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Reprodução em plantas vasculares Botânica EstruturalI Prof. Juliano van Melis

Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

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Spermatophytas REPRODUÇÃO SEXUADA Flor, Fruto e Semente REPRODUÇÃO ASSEXUADA Reprodução vegetativa e Apomixia.

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Page 1: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução em plantas vascularesBotânica EstruturalI

Prof. Juliano van Melis

Page 2: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

ConteúdoReprodução Sexuada em Plantas• Fecundação– Ciclo Haplodiplonte– Gimnospermas vs Angiospermas

• A FLOR• Sementes– Dormência

• O FRUTO– Tipos– Síndromes de dispersão

Reprodução Assexuada em Plantas• Propagação vegetativa e Apomítica

Page 3: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

CICLO DE VIDA (RELEMBRANDO...)

Botânica Estrutural II

Page 4: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Ciclo de Vida Reprodução

Ciclo Diplonte: Uma geração Diploide(2n)

DIPLOIDE (2N)

MEIOSE

MEIOSE

R!

R!

HAPLOIDE (N)

FECU

NDA

ÇÃO

ZIGOTO

MITOSE

Page 5: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Ciclo de Vida Reprodução

Ciclo Haplonte: Uma geração Haploide(2n)

MITOSE

MITOSE

HAPLOIDE (N)

FECU

NDA

ÇÃO

ZIGOTO

MEIOSE

HAPLOIDE (N)

R!

Page 6: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Ciclo de Vida Reprodução

Ciclo Haplodiplonte: Uma geração Diploide e uma geração Haploide(2n) (n)

DIPLOIDE (2N)

MEIOSE

R!MITOSE

MEIOSE

R!MITOSE

FECU

NDA

ÇÃO

HAPLOIDE (N)

Page 7: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Evolução Classificação

Bryo

phyt

a

Page 8: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Evolução Classificação

Trac

heop

hyta

Page 9: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Evolução Classificação

Trac

heop

hyta

Page 10: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Evolução Classificação

Spermatopsida

Page 11: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Evolução Classificação

Spermatopsida

Gim

nosp

erm

as

Page 12: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Evolução Classificação

Spermatopsida

GIMNOSPERMAS EXISTENTES

Page 13: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Ciclo de Vida Reprodução“Briófitas”

Page 14: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Ciclo de Vida Reprodução“Pteridófitas”

Page 15: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Ciclo de Vida ReproduçãoGimnospermas e Angiospermas

Estróbilo feminino (2n) Estróbilo masculino (2n)

Célula-mãe (2n)

R!

Tétrade (n)

R!

Célula-mãe (2n)

Tétrade (n)

Page 16: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Ciclo de Vida Reprodução

Estróbilo feminino (2n) Estróbilo masculino (2n)

Célula-mãe (2n)

R!

Tétrade (n)

Grão-de-pólen

Cél. Tubo polínico

Cél. Gamética

Cél.s Protálicas

R!

Megásporo

Célula-mãe (2n)

Tétrade (n)

nucelo

Page 17: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

IntroduçãoQuem são as Angiospermas?• Cerca de 400,000 espécies.• 2 grupos principais: Eudicotiledôneas e

Monocotiledôneas• Autotróficas, mas existem parasitas,

hemiparasitas e saprófitas

Page 18: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Monotropa unifloraSaprofitica

Page 19: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Rafflesia cantleyi

parasita

Page 20: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Cuscuta europaeaparasita

Page 21: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Phoradendron

Erva-de-passarinho

Page 22: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Welwitschia - Gnetales

integumento óvulo

Óvulo central Circundado por elementos masculinos

GimnospermasGnetophyta

A FLOR!

Page 23: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Berberis - Angiosperma

estigma

pétala

carpelo

óvulo

ovário

antera

Angiospermas A FLOR!

