificando com Filósofos antigos
modernos.
Lição 3 Verificação de
aprendizagem ou avaliação
Examinar a oposição do dogmatismo e
ceticismo diante das condições materiais
da razão.
Lição 4 Empirismo e idealismo
Explicação do pensamento filosófico que
adota o empirismo e o idealismo.
Exemplificando com Filósofos antigos
modernos.
Lição 5 Verificação de
aprendizagem ou avaliação
Examinar a oposição do empirismo e
idealismo diante das condições materiais
da razão.
Lição 6 A corrente positivista
Explicação da origem do positivismo em
oposição às correntes de pensamento
filosófico anterior.
Lição 7 O método positivo de fazer
ciência
Esclarecimento das quatro fases do
método positivo de fazer ciência e sua
atualidade.
Lição 8
Critica do método positivo
a partir das condições
materiais da razão.
Demonstração das deficiências do
método positivo pela crítica do
conhecimento. As verdades de fato e as
verdades de direito.
Lição 9 Verificação de
aprendizagem ou avaliação
Elaboração de argumentos contra ou a
favor à corrente positivista. Será que a
ciência nega a filosofia?...
Lição 10
A filosofia realista ou
perene como solução aos
problemas e oposições
anteriores.
Demonstração da eficiência do realismo
diante das antinomias apresentadas nas
correntes de pensamentos anteriores.
Lição 11 Verificação de
aprendizagem ou avaliação
Elaboração de argumentos sustentando a
corrente de pensamento mais adequada,
isto é, considerando todos os aspectos
apresentados antes.
11
Anexo I - Bibliografia Empregada e Consultada
Além de empregarmos os conteúdos dos “cadernos”, isto é, de modo analógico; tomamos como referencial a
seguinte bibliografia:
MELENDO, Tomas. Iniciação à Filosofia – Razão, Fé e Verdade. São Paulo: Ed. Instituto Brasileiro de
Filosofia e Ciência Raimundo Lúlio, 2005.
TOBIAS, José Atonio. Iniciação à Filosofia. São Paulo: Editora Ave Maria, 2007.
JOLIVET, Regis. Curso de Filosofia. Trad. Eduardo Prado de Mendonça. 20a ed. Rio de Janeiro:
Editora Agir, 2001.
MARITAIN, Jacques. Introdução Geral à Filosofia.(Elementos de Filosofia I). Trad. Ilza das Neves e
Heloisa de Oliveira Penteado. 18a ed. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1977.
PADOVANI, Humberto. História da Filosofia. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1970.
FRANCA, Pe. Leonel. Noções de história da Filosofia. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1990.
MENDONÇA, Eduardo Prado de. O Mundo precisa de Filosofia. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1968.
MARITAIN, Jacques. A ordem dos Conceitos lógica Menor – (Elementos de Filosofia II). Trad. Ilza das
Neves. São Paulo: Editora Agir 2001.
COPI, Irving Marmer. Introdução à Lógica. São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1968.
AVIM, Décio Ferraz. Lógica. São Paulo: Gráfica Saraiva, 1957.
JOLIVET, Regis. Tratado de filosofia – Vol. I – Lógica e Cosmologia. Rio de Janeiro: Editora Agir,
1969.
JOLIVET, Regis. Curso de Filosofia. Trad. Eduardo Prado de Mendonça. 20a ed. Rio de Janeiro:
Editora Agir, 2001.
TOBIAS, José Atonio. Iniciação à Filosofia. São Paulo: Editora Ave Maria, 2007.
LLANO, Alejandro. Gnosiologia Realista. Trad. Fernando Marquezini. São Paulo: Ed. Instituto
Brasileiro de Filosofia e Ciência Raimundo Lúlio, 2003.
JOLIVET, Regis. Tratado de filosofia – Vol. III– Metafísica. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1969.
JOLIVET, Regis. Curso de Filosofia. Trad. Eduardo Prado de Mendonça. 20a ed. Rio de Janeiro:
Editora Agir, 2001.
LAUAND, Luiz Jean. Questão disputada sobre a verdade. In: Tomás de Aquino. Verdade e
Conhecimento. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2002.
ARTIGAS, Mariano. Filosofia da Natureza. Trad. José Eduardo de Oliveira e Silva. São Paulo: Ed.
Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência Raimundo Lúlio, 2005.
