1. Prof. Wandick Rocha [email protected]
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Bancrios
2. Estrutura do sistema financeiro nacional: rgos normativos;
Supervisores; Operadores. AULA 1
3. Sistema financeiro nacional (SFN) o conjunto de instituies
financeiras ou no financeiras que utilizam instrumentos financeiros
e de capitais especficos para captao e aplicao de recursos,
propiciando um fluxo regular de recursos entre agentes
superavitrios (ou poupadores, aplicadores) e deficitrios (ou
tomadores) de recursos financeiros (moeda).
4. Sistema financeiro nacional (SFN) Agentes econmicos
Superavitrios Deficitrios Fluxo de recursos Poupadores Investidores
Instituies Pblicas Privadas
5. Sistema financeiro nacional (SFN) Art. 1 da Lei n 4.595/641
- Poltica e as Instituies Monetrias, Bancrias e Creditcias: O
sistema Financeiro Nacional ser constitudo: I - do Conselho
Monetrio Nacional; II - do Banco Central do Brasil; III - do Banco
do Brasil S. A.; IV - do Banco Nacional do Desenvolvimento
Econmico; V - das demais instituies financeiras pblicas e
privadas.
6. Sistema financeiro nacional (SFN) rgos Normativos Definio
das polticas e diretrizes gerais. Entidades Supervisoras Fiscalizao
das instituies e regulamentar as decises tomadas pelas entidades
normativas pela Lei. Operadores Intermediaes de recursos entre
poupadores e tomadores ou pela prestao de servios.
7. Sistema financeiro nacional (SFN) rgos Normativos Conselho
Monetrio Nacional (CMN) Conselho Nacional de Seguros Privados
(CNSP) Conselho Nacional de Previdncia Complementar (CNPC)
8. Sistema financeiro nacional (SFN) Entidades Supervisoras
Banco Central do Brasil (BACEN) Comisso de Valores Mobilirios (CVM)
Superintendncia de Seguros Privado (SUSEP) Superintendncia Nacional
de Previdncia Complementar (PREVIC)
9. Sistema financeiro nacional (SFN) OPERADORAS Instituies
Financeiras captadoras de depsito vista; Bancos de cmbio; Bolsa de
mercadorias e futuro; Bolsa de valores; Resseguradores; Sociedades
seguradoras; Sociedades de capitalizao; Entidades abertas de
previdncia complementar; Entidades fechadas de previdncia
complementar (fundos de penso) Outros intermedirios financeiros e
administradores de recursos de terceiros; Demais instituies
financeiras.
10. Subsistemas do SFN Segundo a FEBRABAN (Federao Brasileira
de Bancos), o Sistema Financeiro Nacional divide-se em dois grandes
grupos distintos e complementares, denominados subsistemas.
SUBSISTEMAS DO SFN NORMATIVO OPERATIVO
11. Subsistema Normativo Formado por instituies que estabelecem
as regras e as diretrizes de funcionamento, alm de definir os
parmetros para a intermediao financeira e fiscalizar a atuao das
instituies operativas. Tem em sua composio: Conselho Monetrio
Nacional (CMN); Banco Central do Brasil (BACEN); Comisso de Valores
Mobilirios (CVM); Instituies Especiais (Banco do Brasil, BNDES e
Caixa Econmica Federal).
12. Subsistema Operativo Em sua composio esto as instituies que
atuam na intermediao financeira e tem como funo operacionalizar a
transferncia de recursos entre fornecedores de fundos e os
tomadores de recursos, a partir das regras, diretrizes e parmetros
definidos pelo subsistema normativo. Tem em sua composio:
Instituies financeiras bancrias e no bancrias; Sistema Brasileiro
de Poupana e Emprstimo (SBPE); Instituies no financeiras e
auxiliares.
13. O que Instituio Financeira? Art. 17 da Lei n 4.595/64
Entende-se como instituio financeira: As pessoas jurdicas pblicas
ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessria a
coleta, intermediao ou aplicao de recursos financeiros prprios ou
de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custdia de
valor de propriedade de terceiros.
14. Intermediao financeira No Sistema Financeiro Nacional (SFN)
ocorre o mesmo processo de oferta e demanda (procura). Entretanto,
importante fazer distino, desde j, de dois tipos de intermediao
financeira: Intermediao Financeira Direta Intermediao Financeira
Indireta
15. Intermediao financeira direta Agentes Superavitrios:
depositam ou aplicam seus recursos em uma instituio financeira.
Exemplos: Depsitos Vista (contas correntes), Depsitos a Prazo (CDB
Certificado de Depsito Bancrio, RDB Recibo de Depsito Bancrio,
Letra de Cmbio) e Poupana. Agentes Deficitrios: tomam estes
recursos na forma de operaes de Crdito. Exemplos: Emprstimos em
Conta (sem destinao especfica), Financiamentos, Ttulos Descontados
(Duplicatas, Cheques, Notas Promissrias.) e Leasing.
16. Intermediao financeira direta Agentes Superavitrios
Poupadores depositam. Instituies Financeiras Coleta intermediao ou
aplicao de recursos financeiros. Agentes Deficitrios Tomadores
tomam dinheiro para suprir a carncia de recursos.
17. Intermediao financeira indireta Agentes Superavitrios:
adquirem como um investimento Ttulos de Crdito Mobilirios.
Exemplos: Aes e Debntures, via Bolsa de Valores (Bolsa de Valores
de So Paulo - BOVESPA) e Mercado de Balco (Organizado e No
Organizado). Agentes Deficitrios: tomam estes recursos na forma de
ttulos de crdito, inclusive abrindo a possibilidade de participao
de novos acionistas no seu Capital Social.
19. Note e anote A instituio financeira capta recursos dos
agentes superavitrios e empresta para os agentes deficitrios. No
confunda subsistema normativo com rgos normativos. Fazem parte do
subsistema normativo, alm dos rgos normativos, tambm as entidade
supervisoras.
20. Fundo garantidor de crdito (FGC) O Fundo Garantidor de
Crditos (FGC) uma entidade privada, sem fins lucrativos, que
administra um mecanismo de proteo aos correntistas, poupadores e
investidores, que permite recuperar os depsitos ou crditos mantidos
em instituio financeira, at determinado valor, em caso de
interveno, de liquidao ou de falncia.
21. Subsistema Normativo rgos Normativos: Conselho Monetrio
Nacional CMN; Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP; Conselho
Nacional de Previdncia Complementar CNPC. AULA 2
22. Conselho Monetrio Nacional CMN Lei 4.595, de 31 de dezembro
de 1964. rgo mximo do SFN. Responsvel por expedir diretrizes gerais
para o bom funcionamento do SFN. Integram o CMN: Ministro da
Fazenda (Presidente); Ministro do Planejamento Oramento e Gesto;
Presidente do Banco Central do Brasil.
23. Conselho Monetrio Nacional CMN Funes: Adaptar o volume dos
meios de pagamento s reais necessidades da economia; Regular o
valor interno e externo da moeda e o equilbrio do balano de
pagamentos; Orientar a aplicao dos recursos das instituies
financeiras; Propiciar o aperfeioamento das instituies e dos
instrumentos financeiros; Zelar pela liquidez e solvncia das
instituies financeiras; Coordenar as polticas monetrias, creditcia,
oramentria e da dvida pblica interna e externa.
24. Conselho Monetrio Nacional CMN Principais competncias:
Adaptar o volume dos meios de pagamento s reais necessidades da
economia; Regular o valor interno e externo da moeda; Zelar pela
liquidez e solvncia das instituies financeiras; Autorizar a emisso
de Papel moeda; Coordenar as polticas monetrias. Fixar as
diretrizes e normas cambiais; Disciplinar o crdito; Limitar taxas
de juros, descontos, comisses; Determinar a porcentagem mxima de
emprstimos; Regulamentar as operaes de redesconto; Regular a
constituio, o funcionamento e a fiscalizao das instituies
financeiras.
25. CMN Crdito Industrial Crdito Habitacional Endividamento
Pblico Polticas Monetrias e Cambial Crdito Rural Mercado de Valores
Mobilirios e Futuros Normas e Organizao do SFN
26. Note e anote Tente gravar as palavras chaves como:
autorizar fixar, disciplinar, limitar, regular. Lembre-se: CMN um
rgo normativo, sendo assim, no executa tarefas. Autorizar e
regulamentar tambm so funes do BACEN. O CMN responsvel por
coordenar a poltica monetria; o BACEN responsvel por formular essas
polticas de acordo com as diretrizes do CMN.
27. Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP rgo responsvel
por fixar as diretrizes e normas da poltica de seguros privados.
