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Auxílio doença parenteral e dignidade humana

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Sergio Henrique

Auxílio doença parenteral e a isonomia quanto à dignidadehumana

Sergio Henrique

O artigo analisa a aplicabilidade dissonante dos direitos humanos no Brasil quanto à Previdência Social,no que tange aos benefícios. Enquanto uns têm direito, outros não os têm. E nisso se verifica que isonomia éalgo fantasioso, no Brasil.

ss O artigo analisa a aplicabilidade injusta dos Direitos Humanos no Brasil quanto à Previdência Social, no quetange aos benefícios. E nisso se verifica que isonomia (art. 5°, da CF) é algo fantasioso no Brasil.

É a LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991 que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social.

No artigo 1º da citada lei:

“Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem, por fim, assegurar aos seus beneficiáriosmeios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário,idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quemdependiam economicamente”.

Nota-se que a Previdência Social, mediante contribuição pecuniária, assegura aos beneficiados direitos[cobertura] quando o próprio assegurado está incapacitado ao trabalho [doenças físicas ou psíquicas], por idadeavançada ou tempo de serviço [tempo de contribuição]. Além disso, o beneficiário da Previdência social, quandoem dia com as contribuições [exigência, mínima de 12 meses de contribuição previdenciária], tem seu direitoestendido aos familiares. Nisso, o auxílio-reclusão é um direito concedido aos dependentes do assegurado quese encontra impossibilitado de trabalhar e prover as necessidades básicas de seus dependentes.

Do auxílio-doença

O auxílio-doença é concedido ao próprio assegurado que se encontra temporariamente incapaz para o trabalho.Para que o trabalhador (autônomo ou empregado) tenha o direito ao auxílio-doença são necessários:

O segurado pelo INSS fique impedido de trabalhar, em decorrência de doença, por mais de 15 diasconsecutivos;

Laudo pericial do médico do INSS;

Ter contribuído com a Previdência Social por, no mínimo, 12 meses.

Importante mencionar que o auxílio-doença previdenciário só deixa de ser pago quando o segurado se recuperae retorna ao trabalho ou quando se transforma em aposentadoria por invalidez.

Do auxílio-reclusão

Abaixo, trechos do site do Ministério da Previdência sobre o auxílio-reclusão:

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“O que é o auxílio-reclusão?

É um benefício legalmente devido aos dependentes de trabalhadores que contribuem para aPrevidência Social. Ele é pago enquanto o segurado estiver preso sob regime fechado ousemiaberto e não receba qualquer remuneração da empresa para a qual trabalha, nem auxíliodoença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço. Dependentes do segurado queestiver em livramento condicional ou em regime aberto perdem o direito de receber o benefício.

Que princípios norteiam a criação do auxílio?

O princípio é o da proteção à família: se o segurado está preso, impedido de trabalhar, a famíliatem o direito de receber o benefício para o qual ele contribuiu, pois está dentre a relação debenefícios oferecidos pela Previdência no ato da sua inscrição no sistema. Portanto, o benefício éregido pelo direito que a família tem sobre as contribuições do segurado feitas ao Regime Geralda Previdência Social.

Quantos benefícios de auxílio-reclusão são pagos atualmente no país?

De acordo com o Boletim Estatístico da Previdência Social (Beps), o INSS pagou 33.544benefícios de auxílio-reclusão na folha de janeiro de 2012, em um total de R$ 22.872.321. O valormédio do benefício por família, no período, foi de R$ 681,86”.

Constituição Federal de 1988

“Art. 1° A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados eMunicípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem comofundamentos:

(...)

III - a dignidade da pessoa humana.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisqueroutras formas de discriminação”.

Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aosbrasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, àigualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

(...)

§ 1° - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

(...)

§ 3° Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, emcada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivosmembros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional

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nº 45, de 2004)(Atos aprovados na forma deste parágrafo).

Art. 6° São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, asegurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aosdesamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64,de 2010)".

