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Introdução a mecanismos de financiamento audiovisuais Gilberto Toscano

Cemec jornada tv a cabo aula 3 intro financiamento - gilberto toscano - maio 2014

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O mercado audiovisual brasileiro vive um momento de grandes expectativas. A nova lei de TV por assinatura transfigurou as relações de mercado e ampliou consideravelmente o investimento público no setor, por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Um dos maiores desafios das produtoras têm sido a criação e formatação de seriados e programas de TV que atendam as necessidades dos programadores, em busca de projetos com potencial de público e no perfil de seus canais para cumprir cotas exigidas pela nova Lei da TV. O sucesso comercial de um projeto passa, portanto, pela preparação de seu conteúdo e o foco de seu resultado. A Jornada TV por Assinatura tem por objetivo preparar roteiristas, diretores e produtores para fazer uma abordagem comercial a partir do conceito do projeto, de forma a torná-lo potencialmente competitivo e bem direcionado para vencer os pitchings do FSA. Inclusive como o produtor pode se preparar para obter uma boa defesa do seu projeto oral para os analistas do FSA. AULA 3 | Mecanismos de Financiamento | Gilberto Toscano de Brito | O sistema de cotas criados pela Lei de TV a cabo (2ª parte). Introdução aos mecanismos de financiamento de obras audiovisuais (FSA, incentivo fiscal, branded content, crowdfunding etc.

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Introdução a mecanismos de financiamento audiovisuais

Gilberto Toscano

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COMENTÁRIOS INTRODUTÓRIOS(Fomento)

� Das acepções distintas do termo financiamento; empréstimo; doação,

patrocínio, investimento e coprodução; (pré)licenciamentos;

� Fundos: públicos (FSA) ou privados (crowdfunding, Funcine);

� Panorama dos mecanismos federais de incentivo ao audiovisual - 3

grupos: Rouanet; 1º/1-A/Funcines; e 3º/3-A/39-X).

� Ancine também atua na desoneração tributária de investimentos em

salas de cinema (RECINE); no desenvolvimento de programas de

valorização do desempenho comercial (PAR) e artístico (PAQ) dos filmes

brasileiros; e no planejamento e execução das ações financeiras do

Fundo Setorial do Audiovisual.

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COMENTÁRIOS INTRODUTÓRIOS(Fomento)

� Da complementaridade entre incentivo fiscal e recursos públicos;

� Da complementaridade entre recursos federais, estaduais e municipais;

� Recursos estaduais e municipais como alternativas para

complementação de recursos;

� Da necessidade de busca de fontes de financiamento de uma obra além

da órbita dos recursos públicos e de incentivo fiscal: product placement

(no contexto de crescimento de serviços on demand); merchandising;

cotas mistas; crowdfunding tradicional e equity crowdfunding;

empréstimos; fundos de investimento (tradicionais e Funcines).

Interpenetração de fontes.

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SISTEMA DE FINANCIAMENTO

INCENTIVO FISCAL (Lei Audiovisual/ MP 2.228-1/01Lei Rouanet/ Leis Estaduais e Municipais)

INVESTIMENTO PRIVADOINVESTIMENTO PÚBLICO

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MECANISMOS FEDERAIS DE INCENTIVO FISCAL AO

AUDIOVISUAL

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�Tipo de empresa ou pessoa física apta a propor projetos;

�Definição do contribuinte apto a aportar recursos no projeto;

�Limitações quanto ao tipo de projeto que pode ser apresentado(variáveis recorrentes: tipo de conteúdo, valor mínimo ou máximopor projeto, contrapartida do proponente, despesas admitidas ouvedadas, local de execução, local de estabelecimento dosprestadores que serão contratados, etc.);

�Limite de dedução do tributo devido pelo contribuinte que podeser destinado a projetos; e

�Abatimento fiscal integral; ou parcial (quando o contribuintetambémterá de aportar recursos próprios).

ELEMENTOS DE UM MECANISMO DE INCENTIVO FISCAL:

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Lei Rouanet - Artigo 18(MINC/SAV)

-Curta e média-metragem;

-Festivais Nacionais;

-Doações de Acervos a arquivos públicos e cinematecas; e

-Preservação e difusão de acervo audiovisual.

