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Brasilia mistica

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No século XIV a.C., no reinado do Faraó Amenóphis IV, posteriormente conhecido por Akhenaton, o culto a Aton (Disco Solar), o primeiro monoteísmo da história, foi implantado no Egito, para, poucos anos após, desaparecer nas névoas do tempo.

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Talvez os seus ensinamentos possibilitem aos seres humanos o resgate das suas Raízes Solares, espirituais e físicas, auxiliando cada um de nós a encontrar o seu verdadeiro lugar no Universo, objetivo principal de nossa existência neste planeta.

Akhenaton, que foi um verdadeiro Príncipe da Paz, deixou-nos um importante legado espiritual, plenamente válido e precioso para a Humanidade no século XXI, que já enfrenta sérios problemas de ordem planetária.

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Os brasileiros, em geral,desconhecem o verdadeiro

significado místico que envolve a construção de nossa Capital

Federal.

Existiriam mistérios e segredos, véus a serem desvelados?

Quais teriam sido os fatores determinantes para a

construção de Brasília?

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Descobrirá, também, que um dos mais significativos acontecimentos históricos do século XX, embora nem todos pensem dessa forma, foi a

construção, em pleno Planalto Central, da nova Capital do Brasil, Brasília.

Brasília, através de sua arquitetura, é um livro aberto paratodos nós. Mas todo aquele que conseguir entender o que existe nas entrelinhas,

a mensagem oculta, encontrará um grande e inestimável tesouro.

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Uma parte significativa dahistória do século XX foram as

inúmeras guerras deflagradas pelo planeta inteiro. Dor, sangue e

desespero marcaram esses conflitos e milhões de pessoas morreram.

Mas a fundação de Brasília, ao contrário, trouxe uma mensagem

positiva e pacífica para a Humanidade.

A fundação de Brasília, em data de 21 de abril de 1960, não significou apenas

a construção de mais uma cidade planejada.

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Todo o projeto do plano-piloto continha um significado profundamente místico e

cuja origem era claramente egípcia.

Juscelino Kubistchek sempre foi considerado como um “faraó do século XX”, que projetou seu sonho grandioso

na construção de Brasília.

Nasceu em Diamantina, Minas Gerais, em 12/09/1902, e faleceu em 09/08/1976,

em acidente rodoviário. Ele foi um grande homem místico, estudante

Rosacruz-AMORC.

Observe o Sol que brilha no alto da capa da “Time”...

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É possível perceber, em cada detalhe arquitetônico de Brasília, a influência egípcia.

Por volta de 1930, Juscelino, ainda um jovem estudante, viajou pelo Mediterrâneo e visitou a cidade de Tell-El-Amarna, a Akhetaton.

Essa visita definiria parte da história de nosso País. Ali, em meio às areias quentes do deserto, surgiu a semente da cidade que, um dia,

seria chamada de Brasília.

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Essa visita definiria parte da história de nosso País. Ali, em meio às areias quentes do deserto, surgiu a semente da cidade que, um dia,

seria chamada de Brasília.

“Levado pela admiração que tinha por esse autocrata visionário, cuja existência quase lendária eu surpreendera através das minhas leituras

em Diamantina, aproveitei minha estada no Egito para fazer uma excursão até o local, onde existira Tell El-Amarna.” 

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“...vi os alicerces da que havia sido a capital do Médio Império do Egito. A

cidade media oito quilômetros de comprimento por dois de largura. À

margem do Nilo, jardins verdejantes haviam sido plantados e, atrás deles,

subindo a encosta da rocha, erguera-se o palácio do Faraó, ladeado pelo grande

templo.”  

“... tudo ruínas! O grande sonho do Faraó convertido num imenso montão de pedras,

semi-enterrado na areia!” 

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“Hoje, tanto tempo percorrido, pergunto-me, às vezes, se essa

admiração por Akhenaton, surgida na mocidade, não constituiu a chama,

distante e de certo modo romântica, que acendeu e alimentou meu ideal,

realizado na maturidade, de construir, no Planalto Central, Brasília – a nova

Capital do Brasil.”