Pelo que se depreende dos artigos transcritos da Carta Cidadã:

Todos são iguais perante a lei [artigo 5°] – não há margem para privilegiar pessoas, não importando o tipode classe social, a etnia, a morfologia, a capacidade mental e física. Mesmo que haja alguns benefícios amais para certos grupos humanos, como, por exemplo, a lei especial [LEI No 10.741, DE 1º DEOUTUBRO DE 2003] para os idosos, ainda assim, não se trata de colocar os idosos sob condição desuperioridade em relação aos demais cidadãos não idosos. Pela condição natural do idoso, este mereceuma proteção a mais, pois, tratando-se de desigual, merece proteção especial;

O fundamento da República Federativa do Brasil é a dignidade da pessoa humana [artigo 1º] – adignidade da pessoa humana é um princípio construído ao longo da história humana como a Magna Cartade 1215, a Lei de Habeas Corpus de 1679, a Declaração de Direitos de 1689 (Bill of Rights), a Declaraçãode Direitos do Bom Povo da Virgínia, a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América de1776, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, a Constituição Francesa de 1848, aConvenção de Genebra de 1864, a Convenção de Genebra sobre a Escravatura de 1926 e Carta dasnações Unidas de 1945. A dominação de poucos sobre muitos sempre foi uma conduta humana, onde osmais fortes, de forma bélica ou economicamente, se apoderaram [e se apoderam] dos recursos naturais eda força humana [mão de obra] dos menos abastados. A dignidade humana é um direito universalpreconizado numa República [Montesquieu], onde o Estado deve não agir – 1ª dimensão dos direitoshumanos - e, em outro momento o dever de agir – 2ª dimensão dos direitos humanos;

Os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil são: construir uma sociedade livre, justa esolidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir asdesigualdades sociais e regionais; e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Sem universalidade de direitos não há o que dizerde um Estado democrático, pois democracia se configura na consagração dos direitos humanos. Taisobjetivos fomentam a universalidade de direitos consubstanciados na Carta Maior. A universalizaçãodesses direitos deve ser conseguida não só pelo Estado, mas por todos os cidadãos;

As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata – os direitos egarantias fundamentais localizam-se no Título II, arts. 5° a 17. O Estado deve agir de forma que taisdireitos sejam providos ao povo. Deve o Estado criar mecanismo que assegurem tais direitos;

Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa doCongresso Nacional – vale dizer que o entendimento do STF aos tratados e convenções internacionaissobre direitos humanos possuem caráter supralegal, mas em posição infraconstitucional. Porém, alegislação brasileira que esteja em conflito com tratado de direito humano não é declaradainconstitucional, mas não pode ser aplicada. Exemplo da eficácia do tratado internacional sobre legislaçãobrasileira conflitante é o caso de prisão civil do depositário infiel (art. 5°, LXVII, da CF), que não se aplicamais no Brasil.

Pode-se, a partir desses entendimentos, notar que a figura principal a ser tutela é o ser humano em todas assuas dimensões. Não se pode falar em dignidade humana sem que o ser humano tenha o mínimo para suasubsistência, principalmente num mundo, infelizmente, cada vez mais isolado, no que tange aos relacionamentos

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humanos através de tecnologias que proporcionam comunicações [virtuais] instantâneas. Apesar da facilidade decomunicação entre os cidadãos de dada localidade, a indiferença humana, quanto aos desprovidos de condiçõesbásicas a própria sobrevivência, ainda é muito presente. Salta-se aos olhos a indiferença diante de idoso, decriança e de trabalhador desempregado, de moradores de ruas. Figura no inconsciente coletivo os princípiosconceituais de darwinismo social, como se tais pessoas fossem desprovidas de capacidades emocionais eintelectuais para competirem com os demais semelhantes. Num mundo cada vez mais primado pela aquisiçãode posses materiais e status social, para o ser humano ser “alguém”, não é de se estranhar que “ser útil” aodesenvolvimento nacional não é mais considerado como “benéfico”. O valor de uma pessoa passou a ser peloque tem e não pelo que faz [útil, benéfico, construtivo] à nação.

