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COAPRENDIZAGEM E COCRIAÇÃO PRAPETEC - Prática Pedagógica no Ensino e Aprendizagem com Tecnologias Educacionais PPGE - PUCPR - Grupo de Pesquisa - 2014 Prof.ª Dra. Patrícia Lupion Torres Camila Ferreira da Costa Teixeira Danielle Cristine Boaron Giovana Vaz da Silva Katia Ethiénne Esteves dos Santos Luciane Hilu Neide Mitiyo Shimazaki Tsukamoto Neusa Nogueira Fialho Raquel Pasternak Glitz Kowalski Rita de Cássia Veiga Marriott Suyanne Tolentino de Souza PRAPETEC

COAPRENDIZAGEM E COCRIAÇÃO - PRAPETEC

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COAPRENDIZAGEM E COCRIAÇÃOPRAPETEC - Prática Pedagógica no Ensino e Aprendizagem com Tecnologias Educacionais

PPGE - PUCPR - Grupo de Pesquisa - 2014

Prof.ª Dra. Patrícia Lupion Torres

Camila Ferreira da Costa Teixeira

Danielle Cristine Boaron

Giovana Vaz da Silva

Katia Ethiénne Esteves dos Santos

Luciane Hilu

Neide Mitiyo Shimazaki Tsukamoto

Neusa Nogueira Fialho

Raquel Pasternak Glitz Kowalski

Rita de Cássia Veiga Marriott

Suyanne Tolentino de Souza

PRAP

ETEC

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PRAPETEC

SUMÁRIO

Neste material vamos discutir sobre a coaprendizagem e a

cocriação. Abordaremos os seguintes itens:

• Conceitos de Coaprendizagem

• Práticas educacionais que envolvem a

coaprendizagem

• Oportunidades geradas pela

coaprendizagem

• Agentes da coaprendizagem – os

coaprendizes

• Coletividades

• Estilos de coaprendizagem

• Espaços férteis para a

coaprendizagem

• Coaprendizagem + web 2.0

• Coaprendizagem Colearn 2.0

• Diferenças entre o tradicional e-

learning via VLE e a coaprendizagem

via REA e mídias sociais

• Conceitos de Cocriação

• A Gestão do processo de criação

coletiva

• O que é importante no trabalho de

cocriaçao

• No que é baseada a cocriação

• As Práticas de interação e

colaboração

• Definição de práticas educacionais

abertas

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PRAP

ETEC

COAPRENDIZAGEM

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Antes de falarmos sobrecoaprendizagem, temos que falarsobre o que a antecede: aCOLABORAÇÃO.

A colaboração é o item primordialpara que a coaprendizagem aconteça.Veja na citação de Kenski, Gozzi,Jordão (2012), na próxima página.

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COAPRENDIZAGEM - INTRODUÇÃO

Segundo Kenski, Gozzi, Jordão (2012):

“Desenvolver atividades colaborativas em ambientes

virtuais de aprendizagem pressupõe a participação

de todas as pessoas envolvidas no processo. Alunos e

professores se articulam permanentemente e se

tornam atores ativos na medida em que compartilham

suas experiências, pesquisas e descobertas”.

Coaprendizagem deriva da colaboração

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COAPRENDIZAGEM - INTRODUÇÃO

Coaprendizagem deriva da

colaboração

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Agora que você viu o elo existente entre a colaboração e a

coaprendizagem, estude de onde o termo surgiu e o que ele quer

dizer!

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COAPRENDIZAGEM - CONCEITOS

Segundo Okada (2012), o

termo coaprendizagem foi

inicialmente definido em

1996 por Frank Smith no

livro “Joining the Literacy

Club”.

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COAPRENDIZAGEM - CONCEITOS

Este conceito foi descrito paraenfatizar a importância demudar ambos os papéis:

• de professores (distribuidores deconhecimento) e de estudantes(recipientes de conteúdos) para‘coaprendizes’, ou seja,parceiros no processocolaborativo de aprendizagem,na construção de significados,compreensão e nacriação de conhecimentoem conjunto.

Foca na

mudança de

papeis: são

agora

PARCEIROS

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Para além do conceito énecessário entender que acoaprendizagem só acontecepor que existem práticaseducacionais que permitemque ela ecloda.

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COAPRENDIZAGEM - PRÁTICAS EDUCACIONAIS

Segundo Okada (2011):

A coaprendizagem deriva da aplicação depráticas e formas de aprender que visamespecificamente a autonomia, coautoria esocialização.