 (Meu Caminho para Brasília, JK, p.111)

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Palavras do próprio Juscelino Kubitschek que revelam, com clareza,

de onde veio a sua determinação de construir a nova Capital brasileira em

pleno Planalto Central.

São explicações que poucos compreenderam até agora, pois, para entendê-las, é necessário conhecer a fascinante história do próprio Faraó

Akhenaton, dos fatos ocorridos no Egito há mais de três milênios. Da

história da XVIII Dinastia!...

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Sem entendermos a história e a mensagem de Akhenaton, certas decisões

de Juscelino Kubitschek ficarão envolvidas em profundo mistério.

O livro “Brasília Secreta” da egiptóloga Iara Kerns e do empresário Ernani Figueras Pimentel, publicado

pela Editora Pórtico, mostra claramente essas intrigantes relações

entre Akhenaton e Juscelino, bem como entre Akhetaton (a cidade

sagrada) e Brasília.

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“Segundo especialistas esotéricos, Juscelino e Brasília vieram nos dias

atuais para consolidar o que Akhenaton e Juscelino não puderam fazer em sua

época. Tanto Juscelino quanto Akhenaton construíram para o futuro,

apesar de os outros faraós terem construído para os mortos, na própria

visão de Juscelino.”

(Brasília Secreta – Iara Kerns e Ernani Figueiras Pimentel)

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São João Melchior Bosco, em italiano Giovanni Melchior Bosco, mais conhecido como “Dom Bosco”, nasceu em 1815, na Itália, e faleceu em 1888. Em 30 de agosto de 1883, Dom Bosco teve uma visão profética a respeito de uma cidade que seria construída entre os paralelos 15o e 20 o, que muitos entendem como sendo Brasília.

"...entre os paralelos 15º e 20º graus, havia uma enseada bastante extensa e bastante larga, partindo de um ponto onde se formava um lago..."

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Dom Bosco tornou-se o padroeiro de Brasília. Em sua homenagem, foi construída uma pequena capela em forma piramidal, às margens do lago Paranoá, a “Ermida Dom Bosco”.

Nessa terra, conforme a visão de Dom Bosco, jorraria leite e mel e surgiria uma grande civilização. Essas palavras proféticas influenciaram a decisão final quanto ao local onde seria instalada a nova Capital Federal.

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Mas há quem diga que a propostade construir Brasília no interior do País

teria partido de José Bonifácio de Andrada e Silva, que, em carta à Corte, em Lisboa, sugere: "Criar uma cidade

central no interior do Brasil, para assento da Regência que poderá ser em

15° de latitude, em sítio sadio, ameno, fértil, e junto a algum rio navegável...”

Em 1822, sua ideia é aprovada pelos deputados brasileiros e o nome

“Brasília” é sugerido por ele próprio, anonimamente, um ano mais tarde.

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Juscelino ainda era candidato à Presidência da República, quando,

durante um comício realizado na ainda pequena cidade goiana de Jataí, no dia 4 de abril de 1955, foi inquirido

por um popular.A pergunta foi direta: era sua

intenção transferir a Capital do Brasil para o interior do País?

Sua resposta foi clara e imediata: "Cumprirei em toda a sua

profundidade a Constituição e as leis. A Constituição consagra a transferência. É necessário que alguém ouse iniciar o

empreendimento – e eu o farei”.

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Esse foi um momento histórico para o País, pois essa promessa foi

cumprida à risca e no curtíssimo prazo de quatro anos.

Coincidência ou não, também quatro anos foram necessários para que Akhenaton mudasse o governo da cidade de Tebas para Akhetaton,

que também foi planejada e construída em tempo recorde.

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O que Juscelino não contou para quem aplaudiu as suas palavras,naquele memorável comício em Jataí, realizado numa oficina mecânica e cuja plateia não passava de 500 pessoas, é que ele tentaria ressuscitar a milenar Tell-El-Amarna, a cidade sagrada do Faraó Akhenaton, e plantá-la em pleno coração do Brasil...

Brasília, a nova “Capital do Sol”, teria a Luz brilhando no firmamento e no coração das pessoas. A “Mensagem Solar” seria transmitida através desua ousada arquitetura.