Composio: Ministro da Fazenda (Presidente); Representante do
Ministrio da Justia; Representante do Ministrio da Previdncia
Social; Superintendente da Superintendncia de Seguros Privados;
Representante do Banco Central do Brasil; Representante da Comisso
de Valores Mobilirios.
28. Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP Funes: Regular
a constituio, organizao, funcionamento e fiscalizao dos que exercem
atividades subordinadas ao SNSP, bem como a aplicao das penalidades
previstas; Fixar as caractersticas gerais dos contratos de seguro,
previdncia privada aberta, capitalizao e resseguro; Estabelecer as
diretrizes gerais das operaes de resseguro; Prescrever os critrios
de constituio das Sociedades Seguradoras, de Capitalizao, Entidades
de Previdncia Privada Aberta e Resseguradores, com fixao dos
limites legais e tcnicos das respectivas operaes; Disciplinar a
corretagem de seguros e a profisso de corretor.
29. Note e anote Resseguro: Operao pela qual o segurador
transfere a outro, total ou parcialmente, um risco assumido atravs
da emisso de uma aplice ou um conjunto delas. Dessa forma reduz-se
a responsabilidade na aceitao de um risco considerado excessivo,
cedendo a outro uma parte da responsabilidade e do prmio recebido.
Tecnicamente, o resseguro um contrato que visa manter a solvncia
dos seguradores, atravs da diluio dos riscos.
30. Note e anote Redesconto: Operao de compra, com compromisso
de revenda de ttulos pblicos federais registrados no Selic. A
operao de redesconto concedida a exclusivo critrio do Banco Central
do Brasil, por solicitao das instituies financeiras. Essa
modalidade de operao tem suas caractersticas como prazo, taxas,
etc. definidas na Resoluo 2.949, de 4/4/2002.
31. Note e anote SELIC: O Sistema Especial de Liquidao e de
Custdia (Selic), do Banco Central do Brasil, um sistema
informatizado que se destina custdia de ttulos escriturais de
emisso do Tesouro Nacional, bem como ao registro e liquidao de
operaes com esses ttulos. Tambm chamada de taxa bsica um ndice pelo
qual as taxas de juros cobradas pelos bancos no Brasil se balizam.
A taxa uma ferramenta de poltica monetria utilizada pelo BACEN para
atingir a meta das taxas de juros estabelecida pelo Comit de
Poltica Monetria (Copom).
32. Conselho Nacional de Previdncia Complementar - CNPC rgo com
a funo de regular o regime de previdncia complementar operado pelas
entidades fechadas de previdncia complementar. Composio: Ministro
da Previdncia Social (Presidente); Representantes da
Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar (PREVIC);
Secretaria de Polticas de Previdncia Complementar (SPPC); Casa
Civil da Presidncia da Repblica; Ministrios da Fazenda; Ministro
Planejamento, Oramento e Gesto; Entidades fechadas de previdncia
complementar; Patrocinadores e instituidores de planos; Entidades
fechadas de previdncia complementar; Participantes e assistidos de
planos de benefcios das referidas entidades.
33. Note e anote O Conselho Nacional de Previdncia Complementar
(CNPC) a nova denominao do ento Conselho de Gesto da Previdncia
Complementar.
34. Subsistema Normativo rgos Supervisores: Banco Central do
Brasil BACEN; Comisso de Valores Mobilirios CVM; Superintendncia de
Seguros Privados SUSEP;* Superintendncia Nacional de Previdncia
Complementar PREVIC.* *No constam no Edital. AULA 3
35. Banco Central do Brasil BACEN Lei 4.595, de 31 de dezembro
de 1964. Principal rgo do Sistema Financeiro, cumpre a determinaes
do CMN. Integram o BACEN: Diretoria colegiada com 8 membros:
Presidente + 7 diretores; Sujeitos aprovao no Senado; Presidente do
Banco Central do Brasil.
36. Banco Central do Brasil BACEN uma autarquia federal,
vinculada ao Ministrio da Fazenda. Misso: assegurar a estabilidade
do poder de compra da moeda e um sistema financeiro slido e
eficiente. Atividades principais: Conduo das polticas monetria,
cambial, de crdito, e de relaes financeiras com o exterior; Regulao
e a superviso do SFN; Administrao do sistema de pagamentos e do
meio circulante.
37. Note e anote O BACEN atua tambm como Secretaria-Executiva
do CMN e torna pblicas as resolues do CMN. Por meio do BACEN que o
governo intervm diretamente no Sistema financeiro. Autarquia uma
entidade autnoma, auxiliar e descentralizada da administrao pblica,
porm fiscalizada e tutelada pelo Estado, com patrimnio formado com
recursos prprios, cuja finalidade executar servios que interessam a
coletividade ou de natureza estatal.
38. Banco Central do Brasil BACEN Objetivos: Zelar pela
adequada liquidez da economia; Manter reservas internacionais e
nveis adequados; Estimular a formao da poupana; Zelar pela
estabilidade e promover o permanente aperfeioamento do Sistema
Financeiro.
39. Note e anote Liquidez Trs conceitos: 1 quantidade de
dinheiro na economia; 2 capacidade de honrar compromissos
financeiros; 3 possibilidade de transformar algo em dinheiro.
Reservas internacionais o total de moeda estrangeira mantido pelo
BACEN disponvel para uso imediato. Tm origem nos supervits do
balano de pagamentos. Servem tambm para evitar a especulao.
40. Banco Central do Brasil BACEN Emitir papel moeda; Executar
os servios de meio circulante; Receber os recolhimentos compulsrios
dos bancos; Realizar operaes de redesconto; Regular o servio de
compensao de cheques e outros papeis; Efetuar como instrumento de
poltica monetria a compra e venda ttulos pblicos federais; Exercer
o controle do crdito; Exercer a fiscalizao das instituies
financeiras; Autorizar o funcionamento das instituies financeiras;
Estabelecer as condies para o exerccio de qualquer cargo de direo
nas instituies financeiras; Vigiar a interferncia de outras
empresas no mercado financeiro e de capitais; Controlar o fluxo de
capitais estrangeiros no pas.
41. Note e anote Sede do BACEN em Braslia, com representaes nas
capitais do Rio Grande do Sul, Paran, So Paulo, Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Cear e Par. O BACEN no pode mais
emitir Ttulos Pblicos; Compete ao Tesouro Nacional a emisso dos
Ttulos Pblicos ; O BACEN somente compra e vende esses ttulos para
executar a poltica monetria. Quando se tratar de instituio
financeira estrangeira, a autorizao para funcionamento por meio de
Decreto do Poder Executivo e no por autorizao do BACEN. (Lei 4.595,
Art. 18).
42. Note e anote Memorize as palavras-chave: formular regular,
administrar, emitir, receber, autorizar, fiscalizar, controlar e
exercer. Lembre-se: O BACEN que faz cumprir todas as determinaes do
CMN.
43. Comisso de Valores Mobilirios CVM Autarquia do Governo
Federal vinculada ao Ministrio da Fazenda. Administrada por 1
presidente e 4 diretores nomeados pelo Presidente da Repblica. rgo
normativo voltado para o desenvolvimento de ttulos e valores
mobilirios. Ttulos e valores mobilirios: aes, debntures, bnus de
subscrio e opes de compra e venda de mercadorias.
44. Comisso de Valores Mobilirios CVM Objetivos da CVM:
Estimular investimentos no mercado acionrio; Assegurar o
funcionamento das Bolsas de Valores; Proteger o titulares contra
emisso fraudulenta, manipulao de preos e outros atos ilegais;
Fiscalizar a emisso, registro, distribuio e negociao dos ttulos
emitidos pelas sociedades annimas de capital aberto; Fortalecer o
Mercado de Aes.
45. Comisso de Valores Mobilirios CVM Disciplina as seguintes
matrias: Registro de companhias abertas; Credenciamento de
auditores independentes e administradores e administradores de
carteiras de valores mobilirios; Organizao, funcionamento e operao
das bolsas de valores e de mercadorias e de futuros; Negociao e
intermediao no mercado de valores mobilirios; Suspenso ou
cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizaes; Suspenso
de emisso, distribuio ou negociao de determinado valor mobilirio ou
decretar recesso de bolsa de valores; Disciplinar, fiscalizar,
normatizar a atuao dos diversos integrantes do mercado; Apurar,
julgar e punir irregularidade cometidas no mercado; Julgar e punir
o faltoso.
46. Note e anote A CVM o BACEN do mercado mobilirio (aes,
Debntures, fundos de investimento = Valores Mobilirios) Mercado
Mobilirio: O mercado de valores mobilirios o segmento do sistema
financeiro que viabiliza a transferncia de recursos de maneira
direta entre os agentes econmicos. Nesse mercado, as instituies
financeiras atuam como prestadoras de servio. O risco de uma
possvel inadimplncia dos tomadores de recursos dos prprios
investidores. As operaes so, em geral, de mdio e longo prazo, e os
ttulos negociados so valores mobilirios. As operaes que ocorrem no
mercado de valores mobilirios, bem como seus participantes, so
regulados pela Comisso de Valores Mobilirios (CVM).
