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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA- UNOESC CAMPUS APROXIMADO DE CAPINZAL BACIA NORDESTE OCIDENTAL Acadêmicas: Eluana Machado, Marilaine Eggers e Rosane Katafesta

Bacia Nordeste Ocidental

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Page 1: Bacia Nordeste Ocidental

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA- UNOESC

CAMPUS APROXIMADO DE CAPINZAL

BACIA NORDESTE OCIDENTAL

Acadêmicas: Eluana Machado, Marilaine Eggers e Rosane Katafesta

Page 2: Bacia Nordeste Ocidental

BACIA HIDROGRÁFICA NORDESTE OCIDENTAL

Page 3: Bacia Nordeste Ocidental

Possui uma área de 254.100 km², cerca de 4.3%

da área do Brasil, sendo que 9% dessa área

pertence ao Estado do Pará e os restante 91% ao

Estado do Maranhão, abrangendo 223 municípios.

Esta bacia não possui um rio principal, sendo

composta por vários rios. Entre os principais

rios estão o Mearim, Turiaçu, Pindaré, Pericumã,

Grajaú, Gurupi, Itapecuru, Munim, entre outros. A

vazão média da bacia Atlântico Nordeste Ocidental

é de 2.514 m³/s, respondendo por 1,6% do total do

país.

Page 4: Bacia Nordeste Ocidental
Page 5: Bacia Nordeste Ocidental

A região apresenta uma vazão média de

2.514 m³/s, ou seja, 1% do total do País. As

sub-bacias dos rios Mearim e Itapecuru são

as maiores, com áreas de 101.061

quilômetros quadrados e 54.908 quilômetros

quadrados, respectivamente, é onde se

concentra a maior demanda por m³/s de

água.

Page 6: Bacia Nordeste Ocidental

Tipo Climático: O clima da região caracteriza-se como

mesotérmico chuvoso – quente e úmido, com pouca ou

nenhuma restrição de umidade para a vegetação.

Temperatura: A temperatura média anual é da ordem de

27ºC, com variações entre 22º e 32ºC, e amplitude térmica

anual baixa, características das regiões intertropicais. As

regiões de cerrados são propícias à agricultura

principalmente por sua temperatura constante, pela

ausência de geadas, e pelas chuvas abundantes e

regularmente distribuídas.

Page 7: Bacia Nordeste Ocidental

Precipitação: A precipitação apresenta valor médio

anual de 1.738 mm, aumentando na unidade

hidrográfica Gurupi, região de transição do cerrado para

a floresta amazônica

Evapotranspiração: A evapotranspiração real tem valor

médio de 1.738 mm/ano

Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão

média de 2.514 m³/s, cerca de 1% da vazão média

observada no País. As sete unidades hidrográficas que

formam a Região Hidrográfica possuem rios com vazões

específicas que variam entre 4,9 e 21,2 L/s/km²

Page 8: Bacia Nordeste Ocidental

Os mais importantes ecossistemas da região

são a floresta equatorial, restingas, mata de

transição, floresta estacional decidual (mata

caducifólia).

Relevo do Maranhão

Com altitudes reduzidas e topografia regular,

apresenta um relevo modesto, com cerca de

noventa por cento da superfície abaixo dos

trezentos metros. Apresenta duas regiões

distintas: a planície litorânea e o planalto

tabular

Page 9: Bacia Nordeste Ocidental

.

Ao norte, compreendendo toda região litorânea, é

formada por planícies de baixas altitudes

marcadas por extensas praias, tabuleiros e

baixadas alagadiças. Destaca-se em especial as

grandes extensões de dunas e as baías de São

Marcos e São José. Nesta região, encontra-se uma

das três ilha-capitais do Brasil, a Ilha de São Luís,

onde estão localizados os municípios de São Luís

(capital do estado), Raposa, São José de Ribamar

e Paço do Lumiar.

Page 10: Bacia Nordeste Ocidental

Ao nordeste do estado maranhense encontra-se

uma interessante formação geológica de dunas e

lagoas de água doce sobre uma área de 155 000

hectares, também conhecida como Deserto

Brasileiro.

No centro-sul, nota-se a predominância do relevo

de planaltos e chapadas com formação de serras

e abrangendo uma porção do Planalto Central

brasileiro.

Page 11: Bacia Nordeste Ocidental

USO SOCIAL ECONÔMICO DA ÁGUA

Page 12: Bacia Nordeste Ocidental

As águas dessa bacia são de fundamental

importância para esses estados, sendo utilizada

nas atividades agrícolas, na pecuária e para o

consumo humano, atendendo a cerca de 5,3

milhões de pessoas.

A principal necessidade da água na bacia é para

consumo humano, correspondendo a 64% do total.

Em seguida, vêm a demanda animal, com 21% do

uso total e a demanda para irrigação, com 17%.

Page 13: Bacia Nordeste Ocidental

A demanda urbana total é de 8,3 m³/s, correspondendo

a 43% do total de demandas da região. Em seguida

vem a demanda animal, com 4,1 m³/s (21%) e a

demanda para fins de irrigação, com 3,4 m³/s (17%). A

demanda rural da região é de 2,2 m³/s (11%) e a

industrial de 1,6 m³/s (8%).

Page 14: Bacia Nordeste Ocidental

Geração de Energia: Os rios da Baixada

Maranhense apresentam importância para a

navegação, principalmente em seus baixos cursos,

como o do Mearim e do Pindaré, que são

navegáveis em cerca de 400 km e 218 km,

respectivamente. Usinas Hidrelétricas

Não há usinas hidroelétricas instaladas na região

de acordo com o levantamento de dezembro de

2007.

Page 15: Bacia Nordeste Ocidental

IMPACTOS AMBIENTAIS

Os impactos ambientais é em função da ocupação

humana são observados, na zona de transição

ocidental da floresta tropical. Dados apontam

para uma taxa média de desmatamento bruto, em

1998, de 1.012 km². Em grande parte da bacia

costeira do nordeste ocidental, são utilizadas

práticas agrícolas inadequadas, acarretando

processos erosivos, salinização e, em alguns

casos, formação de áreas desertificadas .

Page 16: Bacia Nordeste Ocidental

A região não enfrenta grandes problemas em relação

à qualidade das águas dos rios, pois a localidades

urbanas de pequeno e médio portes e ao parque

industrial de pouca expressão.

Porém, na região metropolitana de São Luis e em

alguns núcleos urbanos ribeirinhos, a contaminação

das águas pelo lançamento de esgotos sem

tratamento causa perdas e restringe outros usos.

Estima-se que a carga orgânica doméstica

remanescente na bacia hidrográfica seja de 149

toneladas de DBO5/dia (Demanda Bioquímica de

Oxigênio), cerca de 2,3% do total do País.

 

Page 17: Bacia Nordeste Ocidental

No entanto, a expansão da agricultura tem

desencadeado alguns problemas nesses rios, tais como

o assoreamento, retirada da mata ciliar (vegetação na

margem dos rios) e a poluição causada pelo uso de

agrotóxicos.

Estabelecer práticas de melhor manejo do solo que

minimizem os riscos decorrentes de desmatamentos

nos recursos hídricos da unidade hidrográfica do rio

Gurupi.

Page 18: Bacia Nordeste Ocidental

GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

Outorga

Não havia outorgas de uso de água, até o

final de 2007, na região Atlântico Nordeste

Ocidental.

Comitês de Bacia

Não há comitês de bacia hidrográfica na

região de acordo com o levantamento de

2007.