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PACTO NACIONAL PELO PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO MÉDIO MEC/ SEEDUC/ UFF MEC/ SEEDUC/ UFF

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Slides sobre o primeiro Caderno doPacto pelo EM

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PACTO NACIONAL PELO PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO FORTALECIMENTO DO

ENSINO MÉDIO ENSINO MÉDIO

MEC/ SEEDUC/ UFFMEC/ SEEDUC/ UFF

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ETAPA 1ETAPA 1CADERNO ICADERNO I

ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO HUMANA INTEGRALHUMANA INTEGRAL

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OS AUTORES DO CADERNO 1OS AUTORES DO CADERNO 1

Carmen Sylvia Vidigal Moraes - USPDante Henrique Moura - IFRNDirce Djanira Pacheco e Zan - UNICAMPJorge Alberto Rosa Ribeiro - UFRGS

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COMO ESTÁ ORGANIZADO?COMO ESTÁ ORGANIZADO?•1. Ensino Médio – um balanço histórico e institucional•1.1. O império•1.2. A República•1.3. Os anos 1930, o Estado Novo e as Leis orgânicas do Ensino•1.4. Do fim da ditadura Vargas à ditadura civil militar: dos anos 1950 aos anos 1980•1.5. Da redemocratização ao período atual

• 2. Desafios para o Ensino Médio

• 2.1. Quadro geral do Ensino Médio: o que nos dizem os indicadores sociais

• 3. Rumo ao Ensino Médio de qualidade social: as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, o Direito à Educação e a formação humana integral

• 4. Outros desafios às políticas públicas de Ensino Médio

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OBJETIVOS DO CADERNO IOBJETIVOS DO CADERNO I

Contribuir para a reflexão a respeito da realidade atual do Ensino Médio partindo de uma rápida retomada de suas origens e conformação histórica no país.

• Apresenta indicadores e informações;• Enumera desafios a serem enfrentados.

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A QUE SE REFERE A A QUE SE REFERE A EXPRESSÃO “ENSINO MÉDIO"?EXPRESSÃO “ENSINO MÉDIO"?

Designa em todos os países a etapa de ensino situada entre a educação elementar e o ensino superior. Basicamente destinada a formação de jovens adolescentes e de jovens e adultos que a ela não tiveram acesso na chamada idade própria. (Caderno 1 – Introdução)

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BALANÇO HISTÓRICO:BALANÇO HISTÓRICO: ENSINO MÉDIO NO IMPÉRIO ENSINO MÉDIO NO IMPÉRIO

Período posterior a emancipação política – marco do ensino secundário:

•A educação é desvinculada da igreja;

•As aulas Régias “avulsas” substituíram o curso de humanidades dos jesuítas. Ensino de Latim, Grego, Filosofia e Retórica. Preparar os filhos das elites para o ingresso no curso superior;

•Ato adicional de 1834 confere autonomia para as províncias (federalismo) para legislar a “instrução pública” nos níveis primário e médio. O Ensino superior era ofertado na corte – surgem os Liceus;

•Colégio Pedro II no Rio de Janeiro era a referência para a organização dos Liceus provinciais. Curso de Bacharel em letras (acesso direto ao superior) – formar elites nacionais;Certificado de conclusão desnecessário ao curso superior. (Caderno 1 - (p. 6-7-8)

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ENSINO MÉDIO NA REPÚBLICAENSINO MÉDIO NA REPÚBLICA•Institui padrão dualista de ensino (Beisiegel): instrução primária à cargo dos Estados (para o povo), secundária e superior por conta do governo federal (para as elites). O povo não tinha acesso ao secundário.•Educação Popular: primário; profissional e Normal/Magistério;•Educação de Elite: ginásio, secundário e superior (para homens);•O secundário era seletivo: socialmente, pedagogicamente e profissionalmente - formar quadros dirigentes;•Curso profundamente seletivo. (Caderno 1 – p. 8,9,10,11)

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ANOS 1930, O ESTADO NOVO E AS LEIS ANOS 1930, O ESTADO NOVO E AS LEIS ORGÂNICAS DO ENSINOORGÂNICAS DO ENSINO

Caderno 1 – p. 11 a 18• Golpe civil militar coloca Getúlio Vargas na Presidência por 15

anos. Ministro da educação e saúde Francisco Campos;• Reforma Francisco Campos (1931): regulamentou e organizou o

ensino secundário, além do ensino profissional e comercial -formar para a atuação em todos os setores da atividade nacional e a tomar decisões;

• Curso secundário dividido em dois ciclos (modelo dos liceus italianos):

Cultura geral: 5 anos / Complementar: 2 anos - preparação para o ensino superior (Medicina, direito e engenharia) e educação, ciências e letras

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ANOS 1930, O ESTADO NOVO E AS ANOS 1930, O ESTADO NOVO E AS LEIS ORGÂNICAS DO ENSINOLEIS ORGÂNICAS DO ENSINO

•A Reforma Francisco Campos estabeleceu como ensino pós-primário:

- Secundário (único que dava acesso ao ensino superior) - Magistério - Profissional (comércio e indústria)

•Reforça a dualidade

•Exame de admissão ao secundário (agravo no caráter seletivo)

•Número limitado de estabelecimentos públicos secundários

•Valores da educação: religião, pátria e família.