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COAPRENDIZAGEM - PRÁTICAS EDUCACIONAIS

Nestas práticas, de acordo com Okada (2011), acoaprendizagem se efetiva ao abordar osseguintes itens:

• Compreensão dos aprendizes como agentes transformadores;

• Compreensão e exercício da natureza emergente ecolaborativa da aprendizagem;

• Desenvolvimento de meta-metodologias no processo dodesign educacional;

• Construção de meta-currículo como currículo vivo, flexível,aberto a mudanças;

• Desenvolvimento de conhecimento compartilhado e aplicadoem situações vivas e contextos reais.

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COAPRENDIZAGEM - OPORTUNIDADES

Com esta configuração, a coaprendizagemproporciona diversas oportunidades, principalmentepara:

• Construção coletiva do conhecimento;

• Abertura para interação social entre os participantes;

• Suporte para uso de novas tecnologias na educação;

• Desenvolvimento tecnológico aberto, como softwares aberto;

• Desenvolvimento de materiais abertos, como REA (Recursos educacionais abertos);

• Ações que possam guiar os aprendizes no processo de produções colaborativas visando acesso e conhecimento aberto (OKADA, 2011).

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E os agentes da coaprendizagem?

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COAPRENDIZAGEM - COAPRENDIZES

Os agentes da coaprendizagem são os coaprendizes.

Estes são aprendizes comprometidos

com seu próprio processo de aprender,

capazes de fazer suas próprias

escolhas, ampliar seus contatos,

compartilhar reflexões e experiências,

obter e avaliar feedback, investigar

mais ao seu redor e ir em busca de

aprender não só “o quê” e “onde”,

mas também, “como” e “com quem”

(OKADA, 2011).

O quê?

Onde?

Como?

Com

quem?

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COAPRENDIZAGEM - COAPRENDIZES

Segundo Barros et al (2011), a construção

colaborativa de conhecimento é baseada na

participação ativa dos indivíduos –

aprendentes – na resolução de problemas e no

pensamento crítico relacionado com as atividades de

aprendizagem que consideram relevante e

desafiante.

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COAPRENDIZAGEM - COAPRENDIZES

Desta forma, o conhecimento recentemente adquirido éintegrado com construções intelectuais pré-existentes,fazendo progredir simultaneamente o conhecimento decada um dos indivíduos e do grupo (BARROS et al, 2011).

Os indivíduos constroem o seu conhecimento através doteste de ideias e métodos, baseando-se em conhecimentose experiências prévias e, posteriormente aplicado a novassituações (BARROS et al, 2011).

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COAPRENDIZES DESEMPENHAM PAPÉIS IMPORTANTES, TAIS COMO (OKADA, 2012) :

Obs.: Todos estes papéis ajudam usuários a produzir e disseminar mais REA que podem ser úteis para novos aprendizes.

Cocriação REA,

Compartilhamento coletivo de feedbacks e comentários,

Co-orquestração de sua produção,

Socialização em rede do processo de coaprendizagembem como dos caminhos de aprendizagem colaborativa.

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E o espaço para que a COAPRENDIZAGEM aconteça?

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COAPRENDIZAGEM - COLETIVIDADES

Além dos coaprendizes engajados, para queaconteça a coaprendizagem é necessário existirum espaço propício para isto.

Para a efetivação da coaprendizagem, énecessário a potencialização e a dinamizaçãodas coletividades de aprendizagem

(BARROS et al, 2011)

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COAPRENDIZAGEM - COLETIVIDADES

Brantmeier (apud Okada, 2012), reforçando a

ideia da necessidade da coletividade, explica a

coaprendizagem na interação centrada na

aprendizagem colaborativa incluindo a

construção de uma verdadeira “comunidade de

prática” que conduz ao envolvimento dinâmico e

participativo para a construção coletiva do

conhecimento.

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COAPRENDIZAGEM - COLETIVIDADES

De acordo com Okada (2011, p. 3):

“[...] as pessoas organizam-se em coletividades,numa perspectiva de dar respostas coletivas aprojetos, interesses e dificuldades individuais, ouseja, podemos admitir que a sociedade estáorientada por um raciocínio dedutivo, assente naideia de que resolvendo os problemas do todo (asociedade), também se conseguem resolver osproblemas de cada uma das suas partes (apessoa)”.