-Abatimento INTEGRAL do imposto de renda devido, limitado a4% do IR devido (somente do IR: não conta adicional ou CSLL);

- Não é permitido o lançamento como despesa operacional (istoé, não computada no custo e necessária à atividade fim,dedutíveis do lucro real) às pessoas jurídicas; e

- Lei Rouanet não tem limite orçamentário (X Lei do Audiovisual).

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Lei Rouanet – Artigo 26(MINC/SAV)

• Obras audivisuais nos seguintes formatos:- Telefilme;

- Minissérie;

- Obra seriada; e

- Programa de televisão de caráter educativo e cultural.

• Abatimento de 30% (patrocínio) e 40% (doação) do imposto derenda devido, limitado a 4% (quatro por cento) do IR devido(somente do IR: não conta adicional ou CSLL).

• Permitido o lançamento como despesa operacional às pessoasjurídicas (incentivo chega a 64% no caso de patrocínio e 74% nocaso de doações.

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LEI DO AUDIOVISUALLei nº 8.685/93

4 MECANISMOS

(ANCINE)

�Art. 1º (até 2016)

� Art. 1º-A (até 2016)

�Art. 3º

�Art. 3º-A

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MP 2.228-1/01

2 MECANISMOS AUDIOVISUAIS

(ANCINE)

�Funcines

� Art. 39-X

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Benefícios Fiscais: requisitos.• Incentivos beneficiamapenas produçãobrasileira e

independente:– Produtora brasileira : capital social majoritário na

mãos de brasileiros natos ou naturalizados há mais de10 anos, compoder decisório de fato e de direito;

– Independente: obra cuja produtoramajoritária (51%)não tenha vínculo direto ou indireto comemissoras deTV ou operadoras de TVpor assinatura (conceitodistinto do da Lei n. 12.485/11); e

– de obras não publicitárias e que não sejamregistros deshows/performances musicais:nacionais, coproduzidasou não; ou emcoprodução internacional;

– Três gêneros: ficção, documentário e animação; e– Obras comprimeira exibição emcinema ou TV.

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Benefícios Fiscais: requisitos.• (Co)produçãobrasileira nacional: produzida por empresa

produtora brasileira + diretor brasileiro ou residente hámais de três anos + 2/3 de artistas e técnicos brasileiros ouresidentes há mais de 5 anos.

• Coproduçãointernacional:– mediante Acordo Internacional de Coprodução

Audiovisual (ratificado pelo Brasil);ou– na ausência de Acordo, empresa produtora brasileira

detentora de pelo menos 40% dos direitos patrimoniaissobre a obra + 2/3 de artistas e técnicos brasileiros ouresidentes há mais de 3 anos(IN 106/12).

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Artigo 1º:

• Dedução integral (100%) de até 3% do IR devido porcontribuintes desse imposto mediante aquisição de quotasque representam o investimento em obras audiovisuais;

• Além da dedução integral, é permitido o lançamento dovalor investido como despesa operacional quanto ao IR(excluída CSLL), o que resulta em um abatimento real de 125%sobre o valor investido;

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Artigo 1ºObjeto dos Projetos:

• Projetos de produção de obras cinematográficas de CURTA,MÉDIA ou LONGA METRAGEM, desde que finalizados noformato de película 35 mm ou suporte de resolução superior a1.200 linhas (HDTV);

•Projetos de reforma e adaptação de salas de cinema

• Projetos de aquisição de equipamentos de infra-estruturapara exibição cinematográfica

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Art. 1º-A

�Mecanismo de patrocínio ou mecenato (mesmoestando inserido na Lei do Audiovisual);

� Sistemática similar à do art. 18 da Lei Rouanet;e

� Limite de dedução: 4% do IR devido pelaPessoa Jurídica; e Abatimento fiscal: 100% debenefício fiscal (abatimento integral).