A tutela é o ser humano, não importando a sua condição [classe social], mas a necessidade que se encontra oser humano, em dado momento de sua vida. A economia brasileira sempre sofre mudanças, seja por ações dosadministradores públicos, das oligarquias industriais ou por fatores externos, como as crises internacionais. Deum momento súbito, uma família abastada pode perder todos, ou quase todos, os patrimônios que adquiriu aolongo de gerações; os motivos são diversos, ora por culpa dos próprios familiares que não souberam administraro próprio patrimônio, ora por acontecimentos imprevisíveis. Poder-se-ia dizer que o Estado não deveria ajudartais seres humanos, pois eles mesmos padeceram por atos internos familiares? Seria a sociedade justa a deixartais concidadãos na miséria? E o que dizer, principalmente, dos párias seculares? Se numa República impera acivilidade, a resposta já está implícita.

Sendo a tutela uma obrigação do Estado, e da própria sociedade civil, se considerar o artigo 3° da CF, qualquercidadão, que não tenha condições de autossustentar, merece amparo e proteção do Estado e da sociedadeorganizada. A tutela não deve ser um fim, um eterno assistencialismo promovido por políticas públicaseleitoreiras, mas da necessidade real de quem urge socorro diante de caso concreto.

Assim, pelos preceitos Constitucionais, pela evolução da humanidade quanto aos direitos humanos, se explica aplausibilidade do auxílio-detenção e da licença por motivo de doença familiar do servidor público:

“Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge oucompanheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva asuas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por períciamédica oficial. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009):

§ 1° A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e nãopuder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação dehorário, na forma do disposto no inciso II do art. 44. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de10.12.97).

§ 2ºA licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cadaperíodo de doze meses nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010):

I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e(Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010).

II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração. (Incluído pela Lei nº 12.269,de 2010).

§ 3° O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir da data do deferimento daprimeira licença concedida. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010).

§ 4° A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivasprorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no §3º, não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2º. (Incluído pela Lei nº12.269, de 2010)”.

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E quanto ao cidadão que não é servidor público, o direito de receber algum auxílio pecuniário da PrevidênciaSocial é devido de direito? Infelizmente, o cidadão que não é servidor público, mesmo que seja assegurado pelaPrevidência, mas necessitou se afastar do trabalho para cuidar de familiar doente, não é concedida a mesmalicença que é concedida ao servidor público. E é uma realidade de milhões de brasileiros [não servidores],principalmente quando se verifica a idade avançada. Muitos pais são assistidos pelos próprios filhos, sendo quemuitos filhos assumem a tarefa de ficarem 24 horas por dia, ou até se afastar do mercado de trabalho, paracuidar de algum dos genitores.

Se o auxílio-reclusão e a licença concedida ao servidor público são benefícios que figuram como direitoshumanos de segunda dimensão, injusto é a não concessão de mesmo direito aos dependentes do idosoenfermo, acamado. A prole que cuida de ascendente enfermo, àquela não é dada o direito de receber qualquerajuda pecuniária da Previdência, mesmo sendo contribuinte:

“Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiáriosmeios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário,idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quemdependiam economicamente”.

Cito um caso de um rapaz que teve um dos pais adoentado [câncer]. O rapaz teve que pedir rescisão contratualao empregador. Dois anos foram necessários para cuidar do genitor. O genitor e seu filho sobreviviam com aaposentadoria do próprio genitor. De certo que a vida produtiva para o próprio rapaz parou, e iniciar nova jornadaprofissional diante do mercado cada vez mais competitivo não é condição favorável ao filho. O que dizer, então,quando o genitor idoso é cuidado por prole cuja idade é entre 30 e 50 anos de idade?

