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Prof. João Paulo

Complexos econômicos

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A proposta de estudo e de divisão do território brasileiro em complexos geoeconômicos foi criada em 1967 pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger.

A divisão foi elaborada de acordo com critérios geográficos e econômicos, que definiram três grandes unidades:

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Região economicamente mais dinâmicaPrincipal destino de migrantes do paísRegião mais industrializada Agricultura de exportação

Região mais pobre do país; indicadores sociais ruins; concentração populacional na faixa litorânea; riqueza cultural

Baixa densidade demográfica/vazios demográficosConcentração populacional em Manaus e BelémEconomia baseada no extrativismoDestaque para a industrialização no PIM

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Amazônia

A região geoeconômica da Amazônia ou Complexo Regional Amazônicocompreende todos os estados da Região Norte do Brasil (com exceção do extremo sul do Tocantins), praticamente todo o Mato Grosso e o oeste do Maranhão.

Abrange nove estados distribuídos em uma área de aproximadamente 5,1 milhões de quilômetros quadrados, mais da metade do território do país. Apesar de se a maior região geoeconômica é a menos populosa.

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O governo brasileiro tinha como objetivo ocupar a Região Amazônica,povoando e industrializando para uma maior legitimação de suas fronteiras.Os principais acontecimentos nesse processo foram a criaçãoda Zona Franca de Manaus, a criação do projeto Grande Carajás e acriação de usinas hidrelétricas, como a do Tucuruí.

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A baixa densidade demográfica, os conflitos fundiários são constantes, porque o Brasil é marcado pela concentração fundiária, principalmente na região da Amazônia, onde multinacionais e grandes fazendeiros promovem conflitos com indígenas e movimentos sociais.

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A biodiversidade da Amazônia, apesar de ser rica, não está associada ao solo. O solo da Amazônia recebe pouca luminosidade devido à vegetação latifoliada e perenifólia, tornando o solo pobre em húmus

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Nordeste

Formada pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, a região Nordeste possui extensão territorial de 1.554.257,0 quilômetros quadrados. Conforme contagem populacional, realizada em 2009, pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), sua população totaliza 53.591.197 habitantes.

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FONTE: http://thuanegabriella.blogspot.com.br/2012/05/as-4-sub-regioes.html

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Normalmente, o Nordeste é visto como um local de pobreza, seca e outros problemas de ordem socioeconômica.

No entanto, deve-se romper com essas ideias preconceituosas, o estudo das sub-regiões proporciona uma análise aprofundada sobre essa região tão rica em belezas naturais e manifestações culturais.

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Meio-norte – é uma faixa de transição entre a Amazônia e o sertão semiárido do Nordeste, é composta pelos estados do Maranhão e oeste do Piauí.

A vegetação natural dessa área é a mata de

cocais, carnaúbas e babaçus, em sua maioria. Apresenta índices pluviométricos maiores a oeste.

É uma região economicamente pouco desenvolvida, prevalece o extrativismo vegetal, praticado na mata de cocais remanescente (babaçu), agricultura tradicional de algodão, cana de açúcar e arroz, além da pecuária extensiva.

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Sertão – é uma extensa área de clima semiárido, conhecido como “Polígono das Secas”. Compreende o centro da Região Nordeste, está presente em quase todos os estados. Essa sub-região nordestina possui o menor índice demográfico da Região.

Os índices de pluviosidade são baixos e irregulares, com a ocorrência periódica de secas. A vegetação típica é a caatinga. A bacia do rio São Francisco é a maior da região e a única fonte de água perene para as populações que habitam suas margens, é aproveitado também para irrigação e fonte de energia através de hidrelétricas como a de Sobradinho (BA).

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As maiores concentrações populacionais estão nos vales dos rios Cariri e São Francisco. A principal atividade econômica é a pecuária extensiva e de corte. Outras atividades desenvolvidas no Sertão são: cultivo irrigado de frutas, flores, cana de açúcar, milho, feijão, algodão de fibra longa (no Vale do Cariri, Ceará), extração de sal (litoral cearense e potiguar) e o turismo nas cidades litorâneas.

A indústria baseia-se no polo têxtil e de confecções. Políticas públicas são necessárias para o desenvolvimento socioeconômico no Sertão nordestino, proporcionado qualidade de vida para sua população.