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Além dos agentes e do espaço, é importante também discutir acerca dos estilos de aprendizagem para que a coaprendizagem aconteça.

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COAPRENDIZAGEM - ESTILOS

Podemos elencar alguns estilos de aprendizagem que podem auxiliar na

construção de coletividades com mais

propriedade:

Estilo de uso participativo em rede

Estilo de uso busca e pesquisa em rede

Estilo de estruturação e planejamento em rede

Estilo de ação concreta e produção em rede

Fonte: Barros et al, 2011, p. 12,13)

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POIS BEM, PARA CONSTRUIR COLETIVIDADESQUE PROMOVAM A COAPRENDIZAGEM ÉNECESSÁRIO:

[...] considerar o estilo de aprendizagem

individual e construir grupos de interesses, onde

as diferenças individuais possam contribuir para a

construção de coletividades consistentes e

abrangentes, nas quais as características

individuais sejam promovidas no sentido da

complementaridade e do enriquecimento dos

projetos comuns dos seus membros (OKADA, 2011,

p.2).

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SUJEITOS COM PERFIS COMPLEMENTARES

Segundo Barros et al (2011), para uma coletividade

funcionar de uma forma colaborativa é necessário que dela

façam parte sujeitos com perfis complementares.

É necessário que dela façam parte pessoas que:

• possam estar envolvidos e comprometidos com acoletividade (experiência concreta);

• possam se envolver e refletir com as experiências daprópria coletividade (observação reflexiva);

• possam possuir um pensamento crítico sobre asexperiências que vão tendo (conceptualização abstrata);

• consigam tomar decisões e agir (experimentação ativa).

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COAPRENDIZAGEM - ESTILOSEstilos de aprendizagem Estilos de uso do espaço

virtual para a

coaprendizagem

Indicadores para a

coaprendizagem

Ativo Estilo de uso participativo

em rede

Gosta de participar.

Realiza trabalhos em

grupos online. Busca

situações online. Participa

em fóruns de discussão.

Reflexivo Estilo de uso busca e

pesquisa em rede

Gosta de pesquisar. Busca

informação.

Teórico Estilo de estruturação e

planejamento em rede

Organiza e planifica a

participação.

Pragmático Estilo de ação concreta e

produção em rede

Concretiza e produz a

partir dos resultados da

aprendizagem.

Fonte: Barros et al, 2011. p.12, 13

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Vamos ver as características de

cada estilo de aprendizagem.

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ESTILO DE USO PARTICIPATIVO EM REDE (BARROS ET AL, 2011, P.12-13):

A participação é o elemento central do estilo.

Necessita de metodologias e materiais que priorizem ocontato com grupos online, que solicite procurar situaçõesonline, realizar trabalhos em grupo e realizar fóruns dediscussão, nada mais motivador de competências para aaprendizagem colaborativa.

O uso do virtual é essencial para facilitar um estilocolaborativo para aprendizagem. Isso pode ser realizadomediante exercícios e atividades, além de materiais, quefacilitem ações contemplando as característicasmencionadas.

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ESTILO DE USO BUSCA E PESQUISA EM REDE (BARROS ET AL, 2011, P.12-13):

Tem como elemento central para a aprendizagem anecessidade de fazer pesquisa online e buscar informaçõesde todos os tipos e formatos.

O apoio para a coaprendizagem está na busca dainformação: a busca fornece conteúdos e informações e comisso a colaboração pode ser mais efetiva e ativa.

Propõe-se aprender a buscar informação e geri-la comouma capacidade muito importante para um processocolaborativo.

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ESTILO DE ESTRUTURAÇÃO E PLANEJAMENTO EM REDE (BARROS ET AL, 2011, P.12-13):

Tem como elemento central desenvolver atividades quevalorizem os aplicativos para elaborar conteúdos eatividades de planejamento.

Potencializa a coaprendizagem na organização e noplanejamento de participações e os resultados disso para aprópria aprendizagem.

O foco está em estruturar ações e gerir processos quetambém aumentam a ação de trabalhos e aprendizagenscolaborativas, na medida em que se apresentam opções epropostas.

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ESTILO DE AÇÃO CONCRETA E PRODUÇÃO EM REDE (BARROS ET AL, 2011, P.12-13):

Tem como elemento central utilizar o espaço virtual comoum espaço de ação e produção.