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Com a eleição de Juscelino Kubitschek à Presidência da República, o arquiteto Oscar Niemeyer foi convidado para projetar a nova Capital do País.

Niemeyer aceitou desenhar os edifícios governamentais, mas sugeriu um concurso nacional para traçar os planos urbanísticos de Brasília, que foi vencido por Lúcio Costa.

Sua posse, no cargo de Presidente da República, ocorreu em data de 31/01/1956.

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Croquis 1 e 2 do plano piloto de Lucio Costa(O triângulo, a Cruz, Asas de Isis?)

O Plano Piloto de Brasília deveria partir de uma cruz. Segundo historiadores, essa cruz deveria corresponder a um ato de posse da

terra.

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Entre os edifícios de Brasília desenhados por Niemeyer estão: o Congresso Nacional, os Palácios da Alvorada, da Justiça e do Planalto, a Catedral, a Universidade de Brasília, o Teatro Nacional e o Memorial JK.

O arquiteto Lúcio Costa nasceu em Toulon, França, em 27 de fevereiro de 1902. Em 1957, venceu o concurso nacional para a elaboração do Plano Piloto de Brasília, tendo em mente uma cidade que seria, intencionalmente, uma obra de arte.

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Conforme havia prometido, Juscelino Kubitschek diz à Nação

em data de 21 de abril de1960:

"Neste dia – 21 de abril – consagrado

ao alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, ao centésimo

trigésimo oitavo ano da independência e septuagésimo

primeiro da república, declaro, sob a proteção de Deus,

inaugurada a cidade de Brasília, Capitaldos Estados Unidos do

Brasil."

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Todas essas pessoas – Juscelino Kubitschek, Dom Bosco, José Bonifácio,

Tiradentes, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer – foram instrumentos para a realização do

grandioso sonho: a criação de uma Capital do Sol, Brasília. Pois é isto que, na

verdade, a Capital do Brasil representa. Tudo nela foi projetado em função das

tradições solares do Antigo Egito.

Algumas pessoas dizem que o Plano Piloto de Brasília (PPB) representa uma imensa nave desenhada no solo. Tal comparação

não está errada, mas, de acordo com as ideias ligadas ao Egito, claramente

evidenciadas em muitas construções, o mais correto é que o Plano Piloto represente, de

fato, a Ísis Alada.

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A primeira fonte a ser examinada é Ísis, esposa do Deus Osíris. Ísis foi a mais amada de todas as divindidades femininas do Egito. Das asas de Ísis surgiu a inspiração para as duas asas de Brasília, cujo eixo está alinhado perfeitamentecom o nascer (leste) e pôr- do-sol (oeste).

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A arquitetura do Congresso Nacional mostra o Sol Nascente (Senado) e a Lua Crescente (Câmara dos Deputados). A rampa é herança dos palácios egípcios. O que vemos aqui é uma simbologia esotérica, claramente reconhecível por qualquer pesquisador.

Fotografia do Solnascendo em Brasília? Não, apenas a cúpula do Senado. Poucas fotos mostram, de forma tão clara o significado Solar do projeto arquitetônico.

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Templo mortuário de Al-Deir Al-Bahari, da Rainha Hatshepsut, em Tebas, a cidade de Amon, hoje conhecida como Luxor. Sua rampa e colunas frontais teriam servido de modelo para a fachada do Congresso Nacional?

Os dois obeliscos do Templo de Luxor, teriam inspirado os arquitetos para construir as duas torres do Congresso Nacional?

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O Sol nasce entre os doisedifícios a cada aniversário dacidade, em 21 de abril, mostrando um exato alinhamento astronômico que foi calculado minuciosamente. Mas ele se põe, diariamente, no lado oposto, atrás do Memorial de Juscelino.

O alinhamento com o Sol e estrelas era essencial na construção das pirâmides e catedrais da Idade Média. Não foi diferente em Brasília.

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O alinhamento entre o Congresso Nacional – o

“Templo do Sol e da Lua” – e os ministérios Não foi apenas

um detalhe de projeto. Ministros são “guardiões” do

Poder e, como tal, devem posicionar-se nas laterais.