Page 24: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

A FLOR

Botânica Estrutural II

Neomarica sp

Page 25: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

FLOR• Sistema caulinar determinadoCarpelo + óvulos parede do fruto + sementes

Page 26: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Fórmula floral FLORK = cálice ou S = sépalasC = corola ou P = PétalasA = androceu ou E = estamesG = gineceu ou C = carpelos

H: hipóginaE: EpiginaP: Perigina

K5 C(5) A5+5 G(6) H *

/ : bilateral* : radial

gamopétala

sincárpico

Page 27: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Síndromes de Polinização

Síndrome Cor ObservaçõesMorcegos (Quiropterofilia)

Branco, pardo, verde Grandes, odor forte

Pássaros (ornitofilia)

Vermelho e Amarelo Grandes, inodoras

Besouros (Cantarofilia)

Fosco, creme, esverdeado Odor forte

Abelhas (Melitofilia)

Amarelo, azul e branco Sensíveis à UV

Borboletas (Psicofilia)

Amarelo, Azul, vermelho (vivas) Odor é importante

Mariposas (Falenofilia)

Branco, rosa claro Odor adocicado

Moscas (Miiofilia)

Cores escuras (preto, bordô) Fedorentasento

mofi

liaDiaNoite

abertura floral

Page 28: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada
Page 29: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada
Page 30: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

políneapolínea logo

após a remoção da flor

estigma

pétalapolínea

segundos depois

“garganta”

Melitofilia Síndromes de Polinização

Page 31: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Orchis italica - Orchidaceae

Melitofilia

Page 32: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Handroanthus (Tabebuia) chrysanthus - Bignoniaceae

MelitofiliaGuias de néctar

© Black Diamond Images

Page 33: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Melitofilia

Page 34: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

MelitofiliaPassiflora sp - Passifloraceae

Page 35: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Miiofilia Síndromes de Polinização

Page 36: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Psicofilia

Asteraceae

Síndromes de Polinização

Page 37: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Falenofilia © Reinaldo Aguilar

Posoqueria latifolia - Rubiaceae

Page 38: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Falenofilia

Page 39: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Cantarofilia

Page 40: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

FECUNDAÇÃOBotânica Estrutural II

Page 41: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Estigma

Estilete

Ovário

PIST

ILO Antera

Filamento

ESTAME

Se PÉTALAS = SÉPALAS TÉPALAS

Fecundação

Page 42: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Fecundação

Esporopolinina Grãos-de-pólen

Page 43: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Antera

Filamento

ESTAME

Grão de Pólen(Micrósporo – n)

2n

n

n

n

n

Meiose (R!)

Fecundação

Page 44: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Fecundação

2n

n

n

n

n

Meiose (R!)

Células espermáticas

Grão de pólen - Angiosperma

TUBO POLÍNICO = FASE GAMETOFÍTICA

Page 45: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Fecundação

ÓVULONúcleo do Megásporo (n)

Megásporo

3 carpelos

Megasporócito 4 megásporos

Page 46: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

FecundaçãoAngiosperma

Gimnosperma

micrópila

integumento

megasporócito

estilete

ovário

integumento

parede do ovário

megasporócito

funículo

micrópila

nucelonucelo

Page 47: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Fecundação

ÓVULONúcleo do Megásporo (n)

Megásporo

Aborto e Absorção

Page 48: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

1ª mitose

Haplóides (n)

Núcleo do Megásporo (n)

Megásporo

Fecundação

Page 49: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

2ª mitose

Haplóides (n)

Haplóides (n)

Fecundação

Page 50: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

3ª mitose

Haplóides (n)

Vacúolo

Fecundação

Page 51: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Migração

Vacúolo

Fecundação

Page 52: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Núcleo do Megásporo (n)

Megásporo

“Resumo”

Núcleos Polares

Oosfera Sinérgides

Anfípodas

3 mitoses

Fecundação

Page 53: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

ESPORÓFITO

FLOR

Megasporofilos(carpelos)

Fecundação

Microsporofilos(filetes)

Page 54: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

ESPORÓFITO

FLOR

Microsporofilos(filetes)

Megasporofilos(carpelos)

Microsporângios (2n)(Anteras com sacos polínicos)

Megasporângios (2n)(óvulos)

Fecundação

Page 55: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

ESPORÓFITO

FLOR

Microsporofilos(filetes)

Megasporofilos(carpelos)

Microsporângios (2n)(Anteras com sacos polínicos)

Megasporângios (2n)(óvulos)

R! R!