Estimula a aprendizagem colaborativa na medida emque concretiza os resultados de aprendizagem, produz eapresenta algo concreto numa perspectiva de produção.

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Nesta configuração de estilos de aprendizagem,

a coaprendizagem se desenvolve em espaços

especialmente férteis que potencializam o seu

exercício. Muitos dos espaços virtuais tem as

características ideais para a implementação da coaprendizagem.

Veja a seguir:

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COAPRENDIZAGEM - ESPAÇOS FÉRTEIS

Como aponta Barros et al (2011, p. 12), a participação é

realizada de forma colaborativa, possibilitando a todos

a partilha do conhecimento, não permitindo a

intromissão de agentes demasiado restritivos, autoritários

e extremamente reguladores.

Terreno fértil para implementar esta proposta:

• redes sociais,

• aplicações colaborativas (nuvem),

• ferramentas multimídia (vídeo, infografias,áudio, etc) (BARROS et al, 2011)

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COAPRENDIZAGEM - ESPAÇOS FÉRTEIS

Para Barros et al (2011, p. 12, 13), os diversos

modos de coaprender, que significam aprender em

rede de forma colaborativa, interativa e

participativa, revelam-se de forma mais ampla

quando aparecem nos diversos espaços de

aprendizagem online.

Neste novo ambiente educacional existe uma

preocupação mais abrangente, democrática e

holística (BARROS et al, 2011, p.12, 13).

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COAPRENDIZAGEM - ESPAÇOS FÉRTEIS

Além destes espaços, na atualidade temos uma série

de recursos que podem ampliar as possibilidades

da coaprendizagem (OKADA, 2012). São eles:

Mídias sociais

Web 2.0

REA

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COAPRENDIZAGEM - ESPAÇOS FÉRTEIS

REA: Enriquece a propicia ampla participação para criar, adaptare reutilizar (OKADA, 2012).

Web 2.0: Contribuem para a coaprendizagem, devido a vantagensde criação e troca de conteúdo gerado por usuários, rápidocompartilhamento de informações, alta interoperabilidade, designcentrado na aprendizagem colaborativa e social em rede.

Mídias sociais: propiciam a coaprendizagem aprendizagemaberta e colaborativa.

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COAPRENDIZAGEM - ESPAÇOS FÉRTEIS

Para Okada, 2012.

A aprendizagem aberta via mídias colaborativas tempotencializado as práticas educacionais em uma dimensãomais significativa onde aprendizes são capazes de seguiarem no seu processo de aprendizagem de formacrítica, colaborativa e transformadora.

A educação aberta colaborativa online têm propiciadoampla participação, co-autorias, coproduções ecoaprendizagens na reutilização reconstrução de REAs.

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Vamos nos aprofundar no

espaço e no recurso da Web 2.0, como potencializador da coaprendizagem,

especificamente no Colearn 2.0.

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COAPRENDIZAGEM - WEB 2.0

Web 2.0: caracterizada portecnologias do conhecimento e deredes sociais com interfacesabertas para colaboração, co-construção, coautoria, co-parceria,e conhecimento coletivo (OKADA,2011).

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COAPRENDIZAGEM - COAUTORIA

Segundo Okada (2011), para efetivar a superação de uma

educação focada no instrucionismo deve-se inovar o conceito

de aprendizagem eletrônica (e.learning) por meio do

conceito coaprender via web 2.0 (colearn 2.0)

A proposta é que os envolvidos passem a atuar como

coautores críticos, expandindo suas redes sociais e

integrando aprendizagem, pesquisa e formação de forma

colaborativa.

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COAPRENDIZAGEM COLEARN 2.0

O colearn 2.0 é, então, uma formainovadora de aprendizagem eletrônica(e.learning) que envolve o conceito dacoaprendizagem (OKADA, 2011).

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PRAPETEC

COAPRENDIZAGEM COLEARN 2.0

Este conceito tem seu foco na educação aberta

colaborativa online com Recursos Educacionais Abertos

na web 2.0.

Visa o enriquecimento da educação formal e informal

via o uso recursos, tecnologias e metodologias para

ampliar a inter-autonomia e participação ativa e

colaborativa do aprendiz.

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Para elucidar as diferenças que este conceito traz de novidade para a

educação Tradicional em e-Learning via a utilização de REA e Mídias Sociais,

verifique a tabela a seguir.

