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A população de um país não é apenas modificada pelas mortes e nascimentos deseus habitantes. É preciso levar em conta, também, os movimentos de entrada ede saída, ou seja, as migrações que ocorrem em seu território

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CAUSAS DOS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS:

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Warren Buffet, provavelmente um dos investidores mais

bem-sucedido do mundo, disse que ‘qualquer coisa boa

que tenha acontecido a ele está relacionada ao fato de

ter nascido no país certo, os EUA, no momento certo

(1930)’.http://opiniaoenoticia.com.br/vida/a-loteria-da-vida/

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A lista ao lado saiu na Economist em 2012 (25/11/12).

É basicamente um ranking dos melhores e piores países nos quais nascer.

Como toda lista, ajuda nossa necessidade evolucionária de simplificar dadoscomplexos em algo fácil de entender, ainda que isso signifique deixar de fora milharesde fatores importantes.

Mas esse não é o ponto que vamos levantar aqui e muito menos a razão de elaaparecer em um site de direito.Ela serve para ilustrar um problema essencial do direito, e com o qual todas associedades se debatem: a igualdade.A lista apresenta um índice geral para os países, sem olhar se a criança nasceu emuma família rica ou pobre, branca, preta, parda ou amarela, homem ou mulher,membro de uma minoria ou maioria, sua etnia, se seu grupo social é conectado oudesprezado pelo governo, e assim vai.Em países homogêneos e relativamente pequenos, esse defeito da lista tende a nãogerar grandes problemas. Em países desenvolvidos, também não. Isso porque suaspolíticas públicas visam justamente garantir que as pessoas sejam tratadas mais oumenos de forma igual (mas nem sempre.

Já países em desenvolvimento, como o Brasil, tendem a apresentar uma distorçãosignificativa.Um homem branco nascido em berço de ouro em São Paulo provavelmente estaráem melhor posição não só que o suíço médio, mas também em relação a seucorrelato na Suíça. Mas uma mulher negra e pobre nascida em alguma vila nosEstados mais pobres, provavelmente estará em uma condição muito pior que suacorrelata suíça.E é aí que entra a questão jurídica.Uma das principais funções da lei é refletir como uma sociedade se vê e como eladeseja tratar essas diferenças.

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CAUSAS DOS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS:

FATORES ÉTNICO-RELIGIOSOS

Na Ásia, os ataques dos grupos extremistas, como Estado Islâmico e Al-Qaeda, a cristãos no Iraque, na Síria, na Turquia e no Iêmen, motivarammuitas pessoas ao êxodo, principalmente a países ocidentais.

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Grupo ultrarradical, sunita, muçulmano, que surgiu como resultado dos conflitos no Iraque e na Síria.

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Estado Islâmico agora se comunica por PlayStation, dizem especialistas

18 de novembro de 2015 0:02 A dificuldade dos serviços de contrainteligência paramonitorar a comunicação on-line de terroristas se tornou,mais uma vez, motivo de discussão entre especialistas apósos ataques em Paris, na França, na última sexta-feira. Entreos instrumentos usados para escapar à vigilância, osvideogames têm ganhado destaque.

Três dias antes das ações do EI (Estado Islâmico), o ministrodo Interior belga, Jan Jambon, havia alertado para o uso do

PlayStation 4 pela facção como canal de comunicação. “Apior comunicação [para se monitorar]entre esses terroristas é via PlayStation 4”,disse Jambon. “É muito, muito difícil para nossos serviços[de espionagem] – não apenas os belgas, mas serviçosinternacionais – para decodificar a comunicação que é feitavia PlayStation 4.”

http://www.osul.com.br/estado-islamico-dribla-vigilancia-ao-se-comunicar-por-playstation-dizem-especialistas/

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Como um videogame pode ter ajudado terroristas a organizarem atentados em ParisMinistro do Interior da Bélgica, Jan Jambon, afirmou que é mais difícil rastrear um console do que o WhatsApp

Os jogos online permitem, normalmente, que os usuários se comuniquem por mensagens de texto, áudio, vídeo ou de maneiras

ainda mais criativas. Em um jogo de tiro, por exemplo, pode-se marcar as paredes com as balas eescrever as mensagens, que somem em seguida, tornando praticamente impossível orastreamento. Outros games que têm cartas ou moedas especiais com letras também podem servir para a comunicação

entre os usuários de uma forma diferente, mais reservada.

http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/dia-a-dia/noticia/2015/11/como-um-videogame-pode-ter-ajudado-terroristas-a-organizarem-atentados-em-paris-4904401.html

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A maior preocupação atualmente é que não existe uma forma eficaz de lutarcontra o EI. O governo Iraquiano é fraco e a crise na Síria não parece perto deacabar.