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Agreste – corresponde à área de transição entre o sertão semiárido e a zona da mata, úmida e cheia de brejos. Essa sub-região é composta pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A principal atividade econômica nos trechos mais secos do agreste é a pecuária extensiva; nos trechos mais úmidos é a agricultura de subsistência e a pecuária leiteira.

Predominam as pequenas e médias propriedades com o cultivo do algodão, do café e do sisal (planta da qual se extrai uma fibra utilizada para fabricar tapetes, bolsas, cordas, etc.). Outro elemento de destaque na economia local é o turismo, com a realização de festas que atraem multidões, como, por exemplo, as festas juninas.

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As principais cidades do Agreste nordestino são Caruaru (PE), Campina Grande (PB) e Feira de Santana (BA).

Caruaru (PE) Campina Grande (PB)- by Dilminha

Feira de Santana (BA)

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Zona da Mata – também conhecida como Litoral Continental, essa sub-região compreende uma faixa litorânea de até 200 quilômetros de largura que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. Apresenta a maior concentração populacional do Nordeste e é a sub-região mais urbanizada.

O clima é tropical úmido e o solo é fértil em razão da regularidade de chuvas. A vegetação natural é a mata Atlântica. O cultivo da cana de açúcar é a principal atividade econômica praticada na Zona da Mata.

Outras atividades econômicas desenvolvidas são: extração de petróleo, o cultivo de cacau, café, frutas, fumo, lavoura de subsistência, significativa industrialização, destaca-se também a produção de sal marinho, principalmente no Rio Grande do Norte, além da atividade turística que atraí milhões de visitantes para as belas praias nordestinas.

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SUB-REGIÕES CLIMA VEGETAÇÃO ECONOMIA

MEIO NORTE CLIMA DE TRANSIÇÃO

MATA DOS COCAIS / VEGETAÇÃO DE TRANSIÇÃO

EXTRATIVISMO

AGRESTE CLIMA DE ALTITUDE E TRANSIÇÃO AO SEMIÁRIDO

VEGETAÇÃO DE ALTITUDE

POLICULTURA / ATIVIDADE INDUSTRIAL (TÊXTIL)

ZONA DA MATA

ZONA AÇUCAREIRA

RECÔNCAVO BAIANO

ZONA DO CACAU OU SUL DA BAHIA

TROPICAL LITORÂNEO OU ÚMIDO

MATA ATLÂNTICA / MANGUE / VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA

AGRICULTURA (CANA DE AÇUCAR) (CACAU)/ EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO / INDÚSTRIA

SERTÃO SEMIÁRIDO CAATINGA EXTRATIVISMO / PECUÁRIA CAPRINA /

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O Polígono das Secas compreender os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e extremo norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. É um território reconhecido pela legislação como sujeito a períodos críticos de prolongadas estiagens. Recentemente, as Áreas Susceptíveis à Desertificação (SAD) passaram a ser denominadas, por força de convenções internacionais (Convenção de Nairóbi), de semiárido brasileiro. O Polígono das Secas é uma divisão regional efetuada em termos político-administrativos dentro da zona semiárida. A Sudene elabora projetos e acompanha o processo de ocupação das áreas especificadas.

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A Sudene foi criada em 1959, pelo presidente Juscelino Kubitschek, com o objetivo de promover a redistribuição de investimento nacionais. A ideia foi investir no processo de industrialização do Nordeste, no Norte de Minas Gerais e, posteriormente, no norte do Espírito Santo. Esses investimentos geraram divisas e empregos para a região, dinamizando sua economia. Em 2001 o órgão foi extinto pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, mas, em 2007, foi recriado pelo presidente Lula.

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Centro-SulA região Centro-Sul é a mais desenvolvida, economicamente, do Brasil, uma vez que é a principal responsável pelo Produto Interno Bruto (PIB) nacional: cerca de 75% do PIB brasileiro. Sua economia é dinâmica, apresentando um elevado grau de industrialização. As principais atividades econômicas são: agropecuária moderna, variados segmentos industriais dotados de um efetivo aparato tecnológico, bancos, desenvolvimento de pesquisas científicas, serviços diversos, etc. Esse é o complexo regional que concentra a maior parte da renda nacional, além de apresentar os melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.