Fecundação

Page 56: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

ESPORÓFITO

FLOR

Microsporofilos(filetes)

Megasporofilos(carpelos)

Microsporângios (2n)(Anteras com sacos polínicos)

Megasporângios (2n)(óvulos)

R! R!

Micrósporo (n) Megásporo (n)

Núcleo masculino Núcleo masculino Oosfera 2 x Núcleos polares

Fecundação

Page 57: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

ESPORÓFITO

FLOR

Microsporofilos(filetes)

Megasporofilos(carpelos)

Microsporângios (2n)(Anteras com sacos polínicos)

Megasporângios (2n)(óvulos)

R! R!

Micrósporo (n) Megásporo (n)

Núcleo masculino Núcleo masculino Oosfera 2 x Núcleos polares

ZIGOTO (2n)ANGIOSPERMAS

Fecundação

Page 58: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

ESPORÓFITO

FLOR

Microsporofilos(filetes)

Megasporofilos(carpelos)

Microsporângios (2n)(Anteras com sacos polínicos)

Megasporângios (2n)(óvulos)

R! R!

Micrósporo (n) Megásporo (n)

Núcleo masculino Núcleo masculino Oosfera 2 x Núcleos polares

Endosperma secundário (3n)ANGIOSPERMAS

Fecundação

Page 59: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

ESPORÓFITO

FLOR

Microsporofilos(filetes)

Megasporofilos(carpelos)

Microsporângios (2n)(Anteras com sacos polínicos)

Megasporângios (2n)(óvulos)

R! R!

Micrósporo (n) Megásporo (n)

Núcleo masculino Núcleo masculino Oosfera 2 x Núcleos polares

ZIGOTO (2n)GIMNOSPERMAS

Fecundação

Page 60: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

ESPORÓFITO

FLOR

Microsporofilos(filetes)

Megasporofilos(carpelos)

Microsporângios (2n)(Anteras com sacos polínicos)

Megasporângios (2n)(óvulos)

R! R!

Micrósporo (n) Megásporo (n)

Núcleo masculino Núcleo masculino Oosfera 2 x Núcleos polares

Endosperma Primário (n)GIMNOSPERMASCélulas do Gametófito

Fecundação

Page 61: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sistema de Autoincompatibilidade

EVITAR A ENDOGAMIA• Mecanismos Morfológicos para a Incompatibilidade

• Auto-Incompatibilidade Gametofítica (AIG)

• Auto-Incompatibilidade Esporofítica (AIE)

• Auto-Incompatibilidade Tardia

Page 62: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sistema de Autoincompatibilidade

Mecanismos Morfológicos• Flores unissexuadas• Plantas MDicas• Dicogamia: Protoginia e Protoandria• Hercogamia• Heteroestilia

Page 63: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sistema de Autoincompatibilidade

Mecanismos Morfológicos• Flores unissexuadas• Plantas Dioicas• Dicogamia: Protoginia e Protoandria• Hercogamia• Heteroestilia

(1) Indivíduo masculino (2) Indivíduo feminino (3) Cones femininos maduros

Humulus lupulus

Page 64: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sistema de Autoincompatibilidade

Mecanismos Morfológicos• Flores unissexuadas• Plantas Dioicas• Dicogamia: Protoginia e Protoandria• Hercogamia• Heteroestilia Aeonium undulatum

Page 65: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sistema de Autoincompatibilidade

Mecanismos Morfológicos• Flores unissexuadas• Plantas Dioicas• Dicogamia: Protoginia e Protoandria• Hercogamia• Heteroestilia

estigma estigma

estilete

estigma estigma

estilete

Espécie A Espécie B

HERCOGAMIA DE APROXIMAÇÃO HERCOGAMIA INVERTIDA

Espécies com Psicofilia ou Falenofilia

Page 66: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sistema de Autoincompatibilidade

Mecanismos Morfológicos• Flores unissexuadas• Plantas Dioicas• Dicogamia: Protoginia e Protoandria• Hercogamia• Heteroestilia

estilete estame

estilete estame

MESMA ESPÉCIE

Page 67: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sistema de Autoincompatibilidade

A.I.Gametofítica

Os tubos polínicos só irão crescer e só irá ocorrer fecundação se o alelo presente no grão de pólen não estiver presente no tecido diploide do estilete.