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Artigo 1º-A:

�OBRA CINEMATOGRÁFICA de longa, média e curta-metragem;

�MINISSÉRIES (“obra documental, ficcional ou de animação produzidaem película ou matriz de captação digital ou em meio magnético comno mínimo, 3 e no máximo 26 capítulos, com duração máxima de 1.300minutos”);

�TELEFILME: obra documental, ficcional ou de animação, com nomínimo cinqüenta e no máximo cento e vinte minutos de duração,produzida para primeira exibição em meios eletrônicos;

�OBRA SERIADA: aquela que, sob o mesmo título, seja produzida emcapítulos (único mecanismo que, oficialmente, contempla obrasseriadas); e

�Programa de TV de caráter educativo e cultural.

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Artigo 3º:

Contribuintes do IR sobre importânciaspagas, creditadas, empregadas, remetidasou entregue a produtores, distribuidores eintermediários no exterior (comorendimentos decorrentes da exploraçãono Brasil de obras estrangeiras ou por suaaquisição/importação a preço fixo)poderão abater até 70% desse IR devido(que é de 25% sobre a remessa) seaportarem recursos a projetos aprovados.Também haverá isenção da CONDECINEsobre tal remessa.

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Art. 3º:

•Incentivo sobre a remessa de royalties

para empresa estrangeira(produtora/distribuidora/intermediária)pela exploração de obras em territóriobrasileiro;

•Mediante contrato de coproduçãointernacional da produtora independentecom empresa estrangeira (titular);

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Art. 3º: objeto dos Projetos

•Coprodução de obra cinematográfica de longa, médiae curta-metragem;

•Coprodução de minisséries (“obra documental,ficcional ou de animação produzida em película oumatriz de captação digital ou em meio magnético comno mínimo, 3 e no máximo 26 capítulos, com duraçãomáxima de 1.300 minutos”) e, por analogia, de obrasseriadas (“aquela que, sob o mesmo título, sejadividida em capítulos”);

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Art. 3º: objeto dos Projetos

• Coprodução de telefilmes (“obra documental,ficcional ou de animação, com no mínimocinquenta e no máximo cento e vinte minutos deduração, produzida para primeira exibição emmeios eletrônicos”); e

• Investimento no desenvolvimento (pré-projetode produção) de projetos de produção de obrascinematográficas de longa-metragem (nãocontempla o desenvolvimento de obrastelevisivas).

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Art. 3º-A

• Sistemática similar à do art. 3º (coprodução);

• Contribuintes sobre o IR incidente sobre crédito,emprego, remessa, entrega ou pagamento aempresa no exterior, relativo à aquisição ouremuneração de direitos de transmissão (em TVaberta ou por assinatura) de quaisquer obras oueventos (inclusive os esportivos de que faça parterepresentação brasileira) poderão abater até 70%desse IR devido (que é de 15% sobre essaremessa) se aportarem recursos a projetosaprovados (não há isenção de Condencine);

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Art. 3º-A(desde 2006)

• Contempla o investimento no desenvolvimentode projetos de produção de obrascinematográficas de longa-metragem (mas nãotelevisivas); e a coprodução em obrascinematográficas ou videofonográficas de curta,média e longa-metragens, documentários,telefilmes, minisséries (e, por analogia, obrasseriadas);

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FUNCINES – Fundos de Financiamento a Indústria Cinematográfica (Até 3% do IR devido)

- Criados pela Medida Provisória nº 2.228/01 e regulados pela Comissão de ValoresMobiliários (CVM). Pelo fundo podem ser apoiados projetos projetos de:

• produção de obras audiovisuais brasileiras independentes realizadas por empresasprodutoras brasileiras;

• construção, reforma e recuperação das salas de exibição de propriedade deempresas brasileiras;

• aquisição de ações de empresas brasileiras para produção, comercialização,distribuição e exibição de obras audiovisuais brasileiras de produção independente,bem como para prestação de serviços de infraestrutura cinematográficos eaudiovisuais;

• comercialização e distribuição de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras deprodução independente realizados por empresas brasileiras;

• e projetos de infraestrutura realizados por empresas brasileiras.

- Sem teto para investimento; e

- Abatimento fiscal integral (de até 3% do IR) dos valores despendidos com aaquisição de cotas do Funcine.