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ANOS 1930, O ESTADO NOVO E AS ANOS 1930, O ESTADO NOVO E AS LEIS ORGÂNICAS DO ENSINOLEIS ORGÂNICAS DO ENSINO

Leis Orgânicas (Reforma Capanema - Ministro Gustavo Capanema)•Organizou o ensino profissional: industrial, comercial, agrícola e Normal (cursos técnicos) atribuindo direito ao vestibular em áreas relacionadas (Ensino de segunda classe);•Organizou o ensino secundário em dois ciclos: ginasial com 4 anos e um segundo ciclo de 3 anos com a opção de clássico e científico;•Dos 629 estabelecimentos de oferta do secundário, 530 eram particulares, destes, 196 em são Paulo, que também possuía a maioria das ofertas públicas (43 das 99);•Principal inovação: ensino profissional como nível médio.

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DO FIM DA DITADURA VARGAS À DITADURA DO FIM DA DITADURA VARGAS À DITADURA CIVIL MILITAR: DOS ANOS 1950 A 1980CIVIL MILITAR: DOS ANOS 1950 A 1980Caderno 1 – p. 18 a 21

• Grande expansão do Ensino Médio;

• Equivalência do cursos do Ensino Médio e técnicos, possibilidade de transferência e acesso ao superior (LDB nº 4024/61);

• Lei nº 5692/71 – obrigatoriedade do ensino de oito anos (funde primário ao ginasial);

• Nova nomenclatura – 1º grau (8 anos) e 2º grau (3 anos);

• Profissionalização compulsória do Ensino Médio;

• Educação subordinada ao mercado de trabalho com base na teoria do capital humano.

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DO FIM DA DITADURA VARGAS À DITADURA DO FIM DA DITADURA VARGAS À DITADURA CIVIL MILITAR: DOS ANOS 1950 A 1980CIVIL MILITAR: DOS ANOS 1950 A 1980

Consequências da profissionalização compulsória conferida pela Lei nº 5692/71:

• Empobrecimento dos currículos escolares;• Esvaziamento dos conteúdos da formação geral;• Descaracterização e desqualificação do Ensino Médio;• Melhor estrutura física e humana nas Escolas técnicas federais –

educação de elite / dualidade invertida;• Grande exclusão: dos 93 milhões de habitantes em 1970, 15,9

milhões estavam matriculados no 1º grau e 1,1 milhão no 2º grau.

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DA REDEMOCRATIZAÇÃO AO DA REDEMOCRATIZAÇÃO AO PERÍODO ATUALPERÍODO ATUAL

Caderno 1 – p. 21 a 26• Constituição de 1988 • LDB 9394/96 – Ensino Médio ganha uma identidade própria

como etapa final da Educação Básica. Esta passou a constituir desde a educação infantil, ensino fundamental (1º grau), ensino médio (2º grau) e EJA. Possibilidade de se articular de forma integrada em um mesmo curso, com a profissionalização;

• Desescolarização do ensino técnico e o predomínio do modelo de competências para ajustar a educação escolar às demandas do mercado (Decreto nº 2208/07);

• Presença de organismos internacionais interferindo na educação.

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DA REDEMOCRATIZAÇÃO AO DA REDEMOCRATIZAÇÃO AO PERÍODO ATUALPERÍODO ATUAL

• Formação Humana Integral (Decreto nº 5154/04) – reintegra o ensino técnico ao médio;

• Educação profissional integrada à EJA - PROEJA (Decreto nº 5.840)

• FUNDEB – recursos para o ensino médio integrado e Educação de Jovens e Adultos;

• DCNEM – sistematiza as principais conquistas democráticas do movimento social organizado;

• Programa Brasil Profissionalizado – fortalecimento das redes estaduais de educação profissional e tecnológica, modernização e expansão das redes públicas de ensino médio integrado à educação profissional

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REFLEXÃO E AÇÃOREFLEXÃO E AÇÃO

Em grupo...

• A partir da reconstrução histórica aqui apresentada, identifiquem de acordo com o período histórico atribuído a seu grupo, os desafios que permanecem para o Ensino Médio na realidade brasileira e levantem possibilidades de explicação para eles.

