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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA nº 15 Dr. Francisco Robson da Costa Lima – Médico da Família

Caderno Atenção Básica Nº 15 Hipertensão Arterial Sistêmica

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Apresentação do caderno de atenção básica número 15 (hipertensão arterial sistêmica) Dr. Francisco Robson da Costa Lima

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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA nº 15

Dr. Francisco Robson da Costa Lima – Médico da Família

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APRESENTAÇÃO

• HAS é a mais freqüente das doenças cardiovasculares

• Principal fator de risco para AVC, IAM, IR terminal (+DM)

• “Assassina Silenciosa” – diagnóstico negligenciado e baixa adesão ao tratamento controle muito baixo da HAS

• Estratégia de Saúde Pública – HIPERDIA – Modificação de estilo de vida, não apenas tratamento medicamentoso

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EPIDEMIOLOGIA

• No Brasil – 17 milhões de portadores

• Responsável por 40% das mortes por AVC, 50% das mortes por DAC e 50% dos casos de IR terminal (+DM)

• Comorbidades associadas – DM, Dislipidemia e Obesidade

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MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL

• Posição recomendada – sentada

• Posição ortostática – 1ª avaliação em idosos, diabéticos, com disautonomia, alcoólicos e em uso anti-hipertensivos

• Técnica adequada

• Aparelhos confiáveis e devidamente calibrados

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Certificar-se de que o paciente:– não está com a bexiga cheia– não praticou exercícios físicos há 60 - 90 minutos– não ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos– não fumou até 30 minutos antes – não está com as pernas cruzadas.

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Colocar o indivíduo em local calmo com o braço apoiado a nível do coração e deixando-o à vontade, permitindo 5 -10 minutos de repouso. Usar sempre o mesmo braço para a medida

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço, centralizando o manguito sobre a artéria braquial. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40% da circunferência do braço e o seu comprimento, envolver pelo menos 80%.

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Localizar o manômetro de modo a visualizar claramente os valores da medida

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Determinar o nível máximo de insuflação palpando o pulso radial ou braquial até seu desaparecimento, registrando o valor – Pressão Sistólica Palpada

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a 30 segundos antes de insuflá-lo de novo

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Posicionar a campânula do estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do manguito na fossa antecubital. Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o contato com a pele em todos os pontos. As olivas devem estar voltadas para frente

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Fechar a válvula da pêra e insuflar o manguito rapidamente até 30 mmHg acima da Pressão Sistólica Palpada registrada

Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3 mmHg por segundo

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento regular audível (Fase I de Korotkoff)

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Identificar a Pressão Diastólica (mínima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao último batimento regular audível (Fase V de Korotkoff).

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Auscultar cerca de20 a 30mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa.

Quando os batimentos persistirem audíveis até o nível zero, determinar a Pressão Diastólica no abafamento dos sons (Fase IV de Korotkoff).

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a medida. Não arredondar os valores depressão arterial para dígitos terminados em zero ou cinco.

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PROCEDIMENTO PARA MEDIDA DA PA

Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.

O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão arterial e a possível necessidadede acompanhamento.

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Dimensões aceitáveis da bolsa de borracha para braços de diferentes tamanhos

Segundo recomendações da AHA – American Heart Association

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CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E CLASSIFICAÇÃO

Hipertensão Arterial é definida como pressão arterial sistólicamaior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólicamaior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estãofazendo uso de medicação anti-hipertensiva

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CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM ADULTOS

– O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo.

– Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio.

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INVESTIGAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL

OBJETIVOS:

1º Confirmar a elevação da pressão arterial e firmar odiagnóstico.2º Avaliar a presença de lesões em orgãos-alvo.3º Identificar fatores de risco para doenças

cardiovasculares erisco cardiovascular global.4º Diagnosticar doenças associadas à hipertensão.5º Diagnosticar, quando houver, a causa da hipertensãoarterial.

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INVESTIGAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL

PARA ATINGIR OS OBJETIVOS:

• História clínica

• Exame físico

• Avaliação laboratorial inicial do paciente hipertenso

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Dados relevantes da história clínica dirigida ao paciente hipertenso

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Dados relevantes da história clínica dirigida ao paciente hipertenso

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Dados relevantes do exame físico dirigido ao paciente hipertenso

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Dados relevantes do exame físico dirigido ao paciente hipertenso

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Avaliação laboratorial inicial do paciente hipertenso

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Fluxograma do Exame de Urina para o Grupo de Risco de Doença Renal Crônica

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OUTROS MÉTODOS PARA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

• Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA)• Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial

(MAPA)

INDICAÇÕES:• avaliação de efeito do avental branco• avaliação terapêutica anti-hipertensiva

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Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA)

É o registro da pressão arterial por

método indireto, com três medidas

pela manhã e três à noite, durante 4-5

dias, realizado pelo paciente ou

outra pessoa treinada, durante a vigília,

no domicílio ou no trabalho com aparelhos

validados. São consideradas anormais na

MRPA as médias, de pelo menos 12

medidas, de pressão arterial acima de

135/85 mm Hg

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Monitorização Ambularotial da Pressão Arterial (MAPA)

É o método que permite o registro indireto e

intermitente da pressão arterial durante 24

horas, enquanto o paciente realiza suas

atividades habituais na vigília e durante o

sono. São consideradas anormais na MAPA

as médias de pressão arterial de 24 horas,

vigília e sono acima de 130/80, 135/85 e

120/70 mm Hg, respectivamente.