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Art. 39-X da MP 2.228-1/01

A programadora internacionalque aplicar 3% do valor das remessas aosprodutores, distribuidores ou intermediários no exteriordos seusrendimentos decorrentes da exploração de obras cinematográficas ouvideofonográficas, de sua aquisição ou importação a preço fixo, bem comoda aquisição ou licenciamento de direitosem projetos de produção de obrascinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curtametragens de produção independente, de coprodução de obrascinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente,de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e deprogramas de televisão de caráter educativo e cultural, brasileiros deprodução independente aprovados pela ANCINEestará isenta de recolher aCONDECINE de 11% incidente sobre essas remessas.

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Art. 39-X da MP 2.228-1/01- Isenção de CONDECINE (11% sobre valor da remessa para exterior),desde que haja investimento de 3% das remessas ao exterior derendimentos ou remuneração pela exploração de obras cinematográficas evideofonográficas, por sua aquisição ou importação a preço fixo ou pelolicenciamento de direitos;

- Contribuinte: programadoras (pay tv) internacionais;

- Obras beneficiadas: de obras vídeo e cinematográficas de curta, média oulonga-metragens; ou de telefilmes, minisséries (e, por analogia, obrasseriadas), documentários, ficção e animação; ou programas televisivoseducativos e culturais;

- Sem teto para investimento.

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• 1) FUNDO SETORIAL AUDIOVISUAL - FSA (público, por edital)

� Desde 2008, abarca diferentes instrumentos financeiros (investimento,financiamento, equalização e valores não reembolsáveis) destinados aodesenvolvimento articulado da cadeia produtiva audiovisual.

� Administração: Secretaria Executiva (Ancine) + Agente Financeiro;

� Diversas modalidades de aporte, com destaque para oinvestimento: aportemediante participação nos resultados comerciais;

2) FUNDO SETORIAL AUDIOVISUAL .

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ESTRUTURAÇÃO

O FSA está dividido em:

1ª. Regulamento Geral do PRODAV

2ª Suporte Automático à Produção e à Programação

3ª Suporte Seletivo às Atividades Audiovisuais

Visão geral, definições e divisão de direitos sobre conteúdos audiovisuais

Visão Geral

PRODAV 01/2013

PRODAV 02/2013

PRODAV 03/2013

PRODAV 04/2013

PRODAV 05/2013

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REGULAMENTO GERAL

� As condições para aplicação de recursos do FSA em ações do Programa de Apoiodo Desenvolvimento da Indústria Audiovisual (PRODAV) entre 16/12/13 e31/12/16 serão regidas por um Regulamento Geral (RG), a ser revisadoanualmente pela Sec. Executiva do FSA.

•Dissociação entre PRODAV e televisão: aplicabilidade do RG a todas as ações do

FSA; e

•Convergência de conceitos da legislação regulatória de acesso condicionado e da

legislação de fomento (a uniformidade como meta da ANCINE): poder dirigente,

espaço qualificado, produtora brasileira etc.

� Objetivos gerais do FSA (destaques) – induzir: (i) o crescimento nacional domercado de televisão por assinatura e de vídeo por demanda, comfortalecimento das programadoras brasileiras; e (ii) a integração entrecinema/televisão/internet para maior circulação dos conteúdos brasileirosindependentes.

•primeira norma a contemplar serviços não-lineares.

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REGULAMENTO GERAL

� Modalidades de financiamento do FSA: apoio não reembolsável; equalização deencargos financeiros; participação em projeto (investimento como aquisição dedireitos sobre resultados comerciais); participação em fundo; repasse (emdecorrência de convênios/contratos de repasse) e compra pública. distinção entre

doação, patrocínio, investimento, coprodução e empréstimo.

� Beneficiário Direto e Indireto:

• Beneficiário Direto: pessoas físicas e jurídicas responsáveis pela execução dosprojetos financiados pelo PRODAV (produtoras brasileiras independentes,programadoras brasileiras, distribuidoras brasileiras de obras audiovisuais queatuem no mercado de salas de exibição etc.); e

• Beneficiário Indireto: empresas habilitadas a uma conta automática do PRODAV;empresas que proponham investimentos seletivos em projetos de terceiros; egestores de fundos de investimentos com participação do FSA.

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REGULAMENTO GERAL

� Sistemas de financiamento: automático e seletivo:

� Sistema automático: aquele em que a seleção das ações financiadas é feita pelobeneficiário indireto, em face de seu desempenho e práticas comerciais anteriores.