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DESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIODESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIOTABELA 1 – Comparação de matrículas por modalidade de Ensino, 2011 e 2012

Modalidades de Ensino Médio

Matrículas / ano

2011 2012Diferença

2011 - 2012 Variação2011 – 2012

Ensino Médio 8.400.689 8.376.852 -23.837 -0,3Ensino Médio Regular 7.978.224  7.944.741 -33.483 -0,4Ensino Médio Normal / Magistério

164.752 133.566 -31.186 -18,9

Ensino Médio Integrado

257.713 298.545 40.832 15,8

Médio EJA 1.322.422 1.309.871 -12.551 -0,95

Ensino Médio Integrado a EJA

41.971 35.993 -5.978 -1,4

Ensino Médio Total 9.765.082 9.722.716 -42.366

FONTE: Adaptado do Censo Escolar 2011 - 2012

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DESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIODESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIO

• Manter os alunos na escola!• De cada quatro alunos matriculados, um não tem sucesso na

aprovação para a série seguinte, ou para concluir o ensino médio;• O aumento das matrículas (na rede estadual) corresponde um

aumento nas taxas de reprovação e estabilidade nas taxas de abandono;

• Quanto aos estudantes com idade de 15 a 17 anos no ensino médio o percentual de taxa líquida ainda é baixo - 17,3% para 50,9% no período entre 1991 a 2010;

• A outra metade da juventude ainda está no fundamental (34,3%) ou está sem frequentar a escola PNAD/IBGE (2010).

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DESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIODESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIO

•A proporção de jovens entre de 18 a 24 anos, que possuem escolaridade média é ainda muito baixa, apenas 37,9% (PNAD/IBGE, 2009);•Os que apenas trabalham são quase metade da população , entre 18 a 24 anos, 15% só estudam, outros 15,5% estudam e trabalham, condição que leva muitos alunos do noturno ao abandono precoce.•O ingresso no mercado de trabalho consiste em um dos importantes motivos da evasão escolar (MORAES e KRUPPA, 2013);•O trabalho é uma questão central para os jovens brasileiros “Faz parte da juventude” (CORROCHANO et al. 2008).

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Desafios para o Ensino MédioDesafios para o Ensino Médio

Nesse panorama a quem interessa pensar um sistema educacional voltado exclusivamente para os adolescentes e jovens que só estudam? E o que dizer para esse grande contingente que vive a experiência do trabalho na juventude?

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REFLEXÃO E AÇÃOREFLEXÃO E AÇÃO

Caro colega professor, em um trabalho coletivo — envolvendo colegas professores, funcionários da instituição, membros da equipe gestora e os próprios alunos — levante dados que permitam conhecer aspectos que vocês julguem importantes do perfil social, cultural e econômico dos sujeitos matriculados no Ensino Médio de sua escola.

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Ensino Médio privado

Ensino Médio Integrado da Rede Federal“Ensinos médios”

Ensino Médio Integrado Estadual

Jovens pobres fora da escola

RUMO AO ENSINO MÉDIO DE QUALIDADE RUMO AO ENSINO MÉDIO DE QUALIDADE SOCIAL: AS DCNEM, O DIREITO À EDUCAÇÃO SOCIAL: AS DCNEM, O DIREITO À EDUCAÇÃO

E A FORMAÇÃO HUMANA INTEGRALE A FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL

Ensino Médio Regular Estadual

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NOVAS DCNEMNOVAS DCNEM

• Nas Novas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio (DCNEM) afirma-se que o Ensino Médio, em todas as suas formas de oferta e organização, deve basear-se na formação integral do estudante, tendo, dentre outros aspectos, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como fundamento pedagógico e a integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.

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DCNEM SINALIZAM PARA UM CAMINHO DCNEM SINALIZAM PARA UM CAMINHO DIFERENTE DO ATUALDIFERENTE DO ATUAL

O Ensino Médio é um direito social de cada pessoa, e dever do Estado na sua oferta pública e gratuita a todos” (Art. 3º) e que “[...] em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se [...] (Art. 5º)” na “Formação integral do estudante” (Art. 5º, Inciso I).

Concepção comum, igualitária. As especificidades devem ser consideradas no projeto pedagógico e na organização curricular, sem prejuízo da garantia da base comum, assentada na concepção de formação humana integral.