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CAUSAS DOS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS:

FATORES POLÍTICO-IDEOLÓGICOS

Uma ideologia política, oficial ou predominante, ou seja, um conjuntode ideias defendidas por um grupo que ocupa o poder de formaextremamente autoritária, pode gerar problemas a uma grandequantidade de pessoas a ponto de forçar a saída do seu país de origem.

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No Brasil durante a ditadura Militar, muitos músicos tiveram que abandonar o país pois faziam o

protesto em suas músicas...

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CAUSAS DOS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS:

FATORES BÉLICOS

As inúmeras guerras travadas na história da humanidade foramresponsáveis, durante muito tempo, pelo crescimento das migrações degrupos civis que se viam no meio de conflitos e buscavam lugares asalvo dos combates.

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1-Nome do líder

2-País que representa

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-Mahmoud Ahmadinejad (Irã)-Fidel Castro (Cuba)-Hugo Chaves (Venezuela)-Osama bin Laden (Arábia Saudita/Afeg.)

-Julian Assange (Austrália)-Saddan Hussein (Iraque)-Slobodan Milosevic (Sérvia)-Kim Jong Il (Coreia do Norte)

-Muammar Kaddafi (Líbia)-Evo Morales (Bolívia)-Robert Mugabe (Zimbábue)-Hosni Mubarack (Egito)

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CAUSAS DOS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS:

FATORES NATURAIS

Algumas áreas do planeta são mais propícias à ocorrência de desastresnaturais, como enchentes, furacões e erupções vulcânicas.

Haiti, após a tragédia, em 2010.Carol Guzy, Nikki Kahn e Ricky Carioti, venceram o prêmio Pulitzer de 2011 na categoria “Breaking News” com uma série de imagens relativas à catástrofe causada pelo terremoto no Haiti.

Texto de Diego Vieira

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Cidade de Otsuchi, devastada pelo terremoto e tsunami, na província de Iwate, no Japão. Asperdas econômicas do país podem somar entre 171 bilhões a 183 bilhões de dólares, segundoinformações do Credit Suisse.

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População faz fila para comprar mantimentos em supermercado de

Sendai.

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CAUSAS DOS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS:

FATORES ECONÔMICOS

As causas dos movimentos migratórios atuais de ordem econômicapodem ser divididas em dois grupos de fatores principais: os estruturaise os conjunturais.

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-Baixo fluxo migratório-Brasil ainda não se mostrava como uma grande terra de oportunidades (não havia necessidade de mão de obra pagaescravos)-instabilidade política no Período Regencial

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-intensificação da imigração para mão de obra em cafezais-significativa participação dos japoneses (representa uma das maiores correntes imigratórias)

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-intensificação da imigração para mão de obra em cafezais-significativa participação dos japoneses (representa uma das maiores correntes imigratórias)

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-intensificação da imigração para mão de obra em cafezais-significativa participação dos japoneses (representa uma das maiores correntes imigratórias)

ZAIBATSU

a emigração foi um resultado da modernização que marcou uma nova etapa da história japonesa: o país se abriu para o mundo ocidental, celebrou tratados comerciais que, dentre outrascoisas, viabilizaram a saída dos trabalhadores japoneses. Nesse período, a política emigratória teve como principal objetivo aliviar as tensões sociais internas advindas da escassez de terras edo endividamento dos trabalhadores rurais, muito em função dos projetos governamentais de modernização.

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-intensificação da imigração para mão de obra em cafezais-significativa participação dos japoneses (representa uma das maiores correntes imigratórias)

Em 18 de junho de 1908, desembarcaram os primeiros imigrantes japoneses no porto de Santos, trazidos pelo navio Kasato Maru.

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-intensificação da imigração para mão de obra em cafezais-significativa participação dos japoneses (representa uma das maiores correntes imigratórias)

-A “lei de cotas” de 1934:controle de estrangeiros no Brasil (Os imigrantes foram muitas vezes considerados como “indesejáveis”, com exceção dos chamados “brancos europeus”).