47. Note e anote Debntures: Valor mobilirio emitido por
sociedades por aes, representativo de dvida, que assegura a seus
detentores o direito de crdito contra a companhia emissora.
Consiste em um instrumento de captao de recursos no mercado de
capitais, que as empresas utilizam para financiar seus projetos.
uma forma tambm de melhor gerenciar suas dvidas.
48. Note e anote Fundos de Investimento: Aplicao financeira que
rene recursos de um conjunto de investidores (cotistas), com o
objetivo de obter lucro ao investir na aquisio de ttulos e valores
mobilirios, de cotas de outros fundos ou de bens imobilirios.
Investir em um fundo de investimento significa converter o dinheiro
aplicado em cotas. Cada cota representa uma frao correspondente ao
patrimnio do fundo de investimento. O patrimnio de um fundo de
investimento a soma de todos os recursos aplicados por seus
diferentes investidores.
49. Relao CVM, BACEN e Clientes BACEN S. A. Aes Acionistas
FISCALIZA CVM Bancos Clientes PROTEGE FISCALIZA
50. Note e anote Questes de Prova Competncia das autoridades
monetrias. Problema Quem autoriza a emisso de papel moeda? Quem
fiscaliza os fundos de investimento? Foque Nas palavras-chave! CVM
Valores mobilirios; Fundos de Investimento; Aes; Mercado de
Capitais; Bolsa de Valores; Derivativos; Debntures; Notas
Promissrias (Commercial Paper). BACEN Executar; Fiscalizar; Punir;
Administrar; Emitir (apenas papel moeda); Realizar; Receber. CMN
Fixar Diretrizes; Zelar; Regulamentar; Determinar; Autorizar
(emisso de papel moeda); Disciplinar; Estabelecer; Limitar.
51. Note e Anote AUTORIZAR Papel Moeda Funcionamento de I. F.
(nacionais) Funcionamento de I. F. (estrangeiras) CMN BACEN Decreto
do Poder Executivo EMITIR Papel Moeda BACEN Ttulo Pblico Federal
(TPF) Tesouro Nacional
52. Note e Anote REGULAMENTAR Valores Mobilirios COMPE ou
Mercado de Cmbio Outros Assuntos CVM BACEN CMN ZELAR Liquidez e
Solvncia das I. F. CVM
53. COPOM O QUE ? Comit de Poltica Monetria (COPOM) formado
pelo presidente e os diretores do Banco Central, que se renem a
cada 45 dias para fixar a Selic - taxa bsica de juros. QUEM FAZ
PARTE? Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil (o presidente
do BC mais oito diretores). Tambm participam, apenas no primeiro
dia da reunio, os chefes de alguns departamentos do Banco Central e
alguns assessores, mas que no tm direito a voto. QUAL O OBJETIVO? O
objetivo das mudanas nos juros manter a inflao sob controle, ou
seja, cumprir a meta de inflao para o ano. A deciso do BC sobre os
juros soberana e no precisa de aprovao do presidente da Repblica
nem do ministro da Fazenda. J a meta de inflao fixada pelo
governo.
54. COPOM QUANDO FOI CRIADO? Foi criado h mais de dez anos, em
20 de junho de 1996. Antes, o BC aumentava ou reduzia a taxa de
juros sem comunicar diretamente o mercado. Com a mudana, o processo
tornou mais transparente, o que melhorou a comunicao com o mercado
financeiro. QUAL PERIODICIDADE DAS REUNIES? As reunies do COPOM
dividem-se em dois dias e so mensais. 1 dia - os chefes de
departamento do BC fazem uma anlise da economia brasileira e
internacional. 2 dia - os diretores de Poltica Monetria e de
Poltica Econmica, aps anlise das projees atualizadas para a inflao,
apresentam suas propostas para mudar ou no a taxa Selic.
55. SELIC O QUE ? Sistema Especial de Liquidao e de Custdia a
taxa de juros para emprstimos entre bancos que duram apenas um dia
(operaes chamadas de overnight) e que tm como garantia ttulos
pblicos. a taxa bsica de juros da economia brasileira, definida
pelo governo. PARA QUE SERVE? Serve de base para que os bancos
pblicos e privados calculem seus juros. Quando a SELIC alterada as
taxas praticadas pelos bancos e outras instituies financeiras tambm
alteram.
56. SELIC QUANDO MUDA? O valor real da SELIC varia todos os
dias. Na mdia, fica prximo meta definida pelo COPOM. QUEM DEFINE
SEU VALOR? o Comit de Poltica Monetria (COPOM), composto pelos oito
membros da Diretoria Colegiada do Banco Central e liderado pelo
presidente da autoridade monetria.
57. Note e anote COPOM Metas de inflao definidas pelo CMN.
ndice utilizado na meta IPCA IPCA - ndice Nacional de Preos ao
Consumidor Amplo mede a inflao de um conjunto de produtos e servios
comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das
famlias com rendimento varia entre 1 e 40 salrios mnimos, Composto
pela diretoria colegiada do BACEN. Define a taxa de juros SELIC
META e a existncia ou no de vis (tendncia de baixa ou de alta da
taxa). Definido o vis, compete ao Presidente do BACEN executar. O
COPOM estabelece a meta para a taxa SELIC e funo da mesa de operaes
do mercado aberto do BACEN manter a taxa SELIC diria prxima ao da
meta estipulada.
58. Produtos Bancrios Operaes Passivas Bancrias - Depsito Vista
Conta Corrente - Depsito Prazo CDB e RDB AULA 4
59. Operaes Passivas Bancrias As operaes passivas bancrias so
os meios que a instituio financeira tem de captar recursos prprios
junto ao pblico. As principais contas so: Depsito vista Conta
Corrente Depsito prazo CDB e RDB Poupana.
60. Depsito Vista Conta Corrente Principal atividade dos Bancos
Comerciais, tambm conhecida como captao de custo zero. o produto
bsico entre cliente x banco. Saldos e tarifas. Movimentao: depsitos
(dinheiro ou cheque); cheques; transferncias bancrias; carto
magntico; ordem de pagamento, DOC, TED e dbitos programados.
61. Note e anote Somente as INSTITUIES MONETRIAS podem captar
depsitos vista. INSTITUIES MONETRIAS Bancos comerciais, Bancos
Cooperativos, Cooperativas de crdito, Bancos Mltiplos com Carteira
Comercial, Caixa Econmica Federal. O maior colume exigido como
depsito compulsrio referente aos valores aplicados em depsito vista
(42%). Desconto de R$ 44.000,00 (20% lquido). Depsito compulsrio
instrumento que o BACEN usa para controlar a quantidade de dinheiro
que circula na economia.
62. Depsito Prazo CDB CDB Certificado de Depsito Bancrio CDB um
ttulo privado de renda fixa para captao de recursos de investidores
(pessoas fsicas ou jurdica) por parte dos bancos. CDBs so ttulos
que pagam, em perodos definidos, uma remunerao ao investidor.
Investidor compra ttulo de renda fixa (CDB) est emprestando
dinheiro para quem emitiu o ttulo Os juros cobrados sero o
rendimento do investidor.
63. Depsito Prazo CDB CDB Certificado de Depsito Bancrio
Rentabilidade pr-fixada e ps-fixada (flutuante). Emisso: Bancos
Comerciais; Bancos de Investimentos; Bancos Mltiplos. Prazos e
indexadores: Pr fixado 1 dia. Flutuante (SELIC e CDI) 1 dia. TR 1
ms. TBF 2 meses. ndices de Preos 1 ano.
64. Depsito Prazo CDB CDB Certificado de Depsito Bancrio
Liquidez aplicao de longo prazo - pode efetuar resgates a qualquer
momento - liquidez imediata - parcial ou total mesmo antes da data
de vencimento. Negociao mercado secundrio. No podem ser indexados
variao cambial rentabilidade com variao cambial fazer swap (troca
de riscos de uma operao financeira). Garantia coberto pelo FGC at o
limite de R$ 250.000,00 (por CPF e por instituio financeira).
65. Note e anote Mercado Primrio: aquele em os valores
mobilirios de uma nova emisso da companhia so negociados
diretamente entre a companhia e os investidores. Mercado Secundrio:
o local onde os investidores negociam e transferem entre si os
valores mobilirios emitidos pelas companhias. Valores Mobilirios:
um ttulo de emitido por um ente pblico ou privado para captao de
recursos financeiros. Ex.: aes, debntures, certificados, ttulos de
dvida pblica.