12
STORK, Y. Ricardo, ECHEVARRÍA, A. Javier. Fundamentos de Antropologia. São Paulo: Ed.
Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência Raimundo Lúlio, 2005.
BARROS, Manuel Correa de. Lições de Filosofia Tomista. Porto: Ed. Livraria Figueirinhas, 1945.
MARITAIN, Jacques. Sete lições sobre o Ser. Trad. Nicolás Nyimi Campanário. São Paulo: Ed.
Loyola, 1996.
EMP R EG ADA E C ON SU L T A DA COM O VO CÁBU LAR I O OU DIC IO NÁR I O:
JOLIVET, Régis. Vocabulário de Filosofia. Buenos Aires: Ediciones Desclée de Brouwer, 1954.
MATTOS, Carlos Lopes de. Vocabulário Filosófico. São Paulo: Editora Leia, 1957.
MOLINARO, Aniceto. Léxico de Metafísica. São Paulo: Ed. Paulus, 2002.
13
Anexo II – Parecer sobre o uso e conteúdo dos cadernos de Filosofia
Do uso dos cadernos:
O filósofo brasileiro Raimundo de Farias Brito dizia: “a filosofia, de fato, foi por nós definida como o instinto
mesmo do conhecimento, como a curiosidade natural que nos leva a investigar a natureza mesma das coisas”.
Diante de tal definição não é difícil constatarmos que a filosofia só pode ser elaborada ou desenvolvida a partir
daquela disposição autônoma e autêntica do sujeito, ou seja, daquela manifestação livre das determinações ou
reducionismos de sistemas uniformes.
Com efeito, entendemos que é um “estado de direito” a liberdade de ensinar, de elaborar as próprias aulas,
desenvolver métodos e experiências, preparar materiais de acordo com os próprios estudos dentro da lógica,
epistemologia, gnosiologia, ética, política, estética, metafísica etc. Seguindo uma bibliografia adequada com a
própria formação, e também, respeitando o ritmo natural de assimilação (cognitivo e afetivo) do discente.
Consideramos que o uso dos cadernos de filosofia, em última hipótese, deve servir como apoio aos docentes
menos preparados do ponto de vista magisterial; como também, fazemos coro ao que é assegurado pela
Constituição de 1988 (inciso II e III do Art. 206) e pela LDB (Art. 12 e 13). Com efeito, usamos os cadernos em
conjunto com outros materiais, constituindo a boa construção analógica intrínseca à filosofia.
Afinal, na filosofia existem muitas linhas ou correntes de pensamento (pragmatista, individualista, coletivista,
personalista, existencialista...); e a variação entre uma linha ou outra depende da visão interior que o docente-
filósofo possui do homem, da vida e do mundo. Razão pela qual, o ensino de filosofia é tão fértil; já que a
filosofia é plural e se diz como um todo aberto, jamais como um todo fechado ou ciência positiva.
Sendo assim, enfatizamos que o desenvolvimento ou planejamento de conteúdos e aulas em filosofia deve
corresponder à manifestação da liberdade interior de cada docente; do contrário, não haverá jamais a educação
filosófica, e sim, o adestramento ideológico
Do conteúdo dos cadernos
Mesmo que exista um entrelaçamento de idéias, ainda que, eivado de um ecletismo; é evidente o
distanciamento da realidade singular e concreta do discente; afinal, os cadernos não respeitam a disposição,
ordem e divisão de conteúdos que favoreçam gradualmente o ritmo natural do ensino-aprendizado.
Significa que nas três séries não há possibilidades do docente desenvolver aquela construção lógico-conceitual
necessária para trabalhar um pensamento de Descartes, Kant, Aristóteles etc. Portanto, sem deixar os cadernos
inativos por algum tempo, não é possível tal desenvolvimento!... A menos que a Filosofia se transforme em
“conhecimentos gerais” ou “curiosidades acerca do pensamento humano”, o que seria ridículo!...
Portanto, como trabalhar a concepção da “dúvida hiperbólica” adequadamente em Descartes sem uma
preparação ou exame lógico-conceitual, por exemplo?... E haverá tempo para tanto?...
14
Na intenção de tornar o conteúdo vivencial ou realizável no discente, o docente deverá reelaborar a estrutura
dos cadernos conforme a realidade existente, que é variável e plural. Em outras palavras, teria de fazer outros
cadernos, o que é contraditório e inconcebível!...
Professor de filosofia: Adriano de Araujo