“Em fevereiro de 1934, Miguel Couto voltou a falar na Assembleia sobrejaponeses, trabalhadores estrangeiros e mestiçagem. O importante, para MiguelCouto, era afirmar que “pretos, amarelos e brancos; classifiquem-nos comoquiserem, mas são diferentes”.Apenas brancos “indo-europeus” seriam desejáveis, “porque o progresso dassociedades e a sua riqueza e cultura são criação dos seus elementos eugênicos”e a superioridade de algumas raças em relação a outras, para Miguel Couto,afetava a cultura e a prosperidade de um povo.Utilizando argumentos eugenistas, o deputado procurou demonstrar que osimigrantes japoneses não poderiam contribuir para o desejado“branqueamento”.(FONTE: A “LEI DE COTAS” DE 1934: CONTROLE DE ESTRANGEIROSNO BRASIL. Disponívelem:<https://pt.scribd.com/document/318196142/Lei-de-cotas-de-1934-pdf>. Acesso em 06 out. 2016.

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-intensificação da imigração para mão de obra em cafezais-significativa participação dos japoneses (representa uma das maiores correntes imigratórias)

-A “lei de cotas” de 1934:controle de estrangeiros no Brasil (Os imigrantes foram muitas vezes considerados como “indesejáveis”, com exceção dos chamados “brancos europeus”).

“Em fevereiro de 1934, Miguel Couto voltou a falar na Assembleia sobrejaponeses, trabalhadores estrangeiros e mestiçagem. O importante, para MiguelCouto, era afirmar que “pretos, amarelos e brancos; classifiquem-nos comoquiserem, mas são diferentes”.Apenas brancos “indo-europeus” seriam desejáveis, “porque o progresso dassociedades e a sua riqueza e cultura são criação dos seus elementos eugênicos”e a superioridade de algumas raças em relação a outras, para Miguel Couto,afetava a cultura e a prosperidade de um povo.Utilizando argumentos eugenistas, o deputado procurou demonstrar que osimigrantes japoneses não poderiam contribuir para o desejado“branqueamento”.(FONTE: A “LEI DE COTAS” DE 1934: CONTROLE DE ESTRANGEIROSNO BRASIL. Disponívelem:<https://pt.scribd.com/document/318196142/Lei-de-cotas-de-1934-pdf>. Acesso em 06 out. 2016.

Durante todo o século XIX, predominou na sociedade brasileira o ideal de

branqueamento da população que era não só visto como possível de ser

realizado, como igualmente desejável para que nos tornássemos um país

"civilizado".

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o homem branco europeu tinha o padrão da melhor saúde, damaior beleza e da maior competência civilizacional emcomparação às demais “raças”, como a “amarela” (asiáticos), a“vermelha” (povos indígenas) e a negra (africana).

Nesse período, alguns intelectuais brasileiros incorporaramessas teses e delas derivaram outra, por sua vez, “aplicável aocontexto do Continente Americano: a “tese dobranqueamento.” A defesa do branqueamento, ou do“embranquecimento”, tinha como ponto de partida o fato deque, dada a realidade do processo de miscigenação na históriabrasileira, os descendentes de negros passariam a ficarprogressivamente mais brancos a cada nova prole gerada.

O antropólogo e médico carioca João Baptista de Lacerda foium dos principais expoentes da tese do embranquecimentoentre os brasileiros, tendo participado, em 1911, do CongressoUniversal das Raças, em Paris.

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/tese-branqueamento.htm

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A Lei de Cotas não proibia, apenas restringia a entrada de imigrantes.

A restrição, porém, não era somente numérica, mas também ideológica. Se o imigrante demonstrasse

tendência anarcossindicalista, por exemplo, era impedido de entrar no Brasil.

Além disso, 80% dos imigrantes aceitos eram obrigados a trabalhar na zona rural. Com a Lei de Cotas, a

entrada de imigrantes não foi numericamente significativa.

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-redução progressiva do fluxo imigratório para o Brasil-crise mundial (crise do café)-ditadura militar

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Migração corresponde ao deslocamento definitivo de um indivíduo de seu lugar de origem para

outro lugar (é importante considerar que a pessoa deve se estabelecer no local para que seja

considerada migração – diferente do turista por exemplo).

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As migrações são sempre movidas por fatores de repulsão (no local de origem) e de atração (no

local de destino).

Podem acontecer em momentos distintos, ou podem acontecer ao mesmo tempo.