Alameda no Templo de Luxor. As estátuas guardiãs (pequenas

esfinges) teriam servido de modelo para o posicionamento

dos ministérios ao longo do Eixo Monumental e com o

Congresso Nacional, o “Templo do Sol e da Lua”, ao fundo?

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A arquitetura do TeatroNacional, idealizado por Oscar Niemeyer, mostra

com clareza as formas de uma pirâmide truncada.

O Palácio da Alvorada,que poderia ser chamado de

“Palácio do Sol Nascente”, é a residência oficial do

Presidente da República.

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Tantos significados de natureza mística e esotérica só podem nos levar à uma outra conclusão: Lúcio Costa e Oscar Niemeyer sabiam perfeitamente qual a verdadeira motivação de Juscelino. Foi, em realidade, um sonho compartilhado entre esses três grandes personagens.

Hoje, podemos perceberque o sonho faraônico de Juscelino

Kubitschek concretizou-se. Até mesmo uma pirâmide mortuária foi construída para acolher seus restos

mortais – a sua “múmia”. Seu túmulo, na mais pura tradição faraônica, fica acima do solo,

inteiramente talhado em pedra.

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Interior do Memorial JK, com o túmulo em forma de pirâmide

cortada, sobre ele um vitral que indica uma rosa vermelha e um

anjo com ramos nas mãos.

Memorial JK

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Como todo faraó almejava, Juscelino Kubitschek soube conquistar a sua eternidade. Hoje, do alto de seu próprio pedestal, ele observa a sua tão querida e amada “Akhetaton”, a Capital Solar brasileira: Brasília.

Não se pode mais negar o fato de que Juscelino Kubitschek construiu uma segunda Akhetaton, a cidade sagrada de Aton, o Sol.

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Existem muitas outras “coincidências” entre Brasília e Akhetaton que não foram citadas neste trabalho. O tema é extenso e merecedor de

uma análise mais aprofundada.

O que nós, brasileiros, poderemos pensar a respeito: delírio de um visionário ou uma importante mensagem para todos nós?

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Contudo, essa mensagem não é apenas para os brasileiros, mas para toda a Humanidade. A vida de Akhenaton foi um dos maiores

acontecimentos da história.

Brasília é uma cidade eclética, na qual todas as correntes religiosas e espirituais podem conviver na mais ampla paz e harmonia. É um

grande exemplo para o mundo.

O papel de Brasília é o de manter viva a história do Faraó Akhenaton e revelar a sua poderosa mensagem para o mundo.

Teremos muito a ganhar com isso.

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“... pergunto-me, às vezes, se essa admiração por Akhenaton, surgida na

mocidade, não constituiu a chama, distante e de certo modo romântica, que

acendeu e alimentou meu ideal, realizado na maturidade, de construir, no Planalto Central, Brasília – a nova

Capital do Brasil.”

 (Meu Caminho para Brasília, JK, p.111)

A mensagem de Brasília, a “Akhetaton do Planalto Central”, é dirigida ao futuro,

quando poderá ser melhor compreendida.

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Que a Luz continue presente em nossas vidas e clareando todos os caminhos.

Cada um de nós tem o direito e o dever de contribuir para um mundo melhor.

A meta deste conhecimento é justamente uma difusão ampla e global, pois há questões urgentes e cujos prazos para resolvê-las

estão mais curtos a cada dia que passa.

Há pressa. Muita pressa!

Na mensagem de Akhenaton – uma proposta unificadora e sem fronteiras, conciliatória e fraterna – poderão estar algumas das

respostas que a Humanidade tanto procura neste início de século. Bastaria procurá-las.

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Todo aquele que conseguirdespertar o seu “Sol

Interior”terá o dever de mostrar aos seus irmãos de jornada o

caminho para essa descoberta.

E que os “Filhos do Sol”despertem e encontrem-se

nesta vida!

(Paulo R. C. Medeiros)

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PARA RECEBER MSG: [email protected]

Lupy

Música: Serenata Schuber

Texto de Paulo R. C. Medeiros