66. Note e anote Mercado Primrio: aquele em os valores
mobilirios de uma nova emisso da companhia so negociados
diretamente entre a companhia e os investidores. Mercado Secundrio:
o local onde os investidores negociam e transferem entre si os
valores mobilirios emitidos pelas companhias. Valores Mobilirios:
um ttulo de emitido por um ente pblico ou privado para captao de
recursos financeiros. Ex.: aes, debntures, certificados, ttulos de
dvida pblica.
67. Depsito Prazo RDB RDB Recibo de Depsito Bancrio RDB um
investimento de renda fixa onde investidores emprestam dinheiro aos
bancos recebendo o valor aplicado corrigido no final do contrato da
aplicao. No podem ser transferidos. Rentabilidade taxas pr e
ps-fixadas a curto, mdio ou longo prazo. Garantia FGC (Fundo
Garantidor de Crdito) at o limite de R$ 250 mil (por aplicao).
68. Note e anote CDB / RDB So papis emitidos pelos bancos
depsitos a prazo. Obrigao do banco pagar a remunerao prevista.
Prazo mnimo: 30 dias (pr-fixada) e 120 dias (ps-fixada). CDB pode
ser negociado por meio de transferncia e o RDB inegocivel e
intransfervel. Podem ser resgatados antes do prazo contratado,
respeitados o prazo mnimo. Valor mnimo de aplicao geralmente R$
1.000,00.
69. Diferena entre CDB e RDB CDB RDB Transferveis atravs de
endosso. Intransferveis. Podem ser resgatados antes do prazo, desde
que cumpra a carncia (prazo mnimo de aplicao). Reciso em carter
especial, com perdas de rendimento.
70. Poupana Aplicao popular isento de IR. Possui total liquidez
com perda de rentabilidade. Remunera sobre o menor saldo do perodo.
Aplicaes nos dias 29, 30 e 31 aniversrio dia 1. Aplicaes em cheque
aniversrio data do depsito. Captao em poupana instituies SBPE.
Companhias hipotecrias no podem captar poupana. Garantia at R$
250.000 (FGC) e CEF em 100%.
71. Poupana ANTES DE 03/05/2012 6% a.a. + TR Mensal (P.F.) TR +
0,5% Trimestral (P.J.) TR + 1,5% DEPOIS DE 03/05/2012 70% da SELIC
+ TR (Taxa bsica 8,5% a.a.)
72. Note e anote SBPE Sistema Brasileiro de Poupana e
Emprstimo: Constitudo pelas instituies que captam essa modalidade
de aplicao financeira. Direcionamento de recursos estabelecidas
pelo CMN e acompanhados pelo BACEN. Completa a estrutura de crdito
a poupana compulsria proveniente dos recursos do Fundo de Garantia
do Tempo de Servio FGTS. As normas do CMN disciplinam as regras
para o direcionamento dos recursos, estabelecendo que 65%, no
mnimo, devem ser aplicados em operaes de financiamentos
imobilirios.
74. Operaes Ativas Bancrias As operaes ativas bancrias so os
meios que a instituio financeira utiliza para fornecer crdito e
financiamento ao mercado. As operaes ativas que constam no edital
so: Crdito rotativo; Dinheiro de plstico; Crdito direto ao
consumidor CDC; Crdito Rural.
75. Crdito Rotativo Crdito para pessoa fsica ou jurdica. O
crdito rotativo funciona como um emprstimo de emergncia Limite
determinado. As empresas podem apresentar garantias duplicatas ou
cheques ou cheques pr-datados. Encargos cobrado de acordo com a
utilizao dos recursos juros e IOF. Ex.: Cheque Especial, Carto de
Crdito, Conta Garantida.
76. Crdito Rotativo Principais caractersticas: 1. Aprovao do
crdito rotativo atravs de anlise financeira determina os limites
disponibilizados. 2. O valor do crdito disponvel aumenta e diminui
de acordo com o pagamento. 3. Pode ser usado repetidamente. 4. Pode
ser utilizado ou retirado at o limite de crdito pr-aprovado. 5.
Pode pagar o valor em parcelas ou integralmente.
77. Cartes Objetivos: Diminuir a circulao de dinheiro; Saques
em terminais de autoatendimentos; Compras dbito ou crdito; Diminuir
o fluxo de pessoas nas agncias; Outros servios: extratos, saldos,
aplicaes, resgates, investimentos, poupana, depsitos.
78. Cartes de Crdito Emisso de carto de crdito exercidas por
instituies financeiras regulamentao do CMN e BACEN (Art. 4 e 10 da
Lei 4.595/1964). Tipos: Quanto ao usurio: pessoa fsica ou
empresarial. Quanto utilizao: nacional ou internacional. Circular
3.512 (1/06/2011) Valor mnimo 15% do saldo total. Contrato do Carto
de Crdito poder ser cancelado a qualquer momento.
79. Cartes de Crdito Tarifas: Anuidade; 2 via do carto; Saque;
Pagamento de contas; Avaliao de limites.
80. Cartes de Crdito Bsico Pagamento de contas, compras ou
servios. Anuidade menor preo cobrado pela emissora. Modalidade
Nacional ou internacional. No pode ser associado a programas de
benefcios ou recompensas.
81. Carto Diferenciado o carto de crdito que, alm de permitir o
pagamento de compras, est associado a programas de benefcios e
recompensas. Modalidade Nacional ou internacional.
82. Carto Diferenciado o carto de crdito que, alm de permitir o
pagamento de compras, est associado a programas de benefcios e
recompensas. Modalidade Nacional ou internacional.
83. Carto Co-branded Carto de afinidade reflete uma parceria
entre a administradora do carto de crdito com organizaes no
lucrativas. Exemplos: Credicard Unicef, Real USP, Bradesco APAE,
etc.
84. Private Label (retailer card) um tipo de carto de crdito
emitido por um varejista e usualmente vlidos apenas para a realizao
de compras com este varejista ou em qualquer estabelecimento
credenciado.
85. Charged Card Carto de marca compartilhada carrega o
logotipo da empresa associada e a bandeira. Vantagens milhagem reas
e descontos em compras. Reflete uma parceria em vendas e marketing
cujo objetivo fidelizar o cliente. Exemplos: cartes de empresas
areas, indstria automobilstica, redes de varejo, etc.
86. Carto de Afinidade Carto carregado previamente. Exemplos:
vale-refeio, vale-alimentao e o travel- money.
87. BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social
(BNDES) Empresa pblica federal: Financiamento de longo prazo para
micro, pequenas e mdias empresas. Investimentos em todos os
segmentos da economia; Apoio agricultura, indstria, infraestrutura
e comrcio e servios e Inclui as dimenses social, regional e
ambiental; Linhas de investimentos sociais: educao, sade,
agricultura familiar, saneamento bsico e transporte. Aquisio de
equipamentos e exportao; Atua no fortalecimento da estrutura de
capital das empresas privadas e destina financiamentos no
reembolsveis para projetos sociais.
88. Carto de Crdito BNDES Financiar investimentos das micro,
pequenas e mdias empresas e dos microempreendedores individuais.
Faturamento bruto anual at R$ 90 milhes. Empresas sediadas no Pas e
de controle nacional. INSS, FGTS, RAIS e tributos federais em dia.
Crdito pr-aprovado at R$ 1 milho por banco. Para aquisio de
produtos credenciados no site. Prazo 3 a 48 prestaes mensais (fixas
e iguais). Alguns bancos podem oferecer outros prazos. Taxa de
juros pr fixada (sem IOF).
89. Carto de Crdito BNDES Financiar investimentos das micro,
pequenas e mdias empresas e dos microempreendedores individuais.
Faturamento bruto anual at R$ 90 milhes. Empresas sediadas no Pas e
de controle nacional. INSS, FGTS, RAIS e tributos federais em dia.
Crdito pr-aprovado at R$ 1 milho por banco. Para aquisio de
produtos credenciados no site. Prazo 3 a 48 prestaes mensais (fixas
e iguais). Alguns bancos podem oferecer outros prazos. Taxa de
juros pr fixada (sem IOF).
90. Crdito Direto ao Consumidor Definio: Operaes de crdito
concedidos pelos bancos ou financeiras a pessoas fsicas ou jurdicas
destinadas a emprstimos sem direcionamento ou para aquisio de bens
e servios. Condies: ter conta corrente, cadastro atualizado e sem
restries ao crdito. Contratao: implantado o limite, nos terminais
de autoatendimento, internet banking, agencias. Imposto: IOF.