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-FATORES DE REPULSÃO fatos que obriga, as pessoas a saírem de seu local de origem

(perseguição política, crise econômica).

No Brasil durante a ditadura Militar, muitos músicos tiveram que abandonar o país pois faziam o

protesto em suas músicas...

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-FATORES DE REPULSÃO fatos que obriga, as pessoas a saírem de seu local de origem

(perseguição política, crise econômica).

No Brasil durante a ditadura Militar, muitos músicos tiveram que abandonar o país pois faziam o

protesto em suas músicas...

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http://educacao.globo.com/artigo/chico-buarque-e-ditadura-retratada-em-musicas.html

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http://observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/a-censura-as-musicas-de-chico-buarque-na-ditadura-1964-1985/

A peça conta a história de um famoso cantor que troca de nome para agradar seus fãs. O personagem principal é uma

figura pública manipulada pela indústria fonográfica trazendo uma reflexão sobre o consumo da sociedade.

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http://observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/a-censura-as-musicas-de-chico-buarque-na-ditadura-1964-1985/

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O Brasil, desde a sua colonização, foi receptor de migrantes. Porém,principalmente durante a década de 80, em função das crises econômicae social do país, muitos brasileiros tornaram-se EMIGRANTES

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Quase sempre as migrações estão relacionadas a busca de melhores condições de vida (busca

por melhores condições de vida está fortemente ligada a fatores de atração)

Muitas pessoas saem do Brasil formados (advogados, etc..) e vão exercer profissões em outros países (atividade que não exigem

formação alguma - babá, estacionar carros, lavar, faxina, etc..) imaginando que lá terão uma vida melhor.

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Internas

Definitivas

Inter-regionais Êxodo Rural

Temporárias

Sazonal Pendular

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Internas

Definitivas

Inter-regionais Êxodo Rural

Temporárias

Sazonal Pendular

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Internas

Definitivas

Inter-regionais Êxodo Rural

Temporárias

Sazonal Pendular

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Internas

Definitivas

Inter-regionais Êxodo Rural

Temporárias

Sazonal Pendular

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Os movimentos migratórios no Brasil sempre foram acontecendo acompanhando os ciclos econômicos do país.

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Décadas:

-40/50 Indústrias no Sudeste-60/70 Brasília + Revolução Verde-80/2000 Amazônia/cidade – média/retorno

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O primeiro evento de grande migração no Brasil foi a industrialização no Sudeste.

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Antes da indústria de base instalada por Getúlio Vargas, a maior parte dapopulação estava no campo, pois o empregos que haviam estavam relacionados àárea rural.

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Getúlio, junto com os empregos, cria os direitos trabalhistas na cidade, ou seja,além de ter emprego na cidade, além da indústria ofertar esse emprego obrasileiro que fosse para cidade ainda teria emprego e direitos, que no campo nãohavia (só veio mais tarde, em 1964).

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A construção de Brasília motivou muito o deslocamento populacional, tanto parasua construção quanto para a movimentação da cidade pós construção.

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É nesse período que o Brasil passa pela chamada Revolução Verde, tornando ocampo muito mais dinâmico, a soja em expansão, levando a uma grande oferta deempregos (nordestinos para o C. Oeste e sulistas para o C. O).

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A partir de 1980 começa-se a observar novas áreas, até então desconsideradas.

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A Amazônia passa por processos de integração (existia o receio do governo deperder terras da Amazônia para estrangeiros).

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‘Integrar, para não entregar’ política governamental Construção deestradas, de hidrelétrica, da Zona Franca, novas indústrias.

Isso tudo fez com que muito mais pessoas tivessem acesso à Amazônia que tinhaum potencial muito grande.

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Colapso do modelo que se inicia em 1940/1950 (migração para SE, que ofertava

muito mais possibilidades) com o tempo, outras regiões passaram a oferecer mto

mais melhorias, migração de retorno.

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São Paulo e RJ SATURADOS (engarrafada, sem mta oferta de emprego, alto custo

de vida: moradia, alimentação) a população se deslocou portanto para as cidades de médio

porte...que oferece todos os serviços que eu vou necessitar (escolas, hospitais, etc...)

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No Brasil nos últimos anos as cidades de médio porte cresceram muito mais que as

grandes metrópoles.