S1 S2

S1S2 (feminino) x S1S2 (masculino)

grãos de pólen serão S1 e S2

tubos polínicos não irão crescer

não haverá progênie

S1 S2

Page 68: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sistema de Autoincompatibilidade

A.I.Gametofítica

Os tubos polínicos só irão crescer e só irá ocorrer fecundação se o alelo presente no grão de pólen não estiver presente no tecido diploide do estilete.

S1 S2

S1S2 (feminino) x S1S3 (masculino)

grãos de pólen serão S1 e S3

apenas tubos polínicos S3 irão crescer

progênie será S1S3 e S2S3

S1 S3

Page 69: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sistema de Autoincompatibilidade

A.I.Gametofítica

Os tubos polínicos só irão crescer e só irá ocorrer fecundação se o alelo presente no grão de pólen não estiver presente no tecido diploide do estilete.

S1 S2

S1S2 (feminino) x S3S4 (masculino)

grãos de pólen serão S3 e S4

todos os tubos polínicos irão crescer

progênie será S1S3, S1S4, S2S3 e S2S4

S3 S4

Page 70: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sistema de Autoincompatibilidade

A.I.Esporofítica

A especificidade do pólen é determinada pelo genótipo diploide do esporófito, isto é, da planta mãe. Portanto, o que determinará a ocorrência ou não de AI não será o alelo que o pólen carrega, mas sim os alelos presentes no tecido diploide da planta.

Page 71: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sistema de Autoincompatibilidade

A.I.Esporofítica

S1S2 (feminino) x S1S2 (masculino) grãos de pólen portarão alelos S1 ou S2 mas expressarão sempre o S1 tubos polínicos não irão crescer NÃO HAVERÁ PROGÊNIE

S1S2 (feminino) x S1S3 (masculino) grãos de pólen portarão alelos S1 ou S3 mas expressarão sempre o S1 tubos polínicos não irão crescer NÃO HAVERÁ PROGÊNIE

S1S2 (feminino) x S3S4 (masculino) grãos de pólen portarão alelos S3 ou S4 mas expressarão sempre o S3 todos os tubos polínicos irão crescer PROGÊNIE SERÁ S1S3, S1S4, S2S3 E S2S4

Page 72: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sistema de Autoincompatibilidade

A.I.Tardia(ou ovariana)O grão-de-pólen germina, alcança o óvulo, mas não forma o fruto. Pode ser pré-zigótico (antes da formação do zigoto) ou pós-zigótico (com má formação do zigoto e posterior aborto)

Spathodea campanulata: pós-zigótica Narcisus triandrus: pré-zigótica

Page 73: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

SEMENTESBotânica II

Page 74: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Diferenças

GIMNOSPERMAS

Originados do Zigoto(embrião)

Endosperma Primário (Haplóide)

Page 75: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Diferenças

ANGIOSPERMAS

Cotilédones Hipocótilo

Radícula

Meristema Apical

Page 76: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Estudos

• Desenvolvimento• Ecologia• Biotecnologia

Page 77: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes

Quem tem sementes?

Diferenças

Page 78: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes

- Embrião coberto por um tegumento, normalmente associado a um tecido de reserva

Definição

Embrião (2n)Endosperma (3n)

Corte de semente de uma Angiosperma

Page 79: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Definição

Embrião (2n)Endosperma (3n)

Corte de semente de uma Angiosperma

Endosperma primário- Gimnospermas: nex-gametófito femininoEndosperma secundário- Angiospermas: 3n2 núcleos polares (F)

+1 núcleo gamético (M)

Page 80: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Diferenças

ANGIOSPERMAS

Capsella bursa-pastoris - Brassicaceae

Page 81: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Diferenças

ANGIOSPERMAS

Cotilédones Hipocótilo

Radícula

Meristema Apical

Capsella bursa-pastoris - Brassicaceae

Page 82: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Diferenças

ANGIOSPERMAS

Capsella bursa-pastoris - Brassicaceae

Endosperma secundário (Triplóide)