91. Note e Anote IOF Imposto sobre Operaes Financeiras Sujeito
Ativo um imposto federal somente a Unio tem competncia para
institu-lo (Art.153, V, CF). Fato Gerador Incide sobre operaes de
crdito, de cmbio, de seguro e operaes relativas a ttulos e valores
mobilirios. Alquota fixas ou variveis. Base de clculo valor da
operao. Funo Extrafiscal instrumento de manipulao da poltica de
crdito, cmbio, seguro e valores imobilirios.
92. Crdito Rural a disponibilizao de recursos para aplicao
exclusiva nas atividades agropecurias (setor rural). Objetivos:
Estimular os investimentos rurais ou cooperativas; Custeio da
produo e a comercializao de produtos agropecurios; Fortalecer o
setor rural; Incentivar a introduo de mtodos racionais; Propiciar,
pelo crdito fundirio, a aquisio e regularizao de terras pelos
pequenos produtores, posseiros e arrendatrios e trabalhadores
rurais; Desenvolver atividades florestais e pesqueiras; Estimular a
gerao de renda e o melhor uso da mo de obra na agricultura
familiar.
93. Crdito Rural O crdito rural financia: Custeio das despesas
normais de cada ciclo produtivo; Investimento em bens ou servios
cujo aproveitamento se estenda por vrios ciclos produtivos;
Comercializao da produo. O custeio pode ser: Agrcola; Pecurio; De
beneficiamento ou industrializao.
94. Crdito Rural Quem pode utilizar o crdito rural? Produtor
rural (pessoa fsica ou jurdica); Cooperativa de produtores rurais;
Por pessoa fsica ou jurdica que, mesmo no sendo produtor rural, se
dedique a uma das seguintes atividades: a) Pesquisa ou produo de
mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas; b) Pesquisa ou
produo de smen para inseminao artificial e embries; c) Prestao de
servios mecanizados de natureza agropecuria, em imveis rurais,
inclusive para a proteo do solo; d) Prestao de servios de inseminao
artificial, em imveis rurais; e) Explorao de pesca e aquicultura,
com fins comerciais; f) Medio de lavouras; g) Atividades
florestais.
95. Crdito Rural Garantias qualquer das previstas no SFN.
Penhor agrcola, pecurio, mercantil, florestal ou cedular; Alienao
fiduciria; Hipoteca comum ou cedular; Aval ou fiana; Seguro rural
ou ao amparo do Programa de Garantia da Atividade Agropecuria
(PROAGRO); Proteo de preo futuro da commodity agropecuria,
inclusive por meio de penhor de direitos, contratual ou cedular;
Outras que o Conselho Monetrio Nacional admitir.
96. PRONAF PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar Destina-se ao apoio financeiro das atividades
agropecurias e no agropecurias exploradas mediante emprego direto
da fora de trabalho do produtor rural e de sua famlia. Atividades
no agropecurias turismo rural; produo artesanal; agronegcio
familiar; outras prestaes de servios no meio rural, que sejam
compatveis com a natureza da explorao rural e com o melhor emprego
da mo de obra familiar.
97. Note e Anote Decreto 6.306 estabelece alquota zero de IOF
para as operaes de crdito rural, exceto nos casos previstos em
norma legal. Os recursos para o crdito rural so classificados em
controlados e no controlados.
98. Outros Servios e Produtos Seguros; Ttulos de Capitalizao;
Previdncia Complementar Aberta; Previdncia Complementar
fechada.
99. Seguros Seguro todo contrato pelo qual uma das partes
(segurador) se obriga a indenizar a outra (segurado), em caso da
ocorrncia de determinado sinistro, em troca do recebimento de um
prmio de seguro. Categorias Seguros de Pessoas, de Bens e de
Responsabilidade. SUSEP (SUPERVISORA) responsvel pelo controle e
fiscalizao do mercado de seguro, previdncia privada aberta e
capitalizao. Atribuies fiscalizar a constituio, organizao,
funcionamento e operao das Sociedades Seguradoras, de Capitalizao,
Entidades de Previdncia Privada Aberta e Resseguradores, na
qualidade de executora da poltica traada pelo CNSP
(NORMATIVA).
100. Seguros Instrumentos de contrato: Proposta registro da
inteno do futuro segurado; Aplice proposta aceita pela seguradora;
Endosso alterao na aplice. Elementos do contrato: Prmio prestao
paga pelo segurado; Sinistro perda de bem por um risco; Indenizao
importncia que o segurado recebe; Franquia valor que fica a cargo
do segurado.
101. Note e Anote vedada a realizao de mais de um seguro
cobrindo o mesmo objeto ou interesse, desde que qualquer deles seja
contratado mediante a emisso de simples certificado, salvo nos
casos de seguros de pessoas. (Dec. 76 21/11/66 4) As operaes de
Seguro Rural gozam de iseno tributria irrestrita de qualquer
tributo. No confunda prmio (pago pelo segurado) com indenizao (pago
pela seguradora em caso de sinistro).
102. Ttulos de Capitalizao Ttulo de capitalizao ttulo de crdito
comercializado por empresas de capitalizao com o objetivo de formao
de uma aplicao, mas tambm com um carter lotrico, de sorteio de
prmios de capitalizao. Capitalizador concorre a prmios por
sorteios, recebendo ao final da aplicao seu dinheiro acrescido de
reajustes. Tipos Cota nica ou mensal.
103. Previdncia Complementar Previdncia complementar um
benefcio opcional, que proporciona ao trabalhador um seguro
previdencirio adicional. Aposentadoria contratada para garantir uma
renda extra ao beneficirio. Tipos de previdncia complementar
previdncia aberta e previdncia fechada. Fiscalizadas pela SUSEP -
Superintendncia de Seguros Privados (SUPERVISORA).
104. Previdncia Aberta Previdncia Privada Aberta os planos so
comercializados por bancos e seguradoras. Podem ser adquiridos por
qualquer pessoa fsica ou jurdica. O rgo do governo que fiscaliza e
dita as regras dos planos de Previdncia Privada a SUSEP
(Superintendncia de Seguros Privados), que ligada ao Ministrio da
Fazenda.
105. Previdncia Fechada Entidades Fechadas de Previdncia
Complementar (EFPC) Conhecidas como fundos de penso. Instituies sem
fins lucrativos que mantm planos de previdncia coletivos. So
permitidas exclusivamente aos empregados de uma empresa e aos
servidores da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios, entes denominados patrocinadores; e aos associados ou
membros de pessoas jurdicas de carter profissional, classista ou
setorial, denominados instituidores.
106. PGBL e VGBL Plano Gerador de Benefcio Livre (PGBL) Ideal
para quem opta por fazer a declarao de ajuste do Imposto de Renda
completa, pois pode ser deduzido no limite de 12% da renda bruta
anual. Vida Gerador de Benefcios Livres (VGBL) ideal para quem opta
por fazer a declarao simplificada; ou isento; ou para quem j
investe em um PGBL, mas quer investir mais de 12% de sua renda
bruta em previdncia privada.
107. PGBL e VGBL VGBL classificado como seguro de pessoa e PGBL
um plano de previdncia complementar. So realizados por um perodo de
acumulao de recursos que proporcionam aos investidores uma renda
mensal - que poder ser vitalcia ou por perodo determinado - ou um
pagamento nico. O imposto de renda incide apenas no momento do
resgate ou recebimento da renda. Diferena VGBL o imposto de renda
incide sobre os rendimentos. PGBL o imposto incide sobre o valor
total a ser resgatado ou recebido sob a forma de renda.
108. Mercado de Capitais: Introduo; Sistema Financeiro
Nacional; Poupana e Investimento; Aes; Underwrinting;
BM&FBovespa. AULA 6
109. Introduo Processo de globalizao intercmbio entre os pases
mercado acionrio crescente. Pases em desenvolvimento procuram abrir
suas economias para poder receber investimentos externos. Mercado
acionrio canal de captao de recursos (desenvolvimento das empresas)
opo de investimento para pessoas e instituies.
110. Sistema Financeiro Nacional O Sistema Financeiro Nacional
composto de Instituies responsveis pela captao de recursos
financeiros, pela distribuio e circulao de valores e pela regulao
deste processo. Conselho Monetrio Nacional CMN rgo mximo do SFN
define as diretrizes de atuao do sistema. Banco Central do Brasil
BACEN rgo executivo do CMN. Comisso de Valores Mobilirios CVM
regulamentao e fomento do mercado de valores mobilirios (de bolsa e
de balco).
111. Poupana e Investimento Poupana (superavitrios) recursos
necessrios para uma aplicao provm da parcela no consumida da renda.
Investimento aplicao de uma disponibilidade financeira. Objetivos
do Investimento: Reserva e garantia no futuro SEGURANA; Boa
remunerao RENTABILIDADE; Crescimento do capital empregado
VALORIZAO; Defesa de desvalorizao do dinheiro PROTEO; Oportunidade
de associao DESENVOLVIMENTO; Disponibilidade do dinheiro aplicado
LIQUIDEZ.