(os problemas das grandes cidades proporcionaram o crescimento das cidades

médias)

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território brasileiro apresenta novas e significativas transformações como: infraestrutura eintegração nacional; diversificação econômica e desconcentração industrial; nova fase deurbanização, onde a urbanização e povoamento que estavam exclusivamente no litoral passam

agora para todo o território brasileiro, surgindo novas cidades médias emtodo o país

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Araguaína – TO 120 mil habitantes

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Antonio Carlos Campo viu em Rondonópolis, em Mato Grosso, a oportunidade de ganhar dinheiro com o que mais

gostava. Há 23 anos, ele saiu de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, para montar a primeira concessionária Honda na

região mato-grossense. Hoje a revendedora administrada por Campo é a que maiscomercializa motos no Centro-Oeste. As vendas crescem 15% a cada ano puxadas pela expansão da

soja, a principal cultura da região. O sucesso de vendas em Rondonópolis fez da cidadeuma espécie de laboratório de desenvolvimento de novos produtosHonda. A razão é simples. Motos não só substituem bicicletas no trabalho dentro de fazendas como também simbolizam

status nas áreas urbanas. Na cidade, há uma moto para cada doze habitantes. Todos os anos, uma equipe de profissionais sai damatriz da Honda, no Japão, para testar lançamentos e ouvir a opinião dos consumidores de Rondonópolis e de outras cidades emMato Grosso

A CIVILIZAÇÃO DO CAMPO Veja - 29 de setembro de 2004 Quem são e como vivem os protagonistas da revolução do agronegócio brasileiro

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A CIVILIZAÇÃO DO CAMPO Veja - 29 de setembro de 2004

Quem são e como vivem os protagonistas da revolução do agronegócio brasileiro A empresária Valdirene Marchioro (à

esq. na foto) montou há dez anos uma loja de 350 metros quadrados no centro de Sorriso, no Mato Grosso, para atenderuma clientela exigente. Blusas básicas podem custar em média 1 800 reais. Suas coleções reúnem marcas que

estão na moda em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Num ambiente que mistura amizade e negócios, Valdirene

reúne as clientes para tomar chá, café ou chimarrão – uma tradição entre os sulistas que povoaram a cidade. A cada doisou três dias, novas peças dividem espaço nas araras da loja.Confortáveis, os provadores, com até 3 metros quadrados, têm sofás.Algumas clientes cativas chegam a gastar 20 000 reais em uma únicacompra. Certos cuidados são essenciais numa cidade de 35 000 habitantes onde quase todos se conhecem. "Tenho apenas

uma peça de cada modelo e cada cor. Ninguém quer encontrar uma amiga com roupa igual", diz Valdirene

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-INTER-REGIONAIS: entre regiões -INTRA-REGIONAIS: no interior de uma mesma região

Principais movimentos que ocorreram no Brasil: -nordestinos e paulistas para Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, durante o ciclo da mineração (séculos XVIII)

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-INTER-REGIONAIS: entre regiões -INTRA-REGIONAIS: no interior de uma mesma região

Principais movimentos que ocorreram no Brasil: -nordestinos e paulistas para Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, durante o ciclo da mineração (séculos XVIII) -nordestinos para a Amazônia, durante o ciclo da borracha (1860-1910)

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-INTER-REGIONAIS: entre regiões -INTRA-REGIONAIS: no interior de uma mesma região

Principais movimentos que ocorreram no Brasil: -nordestinos e paulistas para Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, durante o ciclo da mineração (séculos XVIII) -nordestinos para a Amazônia, durante o ciclo da borracha (1860-1910) -nordestinos e mineiros para o interior de São Paulo e o norte do Paraná, durante o ciclo do café (1850-1930)

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-INTER-REGIONAIS: entre regiões -INTRA-REGIONAIS: no interior de uma mesma região

Principais movimentos que ocorreram no Brasil: -nordestinos e paulistas para Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, durante o ciclo da mineração (séculos XVIII) -nordestinos para a Amazônia, durante o ciclo da borracha (1860-1910) -nordestinos e mineiros para o interior de São Paulo e o norte do Paraná, durante o ciclo do café (1850-1930) -nordestinos, mineiros e capixabas para SP e RJ, desde a década de 50, por causa da industrialização

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-INTER-REGIONAIS: entre regiões -INTRA-REGIONAIS: no interior de uma mesma região

Principais movimentos que ocorreram no Brasil: -nordestinos e paulistas para Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, durante o ciclo da mineração (séculos XVIII) -nordestinos para a Amazônia, durante o ciclo da borracha (1860-1910) -nordestinos e mineiros para o interior de São Paulo e o norte do Paraná, durante o ciclo do café (1850-1930) -nordestinos, mineiros e capixabas para SP e RJ, desde a década de 50, por causa da industrialização -nordestinos e sulistas para o Centro-Oeste, a partir da década de 1940 (projetos de colonização) e para a Região Norte, desde a década de 50 (construção Rodovia Belém-Brasília e implantação de projetos minerais e agropecuários.