3n

Page 83: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Diferenças

Monocotiledônea Dicotiledônea

Page 84: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Diferenças

Dicotiledônea

Cotilédone

Tegumento

Cicatriz da placentação

Micrópila

Radícula

Eixo embrionário

Plúmula

Page 85: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Diferenças

Dicotiledônea

Cotilédone

Tegumento

Cicatriz da placentação

Micrópila

Radícula

Eixo embrionário

Plúmula folhas/folíolos da muda

Page 86: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Diferenças

Monocotiledônea

Aleurona

Endosperma

Tegumento

Coleóptile

Folhas jovens (do embrião)

Meristema apical

Escutélo (Cotilédone de Poaceae)

Eixo da raiz

Coleoriza

Page 87: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Exemplos

Pithectotenium crucirigerum – Bignoniaceae – “Pente-de-macaco”

Testa

Page 88: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Exemplos

Punica granatum – Punicaceae – “Romã”

Sarcotesta

Page 89: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Exemplos

Paullinia ramiflora – Sapindaceae – “Guaraná”

Arilo

Tem origem do funículo

Page 90: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Exemplos

Ormosia arborea – Fabaceae – “olho-de-cabra”

SementeMimética

Page 91: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Sementes Exemplos

Lodoicea maldivica – Arecaceae – “Coco-das-Ilhas-Maurício”

Page 92: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Germinação

MonocotiledôneaDicotiledônea

Page 93: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Germinação

Espécie CEspécie A Espécie B Espécie D

Page 94: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Germinação

cotilédones

cotilédones

Podem ser subterrâneosOu aéreos.

Espécie A: Cotilédones Aéreos Espécie B: Cotilédones Subterrâneos

Page 95: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Germinação

Podem ser subterrâneosOu aéreos.

cotilédone

cotilédone

cotilédone

Espécie C: Cotilédone SubterrâneoEspécie D: Cotilédone Aéreo (e caduco)

Page 96: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Germinação

Cotilédone Folhas jovensHipocótilo

Cotilédone: Nutrição ao embrião (às vezes até a muda)

Page 97: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Germinação

Page 98: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Germinação

Folhas jovens

Coleóptile

Cotilédone: escudoReserva nutritiva endosperma

Page 99: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Monocotiledônea

EndospermaSecundário (3n) Tecido Triplóide

Page 100: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Dormência

DormênciaMaturaçãoEmbriogênese

Page 101: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Dormência

DormênciaMaturaçãoEmbriogênese

Diferenciação do Embrião

- Divisão Celular (mitoses)

Estabelece o plano do corpo da planta, composto por dois padrões sobrepostos nos sistemas de tecidos: Apical-basal – ao longo do eixo principalRadial – concentricamente disposto

Page 102: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

MudasA embriogênese é acompanhada pelo desenvolvimento da semente.

SEMENTE: Embrião, albúmen e tegumentos.

Page 103: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Dormência

DormênciaMaturaçãoEmbriogênese

Acúmulo de reservas

- Expansão celular- Duplicação de DNA

Page 104: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Dormência

DormênciaMaturaçãoEmbriogênese

Redução do Metabolismo

- Perda de água- Peso seco constante

Page 105: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Dormência

DormênciaMaturaçãoEmbriogênese

GERMINAÇÃO

Page 106: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Dormência

- Dormência inata: Evita a viviparidade

- Dormência induzida: Fora da planta-mãe. Não há condições

ambientais para a germinação, mesmo após a remoção da inibição.

- Dormência forçada: Não há germinação, mesmo com boas

condições ambientais, devido a fatores inibitórios

Page 107: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Dormência

- Dormência inata: Evita a viviparidade

- Dormência induzida: Fora da planta-mãe. Não há condições

ambientais para a germinação, mesmo após a remoção da inibição.

- Dormência forçada: Não há germinação, mesmo com boas

condições ambientais, devido a fatores inibitórios

“Dormência Secundária”

Page 108: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Dormência

- Dormência inata: Evita a viviparidade

- Dormência induzida: Fora da planta-mãe. Não há condições

ambientais para a germinação, mesmo após a remoção da inibição.