112. Investimento Aspectos bsicos: 1. Retorno; 2. Prazo; e 3.
Proteo. Estimar sua rentabilidade, liquidez e grau de risco. A
rentabilidade sempre diretamente relacionada ao risco. Ao
investidor cabe definir o nvel de risco que est disposto a correr,
em funo de obter uma maior ou menor lucratividade.
113. Investimentos Imobilirios Envolvem a aquisio de bens
imveis, como terrenos e habitaes. Para a economia a compra de um
imvel j existente no constitui investimento, mas apenas
transferncia de propriedade. Os objetivos do investidor em imveis
so geralmente distintos daqueles almejados pelos que procuram
aplicar em valores mobilirios, sobretudo no que se refere ao fator
liquidez de um e de outro investimento.
114. Investimentos em Ttulos Abrangem aplicaes em ativos
diversos, negociados no mercado financeiro (de crdito), que
apresentam caractersticas bsicas com referncia a: renda - varivel
ou fixa; prazo - varivel ou fixo; emisso - particular ou
pblica.
115. Mercado de Capitais Mercado de capitais sistema de
distribuio de valores mobilirios, que tem o propsito de
proporcionar liquidez aos ttulos de emisso de empresas e viabilizar
seu processo de capitalizao. Constitudo bolsas de valores,
sociedades corretoras e outras instituies financeiras autorizadas.
Ttulos representativos do capital de empresas (aes) ou de
emprstimos tomados (debntures) e commercial papers. Abrange
negociaes com direitos e recibos de subscrio de valores mobilirios,
certificados de depsitos de aes e demais derivativos autorizados
negociao.
116. Mercado de Capitais Aumento da Poupana Aumento do
Investimento Crescimento Econmico Aumento de Renda
117. Mercado de Capitais Empresas crescimento e expanso
recursos financeiros (emprstimos de terceiros; reinvestimentos de
lucros; participao de acionistas). Acionistas recursos participao
no capital. Mercado primrio de aes aes de emisso nova banco,
corretora ou distribuidora de valores mobilirios lanamento das aes.
Mercado secundrio de aes corretora de bolsa de valores
esclarecimentos e orientaes seleo do investimento.
118. Agentes do Mercado de Capitais Emissores companhias
abertas. Intermedirios Bancos de Investimento; Corretoras de
Mercadorias; Corretoras de Ttulos e Valores Mobilirios;
Distribuidoras de Ttulos e Valores Mobilirios; Agentes autnomos de
investimento; Administradores de carteiras. Administradores de
Mercado Bolsa de Valores; Depositrias; Cmaras de Compensao e
Liquidao. Auxiliares Analistas de mercado de valores; empresas de
auditoria e consultoria. Investidores pessoas fsicas; instituies;
empresas; estrangeiros.
119. Sociedades Annimas Capital dividido em aes.
Responsabilidade dos scios (acionistas) limitada ao preo de emisso
das aes subscritas ou adquiridas. (Art. 1 Lei 6.404 - Lei das
S.A.). Razo Social expresses companhia (Cia.) ou sociedade annima
(S. A.). Tipo aberta ou fechada. (Art. 4 Lei n. 6.404)
120. Sociedades Annimas Aberta Empresa com capital aberto
participao no capital acessvel a qualquer investidor Possuem
registro no CVM. Promove a colocao de valores mobilirios em bolsas
de valores ou no mercado de balco organizado. Obrigao de divulgar:
Qualquer deliberao da assembleia de acionistas; Qualquer fato
relevante que possa influir na cotao das aes ou na deciso de seus
investidores em negociar com seus ttulos; Determinao dos
investidores de exercerem quaisquer direitos inerentes condio de
titular dos valores emitidos.
121. Sociedades Annimas Fechada Empresa com capital fechado
participao no seu capital limitada a alguns investidores. Empresa
com capital de propriedade restrita aes no podem ser negociadas em
bolsas de valores aes so negociadas no prprio balco da empresa. No
est sujeita a divulgar as informaes.
122. Aes Aes VALOR MOBILIRIO Ttulos renda varivel emitidos por
sociedades annimas prazo indeterminado menor frao do capital
social. So conversveis em dinheiro, a qualquer tempo, pela negociao
em bolsas de valores ou no mercado de balco. Podem ser:
Escriturais; Representadas por cautelas; ou Certificados. Acionista
investidor em aes coproprietrio da sociedade annima participa dos
resultados. Propriedade das Aes Certificado de Aes ou Extrato de
Posio Acionria quantidade aes e nome do acionista.
123. Tipos de Aes Ordinrias (ON) proporcionam participao nos
resultados da empresa e conferem ao acionista o direito de voto em
assembleias gerais. Preferenciais (PN) garantem ao acionista a
prioridade no recebimento de dividendos (geralmente em percentual
mais elevado do que o atribudo s aes ordinrias) e no reembolso de
capital, no caso de dissoluo da sociedade. Aes de Fruio aes que j
foram amortizadas, ou seja, a companhia antecipou ao acionista a
quantia a que ele teria direito no caso de sua liquidao.
124. Formas de Aes Nominativas cautelas ou certificados que
apresentam o nome do acionista, cuja transferncia feita com a
entrega da cautela e a averbao de termo, em livro prprio da
sociedade emitente, identificando novo acionista. Escriturais aes
que no so representadas por cautelas ou certificados, funcionando
como uma conta corrente, na qual os valores so lanados a dbito ou a
crdito dos acionistas, no havendo movimentao fsica dos
documentos.
125. Preo de Emisso de Aes O preo de emisso de aes determinado
previamente pela Assembleia ou atravs do procedimento de book
building. Book Building a empresa estabelece condies bsicas de
lanamento e os interessados na aquisio encaminham suas ofertas.
Lote Suplementar aumento a quantidade de valores a distribuir ao
pblico, nas mesmas condies e preo dos valores mobilirios
inicialmente ofertados at um montante pr-determinado no poder
ultrapassar a 15% da quantidade inicialmente ofertada. Book Trade
oferta de grandes lotes de aes antigas bolsa de valores ou mercado
de balco.
126. Rentabilidade das Aes Rentabilidade varivel dividendos ou
participao nos resultados + benefcios concedidos pela empresa
(posse da ao) + ganho de capital na venda da ao. Dividendos
distribuio em dinheiro percentual a ser definido pela empresa de
acordo com os seus resultados. Lucro feito um rateio
reinvestimentos + reservas + pagamento de dividendos. Juros sobre o
Capital Prprio em vez de distribuir dividendos.
127. Bonificao em Aes Bonificao aumento de capital incorporao
de reservas e lucros distribudas gratuitamente novas aes nmero
proporcional s j possudas. Bonificaes em Dinheiro participao
adicional nos lucros. Direitos de Subscrio direito de aquisio de
novo lote de aes com preferncia na subscrio em quantidade
proporcional s possudas. Venda do Direito de Subscrio como no
obrigatrio o exerccio de preferncia na subscrio de novas aes, o
acionista poder vender a terceiros, em bolsa, os direitos que
detm.
128. Opes sobre Aes So direitos de compra ou de venda de um
lote de aes, a um preo determinado (preo de exerccio), durante um
prazo estabelecido (vencimento). Para se adquirir uma opo, paga-se
ao vendedor um prmio. Os prmios das opes so negociados em Bolsa.
Sua forma escritural e sua negociao realizada em bolsa de valores.
A rentabilidade dada em funo da relao preo/prmio, existente entre
os momentos de compra e venda das opes.
129. Opes sobre Aes Opes de Compra so aquelas que garantem a
seu titular o direito de comprar do lanador (o vendedor) um lote
determinado de aes, ao preo de exerccio, a qualquer tempo at a data
de vencimento da opo. Opes de Venda so aquelas que garantem a seu
titular o direito e vender ao lanador (vendedor da opo) um lote
determinado de aes, ao preo de exerccio, na data de vencimento da
opo.
130. Underwriting Ocorre quando uma companhia contrata um
intermedirio financeiro subscrio pblica de aes no mercado.
Underwriter instituio financeira que realiza operaes de lanamento
de aes no mercado primrio bancos mltiplos, bancos de investimento,
sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios,
corretoras de ttulos AUTORIZADAS PELO BACEN.
131. Tipos de Underwriting Underwriting Straight (ou Firme) a
instituio financeira subscreve integralmente a emisso para
revend-la posteriormente ao pblico entrada de recursos o risco de
mercado do intermedirio financeiro. Underwriting Best Efforts (ou
Melhores Esforos) a instituio financeira se compromete a realizar
os melhores esforos para colocao dos ttulos junto ao mercado no h
garantia de colocao da totalidade das aes a empresa assume todos os
riscos do lanamento. Underwriting Stand-by a instituio financeira
se compromete a colocar as sobras junto ao pblico em determinado
espao de tempo, aps o qual ela mesmo subscreve o total das aes no
colocadas o risco de mercado do intermedirio financeiro.