• precedente da Rio Filme;

• por meio de sistema de recepção de propostas;

• mediante participação em projeto (exceção: 67.2b do RG); e

• não aberto até 28/1/14.

� Sistema seletivo: aquele em que a seleção das ações financiadas está a cargo detécnicos credenciados, sem participação de empresas, mediante critérios públicospré-estabelecidos.

•por meio de chamadas públicas (edital).

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REGULAMENTO GERAL

� Disciplina, no capítulo DIREITOS SOBRE OS CONTEÚDOS AUDIOVISUAIS, “acontratação, gestão e transferência de direitos sobre os conteúdos audiovisuaisbrasileiros produzidos, comercializados ou distribuídos com recursos do PRODAV”(item 126.1):

• condiciona quaisquer projetos que utilizem recursos do FSA;

• lacuna quanto à aplicação a projetos que utilizem recursos do FSA unicamente

para desenvolvimento;

• só pode ser livremente pactuado o que estiver expresso no RG : item 12.6;

• os tópicos passíveis de livre pactuação, entretanto, estão condicionados à

manutenção da obra como “conteúdo brasileiro independente”, isto é, à

manutenção do poder dirigente (128) pela produtora brasileira independente;

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SUPORTE AUTOMÁTICOMÓDULOS DE APLICAÇÃO

MÓDULOS TITUL.ARIDADES DA CONTA AUTOMÁTICA

ProduçãoProdutoras brasileiras independentes (fazer menção ao

funcionamento do PAR)

Programação

Programadoras brasileiras independentes de canais de

televisão, atuantes no serviço de acesso condicionado ou no

serviço de radiodifusão

DistribuiçãoDistribuidoras brasileiras que atuem no mercado de salas de

exibição

Empacotamento Empacotadoras de canais de televisão

Ações Financiadas e selecionadas pelo beneficiário indireto (titular da contaautomática) em face de seu desempenho e práticas comerciais

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SUPORTE AUTOMÁTICOETAPAS DE FUNCIONAMENTO

• Habilitação do beneficiário à conta automática

� Requerimento pela empresa ao módulo correspondente à sua atividade.

• Publicação das Obras e Canais de Referência no site da ANCINE.

� Como obra de referência entende-se a obra classificada como “brasileiraindependente constituinte de espaço qualificado”, com CPB emitido a menos de 7anos e CRT emitido para o segmento de mercado correspondente aolicenciamento. Já os canais de referência serão aqueles classificados como “canaisbrasileiros de espaço qualificado” e que atendam a todas as obrigações da Leinº12.485/11 e demais regulamentos da ANCINE. Não serão consideradas comoobras de referências, as obras publicitárias, as obras de cunho institucional oupromocional, as obras jornalísticas, os conteúdos pornográficos, os conteúdospedagógicos e os programas de entretenimento do tipo programas de auditório.

� Etc.

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SUPORTE SELETIVOPRODAV 01/2013 - Investimento em projetos de obras audiovisuais destinadas ao

mercado de televisão

•Período de Inscrições: de 17/02/2014 – fluxo contínuo enquanto houver disponibilidade de recurso.

•Modalidade de Seleção: Concurso

•Objetivo: projetos de produção independente de obras audiovisuais brasileiras, destinadas ao mercado de televisão, no formato de obra seriada de ficção, documentário e animação e de telefilmes documentários.

•Valor total disponível: total de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), dos quais R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) serão reservados para telefilmes documental.

•Quem pode buscar os recursos: produtoras brasileiras independentes com registro atualizado na Ancine. É vedada, por via de regra, a alteração da empresa proponente.

•Condições de Elegibilidade:

•Obras constituintes de espaço qualificado

•Pré-licenciamento obrigatório (permitida a participação de programadoras que não tenham sede no Brasil)

•Conteúdos brasileiros independentes

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•Participação em outras linhas de desenvolvimento do FSA: 1(uma) linha por projeto, , excetuando-se a linha de Suporte Automático.