- Dormência forçada: Não há germinação, mesmo com boas

condições ambientais, devido a fatores inibitórios

“Dormência Primária”

Page 109: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

INATA

FORÇADA

INDUZIDA

Page 110: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

INATA

FORÇADA

INDUZIDA

Fator

Page 111: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

INATA

FORÇADA

INDUZIDA

Fator

Page 112: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

INATA

FORÇADA

INDUZIDA

Fator

Page 113: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

INATA

FORÇADA

INDUZIDA

Fator

Fator

Page 114: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

INATA

FORÇADA

INDUZIDA

Fator

Fator

Page 115: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

INATA

FORÇADA

INDUZIDA

Fator

Fator

Fator 1

Page 116: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

INATA

FORÇADA

INDUZIDA

Fator

Fator

Fator 2Fator 1

Page 117: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

INATA

FORÇADA

INDUZIDA

Fator

Fator

Fator 2Fator 1

Page 118: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Dormência

Principais causas da dormência

• Tegumento impermeável

• Embrião

• Substâncias inibitórias

• Combinação de causas

Page 119: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Dormência

Principais causas da dormência

• Tegumento impermeável Escarificação Mecânica

Química

Tegumento

Cotilédone

Testa

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Mudas Dormência

Page 122: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Dormência

Page 123: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Mudas Dormência

Principais causas da dormência

• Substâncias inibitórias Estratificação (umidificação da semente)

Luz/Escuro

Page 124: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Filtro Histórico

Filtro Bióticos e

Fisiológicos

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O FRUTOBotânica Estrutural II

Bactris setosa

Page 127: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

FrutosA formação do fruto

A figura mostra uma flor, após a fecundação, até o início de maturação do fruto.

Page 128: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

FrutosFormação dos frutos

Ovário

FrutoOrigina

Óvulos fecundados

OriginamSementes

Page 129: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

FrutosPartes do fruto

Page 130: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Os tipos de frutos

Frutos simples

Originam-se de um só ovário.

Frutos carnosos: Apresentam material suculento.

Frutos

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Frutos carnosos

Baga: pericarpo carnoso Drupa: endocarpo duro.

Page 132: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Frutos carnosos

Pomo: endocarpo cartilaginoso, exocarpo parenquimatoso.

Ovário expandido carnoso

Pepônio: Pericarpo rígido

Page 133: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Frutos carnosos

Hesperídio: Exocarpo colenquimatoso com glândulas oleosas

Page 134: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Frutos secos: Apresentam material seco e duro.

Deiscentes – abrem-se quando maduros.

Indeiscentes – não se abrem quando maduros.

Os tipos de frutos Frutos

Page 135: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Frutos secos Deiscentes

Folículo: divide-se em uma única linha Legume: um carpelo dividido em duas linhas

Page 136: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Frutos secos Deiscentes

Silíqua: Abre-se em duas valvasCápsula: um carpelo que se abre(septicida/loculidicida e poricida)

Page 137: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Frutos secos Indeiscentes

Aquênio: uma semente/fruto com parede fina

Cipsela: Aquênio de ovário ínfero, com pappus peludo

Page 138: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Frutos secos Indeiscentes

Noz: Aquênio com parede grossa

Sâmara: Aquênio alado

Page 139: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Frutos secos Indeiscentes

Grão (Cariopse): Aquênio de gramíneas (ovário súpero)

Esquizocárpico: Carpelos de um ovário composto que se subdivide

Page 140: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Frutos compostos

Originam-se de uma única flor que tem vários ovários. Ex.: Framboesa.

Frutos múltiplos

Originam-se dos ovários de muitas flores que crescem num mesmo ramo. Ex.: Abacaxi.

Os tipos de frutos Frutos

Page 141: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Pseudofrutos (Falsos frutos)

O fruto verdadeiro origina-se do ovário da flor, enquanto que o pseudofruto origina-se de outras partes da flor, como o receptáculo e o pedúnculo.