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Os 72 corpos encontrados na terça-feira em um rancho no estado mexicano de Tamaulipas - quatro deles de brasileiros - somam-se a um número surpreendente de vítimas de chacinas no país: cerca de 28.000 mortos, desde 2006

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Quatro brasileiros estão entre os 72 mortos no México Segundo as investigaçõespreliminares, há também vítimas do Equador, Honduras e El Salvador

Pelo menos quatro brasileiros estão entre os 72 corpos encontrados numa vala em um rancho no estado de Tamaulipas, México,confirmou um porta-voz do ministério brasileiro das Relações Exteriores. De acordo com o governo do México, os mortos sãoimigrantes sem documentos do Equador, Honduras, El Salvador e Brasil. Pela manhã, a procuradoria-geral do México havia ditoque, segundo um sobrevivente, as vítimas eram da América Central. O contra-almirante José Luis Vergara também informou queum integrante das Forças Armadas do México e três supostos bandidos morreram em uma série de enfrentamentos relacionadosao caso. “Uma aeronave que sobrevoou o local dos crimes foi expulsa com disparos de armas de alto calibre e, então, mais doishelicópteros foram enviados”, disse Vergara. As autoridades apreenderam armas, carros e detiveram uma pessoa, suspeita deenvolvimento com os assassinos.

O caso - O ministério da Marinha informou, na noite de terça-feira, ter encontrado 72 corpos em um rancho no estado deTaumalipas, no nordeste do país. Entre as vítimas, havia 14 mulheres. A região é cenário de fortes disputas entre o cartel detraficantes de drogas do Golfo e seus antigos aliados, Los Zetas, liderados por soldados de elite desertores, acusados pelasautoridades de cometer diversos massacres e de realizar sequestros em massa. http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/

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O único sobrevivente, Luis Fredy Lala, um equatoriano de 19 anos ferido à bala na garganta e quepermanece internado (foto ao lado), contou que os imigrantes se dirigiam à fronteira, de ondepretendiam atravessar para lado americano próximo a Brownswille, no Texas. Os atiradores,também pertencentes ao Los Zetas, teriam “eliminado” quem não aceitasse a oferta de trabalharcomo matador de aluguel para a organização criminosa. Fredy só se salvou porque se fingiu demorto.

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Julho/2005, o brasileiro Jean Charles de Menezes éassassinado com sete tiros no cabeça pela polícia britânica,numa estação de metrô em Londres.

A alegação é que os agentes o confundiram com um homem bomba.

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Depois de uma longa batalha tentando processar ao polícia britânica pela morte do

brasileiro (e tendo perdido todas) em fevereiro de 2009 a promotoria anuncia que nenhum policial será processado pela morte de Jean

Charles, o que leva a família a desistir de indiciar os agentes britânicos.

Em novembro a família de Jean chega a um acordo com a Scotland Yard para receber uma indenização pelo

acidente.

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A xenofobia é a recusa ao que é de fora. É a recusa e o ódio a tudo o que é estrangeiro. É umcomportamento alérgico dentro de uma sociedade que surge do receio dos outros povos, dasdiferenças dos outros povos, muitas vezes por não os conhecerem.

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É uma visão do mundo onde o “nosso grupo” é tomado como centro de tudo e todos os outrossão pensados e sentidos através dos nossos próprios valores e nossas definições do que éexistência

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ao mínimo sinal de ameaça, todos (governos inclusive) se fecham