•Limitação de Investimento:

•10% dos recursos disponíveis por proponente ou grupo econômico

•25% dos recursos disponíveis por programadora ou emissora (total de projetos

licenciados)

Regionalização:

•30% dos recursos disponíveis para produtoras do Norte, Nordeste e Centro-Oeste

•10% dos recursos disponíveis para produtoras do Sul, Minas Gerais ou Espirito Santo.

•Limite de Investimento em relação ao orçamento do projeto: 100% dos itens financiáveis do projeto.

•Itens financiáveis: aqueles listados nos itens 4.3.1 e 4.3.2 do Edital.

•Projetos de Coprodução Internacional:

•Base de cálculo - total de itens financiáveis de responsabilidade da parte brasileira

•Retorno do Investimento: Prazo de Retorno Financeiro: até 07 anos contados da Data da Exibição

SUPORTE SELETIVO

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PRODAV 03/2013 – Propostas de Núcleos Criativos para o desenvolvimento de Carteira de Projetos

•Período de Inscrições: encerrado.

•Modalidade de Seleção: Concurso

•Objetivo: desenvolvimento de Carteira de Projetos de obras audiovisuais seriadas e não seriadas, e de formatos de obra audiovisual, brasileiros de produção independente, destinadas aos segmentos de comunicação eletrônica de massa por assinatura (TV paga), radiodifusão de sons e imagens (TV aberta), salas de exibição, e vídeo por demanda (VOD), e realização de pesquisas qualitativas elaboradas por institutos de pesquisa,

•Valor total disponível: R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais)

•Número mínimo de projetos que pretende beneficiar: 18 Núcleos Criativos com o desenvolvimento de até 90 projetos

•Quem pode buscar os recursos: produtoras brasileiras independentes com registro atualizado na Ancine. É vedada, por via de regra, a alteração da empresa proponente.

•Observação: É vedado o apoio financeiro ao desenvolvimento de projetos de obras audiovisuais do tipo programas de variedades; e programas do tipo reality show, quando a empresa produtora brasileira independente proponente do projeto não for detentora dos direitos patrimoniais integrais sobre a marca e o formato da obra audiovisual a ser desenvolvida.

SUPORTE SELETIVO

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•Condições de Elegibilidade:

•Para o segmento de televisão: obras constituintes de espaço qualificado (projeto ou formato de obra seriada)

•Para o segmento de salas de exibição: projeto de longa-metragem do tipo ficção ou animação;

•Para o segmento de vídeo por demanda: projeto de obra seriada de ficção ou animação

•Observação: Serão aceitas despesas com a realização de episódios-piloto ou ‘webisódios’, desde que haja extrapolação dos limites de apoio financeiro.

•Participação em outras linhas de desenvolvimento do FSA: vedado à proponente e a empresas de seu grupo econômico.

•Limitação de nº de propostas pelo proponente (ou seu grupo econômico): 1 proposta de Núcleo Criativo, contendo, no mínimo, o desenvolvimento de 5 projetos.

•Limitação de apoio financeiro por projeto:

•R$1.000.000,00 (um milhão) por Núcleo Criativo;

•Cada Núcleo Criativo se comprometerá a apresentar o mínimo de 5 projetos desenvolvidos.

SUPORTE SELETIVO

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••Regionalização:

•30% dos recursos disponíveis para produtoras das regiões N/NE/CO;

•10% para produtoras da região Sul, de Minas Gerais e do Espirito Santo

•Limite de Investimento em relação ao orçamento do projeto:

•100% dos itens financiáveis do projeto, sendo que a remuneração de direitosautorais não poderá exceder 50% do valor do apoio financeiro e sendo que acontemplação de episódio piloto fica condicionada à satisfação dos itens 4.3.3 doEdital.

•Itens financiáveis: aqueles listados nos itens 4.4.1 e 4.4.2 do Edital.

•A renovação do suporte está condicionada à apresentação dos ProjetosDesenvolvidos dentro do prazo pré-estabelecido e de nova proposta deDesenvolvimento de Carteira de Projetos.

•Se contemplada, a proponente terá o prazo de 18 meses para o desenvolvimento dasegunda Carteira de Projetos. A Linha Núcleos Criativos operará com a meta derenovação de 50% das propostas contempladas na Chamada Pública anterior.

SUPORTE SELETIVO

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OBRIGADO!

Contato:

[email protected]