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Avaliação diagnóstica e decisão terapêutica na hipertensão arterial

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AVALIAR FATORES DE RISCO• Fumo

• Dislipidemia

• Diabetes Mellitus

• Idade acima de 60 anos

• Sexo masculino e mulheres após a menopausa

• História familiar de DCV:

mulheres < 65 anos ou

homens < 55 anos

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CALCULAR O ESCORE DE FRAMINGHAM

• Inicialmente são coletadas informações sobre idade, LDL-C, HDL-C, pressão arterial, diabete e tabagismo.

• A partir da soma dos pontos de cada fator é estimado o risco de Evento Cardiovascular Maior (ECV) em 10 anos.

• Evento Cardiovascular Maior: Infarto do Miocárdio, Acidente Vascular Cerebral e Morte por causa Vascular.

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Exemplo:ESCALA DE FRAMINGHAM PARA HOMENS

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CALCULAR O ESCORE DE FRAMINGHAM

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DEFINIR EXISTÊNCIA DE LESÃO EM ÓRGÃO-ALVO

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O processo de decisão terapêutica na hipertensão arterial

Classificação do risco cardiovascular global individual dos pacientes em função do escore de risco de Framingham e da presença de lesão em órgãos-alvo

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O processo de decisão terapêutica na hipertensão arterial

MEV = Mudança de estilo de vida; TM = Tratamento Medicamentoso.* TM se insuficiência cardíaca, doença renal crônica ou diabetes mellitus.** TM se múltiplos fatores de risco.

Decisão terapêutica segundo risco e pressão arterial

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CAUSAS DE HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA

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ACHADOS CLÍNICOS SUGESTIVOS DE HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA

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TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICO

• Controle do Peso• Adoção de hábitos alimentares saudáveis• Redução do consumo de bebidas alcoólicas• Abandono do tabagismo• Prática de atividade física regular

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TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICOControle do Peso

- 20% a 30% da prevalência da hipertensão pode ser explicada pela presença do excesso de peso

- IMC < 25kg/m²- Circunferência cintura < 102 cm para homens e <

88 cm para mulheres- Diminuição de 5% a 10% do peso corporal inicial já é

capaz de produzir redução da pressão arterial

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TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICOAdoção de Hábitos Alimentares Saudáveis

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TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICOAdoção de Hábitos Alimentares Saudáveis

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TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICORedução do Consumo de Bebidas Alcoólicas

‒ Limitar a ingestão de bebida alcoólica a menos de 30 ml/dia de etanol para homens e a metade dessa quantidade para mulheres, preferencialmente com as refeições

‒ Para o homem, a ingestão diária de no máximo 720 ml de cerveja (uma garrafa); 240 ml de vinho (uma taça) ou 60 ml de bebida destilada (uma dose)

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TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICOAbandono do Tabagismo

– O risco associado ao tabagismo é proporcional ao número de cigarros fumados e à profundidade da inalação

‒ Parece ser maior em mulheres do que em homens

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TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICOPrática de Atividade Física Regular

– Deve ser realizada por pelo menos 30 minutos, de intensidade moderada, na maior parte dos dias da semana (5) de forma contínua ou acumulada

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICOPrincípios Gerais

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICOPrincípios Gerais

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICOAgentes Anti-hipertensivos

Os agentes anti-hipertensivos exercem sua ação terapêutica através de distintos mecanismos que interferem na fisiopatologia da hipertensão arterial

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NTS CVM

Aldosterona

Baroreceptores

Retenção

Na+ / VolumeFluxo Renal

Vago- SNS

+

+ SNS -

Angio I

Angiotensinogênio(Figado)

VasoconstritoresAII (RAT )

ET, TBxVasodilatadores

NO, BK, PGIAII (RAT )

1

2

2

Renina

PA = DC x RVP

Angio II

Endotélio

ECA

b

b

RVP

-+

Noradrenalina

REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

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Caderno de Atenção Básica nº 15 Hipertensão Arterial Sistêmica

TRATAMENTO FARMACOLÓGICOEscolha de anti-hipertensivos em algumas condições

clínicas

ICC: insuficiência cardíaca congestiva; VE: ventrículo esquerdo; DRC: doença renal crônica; AVC: acidente vascular cerebral.

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICOFármacos anti-hipertensivos disponíveis na rede básica

do SUS

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICOTerapia anti-agregante plaquetária

Em indivíduos com HAS e risco cardiovascular alto, érecomendado o uso de aspirina profilática (100 mg/dia),após controle ideal ou próximo do alvo da pressão arterial (<140/90 mmHg)

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HIPERTENSÃO EM POPULAÇÕES ESPECIAIS• Negros e miscigenados

• Idosos

• Crianças e adolescentes

• Obesidade

• Diabetes mellitus

• Dislipidemia

• Acidente vascular cerebral

• Doença arterial coronariana

• Insuficiência cardíaca

• Doença renal crônica

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EMERGÊNCIA E URGÊNCIA HIPERTENSIVAS

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ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DA EQUIPE DE SAÚDE

• Agente Comunitário de Saúde• Auxiliar de Enfermagem• Enfermeiro• Médico

• Equipe multiprofissional

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CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTOS PARA REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA

• Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)• Insuficiência renal crônica (IRC)

• Angina do peito• Suspeita de HAS e diabete secundários

• HAS resistente ou grave• HAS e DM em gestantes

• HAS e DM em crianças e adolescentes• Edema agudo de pulmão prévio

• Complicações oculares• Lesões vasculares das extremidades, incluindo o pé diabético

• AVE prévio com déficit sensitivo e ou motor• Infarto agudo do miocárdio prévio

• Doença aneurismática de aorta

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Francisco Robson da Costa Lima

[email protected]

Telefone: (84) 3644-8191

Unidade de Saúde Prof. Clóvis Gonçalves Santos

Saúde da Família

www.psfemaus.blogspot.com

MUITO OBRIGADO!