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Após 13 anos no Japão, o paulista Fábio Yano e a mulher irão voltar para o Brasil. Com três filhos brasileiros, de cinco, sete e dez anos, o casal de ascendência nipônica considera a repatriação uma "sorte", apósmeses de sufoco.Yano, desempregado há sete meses, conta que a família está sem pagar o aluguel desde agosto. Com a demissão da mulher por uma fabricante de eletrônicos em dezembro, a situação se agravou, a ponto de hojeo governo japonês ajudá-lo a pagar contas de luz e água."Um grupo de brasileiros traz cesta básica. Semana passada, veio uma pessoa que eu nunca tinha conhecido e trouxe carne para a gente", diz Yano. Em março, a família deixa a prefeitura de Shizuoka. "Vamospara Campo Grande [MS]. Um tio deixou uma casa abandonada lá. Vamos começar vida nova, se Deus quiser."A família Yano é o primeiro caso de repatriação neste ano (já foram pelo menos 16 desde o fim de 2008) e reflete as dificuldades que brasileiros decasséguis (trabalhadores estrangeiros no Japão) enfrentamdesde o agravamento da crise global, com o PIB nipônico tendo nos últimos três meses de 2008 a maior queda em 34 anos. Segundo estimativa do consulado do Brasil em Nagóia, de 50 mil a 60 mil brasileirosperderam emprego nos últimos meses.Até 2008, estimava-se que cerca de 320 mil viviam no Japão. Os brasileiros constituem a terceira maior comunidade estrangeira no Japão, atrás de China e Coreia do Sul.A migração começou há 30 anos, quando o Brasil vivia contração, e o Japão, boom econômico. A situação se inverteu.A maioria dos brasileiros trabalha na indústria automobilística e na de eletrônicos -as mais afetadas pela crise- e em regime de trabalho temporário -o primeiro a ser afetado em períodos de instabilidade.Desde outubro de 2008, 25 mil clientes do Banco do Brasil no Japão (20% do total) transferiram a residência de sua conta bancária para o Brasil. A partir desse dado, o gerente regional do BB para a Ásia, AdmilsonMonteiro Garcia, estima que entre 40 mil e 50 mil brasileiros -incluindo correntista, cônjuge e filhos- já retornaram ao Brasil. Segundo o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), os decasséguis enviampara cá US$ 2,2 bilhões por ano.O vice-cônsul em Tóquio, Marcos Torres, diz que, antes da crise, havia uma "reserva de mercado" para estrangeiros, o que incluía ofícios mais "pesados". "Com a crise, os japoneses estão pegando tudo, porque odesemprego é grande. Uma das primeiras coisas que estão exigindo é que falem japonês."Garcia diz que um setor que ainda tem espaço para a mão-de-obra brasileira é a lavoura, mas os decasséguis brasileiros não querem essas vagas. "Eram pessoas de classe média no Brasil e, quando vieram para cá,já se sentiam fazendo trabalho não muito nobre. Preferem voltar ao Brasil a enfrentar trabalho como esse", afirma.A maioria dos desempregados que desejam retornar ao Brasil, porém, não o consegue por falta de dinheiro, diz o ex-decasségui Wilson Yamaguti, demitido de uma fábrica de cerâmica em dezembro e de volta aoParaná desde janeiro. Como em muitos casos a moradia está vinculada ao emprego, muitos brasileiros chegaram a virar moradores de rua, relatam decasséguis ainda no Japão.Um dos que continuam por lá é o sansei (neto de japonês) Márcio Silva, 34, que trabalhava havia três anos em uma fabricante de pneus em Shiga quando foi demitido, no Natal.A jornada de 12 horas diárias e seis dias por semana tinha um objetivo: comprar uma casa e voltar para o Brasil. Agora, Silva vive do seguro-desemprego e do salário da noiva, que já cumpre aviso prévio. "Se agente não conseguir nada no prazo do seguro, vai ter de ir embora."Escola e moradiaNa semana retrasada, o embaixador do Japão em Brasília, Ken Shimanouchi, apresentou um plano de emergência para facilitar o retorno de decasséguis e apoiar os que fiquem no Japão, com medidas paraamenizar dificuldades relacionadas ao desemprego e à educação das crianças brasileiras.Os filhos de decasséguis costumam estudar em escolas brasileiras privadas. Mas muitas estão fechando, já que os pais estão cada vez mais sem condições de pagar as mensalidades.Segundo a Associação das Escolas Brasileiras no Japão, cerca de metade dos alunos já abandonou as aulas -40% voltaram para o Brasil, 10% foram para escolas japonesas e 50% estão em casa.Para impedir que mais brasileiros corram o risco de virar moradores de rua, o governo vai conceder moradia gratuita por seis meses, nas regiões que concentram mais brasileiros, como Shizuoka, Aichi e Mie.