132. EMPRESA Emisso de Aes (decide captar recursos) Banco de
Investimento Oferta Pblica Inicial underwriting (emite aes no
mercado primrio) MERCADO PRIMRIO Aes so negociadas no Mercado
Secundrio Bolsa de Valores
133. Mercado de Balco Mercado de Balco onde as operaes de
mercado de capitais realizadas fora da bolsa de valores,
comercializam os demais valores mobilirios tanto do mercado primrio
quanto do secundrio. Mercado de Balco Organizado ambiente regido
por instituies autorreguladoras que disponibilizam normas e
preceitos para a negociao de ttulos e valores mobilirios, alm de um
sistema informatizado, para regular tais negociaes. Mercado de
Balco No Organizado ambiente sem local fsico definido para a
realizao da negociaes, realizadas por telefone, no supervisionadas
por entidades autorreguladoras, sem transparncias.
134. Bolsa de Valores Oferece condies e sistemas necessrios
para a realizao de negociao de compra e venda de ttulos. Propiciam
liquidez s aplicaes. Papel Bsico oferecer um mercado para a cotao
dos ttulos nelas registrados, orientar e fiscalizar os servios
prestados por seus intermedirios, facilitar a divulgao de
informaes. Finalidade o estmulo poupana do grande e ao investimento
em empresas em expanso.
135. Subscrio das Aes Subscrio Pblica depende do prvio registro
da emisso na CVM subscrio somente poder ser efetuada com a
intermediao de instituio financeira. Subscrio Particular pode
fazer-se por deliberao dos subscritores em Assembleia Geral ou por
escritura pblica.
136. Negociao das Aes Caracteriza-se por ter os preos das aes
com cotao atual e pelo fato das operaes serem liquidadas em 3 dias
(D + 3). D + 0 dia da realizao da operao. D + 3 Corretora vendedora
entrega as aes e recebe um crdito Corretora compradora tem um dbito
e recebe as aes. Liquidao Fsica transferncia de ttulos. Liquidao
Financeira movimentao de recursos.
137. Note e Anote As aes preferenciais (PN) no tem direito a
voto caso a empresa no pague dividendos (lucros) por 3 anos
consecutivos passa a ter direito a voto. Empresas que abrem seu
capital tem que ter no mnimo 50% de suas aes do tipo ordinria
(ON).
138. Custo Operacionais Emolumentos 0,035% do valor financeiro
da operao cobrados pela Bolsa de Valores por prego em que tenham
ocorridos negcios por ordem do investidor. Custdia espcie de tarifa
de manuteno de conta. Corretagem paga para as operadoras pelas
operaes executadas.
139. Note e Anote Call opo de compra que d ao comprador o
direito (mas no o dever) de comprar o mesmo nmero de aes que ele
possui em opes, a um preo especificado, em qualquer data at o
vencimento da mesma. Put opo de venda d ao comprador o direito de
vender a mesma quantidade de aes. Inplit reduz a quantidade de aes
aumentando o valor menor risco. Split aumenta a quantidade de aes
reduz o valor maior liquidez.
140. BM&FBovespa BM&FBovespa Bolsa de Valores,
Mercadorias e Futuros Bolsa de Valores de So Paulo. Negociados
ttulos e valores mobilirios aes de companhias abertas, ttulos
privados de renda fixa, derivativos agropecurios (commodities),
derivativos financeiros. Home Broker permite investidores comprar
ou vender aes e opes atravs da Internet.
141. Debntures Ttulo que corresponde a um emprstimo que o
comprador faz empresa emissora garante remunerao num prazo, sem
direito de participao nos bens ou lucros. Pode ser emitido apenas
por sociedades annimas no financeiras de capital aberto. uma forma
de financiamento atravs de emprstimo de mdio e longo prazo obtida
diretamente dos. Simples recebe juros e correo monetria. Conversvel
h opo de transformar suas debntures em aes da prpria empresa.
Permutvel h opo de transformar as debntures em aes que no as da
empresa emissora.
142. Commercial Paper Ttulos de dvida emitidos por empresas.
Prazo mais curto de durao indicados aplicaes de curto prazo. No
podem ser emitidos por instituies financeiras, por sociedades
corretoras e distribuidoras de valores mobilirios. Negociao mercado
de balco e bolsa de valores, atravs de sociedade corretora pode ser
antes do prazo de vencimento transferncia atravs de endosso. A
empresa pode resgatar antecipadamente o prazo mnimo de 30
dias.
143. Fundo de Investimento Comunho de recursos captados de
pessoas fsicas ou jurdicas para obter ganhos financeiros a partir
da aplicao em ttulos e valores mobilirios. Os recursos de todos os
investidores de um fundo de investimento so usados para comprar
bens (ttulos) que so de todos os investidores, na proporo de seus
investimentos. Um fundo organizado sob a forma de condomnio e seu
patrimnio dividido em cotas, cujo valor calculado diariamente por
meio da diviso do patrimnio lquido pelo nmero de cotas em
circulao.
144. CETIP S. A. Mercado Organizado CETIP Central de Custdia e
de Liquidao Financeira de Ttulos. Sociedade administradora de
mercados de balco organizados negociao e registro de valores
mobilirios, ttulos pblicos e privados de renda fixa e derivativos
de balco. Instituda pelo CMN maior depositria de ttulos privados de
renda fixa da Amrica Latina e a maior Cmara de ativos privados do
mercado financeiro brasileiro.
145. CETIP S. A. Mercado Organizado Depositria: processa a
emisso, o resgate e a custdia dos ttulos, pagamento dos juros e
demais eventos a eles relacionados. Ttulos de Renda Fixa Privados.
Ttulos Pblicos Estaduais e Municipais Ttulos Representativos de
Dvidas de Responsabilidade do Tesouro Nacional.
146. Mercado de Cmbio: Poltica cambial; Contrato de Cmbio;
Taxas de Cmbio; Posio do Cmbio; Garantias do SFN; AULA 7
147. Poltica Cambial Poltica Cambial que orienta o
comportamento do mercado de cmbio e da taxa de cmbio. Cmbio Fixo a
taxa definida pelo BACEN. Cmbio Flutuante a taxa definida pelo
mercado. Poltica Cambial Flutuante Suja sem Banda Cambial quando
BACEN intervm no mercado.
148. Poltica Cambial BACEN executa a poltica cambial definida
pelo CMN. BACEN regulamenta o mercado de cmbio; autoriza as
instituies que nele operam; fiscaliza o mercado de cmbio e pune
dirigentes e instituies mediante multas, suspenses e outras sanes.
BACEN pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda
estrangeira interferir no mercado de cmbio.
149. Mercado de Cmbio Cmbio operao em que h troca de moeda de
um pas por moeda de outro pas. Mercado de Cmbio ambiente onde se
realizam as operaes de cmbio entre agentes autorizados e clientes
prevalece a lei da oferta e da procura. BACEN monoplio sobre toda
moeda estrangeira transacionada no mercado de cmbio autoriza bancos
e outras instituies estabelece as regras. Agentes que ofertam
divisas trazem recursos financeiros estrangeiros para o Brasil.
Agentes que demandam divisas remetem recursos financeiros do Brasil
para o exterior.
150. Reservas Internacionais As Reservas Internacionais de um
pas so formadas por ativos em moedas estrangeiras (ttulos, depsitos
bancrios, ouro) que podem ser usados para pagamentos de dvidas
internacionais.
151. Balano de Pagamentos o registro das transaes de um pas com
o resto do mundo. Brasil os valores so expressos em dlares mesmo
quando so efetuados com outros pases. Contas do balano de
pagamentos Conta Corrente (balana comercial, conta de servios e
rendas e as transferncias unilaterais) Conta de Capitais.
152. Mercado de Cmbio Compra recebimento de moeda estrangeira e
entrega de moeda nacional. Venda entrega de moeda estrangeira e
recebimento de moeda nacional. Arbitragem entrega de moeda
estrangeira e compra de outra moeda estrangeira. Cmbio manual
operaes que envolvem a compra e venda de moedas estrangeiras em
espcie. Cmbio sacado quando na troca existem ttulos ou documentos
representativos da moeda.
153. Contrato de Cmbio Instrumento particular, bilateral, no
qual um vendedor se compromete a entregar determinada quantidade de
moedas estrangeiras, sob determinadas condies (taxas, prazos,
formas de entrega) a um comprador, recebendo em contra partida o
equivalente em moeda nacional. Consta a moeda estrangeira que o
agente do mercado est comprando ou vendendo, a taxa contratada, o
valor correspondente em moeda nacional, os nomes do comprador e do
vendedor (e respectivas assinaturas).