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DCNEM SINALIZAM PARA UM CAMINHO DCNEM SINALIZAM PARA UM CAMINHO DIFERENTE DO ATUALDIFERENTE DO ATUAL

• Não pode centrar-se exclusivamente nos conteúdos voltados para o acesso ao ensino superior (vestibular ou ENEM), tampouco o foco pode ser a formação instrumental para o mercado de trabalho (empregabilidade), ambos são mutiladores do ser humano e unilaterais;

• Deve contribuir para a formação de sujeitos capazes de participar politicamente das esferas pública e privada em função de transformações para uma vida mais justa, em via contra hegemônica à lógica da globalização;

• Implica um esforço de superar as expectativas de aprendizagens a partir de um viés individualista centrado nos resultados (XIMENES, 2012);

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DCNEM SINALIZAM PARA UM CAMINHO DCNEM SINALIZAM PARA UM CAMINHO DIFERENTE DO ATUALDIFERENTE DO ATUAL

• Para a formação humana integral, com base nos conhecimentos do trabalho, da cultura, da ciência e tecnologia;

• Incorporação ao currículo de conhecimentos que contribuam para a compreensão do trabalho como princípio educativo. Duplo sentido: ontológico e histórico.

• Reflexão sobre o mundo, sobre as correlações de forças existentes, saberes construídos e relações que se estabelecem.

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REFLEXÃO E AÇÃOREFLEXÃO E AÇÃO• Nas DCNEM afirma-se que o Ensino Médio, em todas as

suas formas de oferta e organização, baseia-se na formação integral do estudante, tendo, dentre outros aspectos, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como fundamento pedagógico e a integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.

• Constituam grupos de até cinco colegas com a finalidade de buscar nessa parte do texto que vocês acabaram de ler, no documento das DCNEM e em outros textos que discutam esse tema os principais princípios e fundamentos que constituem a proposta de formação humana integral.

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REFLEXÃO E AÇÃO (cont.)REFLEXÃO E AÇÃO (cont.)• Discutam e registrem, no âmbito de cada grupo, a

compreensão acerca desses elementos. Em seguida, reúnam todos os grupos para socializar as discussões e as conclusões de cada grupo, buscando elaborar a compreensão do grande grupo acerca de cada um dos elementos que constituem a proposta de formação humana integral.

• Finalmente, no grande grupo, reflitam sobre como desenvolver estudos que fundamentem práticas pedagógicas que possam contribuir para a materialização dessa proposta na escola, considerando os aspectos potencializadores, assim como as eventuais dificuldades a serem superadas.

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OUTROS DESAFIOS ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE OUTROS DESAFIOS ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ENSINO MÉDIOENSINO MÉDIO

• 1º) Com base no Projeto de Lei nº 8.035/2010, o atendimento às metas do Plano Nacional de Educação que se relacionam à população com idade entre 15 e 17 anos:

• Meta 3 – Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%.

• Meta 4 – Universalizar, para a população de 4 a 17 o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino;

• Meta 6 – Oferecer educação em tempo integral em cinquenta por cento das escolas públicas de educação básica;

• Meta 10 – Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de EJA na forma integr-ada à educação profissional.

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OUTROS DESAFIOS ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS OUTROS DESAFIOS ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ENSINO MÉDIODE ENSINO MÉDIO

2º) ampliar a oferta pública de EM de qualidade, gratuito, pedagogicamente integrado ao seu caráter formativo em termos de cultura, trabalho, ciência e tecnologia.

• Necessidade de garantir aos que acessam a escola pública no período noturno a mesma qualidade que é oferecida no período diurno;

• Políticas de melhoria das condições de trabalho e de valorização dos professores e funcionários de escola.

3º) Compete à instituição escolar definir, a partir do PPP, os objetivos e as melhores estratégias para alcançar e avaliar a aprendizagem do grupo de estudantes.

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REFLEXÃO E AÇÃOREFLEXÃO E AÇÃO• Como foi visto, temos um grave desafio a enfrentar em nossa

realidade educacional, quando a metade (50,9%) dos jovens entre 15 e 17 anos não frequenta o ensino médio e aproximadamente um terço (34,3%) ainda está, como repetente ou por ingresso tardio, no ensino fundamental. Utilizando dados da PNAD/IBGE, vimos que a taxa líquida de matrícula para essa população passa de 17,3%, em 1991, para 32,7%, em 1999, atingindo 44,2% em 2004 e 50,9% em 2009 (IBGE, 2010). Os indicadores apresentados são muito importantes na medida em que expressam a exclusão de grande número de brasileiros do acesso à educação e da permanência na escola, assim como de outros direitos. A relação entre educação e participação no desenvolvimento social torna inadiável o enfrentamento dos problemas. Diante deste quadro, como chegar à universalização do ensino médio?

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FORMADORA REGIONALFORMADORA REGIONAL

Ana Nery N. SantosAna Nery N. Santos

FormaçãoGraduada em Letras pela Uerj;

Especialista em Língua portuguesa e Linguística;

Especialista em Tecnologia Educacional

Professora de Língua Portuguesa e Mediadora de Tecnologia Educacional na Rede Estadual.

Contatos

[email protected]: 99364-9122 (claro)

98080-2114 (tim)