Os tipos de frutos Frutos

Page 142: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Síndromes de dispersão

• Anemocoria• Zoocoria (Endo e Ecto)• Autocoria• Hidrocoria

Frutos

Page 143: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

• Anemocoria• Zoocoria (Endo e Ecto)• Autocoria• Hidrocoria

Síndromes de dispersão Frutos

Page 144: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

• Anemocoria• Zoocoria (Endo e Ecto)• Autocoria• Hidrocoria

Síndromes de dispersão Frutos

Page 145: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

• Anemocoria• Zoocoria (Endo e Ecto)• Autocoria• Hidrocoria

Síndromes de dispersão Frutos

Page 146: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

REPRODUÇÃO ASSEXUADA

Botânica Estrutural II

Page 147: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada

Vantagens do sexo• Evolução• Indivíduo espécie

Desvantagens do sexo• Mães dispendem recursos para

seus filhos;• Seus filhos podem não se

adaptarem ao ambiente;• Ausência de polinizadores pode

levar a uma crise;• Condições extremas podem ser

mais vantajosas para espécies assexuadas

Não há participação de gametas

Page 148: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada

• Reprodução vegetativa– Estolões (Estolhos)– Rizomas (caules subterrâneos)– Colmos, bulbos ou tubérculos– Raízes ou rebentos– Folhas

• Apomixia (~ partenogênese)

– Diplosporia– Aposporia– Embrionia adventícia

Page 149: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada

• Reprodução vegetativa– Estolões (Estolhos)– Rizomas (caules subterrâneos)– Colmos, bulbos ou tubérculos– Raízes ou rebentos– Folhas

• Apomixia (~ partenogênese)

– Diplosporia– Aposporia– Embrionia adventícia

Constituir um novo indivíduo (clonal) “com baixo custo”.

Page 150: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada

• Reprodução vegetativa– Estolões (Estolhos)– Rizomas (caules subterrâneos)– Colmos, bulbos ou tubérculos– Raízes ou rebentos– Folhas

• Apomixia (~ partenogênese)

– Diplosporia– Aposporia– Embrionia adventícia

Geração de clones (através de sementes) com mutações

Page 151: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada Estolões (Estolhos)Reprodução vegetativa

Conexões horizontais entre organismos.

Page 152: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Cyperaceae - Ficinia spiralis

Page 153: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada Rizomas (caules subterrâneos)Reprodução vegetativa

Caule subterrâneo com crescimento horizontalEstolões são acima do solo e Rizomas são abaixo do solo

inflorescência

bainha

RIZOMA

ESTOLÕES

Page 154: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada Colmos, bulbos ou tubérculosReprodução vegetativa

Colmos: Caules de gramíneas com nós e entrenós bem visíveis

Bulbos: caule curto com folhas

Tubérculo: Caule subterrâneo arredondado

Page 155: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada Raízes ou rebentosReprodução vegetativa

Page 156: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada FolhasReprodução vegetativa

Bryophyllum daigremontianum

Page 157: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada Vantagens da Apomixia

Apomixia

• Sucesso reprodutivo mesmo na ausência de polinização (exceto embrionia adventícia e aposporia pseudogâmica);

• Reprodução clonal por semente = vantagens das sementes (ausência de vírus, dispersão e dormência);

• Energia dispendida com zigotos viáveis e material genético idêntico ao da planta-mãe;

• Pode-se economizar energia com a produção de pólens;• Disseminação de genótipos extremamente adaptados.

Page 158: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada Desvantagens da Apomixia

Apomixia

• Incapacidade de evitar o acúmulo de mutações desvantajosas ao sucesso reprodutivo e adaptação pela ausência de recombinações e segregações;

• Incapacidade de recombinar características vantajosas oriundas de mutações em indivíduos diferentes;

• Nicho populacional bastante estreito.

Page 159: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada Diplosporia

Apomixia

Megásporo não sofre meiose (diplosporia mitótica) ou não a completa (diplosporia meiótica)

Page 160: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada Aposporia

ApomixiaSaco embrionário tem origem em

células do nucelo.

Page 161: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

Reprodução Assexuada Embrionia adventícia

ApomixiaExiste a fecundação, mas células estruturais do

ovário (nucelo ou integumento) geram novo embrião

Page 162: Botânica - Reprodução Sexuada e Assexuada

14/fevereiro – Flores e Estróbilos21/fevereiro – Frutos e sementes

Próximas duas aulas: LABORATÓRIO

“Eu não sei o que é, mas está crescendo bem rápido!”

NÃO ESQUEÇAM OS SEUS JALECOS !

E LÁPIS DE COR