154. Taxas de Cmbio Taxa de Cmbio preo de uma moeda estrangeira
medido fraes (centavos) da moeda nacional custo de uma moeda em
relao a outra no agrega custos operacionais para realizao do
negcio. Taxa do mercado de cmbio operaes oficiais de compra e venda
de moeda no comrcio exterior. Taxa de cmbio interbancria pronta
operaes de compra e venda de moedas entre bancos no interbancrio em
dlar para entrega em 48 horas. Taxa de cmbio de mercado de cabo
estabelece o parmetro de compra e venda de moeda que ser utilizada
para transferncia direta para o exterior.
155. Taxas de Cmbio Taxa PTAX do BACEN a taxa mdia do dlar
interbancrio, apurada pelo BACEN ao final do dia. Taxa de cmbio de
mercado paralelo estabelece o parmetro para compra e venda de moeda
fora dos padres oficiais via doleiros ilegal. Taxa de paridade
relao entre uma moeda estrangeira e o dlar americano ou outra moeda
estrangeira quando nenhuma das moedas o real.
156. Posio do Cmbio Posio de Cmbio representa o volume das
operaes de compra e de venda de moeda estrangeira realizadas pelas
instituies financeiras que podem operar em cmbio. O valor da posio
de cmbio obtido pela diferena entre as compras e as vendas do dia
acrescida ou diminuda da posio de fechamento do dia anterior.
Resultados: Nivelada total de compras = total de vendas. Comprada
total de compras > total de vendas. Vendida total de compras
< total de vendas.
157. SISCOMEX Sistema informatizado com funo de administrar o
comrcio Exterior. Objetivo registro, acompanhamento e controle do
comrcio exterior. Vantagens: Harmonizao de compra e venda. Pontos
de atendimento. Reduo de custos. Reduo da burocracia. Acesso mais
rpido
158. Garantias do SFN: Direitos de Garantias; Garantias
Pessoais ou Fidejussrias; Aval Fiana Garantias Reais; Hipoteca,
Penhor, Alienao Fiduciria AULA 8
159. Direito de Garantias Compromisso adicional que se
estabelece numa transao assegurar sua realizao. Podem ser: Pessoais
ou Fidejussrias; Reais. Pessoais ou Fidejussrias Aval ou Fiana.
Reais Hipoteca, penhor, alienao fiduciria. Fundo Garantidos de
Crdito.
160. Garantias Pessoais Tambm chamada de Fidejussria. Expressa
a obrigao que algum assume, ao garantir uma obrigao alheia caso o
devedor no cumpra essa obrigao. Aval ou Fiana.
161. Garantias Pessoais - AVAL a garantia de pagamento do ttulo
de crdito, dada por um terceiro que se torna responsvel pelo
pagamento nas mesmas condies do devedor. Avalista aquele que se
obriga a cumprir a obrigao, caso o devedor no o faa. Avalizado o
devedor principal da obrigao. Beneficirio o credor. Em Preto aponta
o avalizado. Em Branco a regra que ser em favor do devedor
principal.
162. Caractersticas do Aval Garantia autnoma e independente a
responsabilidade subsiste, ainda que a obrigao do avalizado seja
nula falncia, incapacidade. Somente em cambial ttulos de crdito.
Obrigao solidria o avalista tem a mesma responsabilidade do
avalizado (100%). Necessita de outorga conjugal uxria ou marital.
Devedor principal no obrigado a apresentar outro avalista em caso
de morte. No admite benefcio de ordem ou excusso.
163. Garantias Pessoais - FIANA uma obrigao escrita, firmada em
contrato por meio do qual algum, chamado fiador, garante o
cumprimento da obrigao do devedor. um contrato acessrio, pois para
a sua existncia pressupe a existncia de um contrato principal, da
qual a garantia do credor. S existe at o limite estabelecido e
somente pode ser cobrado caso o devedor no pague a dvida
afianada.
164. Garantias Pessoais - FIANA Fiador aquele que se obriga a
cumprir a obrigao, caso o devedor no o faa; Afianado o devedor
principal da obrigao originria da fiana; Beneficirio o credor.
165. Garantias Pessoais - FIANA Quando o fiador for pessoa
fsica casada a fiana s vlida com a participao dos dois cnjuges,
exceto no regime de casamento de separao absoluta de bens garantia
acessria. Unilateral gera obrigaes para o fiador em relao ao
credor. dado somente em contratos nunca em cambiais (ttulo de
crdito). Retratvel fiador poder exonerar-se da obrigao a qualquer
tempo se a fiana tiver durao ilimitada ficar obrigado por todos os
efeitos da fiana anteriores ao ato amigvel ou sentena que o
exonerar. Benefcio de ordem cobra-se primeiro do devedor e depois
do fiador.
166. Fiana Bancria Fiana bancria contrato por meio do qual o
banco (fiador) garante o cumprimento da obrigao de seu cliente (o
afianado), junto a um credor em favor do qual a obrigao deve ser
cumprida. Obrigao escrita acessria assumida pelo banco por se
tratar de uma garantia e no de uma operao de crdito est isenta do
IOF. Para a concesso de Cartas de Fiana Bancria os bancos, em
geral, exigem garantias (nota promissria, cauo de ttulos de renda
fixa ou de duplicatas). Trmino da fiana trmino do prazo da validade
da carta de fiana; devoluo da carta de fiana; liberao da
garantia.
167. Penhor Mercantil o contrato segundo o qual uma pessoa d a
outra coisa mvel, por vnculo real, em garantia do cumprimento de
obrigao. Podem ser objeto de penhor mercantil coisas mveis,
corpreas ou incorpreas, fungveis ou infungveis, passveis de
alienao, os direitos suscetveis de cesso, sobre coisas mveis e os
ttulos de crdito. Os contratos de penhor declararo, sob pena de no
terem eficcia: O valor do crdito, sua estimao, ou valor mximo; O
prazo fixado para pagamento; A taxa dos juros, se houver; O bem
dado em garantia com as suas especificaes. Dador (ou devedor)
pessoa que oferece o objeto em penhor. Credor Pignoratcio pessoa
que recebe o objeto em penhor.
168. Penhor Mercantil O penhor tradicional (ou penhor comum)
deve ser registrado no Cartrio de Ttulos e Documentos. O penhor
rural, industrial e mercantil devem ser registrados no Cartrio de
Registro de Imveis. Penhor Rural Mquinas e instrumentos agrcolas,
colheitas pendentes; frutos armazenados; lenha cortada e carvo;
animais de servios; animais pastoril ou leiteiro.
169. Note e Anote Cdigo Civil o penhor s constitudo quando da
efetiva transferncia da posse da coisa mvel (alienao) ao credor.
Penhor contrato acessrio e formal; direito real de garantia; recai
sobre coisa mvel (em regra), do devedor ou terceiro; o devedor
oferece um mvel ao credor; h entrega efetiva da coisa ao credor (em
regra). O credor chamado de credor pignoratcio. EXCEO o devedor
fica com a coisa empenhada no Penhor Rural.
170. Alienao Fiduciria Alienao fiduciria contrato pelo qual o
devedor (fiduciante) pactua a transferncia da propriedade fiduciria
do bem mvel ou imvel ao credor (fiducirio). No tem por finalidade
de transmisso da propriedade. A transferncia do domnio do bem ao
credor no o objetivo das partes, mas um meio de garantir o credor
contra a inadimplncia do devedor. Por isso, ressalta sua natureza
de contrato acessrio.
171. Note e Anote Alienao Fiduciria um contrato acessrio e
formal. Recai sobre bens mveis ou imveis. Credor passa a ser
proprietrio e possuidor indireto ou mediato da coisa. Devedor fica
com a posse direta ou imediata (usurio e depositrio). Trata-se de
uma propriedade limitada, que s serve para os fins previstos na
lei; e resolvel, pois retorna automaticamente para o devedor
fiduciante, no momento em que for paga a ltima prestao.
172. Hipoteca Hipoteca direito real de garantia a garantia
recai sobre os imveis de propriedade do devedor ou de terceiro. O
devedor oferece um bem imvel seu ou de terceiros. H bens que se
movem, mas que podem ser objeto de hipoteca: Os acessrios dos
imveis conjuntamente com eles (tratores, mquinas agrcolas e demais
acessrios); Navios, aeronaves e as estradas de ferro com a(s)
mquina(s). A coisa hipotecada permanece com o devedor. O credor
chamado de credor hipotecrio.
173. Prof. Wandick Rocha [email protected]
http://contabilidademais.blogspot.com.br/ Conhecimentos
Bancrios