A Previdência Social conglomera o núcleo fundamental dos direitos humanos sociais [segunda dimensão] dosegurado. O benefício, em questão, tem por destinação básica a melhoria das condições mínimas de vida dignae a proteção à dignidade da pessoa. Não se trata se assistencialismo infundado e oportunista em dar o direitoprevidenciário a algum membro que se afasta do mercado de trabalho para cuidar de familiar idoso adoentado.

Doenças como câncer, depressão, síndrome do pânico, alienação mental ou qualquer doença incapacitante, queleva o idoso a necessitar de assistência continuamente, ensejam cuidados especiais. Dizer “contrate umprofissional de saúde” ou “cuidador de idoso” são sofismas diante da condição real brasileira cuja maioria doscidadãos, se quer, não têm condições financeiras para adquirir cesta básica – e o que dizer dos moradores delixões?

E a situação brasileira não é desmentida quando se avalia os milhões de brasileiros que recebem “bolsafamília”, e outras ajudas do Estado.

Infelizmente, o INSS não dá direito previdenciário ao familiar [auxílio doença parental] que cuida de genitor idosodoente [câncer, depressão, síndrome do pânico]. Resta ao Poder Judiciário avaliar esta discricionariedade, pois aprópria Constituição garante que todos são iguais perante a lei [art. 5°] e, principalmente, as garantiasfundamentais têm aplicação imediata. Não se trata de mais uma condição paternalista ou assistencialista doEstado – a confusão é tanta no Brasil que muitos não sabem se as ações do Estado se embasam nos DireitosHumanos ou se ações de “comunistas”, pois tudo que se diz respeito aos direitos sociais passou a serconsiderado “ato comunista” -, mas uma necessidade real que urge apreciação e solução rápida, pois, assimcomo o auxílio-reclusão se embasa na dignidade humana dos dependentes do preso e, por sua vez, a condiçãopreventiva de que alguma prole não seja “recrutada” pelo tráfico de drogas, o filho que cuida de idoso necessitade amparo legal do Estado, pois o mercado cada vez mais é exigente e a prole que cuida de genitor idosotambém merece aplicabilidade dos direitos humanos.

Cônsono com a 2ª dimensão dos direitos humanos, o Estado deve fornecer curso de requalificação profissional,gratuito, para o cidadão que cuidou de genitor adoentado. Não se trata de elaborar uma conduta interesseira por

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parte de quem vá cuidar de genitor [a cada qual a sua consciência], mas assegurar que tal cidadão venha a seinserir, novamente, no mercado de trabalho. Assim, ganha o Estado e a sociedade, pois quando uma mão deobra retorna ao mercado de trabalho há desenvolvimento nacional.

P.S: como o idoso no Brasil representa um “peso-morto” – e já até foi chamado de “vagabundo” por autoridadepública -, nada de estranho se o INSS agir com veemência contra mais uma concessão, de direito, a quemnecessita de auxílio. O que mais se estranha nisso tudo é que no topo da pirâmide social do Planalto deVersalhes (Congressista), aposentadorias e auxílios são inimagináveis dentro de uma República. Salve-se quempuder!

Informações sobre o texto

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Sergio Henrique Educador, escritor. Artigos publicados nos sites: JusBrasil (http://transitoescola.jusbrasil.com.br/artigos); Portal Educação (http://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/52554/blitz-policial-no-estado-democratico-de-direito). Criador de Direitos do Consumidor em autoescolas (http://www.transitoescola.net/2012/03/nocoes-de-direito-do-consumidor.html). Importante: caso você esteja cuidando de familiar idoso doente e você seja contribuinte do INSS, mas, mesmo sendo contribuinte, o INSS não dê qualquer auxílio parenteral, você deve entrar em contato com algum senador ou deputado federal, de sua preferência, para regulamentar a obrigatoriedade de auxílio parenteral pelo INSS. Só assim teremos um Brasil justo e que valorize os idosos e os filhos que cuidam, com amor, de seus genitores doentes. Licença Creative Commons Auxílio doença parenteral e a isonomia quanto à dignidade humana de Sérgio Henrique S Pereira está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em [email protected].