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COAPRENDIZAGEM - DIFERENÇAS

Tradicional e-Learning via VLE Coaprendizagem via REA e Mídias Sociais

Comunidade Específica, estruturada e com funções

pré-definidas

Diversa, flexível e com funções colaborativas

Educadores Fonte de conhecimento Mentor colaborativo, orientador de aprendizagem,

facilitador para aquisição de conhecimento e competências

Estudantes e-aprendizesParticipantes reflexivos Coaprendizes, participantes colaborativos, co-autores,

parceiros revisores, gestores de aprendizagem social

Autoria Especialistas em suas áreas de

conhecimento

Diversidade de autores e coautores: profissionais,

pesquisadores, educadores e coaprendizes

Currículo Pré-definido, materiais pré estabelecidos

pela instituição

Processo flexível compartilhado pelos usuários através da

aprendizagem formal e informal

Cenários de

aprendizagem

Globais ou genéricos Baseados em investigação, Aprendizagem autêntica, contexto

social e real

Conteúdo de

aprendizagem

Formato específico, não editável por

todos, baixa granularidade

Diversidade de formatos abertos, híbrido, editável e re-usável,

alta granularidade

Produção de

conteúdo

Sequencial: planejamento –

desenvolvimento – revisão – publicação –

entrega

Fluxo: planejamento colaborativo, criação coletiva, publicação

aberta, ampla disseminação, revisão por pares, re-uso e

adaptações, aperfeiçoamento contínuo

Revisão Conduzido por especialistas Comunidades de prática, redes sociais

Qualidade/credibilida

de

Institucional Feedback coletivo, comentários compartilhados, percursos

realizados e caminhos de aprendizagem

Coaprendizagem através de REA e Mídias Sociais – Okada (2011)

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PRAPETEC

COAPRENDIZAGEM - DIFERENÇAS

Tradicional e-Learning via VLE Coaprendizagem via REA e Mídias Sociais

Fontes Pacotes de aprendizagem Repositórios Intercambiáveis e interoperacionais

Copyright Direitos reservados Licenças abertas (exemplo: Creative Commons)

Aprimoramento Pouca atualização Atualização frequente, aperfeiçoamento contínuo

Tecnologias de

aprendizagem

Páginas da web, fórum de

discussão, formulários, e-portfólios e

testes.

Redes sociais, web e micro blogs, wikis, RSS feeders,

Ambientes personalizados, webinars, calendário

social, gestão de tarefas coletiva e colaborativa.

Serviços de WebMecanismos de busca, calendário,

atividades, portfólio

Mobile apps, mídias com conteúdo rico, RSS feeds,

widgets, marcadores sociais, nuvens, redes

sociais, ciência analítica

Acesso do

aprendiz

Restrito, limitado, registro e

autenticação

Acesso aberto, ambientes diversos conectados,

usuários decidem sobre o que é publico e privado

Gerenciamento

do aprendiz

Auto orientaçãoEstruturado por

semana ou por tópicos

Passos de aprendizagem definidos de forma aberta e

colaborativamemória do uso e recomendações de

outros coaprendizesRevisões compartilhadas e

feedbacks de cada usuário

AvaliaçãoAvaliação formal, exames,

questionários e atividades online

Auto avaliação, orientação guiada. Feedback

informal, avaliação baseada em competência,

flexibilidade para creditação de REA, sistemas de

identificação de avaliação

Coaprendizagem através de REA e Mídias Sociais – Okada (2011)

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PRAP

ETEC

COCRIAÇÃO

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PRAPETEC

REVOLUÇÃO EDUCACIONAL CULTURAL

Ah! 2014!

A ação que une

Interação que gera produções múltiplas

Que embarcadas de contexto

Oferecem pontes pra mudar!

Cooperação, palavra-chave

Para a construção do conhecimento

Aprendizes como agentes transformadores

Aprendizados aplicados, no real.

Cocriar? Cocriar!

Produzir coletivamente

Comunicar, criar, recriar...

Um olhar novo e flexível

Uma ação inovadora

Que gera espaço para todos

Uso com liberdade

Aprimorar com criatividade

Recombinar com propriedade

Distribuir, compartilhar e assim

aprender.

Chegou a hora!

Faça parte dessa revolução

Afinal, a educação clama

Por um novo caminho

REA e muito mais

A inovação na diversidade!

Katia

E.

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PRAPETEC

INTRODUÇÃO:

Apresentamos de início, um diálogo com a utilização do

site Storyboard That, que possibilita a criação de

histórias em quadrinhos tanto pelos estudantes como

pelo professor. É uma conversa introdutória para

ilustrar o tema: COCRIAÇÃO.

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Paulinha e Karla conversando sobre o Grupo de Pesquisa nas dependências da Universidade…

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PRAPETEC

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PRAPETEC

De acordo com Torres et al (2010), a COCRIAÇÃO É:

Uma produção coletiva de um texto

ou mídia, realizada por meio de

relações interpessoais maduras

entre pares ou grupos de autores

em torno de um tema.

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PRAPETEC

A construção coletiva acontecepela troca constante entre osautores, de maneira que todoscontribuam com suas ideias,experiências, estudos, críticasconstrutivas e avaliações.

Para Torres (2002, p.88) cadamembro do grupo pode interagircom qualquer um dos colegas,estabelecendo uma rede decomunicação. Todos nestaprodução assumem os papéis deescritor, pesquisador, revisor ecrítico.

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PRAPETEC

A GESTÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO COLETIVA

É na gestão do processo de criação coletiva “que os

componentes do grupo se organizam, repartem

papéis, discutem ideias e posições, interagem entre

si, definem sub-tarefas, tudo isso, dentro de uma

proposta elaborada, definida e negociada

coletivamente” (TORRES, 2002, p.75).

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PRAPETEC

O QUE É IMPORTANTE NO TRABALHO DE COCRIAÇÃO:

chuva de ideias

esboços

rascunhos criações

consultores

editores revisores

(TORRES, ET AL, 2012).

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PRAPETEC

A COCRIAÇÃO É BASEADA NA COLABORAÇÃO, POIS...

A colaboração entre os pares permite a cocriação.

A colaboração proporciona uma cocriaçãocoerente e única do grupo, por meio de umcompartilhamento de ideias e trocas deexperiências (TORRES, ET AL, 2012).

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PRAPETEC

AS PRÁTICAS DE INTERAÇÃO E COLABORAÇÃO

É através das práticas de interação ecolaboração [...] que a aprendizagemresulta num processo dinâmico deenvolvimento, partilha e construçãoconjunta do novo conhecimentorealizado pelos membros dacomunidade (DIAS, 2001, p. 01)

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PRAPETEC

COCRIAÇÃO TAMBÉM SUGERE...

PEA são práticas ao redor da criação, uso, e gestão de recursos educacionais abertos com vistas à inovação e

melhora da qualidade da educação (OPAL, 2011)

A utilização de Práticas Educacionais Abertas (PEA)

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PRAPETEC

CONCLUINDO...

Todo processo de COCRIAÇÃO, depende de

processos maduros de inter-relações pessoais,

que respeitem e valorizem as competências,

habilidades e contribuições individuais de cada

membro do grupo (TORRES, ET AL, 2012).

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PRAPETEC

REFERÊNCIAS BARROS, Daniela; MIRANDA, Luisa; GOULÃO, Maria de Fátima; HENRIQUES, Susana; MORAIS,

Carlos. Capítulo 07. Estilos de Coaprendizagem para uma coletividade aberta de pesquisa.

Grupo UAb – Educação Universidade Aberta (Lisboa, Portugal). In: OKADA, Alessandra (ed.)

(2012). Open Educational Resources and Social Networks: CoLearning and Professional

Development. London: Scholio Educational Research & Publishing, 2012.

DIAS, P. (2001). Comunidades de Conhecimento e Aprendizagem Colaborativa. In: Seminário

Redes de Aprendizagem, Redes de Conhecimento, Conselho Nacional de Educação. Lisboa, 22

e 23 de Julho de 2001.

KENSKI, V.; GOZZI, M.; JORDÃO, T.(2012). A experiência de ensinar e aprender em

ambientes virtuais abertos. In: Okada, A. (Ed.) (2012) Open Educational Resources and Social

Networks: Co-Learning and Professional Development. London: Scholio Educational Research &

Publishing.

OKADA, Alessandra. Colearn 2.0 – coaprendizagem via comunidades abertas de pesquisa,

práticas e recursos educacionais. Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011.

______ OKADA, Alessandra (ed.) (2012). Open Educational Resources and Social Networks:

CoLearning and Professional Development. London: Scholio Educational Research & Publishing,

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Page 65: COAPRENDIZAGEM E COCRIAÇÃO - PRAPETEC

PRAPETEC

REFERÊNCIAS

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